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CONCEITOS DEMOGRÁFICOS
Alguns conceitos demográficos são fundamentais para a análise da população, abaixo iremos elencar
alguns:
A natalidade é ligada a vários fatores como por exemplo qualidade de vida da população, ou ao fato de
ser uma população rural ou urbana.
As taxas de natalidade no Brasil caíram muito nos últimos anos, isso se deve em especial ao processo
de urbanização que gerou transformações de ordem sócio-econômicas e culturais na população
brasileira.
Assim como a natalidade, a mortalidade está ligada em especial a qualidade de vida da população
analisada.
No Brasil, assim como a natalidade a mortalidade caiu, especialmente a partir do processo de
industrialização, que trouxe melhorias na assistência médica e sanitária à população, além da
urbanização acentuada.
Crescimento vegetativo ou natural: corresponde a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de
mortalidade.
C.V. = natalidade - mortalidade.
O crescimento vegetativo corresponde a única forma possível de crescimento ou redução da
população mundial, quando analisamos o crescimento de áreas específicas temos que levar em
consideração também as migrações.
O crescimento vegetativo brasileiro encontra-se em processo de diminuição, mas já foi muito
acentuado, em especial nas décadas de 50 à 70, em virtude especialmente da industrialização.
Taxa de fecundidade: corresponde a média de filhos por mulher na idade de reprodução. Essa idade
se inicia aos 15 anos, o que faz com que em países como o Brasil, onde é comum meninas abaixo
dessa idade terem filhos, ela possa ficar um pouco distorcida.
Na década de 70 a taxa de fecundidade no Brasil era de 5,8 filhos por mulher, em 1999 esse número
caiu para 2,3. Isso reflete a mudança que vem ocorrendo no Brasil em especial com a urbanização e
com a entrada da
mulher no mercado de trabalho, que tem contribuído com a redução significativa da taxa de natalidade
e por conseqüência da taxa de fecundidade.
Taxa de mortalidade infantil: corresponde ao número de crianças de 0 à 1 ano que morrem para
cada grupo de mil nascidas vivas.
No Brasil vem ocorrendo uma redução gradativa dessa taxa, apesar de ela ainda ser muito elevada se
comparada a países desenvolvidos, em 1999 ela era de 34,6 por mil ou 3,46%.
As regiões brasileiras apresentam realidades diferentes, o Nordeste apresenta as maiores taxas de
mortalidade infantil, sendo em 1999 de 53 por mil ou 5,3%, ou seja acima da média nacional.
CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO
TEORIAS DEMOGRÁFICAS
2- Neomalthusianismo
No pós 2ª Guerra Mundial, o crescimento populacional acelerado nos países subdesenvolvidos, fez
despertarem os adeptos de Malthus chamados de neomalthusianos.
Segundo eles, a pobreza e o subdesenvolvimento seriam gerados pelo grande crescimento
populacional, e em virtude disso seriam necessárias drásticas políticas de controle de natalidade, que
se dariam através do famoso e bastante difundido, "planejamento familiar". Muitos países
subdesenvolvidos adotaram essas políticas anti-natalistas, mas com exceção da China onde a
natalidade caiu pela metade em quarenta anos nos outros praticamente não surtiu efeito.
Hoje em dia existem também os chamados ecomalthusianos, que defendem a tese de que o rápido
crescimento populacional geraria enorme pressão sobre os recursos naturais, e por conseqüência
sérios riscos para o futuro.
No Brasil nunca chegou a acontecer um controle de natalidade rígido por parte do estado nacional,
mas a partir da década de 70 o governo brasileiro passou a apoiar programas desenvolvidos por
entidades nacionais e estrangeiras como a Fundação Ford, que visavam o controle de natalidade no
país.
3- Reformistas ou marxistas
Diferentemente do que defendem os neomalthusianos, os demógrafos marxistas, consideram que é a
própria miséria a responsável pelo acelerado crescimento populacional. E por conta disso, defendem
reformas de caráter sócio-econômico que possibilitem a melhoria do padrão de vida das populações
dos países
subdesenvolvidos, segundo eles isso traria por conseqüência o planejamento familiar espontâneo, e
com isso a redução das taxas de natalidade e crescimento vegetativo, como ocorreu em vários países
hoje desenvolvidos.
ESTRUTURA DA POPULAÇÃO
1- Estrutura ocupacional
Com base na estrutura ocupacional a população de um país pode ser dividida em dois grupos:
a) População economicamente ativa (PEA): corresponde as pessoas que trabalham em um dos
setores formais da economia ou que estão a procura de emprego. Subdividi-se em,
desempregados e população ocupada.
b) População economicamente inativa (PEI) ou população não economicamente ativa (PNEA):
corresponde a parcela da população que não está empregada como crianças, velhos, deficientes,
estudantes, etc., ou que não exercem atividades remuneradas como donas de casa. Esse camada
da sociedade demanda grandes investimentos sociais, e é bancada pela população ativa.
Além disso outros problemas como o abandono dos estudos são gerados em virtude desse tipo de
atividade.
No Brasil o número de criança que trabalham é muito grande, isso se deve em especial, pelo fato de
grande parte dos chefes de famílias brasileiros, não terem condições de arcar sozinhos com os gastos
familiares, o que faz com que milhares de crianças tenham que trabalhar. É muito comum também no
Brasil, os adultos se aproveitarem das crianças, fazendo com que elas trabalhem enquanto o próprio
adulto não busca o que fazer.