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Governança Corporativa
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O que é?
Governança corporativa é
o conjunto de práticas
que tem por finalidade
otimizar o desempenho
de uma companhia ao
proteger todas as
proteger todas as partes
partes
interessadas, tais como
interessadas , tais como
investidores empregados
investidores, empregados
e credores, facilitando o
acesso ao capital
acesso ao capital.
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Como analisar?
A análise das práticas de
governança corporativa
aplicada ao mercado de
capitais envolve,
principalmente:
transparência, equidade de
tratamento dos acionistas e
prestação de contas.
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Qual o objetivo?
Boas práticas de Governança
Corporativa podem gerar
aumento do valor da
companhia, pois repercutem na
redução de seu custo de capital,
o que aumenta a viabilidade do
mercado de capitais como
alternativa de capitalização.
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Riscos para o investidor
Quando investidores financiam companhias, eles sujeitam‐
Quando investidores financiam companhias, eles sujeitam‐se ao
risco de apropriação indevida, por parte de acionistas
controladores ou de administradores da companhia, de parcela do
lucro do seu investimento.
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Proteção ao
investidor
Companhias com um
sistema de governança que
proteja todos os seus
investidores tendem a ser
mais valorizadas porque
mais valorizadas, porque
os investidores
reconhecem que o retorno
dos investimentos será
usufruído igualmente por
todos.
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Relações com o
investidor
O diretor de relações com
investidores é responsável pela
prestação de informações ao
público investidor, à CVM e,
caso a companhia tenha
registro em bolsa de valores ou
mercado de balcão organizado
mercado de balcão organizado,
a essas entidades, bem como
manter atualizado o registro de
companhia.
companhia
Fonte: CVM
Governança Corporativa
O que é a CVM?
Comissão de Valores Mobiliários.
Entidade autárquica em regime
q g
especial, vinculada ao Ministério da
Fazenda, com personalidade jurídica e
, p j
patrimônio próprios, dotada de
autoridade administrativa
independente, ausência de
subordinação hierárquica, mandato
ç q ,
fixo e estabilidade de seus dirigentes, e
autonomia financeira e orçamentária.
ç
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Dentre os objetivos da CVM:
Proteger os titulares de valores
l d l
mobiliários contra emissões irregulares
e atos ilegais de administradores e
il i d d i i d
acionistas controladores de companhias
ou de administradores de carteira de
d d i i d d i d
valores mobiliários;
Evitar ou coibir modalidades de fraude
ou manipulação destinadas a criar
condições artificiais de demanda, oferta
ou preço de valores mobiliários
negociados no mercado;
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Forma da Convocação e Pauta das AG´
Forma da Convocação e Pauta das AG´s de Acionistas
I.1 As assembléias gerais (AG´
As assembléias gerais (AG
( ´s) devem ser realizadas em data
)
e hora que não dificultem o acesso dos acionistas. O edital de
convocação de assembleia geral deve conter descrição precisa dos
assuntos a serem tratados. O Conselho deve incluir na pauta
matérias relevantes e oportunas sugeridas por acionistas
minoritários, independentemente do percentual exigido por lei
para convocação de assembleia geral de acionistas.
p ç g
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Prazo de Convocação de Assembléias Gerais (AG
Prazo de Convocação de Assembléias Gerais (AG´´s)
I.2 Quando os assuntos objeto da pauta forem complexos, a cia.
deve convocar a AGE com antecedência mínima de 30 dias.
Companhias com programas de certificado de depósito de valores
mobiliários no exterior, devem convocar a assembléia com
antecedência mínima de 40 dias
antecedência mínima de 40 dias.
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Acordos de Acionistas
I.3 A companhia deve tornar plenamente acessíveis a todos os
acionistas quaisquer acordos de seus acionistas de que tenha
conhecimento
conhecimento, bem como aqueles em que a companhia seja
bem como aqueles em que a companhia seja
interveniente.
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Relação de Acionistas
I.4 A companhia deve adotar e dar publicidade a procedimento
padrão que facilite ao acionista obter a relação dos acionistas com
suas respectivas quantidades de ações
suas respectivas quantidades de ações, e, no caso de acionista
e no caso de acionista
detentor de pelo menos 0,5% (meio por cento) de seu capital
social, de seus endereços para correspondência.
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Processo de Votação
I.5 O estatuto deve
regular com clareza as
exigências necessárias para
voto e representação de
acionistas em assembléias,
tendo como objetivo
facilitar a participação e
p p ç
votação.
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Conselho de Administração ‐
Conselho de Administração ‐ Função
II.1 Deve atuar de forma a proteger o patrimônio da
companhia, perseguir a consecução de seu objeto social e orientar
a diretoria a fim de maximizar o retorno do investimento
a diretoria a fim de maximizar o retorno do investimento,
agregando valor ao empreendimento. O mandato de todos os
conselheiros deve ser unificado, com prazo de gestão de um ano,
permitida a reeleição.
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Conselho de Administração –
Conselho de Administração – Composição
II.1 Deve ter de cinco a nove membros tecnicamente qualificados,
com pelo menos dois membros com experiência em finanças e
responsabilidade de acompanhar mais detalhadamente as práticas
contábeis adotadas. Deve ter o maior número possível de
membros independentes da administração da companhia. Para
companhias com controle compartilhado, pode se justificar um
número superior a nove membros.
p
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Conselho de Administração
Mandato
II.1 O mandato de todos os
conselheiros deve ser
unificado, com prazo de
gestão de um ano,
permitida a reeleição.
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Funcionamento e Comitês do
Conselho de Administração
II.2 Adotar um regimento com
procedimentos sobre suas atribuições
e periodicidade mínima das reuniões,
além de dispor sobre comitês
p
especializados para analisar certas
questões em profundidade,
notadamente relacionamento com o
d l
auditor e operações entre partes
relacionadas.
relacionadas
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Funcionamento e Comitês do
Conselho de Administração
II.2 O conselho de administração deve
fazer anualmente uma avaliação
formal do desempenho do executivo
principal. Os conselheiros devem
receber os materiais para suas
reuniões com antecedência
compatível com o grau de
complexidade da matéria.
F t CVM
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Participação de
Preferencialistas no Conselho
de Administração
II.3
II 3 A companhia deve
permitir imediatamente que os
acionistas detentores de ações
preferenciais elejam um
membro do conselho de
administração, por indicação e
escolha próprias.
F t CVM
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Presidente do Conselho de
Administração e Presidente da
Diretoria
II.4
II 4 Os cargos de presidente do
conselho de administração e
presidente da diretoria (executivo
principal) devem ser exercidos por
p
pessoas diferentes.
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Decisões Relevantes
III.1 Devem ser deliberadas
pela maioria do capital social,
cabendo a cada ação um voto
cabendo a cada ação um voto,
independente de classe ou
espécie.
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Decisões Relevantes
III.1 Destacam‐se:
III.1 Destacam‐
(1) aprovar laudo de avaliação de bens a incorporar ao capital;
(2) alteração do objeto social;
(3) redução do dividendo obrigatório;
(4) fusão, cisão ou incorporação; e
(5) transações relevantes com partes relacionadas.
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Tag‐along para Cias anteriores à
Tag‐
Lei 10303/01
III.2 A alienação de ações
representativas do controle da
companhia somente deve ser
contratada sob a condição de
que o adquirente realize oferta
pública de aquisição de todas as
p q ç
demais ações da companhia
pelo mesmo preço,
independente de espécie ou
classe.
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Tag‐along para Cias pós Lei
Tag‐
10.303/01
III.3 Para essas companhias o
adquirente deve oferecer o
mesmo preço pago pelas ações de
controle a todas as classes ou
espécies de ações.
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Transações Entre Partes
Relacionadas
III.4 O conselho de
administração deve se certificar de
que as transações entre partes
relacionadas estão claramente
refletidas nas demonstrações
financeiras e foram feitas por
p
escrito e em condições de
mercado.
F t CVM
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Transações Entre Partes
Relacionadas
III.4 O estatuto da companhia
deve proibir contratos de
prestação de serviços por
partes relacionadas com
remuneração baseada em
faturamento/receita e, a
princípio, contratos de mútuo
com o controlador ou partes
relacionadas..
relacionadas
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Direito a voto ‐
Direito a voto ‐ Preferenciais
III.5 O estatuto determinará
que se a A.G. não deliberar
pelo pagamento dos
dividendos fixos ou mínimos
às ações preferenciais, ou a
companhia não pagá‐
companhia não pagá‐los no
p
prazo legal, essas ações
g ç
adquirirem direito a voto.
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Direito a voto ‐
Direito a voto ‐ Preferenciais
III.5 Se a companhia não
pagar dividendos por 3 anos,
todas as ações preferenciais
adquirirão direito de voto.
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Arbitragem para questões
societárias
III.6 O estatuto da
companhia deve
estabelecer que as
divergências entre
acionistas e companhia ou
entre acionistas
controladores e acionistas
minoritários serão
solucionadas por
arbitragem.
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Ações Ordinárias e Preferenciais
Proporção
III.7 As Cias abertas anteriores à
Lei 10
Lei 10.303/01 não devem elevar a
303/01 não devem elevar a
proporção das preferenciais acima
de 50%.
As Cias com mais de 50% de capital
representado por preferenciais
não devem emitir novas ações da
espécie.
p
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Discussão e análise da Administração
IV.1 Trimestralmente, com base nas demonstrações financeiras,
a companhia deve divulgar relatório da Administração com
discussão e análise dos fatores que influenciaram o resultado
discussão e análise dos fatores que influenciaram o resultado,
indicando os principais fatores de risco a que está sujeita a
companhia.
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Conselho Fiscal –
Conselho Fiscal – Composição
IV.2 Composto por, no mínimo, três e, no máximo, cinco
membros. Os titulares de ações preferenciais e os titulares de
ações ordinárias excluído o controlador terão direito de eleger
ações ordinárias, excluído o controlador, terão direito de eleger
igual número de membros eleitos pelo controlador.
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Conselho Fiscal –
Conselho Fiscal – Funcionamento
IV.2 O conselho fiscal deve
adotar um regimento com
procedimentos sobre suas
atribuições, com foco no
relacionamento com o auditor, e
que não limite a atuação
individual de nenhum
conselheiro.
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Auditor Independente
Relacionamento
IV.3 Um comitê de auditoria,
composto por membros do
conselho de administração com
experiência em finanças e
incluindo pelo menos um
conselheiro que represente os
q p
minoritários, deve supervisionar
o relacionamento com o auditor.
F t CVM
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Auditoria
IV.4 O conselho de administração
deve proibir ou restringir a
contratação do auditor da
companhia para outros serviços que
possam dar origem a conflitos de
interesse.
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Acesso a Informações
IV.5 A Cia deve disponibilizar informações a pedido de qualquer
membro do conselho fiscal, desde que tais informações tenham
relação com questões atuais em análise
relação com questões atuais em análise, e a informações de
e a informações de
sociedades controladas ou coligadas, desde que não viole o sigilo
imposto por lei.
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Informações Contábeis
IV.6 A Cia deve adotar,
além dos princípios
contábeis em vigor no
Brasil, normas
internacionais de
contabilidade promulgadas
pelo
p
pelo IASB
IASB ou utilizadas nos
Estados Unidos da América
(US GAAP), atestados por
(US GAAP), atestados por
auditor independente.
Fonte: CVM
Governança Corporativa
Boas Práticas de Governança
Recomendações dos Auditores
IV.7 O documento de recomendações dos auditores deve ser
revisado por todos os membros do conselho de administração e
do conselho fiscal
do conselho fiscal.
Fonte: CVM
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