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c

c c
cAssociação de Componentes e Lei de Ohm

  cAlexandre de Freitas Silveira

Caio César Oliveira

Douglas Leite

Lucas Lopes

Lucas Tonin

 Fulvio Andres Callegari

Santo André

Fevereiro 2011
c
c
c
c
c
 c
c
c
1.c RESUMO ........................................................................................................................................... 3c
2.c INTRODUÇÃO.................................................................................................................................. 3c
„c   
c
„„c     c
„
c       c
„c       c
„c   c
3.c DESCRIÇÃO EXPERIMENTAL / METODOLOGIA .................................................................... 7c
4.c RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................................................................... 11c
5.c QUESTÕES ..................................................................................................................................... 18c
6.c CONCLUSÕES................................................................................................................................ 23c
7.c REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................ 24c
8.c APÊNDICES .................................................................................................................................... 24c
åc       „c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
c
 c  c

O experimento em questão teve como objetivo o aprendizado na aferição de tensão,


corrente e resistência com a utilização de um multímetro digital, bem como a análise das
incertezas causadas pelos componentes elétricos e equipamentos de medição nas
medidas obtidas.
O objetivo foi alcançado através da análise de circuitos elétricos utilizando resistores
em série e paralelo, e também através de cálculos baseados nas leis de Ohm e Kirchhoff,
sendo que estas também foram verificadas experimentalmente.
Pôde-se concluir que os valores obtidos teoricamente nunca serão alcançados na
prática, e isso se deve tanto a limitações dos equipamentos utilizados quanto a variáveis
físicas não levadas em conta nos cálculos, porém, os dados obtidos tiveram boa
aproximação, e fazendo o tratamento devido de erros pôde-se chegar a um intervalo de
confiança satisfatório.

cc

2.1. Lei de Ohm

Resistência elétrica é definida como a capacidade dos materiais de barrar o


fluxo de elétrons através da sua estrutura. Tal característica é extremamente útil
para se analisar o comportamento dos resistores num circuito, os quais mantêm
relação com a tensão aplicada e a corrente que flui pelos seus terminais.
Podemos analisar o comportamento de um resistor de acordo com a seguinte
equação[1]:

cc
c c

Onde a tensão (V) é medida em Volts, a resistência (R ) é medida em


Ohms e a corrente (i) é medida em Ampères.
A potência absorvida, dada em Watts, por um resistor segue a relação
de Ohm e pode ser escrita de várias maneiras, bastando manipular as
incógnitas para se chegar ao resultado. As formas mais usuais de se descrever
potência em um resistor são mostradas abaixo[1]:

2.2. Leis de Kirchhoff

Para se resolver um circuito, é necessário determinar a tensão nos


terminais de cada elemento de circuito e as correntes que fluem por eles. Na
maioria dos casos, a lei de Ohm, apesar de fundamental, não é suficiente para
solucionar completamente casos mais elaborados de circuitos elétricos. Para
isso, devem-se utilizar, em conjunto com as leis de Ohm, as leis de Kirchhoff, a
fim de descrever por completo o sistema em questão.[2]
Alguns conceitos básicos devem ser considerados antes da introdução
das leis de Kirchhoff para um melhor entendimento. Seguem abaixo as
descrições de alguns termos utilizados na análise de circuitos que são
fundamentais para a compreensão dos sistemas.
6 Nó: Ponto no qual dois ou mais elementos de circuito se unem;
6 Ramo: Trecho de um circuito percorrido por uma mesma corrente;
6 Laço: Caminho fechado no circuito;
6 Malha: Qualquer caminho que pode ser fechado e englobe um único laço.[1]

2.3. Lei das correntes de Kirchhoff

A 1ª Lei de Kirchoff, segundo a conservação de cargas, enuncia que


cargas não podem ser criadas ou destruídas dentro dos nós. Tomando um
intervalo de tempo dT, temos que a carga durante esse intervalo não se altera,
e conseqüentemente a corrente não tem seu valor alterado, a relação entre
corrente e carga está descrita na equação abaixo[1]:
Como não há variação de carga, devido ao princípio de conservação,
toda a carga que entra por um nó, tem necessariamente que sair deste com
mesmo módulo, o que nos leva a deduzir que toda a corrente que entra em um
nó, independente da quantidade de ramos que saem deste, tem que sair com a
mesma intensidade[3]. A relação descrita acima descreve a 1ª Lei de Kirchoff,
ou, Lei das Correntes, e está ilustrada na figura abaixo e descrita nas
equações (5), (6) e (7):

c c
ccccccc

i1 + i2 = i3 (5) ĺ i1 + i2 - i3 = 0 (6) ĺ (7)

2.4. Lei das tensões de Kirchhoff

A 2ª Lei de Kirchoff, lei das tensões ou lei das malhas, segundo o


princípio de conservação da energia, enuncia que a soma das tensões nas
malhas do circuito tem que ser igual à diferença de potencial fornecida pela
fonte de tensão do circuito, ou seja, a soma dos potenciais envolvidos na
malha é nula.[1] Portanto, para um circuito como o ilustrado abaixo, temos a
equação (8),

cc
ccccc !c c
(8)

Percebe-se que a tensão fornecida é igual ao produto entre resistência


equivalente e corrente, logo:

(9)

Mas, a resistência equivalente do circuito descrito acima é igual à soma


dos resistores, pois estão ligados em série, portanto:

(10)

Isolando-se apenas um resistor, temos que a diferença de potencial


naquele resistor obedece à equação 11.

(11)

Generalizando para qualquer ponto do circuito, temos:

(12) [2]

Deve-se lembrar que todas as equações acima são obtidas através


de simplificações dos modelos reais, sendo assim modelos ideais que se
aproximam da realidade. Todos os aparelhos apresentam certa resistência
interna, que deve ser levada em conta nas considerações finais. Exemplos
desse comportamento podem ser observados nas fontes reais de tensão e no
multímetro utilizados no experimento, e serão discutidos nos resultados. A
equação que define uma fonte real de tensão é mostrada a seguir:

Sendo E a tensão mostrada na fonte, R a resistência interna da fonte, ³i´


a corrente que flui através de seus terminais e V a tensão real [2].
2.5. Objetivos

Os objetivos desse experimento foram utilizar e compreender o funcionamento


do multímetro na análise de circuitos elétricos e a sua influência nas medidas de
tensão, resistência e corrente.

Realizar medidas de resistência, tensão e corrente em diversos componentes


do circuito e analisar a influência de cada elemento e seus arranjos no circuito.

Comprovar experimentalmente as leis de Ohm e Kirchhoff (das tensões e das


correntes) através da análise de diferentes configurações dos elementos do
circuito.

Por fim, confrontar os valores nominais, por exemplo, de resistência com os


valores obtidos experimentalmente.

 c"#c$%& c'c(cc

(cc

- Fonte de Alimentação (Minipa DC Regulated Power Suply - MPL 3303 Power


Line II)
- Multímetro Digital (Minipa ± APPA ET ± 2510 TRUE RMS)
- Protoboard (MSB - 300 ICEL Manaus)
- Fios para a conexão dos componentes
- Resistores (47 ȍ; 100 ȍ; 330 ȍ; 470 ȍ; 680ȍ; 1 kȍ; ; 2,2 kȍ; 4,7 kȍ; 330 kȍ e
10 Mȍ)

(cc)#c

Utilizando-se da Tabela 1, que demonstra os códigos de cores para


resistores, foi possível completar o código de cores para a os resistores
(Tabela 2). Nesta, encontramos os valores nominais dos resistores e os
valores medidos com o auxílio do multímetro.
c

c
*c ± Código de cores

Montou-se o circuito em série na placa com auxílio de uma protoboard


(Figura 4). Os valores de todos os resistores são dados em Ohms e os valores de
diferença de potencial VAB, VBC, VCD e VAD foram calculados teoricamente e
medidos experimentalmente.

c+c
c#c cc%& c&c c c
(cc#cc

Montou-se o circuito em paralelo na placa protoboard (Figura 5) e efetuou-


se as medições das respectivas resistências.

c,c
c#c cc%& c&c c# c

cc- c

Foi montado o circuito na protoboard (Figura 6) e efetuadas as medições de


corrente e tensão (Tabela 2). Em seguida foi construído um gráfico Tensão vs.
Corrente para a verificação se há o comportamento ôhmico para o resistor em
questão.

c.c
c#c cc%& c&c/#cccc0- c
cc1#--cc

Para encontrar os valores de tensão e corrente sobre cada resistor, como


demonstrado na figura 7, foi necessário utilizar as Leis de Kirchhoff. Em seguida,
foram efetuadas medidas de tensão e corrente no circuito, sendo os valores
medidos teoricamente confrontados com aqueles obtidos experimentalmente.

c2c
c#c cc%& c&c/#cccc1#-- c

$cc cc

Nesta seção, foi considerado o circuito ilustrado esquematicamente pela


Figura 8. Deste, o valor de Vx foi determinado teoricamente e em seguida, com o
uso do multímetro, foi realizada a leitura da tensão Vx representada pela Figura 8.
Os resistores de 1kȍ foram substituídos por resistores de 10Mȍ e o procedimento
anterior foi repetido.
c3c
c#c cc%& c&c/#cc)#cc 4 c
*cc cc c

+ c cc"#c

Os resultados elucidados pela metodologia estão representados nas Tabelas


2, 3, 4, 5, 6, 7, 8.

4.1 - Medições de Resistências: As medições das resistências internas dos


resistores ficaram dentro do esperado, não apresentando valores conflitantes com
a tolerância apresentada pelo fabricante, a analise foi feita a partir do erro
normalizado. Segue a tabela com os valores abaixo:

c
*c ± Valores nominais e medidos dos resistores

c5#cc 7c 7c #9c :#c $c


#6c  c586c (c586c
Amarelo, Violeta, 47 45,8 0,32 ± 5% (ouro)
Preto, Ouro 0,51
Marrom, Preto, 100 98,1 0,69 ± 5% (ouro)
Marrom, Ouro 0,38
Laranja, Laranja, 330 326,2 2,29 ± 5% (ouro)
Marrom, Ouro 0,23
Amarelo, Violeta, 470 464 3,25 ± 5% (ouro)
Marrom, Ouro 0,25
Azul, Cinza, Marrom, 680 665 4,66 ± 5% (ouro)
Ouro 0,44
Marrom, Preto, 1k 980 6,86 ± 5% (ouro)
Vermelho, Ouro 0,40
Vermelho, Vermelho, 2,2k 2,154k 15,08 ± 5% (ouro)
Vermelho, Ouro 0,41
Amarelo, Violeta, 4,7k 4,71 0,03 ± 5% (ouro)
Vermelho, Ouro 0,04
Laranja, Laranja, 330k 330,6k 2314,20 ± 5% (ouro)
Amarelo, Ouro 0,04
Marrom, Preto, Azul, 10M 9,83M 150000 ± 5% (ouro)
Ouro 0,33

Como se pode notar para todos os resistores o valor de En se encontra


entre 0 e 1, o mostrando que a diferença entre o valor nominal dos resistores e o
valor medido não é significativa.

No calculo teórico da resistência equivalente da associação em paralelo dos


resistores de 4,7kŸ, 1kŸ e 680Ÿ, podemos calcular ela com seguinte formula:

Simplificando-a para esse caso, temos:

Para a resistência associação em série dos resistores 47Ÿ, 100Ÿ e 330Ÿ o


cálculo é um pouco mais simples:

Substituindo os resistores, temos:


Segue abaixo os valores das resistências equivalentes medidas, em ambos
os casos apresentados anteriormente:

*c ± Medição das resistências equivalentes:

Resistencia equivalente: Associação


396,7 Ÿ
em paralelo entre 4,7kŸ , 1kŸ e 680Ÿ
Resistencia equivalente: Associação
470 Ÿ
em série entre 47Ÿ, 100Ÿ e 330Ÿ

O valor medido da associação em paralelo se encontra fora dos 5% de


tolerância da associação, já que o valor medido teria que se enquadrar no
intervalo 354,35 Ÿ < Req < 391,95 Ÿ, sendo assim a diferença de 23,7Ÿ entre o
teórico e o medido indica um erro no manuseamento do equipamento de medição,
uma vez que os valores das resistências foram comprovados experimentalmente e
apresentam valores de acordo com a sua tolerância.

Na associação em paralelo temos o inverso, mesmo a Req sendo menor do


que o valor teórico ela ainda se enquadra dentro da tolerância de 5% da
associação ou do intervalo 453,15 Ÿ < Req < 500,85 Ÿ.

4.2 ± Medições de Tensão: Para as medições da tensão foi utilizado o


circuito da figura 4.

*c+ ± Valores teóricos e medidos de tensão

Tensão Valor Valor Medido Incerteza En


Teórico (V) (V) Medido (V)

Vab 1,050 1,064 ±0,007 1,359

Vbc 3,465 3,538 ±0,020 2,646

Vcd 0,493 0,500 ±0,005 1,104

Vad 4,998 5,103 ±0,028 2,724

Os valores medidos se encontram muito próximos aos valores teóricos


apesar do erro normalizado em alguns casos ter excedido 2. Há vários fatores que
podem ter acarretado nas discrepâncias, como a tensão na fonte não ser
exatamente 5V, erros de manipulação nos instrumentos de medições e influências
da não exatidão dos valores das resistências dos resistores do circuito.

4.3 ± Medições de corrente: O circuito utilizado se encontra na figura 5.

*c, ± Valores teóricos e medidos de corrente

Corrente Valor Valor Incerteza En


Teórico (A) Medido (A) (Medida)

Ia 0,067 0,060 ±0,003 1,746

Ib 0,030 0,029 ±0,002 0,400

Ic 0,021 0,020 ±0,002 0,385

Id 0,015 0,015 ±0,002 0,099

Ie 0,067 0,064 ±0,003 0,666

Nota-se que os valores de corrente que foram medidos em comparação aos


que foram calculados se encontram extremamente próximos, analisando-os sobre
a ótica do erro normalizado observamos que 4 das 5 medidas está abaixo de 1, o
que as torna extremamente confiáveis.

Teoricamente, segundo a lei de Kirchhoff das correntes, o somatório das


correntes que entram no circuito é igual ao somatório das correntes que saem do
circuito. Experimentalmente observa-se que os valores de Ia e Ie são diferentes, o
que levanta a hipótese de erros no manuseio do equipamento nas medições da
tensão Ia e explicando o En elevado.

Usando os valores medidos verificamos que o somatório de Ib, Ic, Id é igual a


Ie, verificando parcialmente a validade da lei de Kirchhoff das tensões, já que a
não igualdade de Ia e Ie experimentalmente não permite a validação completa
devidos aos motivos explicados acima.

Devido às incertezas associadas aos componentes que foram utilizados no


circuito juntamente com a incerteza associada ao ato da medição, observa-se que
os valores teóricos divergem dos valores experimentais, porém foram úteis da
mesma maneira na validação da primeira lei de Kirchhoff.

4.4 ± Lei de Ohm: Para a validação da lei de Ohm utilizamos o circuito


presente na figura 6.
*c. ± Tabela corrente elétrica (I) x tensão elétrica (V)

R = 470Ÿ

E (V) V (V) Incerteza I (A) Incerteza P (mW) Incerteza


Medida ± (V) Medida ± (A) Propagada ±
(mW)

0,4 0,9440 ±0,0067 0,0010 ±0,0020 0,944 ±0,0019

2 1,7840 ±0,0109 0,0050 ±0,0021 8,920 ±0,0037

4 3,7680 ±0,0208 0,0090 ±0,0021 33,912 ±0,0079

6 5,5820 ±0,0299 0,0130 ±0,0021 72,566 ±0,0119

8 7,5300 ±0,0397 0,0180 ±0,0022 135,540 ±0,0164

10 9,4300 ±0,0492 0,0220 ±0,0022 207,460 ±0,0210

12 11,4200 ±0,0591 0,0260 ±0,0023 296,920 ±0,0259

Variando a tensão em aproxidamente 2V para cada medida obtem-se os


valores de tensão e corrente, com eles foi possível obter os valores de potência
como se observa na tabela acima. A seguir o gráfico de tensão x corrente que foi
plotado com os valores presentes na
tabela:
Equaçao y = a + b*x
Adj. R-Square 0,99898
Valor Desvio padrao
Intercept 7,83602E-4 0,0014
0,030 Slope 0,00223 2,13638E-4

0,025

0,020

0,015
I (A)

0,010

0,005

0,000

-0,005
0 2 4 6 8 10 12
V (V)

!    
                     
 ! 

Verifica-se graficamente que o crescimento da corrente em relação a


tensão ocorre de forma aproximadamente linear, com valores dentro do limite da
incerteza, sendo assim o resistor pode ser considerado ôhmico, podendo assim
associar uma equação primeiro grau a ele.

4.5 ± Leis de Kirchhoff: Para a verificação das leis de Kirchhoff foi utilizado
o circuito da figura 7.

*c3 ± Lei de Kirchhoff: Valores teóricos e medidos

Valor VR1 (V) VR2 (V) VR3 (V) IR1 (mA) IR2 (mA) IR3 (mA)

Teórico 4,310 2,690 0,690 9,169 8,153 1,010

Medido 4,054 2,716 0,358 8,000 10,000 1,000

Incerteza ±0,022 ±0,016 ±0,004 ±0,082 ±0,102 ±0,012


Como foram observadas, as medições apresentaram divergências em
relação aos calculados teoricamente, tanto em relação a corrente quanto a tensão.
Vale ressaltar que para montar o circuito ilustrado na figura 7 foi preciso utilizar
três fontes de tensão, três resistores e um multímetro, sendo eles e
adicionalmente os erros de medição, as causas das variações de medição. O que
ocorre é que nos cálculos teóricos considera-se uma extrapolação para o caso
ideal, porém o mesmo não acontece experimentalmente.

*c; ± Influência instrumental: Valores teóricos e medidos

Resistor Valor teórico de Vx Valor medido de Incerteza


Vx

1kŸ 2,5 2,559 ±0,015

1MŸ 2,5 1,779 ±0,011

A questão 13 será, em partes, discutida nesta seção devido à sua conexão


direta com os dados da Tabela 9. A diferença obtida entre os valores teóricos e
experimentais se encontra dentro do instrumento de medida (multímetro). Em um
instrumento ideal para a medição das tensões sua resistência interna seria infinita
de modo que corrente alguma passaria por ele, porém na prática (e no nosso
experimento) não é o que acontece. Levando em conta que a resistência interna
do multímetro na medição de tensões é de 10MŸ observou-se que:

No primeiro circuito utilizou-se de resistores de 1kŸ, que é 1% da


resistência do multímetro. Pela diferença ser muito grande não houve impacto
significativo nas medições.

No segundo circuito utilizou-se de resistores de 10MŸ, ou seja, a mesma


resistência presente no multímetro. A influência teórica do instrumento de medida
deveria ser zero, mas experimentalmente isso não aconteceu, pelo fato de que as
resistências medidas e do instrumento terem a mesma ordem de grandeza,
mudando a resistência equivalente do circuito de forma significativa e gerando
uma discrepância enorme entre as medições e o valor teórico das tensões.
, c<!cc

<c : Em cada caso, calcule o erro normalizado através da expressão (5),


considerando unom. Como sendo a tolerância fornecida pelo fabricante. Compare
os valores medidos e nominais através do erro normalizado, lembrando-se de que:
caso En seja menor que 1, os resultados são considerados compatíveis; caso seja
maior que 2, incompatíveis; para En entre 1 e 2, a comparação é não conclusiva.
Qual a conclusão quando se comparam os valores medidos e nominais de cada
resistor?

Resposta: Com base nos resultados do erro normalizado (En), observou-se


que há compatibilidade entre os resultados esperados com os medidos por todos
apresentarem En inferior à 0.51. Assim, o multímetro utilizado é um instrumento
que oferece uma boa confiabilidade para a medição de resistências.

<c : Compare o intervalo em que deve estar o valor real de um dos


resistores (pode ser calculado a partir do valor nominal e da tolerância do
componente), conforme especificado pelo fabricante, e o intervalo de confiança
resultante através da sua medida com o multímetro.

Resposta: Compare o intervalo em que deve estar o valor real de um dos


resistores (pode ser calculado a partir do valor nominal e da tolerância do
componente), conforme especificado pelo fabricante, e o intervalo de confiança
resultante através da sua medida com o multímetro.

Analisando o resistor de 47ȍ obtemos os seguintes parâmetros:

7c   - 47ȍ

Intervalo ± 44,65 ȍ < 47 ȍ <49,35ȍ

7c( - 45,8ȍ
Intervalo - 45,48 ȍ < 45,8 ȍ <46,12 ȍ

Sendo assim, observar-se que o intervalo de confiança do valor obtido


experimentalmente se encontra dentro da tolerância do valor nominal do resistor,
validando desta forma a medida obtida.
c
<c : Qual é o /c #c esperado para a resistência equivalente à
associação em paralelo dos resistores de valores nominais 470 Ÿ, 1 kŸ e 680Ÿ?
E o /c#cda resistência equivalente à associação em série dos resistores
de valores nominais 47Ÿ, 100Ÿ e 330Ÿ? Compare com os valores =c e = c
medidos experimentalmente e justifique as diferenças.

Resposta: O valor teórico esperado para a associação em paralelo dos


resistores de 470 kŸ, 1 kŸ e 680Ÿ seria de 372,6679Ÿ, porém como os valores
nominais de resistência não correspondem aos valores medidos e o multímetro
interfere na medida devido à resistência interna, o valor medido da associação foi
de 396,8Ÿ.

Já o valor teórico da associação em série dos resistores de 47Ÿ, 100Ÿ e


330Ÿ seria de 477Ÿ, mas devido aos mesmos motivos citados acima o valor
medido da associação em série foi de 470Ÿ.

<c+: Caso os valores medidos não sejam exatamente aqueles calculados,


explique quais os fatores que podem ter causado as diferenças.

Resposta: Os valores medidos foram, sem exceção, diferentes dos valores


teóricos previamente calculados. Isto pode ser explicado pelo fato dos
componentes do circuito não serem ideais, ou seja, a tolerância fornecida pelo
fabricante dos resistores influencia nas medidas, distorcendo o resultado ideal.
Além disso, a resistência interna do multímetro, apesar de altíssima, faz com que
parte da corrente se desvie do circuito original e flua internamente ao aparelho,
afetando a medida realizada.

<c,: Em termos práticos, qual seria a leitura de um multímetro na medida


de tensão sobre o resistor de 47Ÿ se o resistor de 330Ÿ for substituído por um de
330 kŸ?

Resposta: A substituição confirma a previsão, pois quando se altera o


resistor de 330Ÿ por um de 330kŸ espera-se uma queda do valor de tensão no
resistor de 47Ÿ, o que é comprovado experimentalmente.
Para o circuito original temos:

Para o circuito com o resistor de 330kŸ


temos:

c
c
c
c
<c .: Verifique a validade da 2ª. Lei de Kirchhoff, isto é, que a soma das
tensões sobre os resistores é igual à tensão de alimentação do circuito.

Resposta: Como foi verificada teórica e experimentalmente a soma das


tensões VAB, VBC, VCD é aproximadamente equivalente a tensão de alimentação do
circuito, confirmando a Lei de Kirchhoff das tensões (ver Tabela 8).

<c2: É realmente necessário realizar a medida da corrente iE? Por quê?

Resposta: Segundo a Lei de Kirchhoff, que leva em conta o principio de


conservação de energia, a soma das correntes que entram em um nó é, em
módulo, numericamente igual a soma das corrente que saem deste mesmo nó,
sendo assim, pode-se afirmar que o valor de iE é igual ao de iA, tornando a
medição desnecessária.

<c 3: Observe e descreva o que acontece quando todas as leituras são


realizadas alterando-se a polaridade dos terminais do multímetro.

Resposta: Quando a polaridade dos terminais é invertida (terminal vermelho


no pólo negativo e terminal preto no pólo positivo) obtém- se o mesmo valor, só
que com o sinal negativo. Se as polaridades dos terminais forem invertidas
novamente, o sinal negativo desaparece.

<c ;: Verifique a validade da 1ª. Lei de Kirchhoff, isto é, que a soma das
correntes iB , iC e iD é igual à corrente iA fornecida pela fonte ao circuito. Use o erro
normalizado para esta avaliação.

Resposta: Pelos valores da Tabela 8 verifica-se que a soma das correntes


IB, IC, ID é aproximadamente igual a IA, que é a corrente fornecida para o circuito.
Levando em consideração as incertezas associadas a cada medida e analisando o
erro normalizado nota-se que a única medida inclusiva foi a de IA, as outras 3
medidas todas apresentaram En < 1, portanto compatíveis e que colaboram para
a validação da Lei de Kirchhoff das correntes.

<c: Explique como seria possível, na prática, determinar se um resistor é


ôhmico ou não (isto é, se obedece a Lei de Ohm).

Resposta: Na prática um método para tal verificação é a construção de um


circuito com um amperímetro em série com um resistor e este em paralelo com um
multímetro na função de tensão (Figura 3). Após obter alguns dados, cerca de 10
valores para corrente e tensão, montar um gráfico de Tensão vs. Corrente
semelhante ao ilustrado na Figura 6 e traçar uma linha de tendência. Caso o
resistor seja ôhmico a linha de tendência linear irá apresentar um coeficiente de
ajuste (R2) muito próximo à um. Isto significa que a relação entre a corrente e a
tensão é linear, assim, o valor da resistência é o coeficiente angular da reta, ou
seja, R = tg Į = ¨V/¨i.
<c : Determine a potência dissipada no resistor de 470 ohms (¼ watt)
para cada valor de tensão presente na tabela 6. Observe experimentalmente o
efeito da elevação da tensão na temperatura do resistor. Procure descobrir qual o
efeito da elevação de temperatura no valor da resistência de um resistor de
carbono.

Resposta: Os valores da potência dissipada por cada resistor foram


calculados com base na equação P = Vi e os resultados estão contidos na Tabela
6. Embora não foi utilizado nenhum termômetro para medir a variação de
temperatura, foi possível contatar com base que com o aumento da tensão houve
um aumento na temperatura do resistor devido ao Efeito Joule.
Esse fenômeno ocorre devido às colisões dos elétrons da corrente
elétrica com os átomos das partículas do condutor que acarreta na
transferência da energia cinética dos elétrons para os átomos do condutor,
aumentando a agitação destas, consequentemente a sua temperatura. Assim,
a energia elétrica é transformada em energia térmica (calor) [4].
O comportamento da resistividade versus temperatura para um
semicondutor (carbono) tem o seguinte efeito: o aumento da temperatura
fornece energia que promove um aumento do número de transportadores de
cargas adicionais. Quando um elétron é excitado para a banda de condução
deixa um buraco ou uma vacância na banda de valência que contribui também
para a corrente [5].
Dessa forma, dois fenômenos simultâneos ocorrem: os choques entre
os elétrons aumentam com o aumento da temperatura contribuindo para uma
diminuição na condução (Efeito Joule), contudo com o aumento da temperatura
mais ³buracos´ são formadas e estes contribuem efetivamente para a
condução, assim, o saldo acaba sendo positivo para a condução no caso de
materiais semi-cristalinos [5].c
c
<c  : Identifique possíveis grandezas de influência que justifiquem
diferenças entre os resultados teóricos e experimentais

Resposta: As possíveis causas desta diferença de resultados são:

6 Resistência interna do equipamento


6 Sujeira no equipamento
6 Faixa de tolerância dos resistores
6 Faixa de tolerância do multímetro
6 Perdas térmicas do sistema
6 Mau uso do equipamento
6 Imprecisão na regulagem da fonte
<c : Justifique as diferenças obtidas entre os valores teóricos e
experimentais, nos dois casos (resistores de 1 kW e de 10 MW).

Resposta: A diferença obtida entre os valores teóricos e experimentais se


encontra dentro do instrumento de medida (multímetro). Em um instrumento ideal
para a medição das tensões sua resistência interna seria infinita de modo que
corrente alguma passaria por ele, porém na prática (e no nosso experimento) não
é o que acontece. Levando em conta que a resistência interna do multímetro na
medição de tensões é de 10MŸ observou-se que:

No primeiro circuito utilizou-se de resistores de 1kŸ, que é 1% da


resistência do multímetro. Pela diferença ser muito grande não houve impacto
significativo nas medições.

No segundo circuito utilizou-se de resistores de 10MŸ, ou seja, a mesma


resistência presente no multímetro. A influência teórica do instrumento de medida
deveria ser zero, mas experimentalmente isso não aconteceu, pelo fato de que as
resistências medidas e do instrumento terem a mesma ordem de grandeza,
mudando a resistência equivalente do circuito de forma significativa e gerando
uma discrepância enorme entre as medições e o valor teórico das tensões.

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Dos valores calculados de resistência foi possível constatar que a


tolerância apresentada é bem maior do que o erro padrão associado a cada
resistor, assim, estes estão dentro dos limites fornecidos pelo fornecedor.
Contudo é de estrema importância os valores medidos dos resistores para a
analise dos circuitos.
Constatou-se a importância do conhecimento da grandeza da
resistência do circuito, pois devido às resistências internas dos instrumentos
interferências nas medidas acabam ocorrendo, podendo interferindo muito na
medição, fornecendo resultados imprecisos e incoerentes.
Dessa forma, os métodos utilizados neste experimento conduziram um
experimento com uma boa reprodutibilidade e confiável perante aos resultados
obtidos.
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[1] - NILSSON, James W.; RIEDEL, Susan A.. Circuitos elétricos. 8 ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. 574 p.

[2] - SUYAMA, Ricardo. Laboratório de Fenômenos Eletromagnéticos


Experimento 3: Leis de Kirchhoff, 16 de mar. de 2010. 3 f. Notas de Aula.

[3] - LEIS de Kirchhoff. Disponível


em:<http://www.mspc.eng.br/elemag/celetr0140.shtml>. Acesso em: 16 de fev.
2011

[4] - <cepa.if.usp.br/energia/energia2000/turmaA/grupo6/efeito_joule.htm>

Acessado dia 18/02/2010 às 16:00h.

[5] - <www.coinfo.cefetpb.edu.br> Acessado dia 19/02/2010 às 15:00h.

[6] - <http://www.energybraz.com.br/energia/solucoes.html> Acessado dia


18/02/2010 às 19:00h.

[7] - <http://www.energybraz.com.br/energia/solucoes.html> Acessado dia


18/02/2010 às 19:00h.

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8.1. Avaliação do experimento para aplicação em Engenharia

Considerando-se as mudanças que vêm ocorrendo no cenário de


distribuição de energia elétrica, devido ao grande avanço da eletrônica fazem-
se necessários estudos para diagnosticar como e quanto essas mudanças
podem estar afetando os equipamentos instalados nas redes de distribuição.
Com os avanços das tecnologias, tanto para equipamentos industriais, quanto
para aplicações comerciais e residenciais, isso tem mudado significativamente
[5-6].
Há alguns anos, para a qualidade de energia era tido como parâmetro o
número de desligamentos (apagões). Se a energia fosse entregue de forma
ininterrupta, considerava-se uma distribuição de energia de qualidade.
Atualmente, a distribuição de energia elétrica de boa qualidade é sinônimo de
energia entregue de forma ininterrupta e com freqüência estável de modo a
evitar danificar os equipamentos eletrônicos devido às quedas de tensões [5-
6].
A maioria dos equipamentos eletrônicos são providos de fontes
chaveadas onde a corrente e a tensão que circulam são adaptadas às suas
necessidades, normalmente em correntes e tensões contínuas. Ao alterar a
forma de onda da tensão e da corrente, esses equipamentos provocam na
rede elétrica distorções harmônicas de corrente e como conseqüência causam
distorções harmônicas de tensões. Porém, os equipamentos responsáveis por
tais distúrbios na rede são extremamente sensíveis aos mesmos, podendo
atuar de forma indesejada, ou não funcionarem, caso a energia elétrica
fornecida não seja de boa qualidade [5-6].
A partir dessas considerações, surge à necessidade de saber como os
equipamentos instalados na rede elétrica respondem perante a presença
desses distúrbios verificando assim a importância na precisão e acurácia nas
medições elétricas [5-6].

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