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QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

Andréa de Lima Bossardi1


Eliziane do Rocio Becker2
Otávio Pavone de Oliveira3
Thaiana Paula Toso4

RESUMO

Este artigo trata de modo geral da Qualidade de Vida no Trabalho, considerada indispensável à
produtividade e à competitividade, cruciais à sobrevivência e sucesso para toda e qualquer
empresa. Para ilustrar este tema, relata-se o caso da empresa GeloX Refrigeração Ltda,
empresa na qual foi realizada uma pesquisa exploratória e na seqüência uma pesquisa
descritiva – quantitativa, com o objetivo geral de identificar o grau de satisfação dos funcionários
que atuam no setor administrativo com relação a Qualidade de Vida no Trabalho. Os objetivos
específicos são mesurar o grau de satisfação quanto à: ambiente de trabalho, ações educativas,
benefícios (plano de saúde, alimentação, área de lazer) e perspectiva profissional. O resultado
que se pode inferir desta pesquisa é que, de modo geral os funcionários consideram boa a
Qualidade de Vida no Trabalho, sendo assim, concluímos que os funcionários estão trabalhando
motivados e dentro de uma condição boa de trabalho.

Palavras-chave: motivação; satisfação; qualidade de vida; desempenho profissional.

1
Graduanda do Curso de Administração da FAE.

2
Graduanda do Curso de Administração da FAE. E-mail: <lizibecker@yahoo.com.br>.

3
Graduando do Curso de Administração da FAE.

4
Graduanda do Curso de Administração da FAE.
INTRODUÇÃO

Não é possível haver organizações estrategicamente vencedoras se não houver


funcionários e colaboradores vencedores, e tão pouco organizações motivadas se não
houver pessoas motivadas. Partindo-se desta idéia, pode-se dizer que o sucesso de uma
empresa depende de seus colaboradores e funcionários, assim para uma empresa obter
sucesso é necessário que esta se preocupe com a Qualidade de Vida no Trabalho.
A Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) tem sido uma alternativa para
administradores, técnicos e pesquisadores objetivando combater os efeitos negativos do
taylorismo, que envolve a preocupação com a satisfação das necessidades das pessoas e a
humanização das relações de trabalho. Para ilustrar este tema, relata-se o caso da empresa
GeloX Refrigeração Ltda, empresa na qual foi realizada uma pesquisa com o objetivo geral
de identificar o grau de satisfação dos funcionários que atuam no setor administrativo, com
relação a Qualidade de Vida no Trabalho. Os objetivos específicos definidos para esta
pesquisa são:
• Identificar os fatores que desencadeiam fadiga e estresse nos funcionários;
• Verificar a freqüência que é realizada atividades fora do ambiente profissional;
• Verificar se a alimentação e plano de saúde oferecidos pela empresa atende às
expectativas dos funcionários;
• Levantar o grau de satisfação dos funcionários quanto: perspectivas de
carreira, reconhecimento pelos resultados alcançados, ambiente físico,
recursos e equipamentos para realização do trabalho, e ações educativas que
evitem ou diminuam os riscos de doenças e acidentes de trabalho;
• Verificar de maneira geral a opinião dos funcionários quanto a Qualidade de
Vida no Trabalho.
A pesquisa realizada justifica-se pelo fato que a Qualidade de Vida no Trabalho é
essencial para qualquer organização que tenha por meta a satisfação, o desenvolvimento e
a produtividade dos seus funcionários. O estudo em questão contribuirá para uma
construção de trabalho mais humanizado, que resulte em maior satisfação, motivação e
produtividade dos funcionários no ambiente de trabalho.
Em vista de resultados práticos, a empresa GeloX Refrigeração Ltda, será
beneficiada com o resultado da pesquisa e com as recomendações de melhorias para uma
maior qualidade de vida no ambiente de trabalho.
A metodologia aplicada foi um estudo exploratório a partir de pesquisa em
publicações pertinentes ao tema proposto (dados secundários), e na seqüência foi realizado
uma pesquisa descritiva – quantitativa, na medida em que identifica-se o grau de satisfação
dos funcionários dos setores administrativos da GeloX quanto a qualidade de vida no
trabalho. Não foi feito o cálculo da amostra pois a pesquisa foi realizada com os 60
(sessenta) funcionários da área administrativa, portanto caracteriza-se como censo. A coleta
de dados desta pesquisa foi feita através de questionário (dados primários), objetivando
mensurar o grau de satisfação dos funcionários da área administrativa da GeloX quanto à
qualidade de vida no ambiente de trabalho. O enfoque da pesquisa apresentada é
comportamental, realizada na empresa GeloX Refrigeração Ltda, de 01/05/2003 à
31/05/2003, com os profissionais que atuam nos setores administrativos da empresa.

1 DESENVOLVIMENTO E PERSPECTIVAS

Qualidade de vida no trabalho vem se tornando cada vez mais uma preocupação
para as empresas, devido a ligação que existe entre condições adequadas para realização
de um trabalho e produtividade, ou seja, se a empresa não oferecer boas condições
certamente terá funcionários desmotivados, e como conseqüência não conseguirá atingir os
objetivos por ela definidos, baixando a produtividade.
A Qualidade de Vida no Trabalho pode se destacar por vários itens que formam
um conjunto de fatores que interferem no desempenho do funcionários. Para Edina de Paula
Bom Sucesso (1998, p.29) a Qualidade de Vida no Trabalho tem o seguinte significado:

A escolha da profissão, as características da cultura organizacional


configurada pelos valores e práticas predominantes na empresa, a infra-
estrutura familiar constituem fatores relevantes para a Qualidade de Vida no
Trabalho. Além disso, as relações interpessoais, os conflitos e em especial
a maneira como a pessoa se relaciona na equipe afetam a satisfação no
trabalho, a auto-estima e a forma como se sente em relação a si mesma. A
história de vida e os fatores relativos às variáveis organizacionais resultam
em atitudes dificultadoras e facilitadoras nas relações de trabalho,
intensificando a preocupação e a responsabilidade pela promoção da QVT.

Portanto verificamos que uma organização deve satisfazer as necessidades


físicas, psicológicas e financeiras dos funcionários que nela estão inseridos, devendo
preocupar-se com vários pontos tais como: ambiente de trabalho, relações interpessoais,
recursos e equipamentos disponíveis, alimentação, saúde, segurança, remuneração,
reconhecimento e nível de estresse. Enfim a empresa deve estar atenta as necessidades
acima descritas, e também deve estar sempre buscando receber um feed back dos
funcionários, para identificar as falhas e desenvolver soluções e melhorias.

2 PRIMEIRAS PESQUISAS SOBRE COMPORTAMENTO HUMANO NO TRABALHO

O primeiro experimento, na tentativa de correlacionar as variáveis condições


físicas do local de trabalho e produtividade, ocorreu entre 1924 e 1927, na “Western Eletric
Company”, sendo uma empresa que sempre manteve um alto nível de salários, boas
condições de trabalho, porém apesar destes fatores positivos segundo MOTTA (1985, p.15
apud RODRIGUES, Marcus Vinicius Carvalho, 1995, p.36) “o homem era encarado como
uma unidade isolada, cuja eficiência poderia ser estimada cientificamente”, onde ficou
constatado conforme Homans (1971, p. 7 apud RODRIGUES, Marcus Vinicius Carvalho,
1995, p.37) que:

Os pesquisadores concluíram que o resultado negativo foi obtido não


porque a relação não existisse, mas porque era impossível isolar essas de
outras variáveis que entravam em qualquer determinação de eficiência
produtiva, ... o resultado obtido comprovou a importância do fator
psicológico.

Fatores desconhecidos tinham influência decisiva no aumento da produção e


estes precisavam ser determinados, portanto segundo MOTTEZ (1971, p. 141 apud
RODRIGUES, Marcus Vinicius Carvalho, 1995, p.37) “em abril de 1927 foi iniciado um novo
experimento que tinha por objetivo o estudo dos efeitos da fadiga e da monotonia”.
Segundo RODRIGUES, Marcus Vinicius Carvalho, 1995, p.37, a pesquisa
realizada por MAYO seria a seguinte:

A tarefa escolhida foi a montagem de relés telefônicos, sendo que cinco


moças selecionadas montariam os relés e a sexta forneceria as peças
necessárias às montadoras. O experimento foi dividido em duas partes: as
pesquisas de Sala de Teste de Montagem de Relês e o Programa de
entrevistas. Para a primeira parte do experimento, as seis moças foram
separadas dos outros trabalhadores em uma sala especial. Nesta sala,
havia um supervisor, que deveria realizar suas tarefas convencionadas e um
observador que tinha por função observar todos os dados, tanto referentes
à produção como também comentários ou posicionamentos das
trabalhadoras, referentes ou não ao trabalho. (RODRIGUES, Marcus
Vinicius Carvalho, 1995, p.38).

Algumas conclusões sobre a pesquisa realizada por MAYO foram:

O trabalho é uma atividade grupal; O mundo social do adultos é


primariamente padronizado em relação à sua atividade no trabalho; A
necessidade de reconhecimento e segurança e o senso de pertencer a algo
são mais importantes na determinação da moral do operário e da
produtividade do que as condições físicas que ele trabalha. (RODRIGUES,
Marcus Vinicius Carvalho, 1995, p.38).

Portanto as contribuições de MAYO são de grande relevância para o estudo do


comportamento humano e qualidade de vida no trabalho.
O trabalho, com base na administração científica, atende as necessidades
básicas do indivíduo, mas oferece “poucas oportunidades de satisfação das necessidades
egoístas, principalmente para as pessoas situadas nos níveis inferiores da hierarquia. ”
McGREGOR (1980, p.45 apud RODRIGUES, Marcus Vinicius Carvalho, 1995, p.42).
Segundo RODRIGUES, Marcus Vinicius Carvalho, 1995, p.42 “as necessidades egoístas
entendidas pelo autor englobavam a auto-estima (auto-respeito e confiança, autonomia,
realização, compet6encia e conhecimento) e a própria reputação (status, reconhecimento e
aprovação)”.
Logo, a organização não cria uma estrutura e não dá meios para que o indivíduo
tenha um bom nível de qualidade de Vida no Trabalho. Isso faz com que os funcionários
comportem-se no trabalho “com indolência, passividade, má vontade em aceitar
responsabilidades, resistência à mudança, tendência em aderir aos demagogos e
exigências exageradas de benefícios econômicos” McGREGOR, (1980, P.48 apud
RODRIGUES, Marcus Vinicius Carvalho, 1995, p.43).
McGREGOR propõe com a Teoria Y, que se ofereça condições ao indivíduo para
que as necessidades atendidas só fora do ambiente do local de trabalho passem a ser
satisfeitas no mesmo. “O princípio fundamental derivado da Teoria Y é o da integração: a
criação de condições tais que permitam aos membros da organização alcançar melhor os
seus próprios objetivos, dirigindo os seus esforços para o sucesso da empresa.”
(McGREGOR, 1980, p.54 apud RODRIGUES, Marcus Vinicius Carvalho, 1995, p.44).
McGREGOR é enfático ao afirmar:

(...) a menos que o próprio emprego seja satisfatório, a menos que se criem
oportunidades na situação de trabalho, que permitam fazer dele próprio uma
diversão, jamais lograremos conseguir que o pessoal dirija voluntariamente
seus esforços em prol dos objetivos organizacionais. (McGREGOR, 1967,
p.36 apud RODRIGUES, Marcus Vinicius Carvalho, 1995, p.44).

A teoria Y é totalmente o oposto da Teoria X, esta afirma que os empregados tem


aversão ao trabalho, que precisam ser coagidos, controlados e ameaçados através de
punições, preferindo sempre ser dirigido para evitar responsabilidades. Já a teoria Y mostra
que o trabalhador tem um bom rendimento em relação aos objetivos se houver
recompensas associadas a sua consecução, que sob condições adequadas não só aceitam
responsabilidades como também procurá-las e que nas condições de vida industrial
modernas potencialidades intelectuais do ser humano estão sendo parcialmente usadas.

3 ESTRESSE

Estresse é um conjunto de reações orgânicas e psíquicas de adaptação que o


organismo emite quando é exposto a qualquer estímulo que o exercite, emite, amedronte ou
o faça muito feliz.
Segundo Philip Goldberg (1980, p.68):

Em seu sentido mais amplo, estresse é uma sobrecarga dos recursos do


corpo a fim de responder a alguma circunstância ambiental. Clinicamente, o
estudo do estresse baseia-se nos casos mais extremos dessa resposta. Na
essência, a reação de estresse é uma mobilização das defesas do corpo,
um antiquado mecanismo bioquímico de sobrevivência que foi aperfeiçoado
no decurso do processo evolutivo, permitindo aos seres humanos adaptar-
se a fatos hostis ou ameaçadores.

Segundo Goldberg (1980, p.70) “a palavra “Estresse” provém do inglês “Stress”, o


qual termo foi primeiramente utilizado na física para traduzir o grau de deformidade sofrido
por um material quando submetido a um esforço ou tensão. Já o médico HANS SELYE
(1978 apud GOLDBERG, 1980, p.70) utilizou-se deste termo para a medicina e biologia,
traduzindo o termo para esforço de adaptação do organismo para enfrentar situações que
considere ameaçadores a sua vida e a seu equilíbrio interno. Atualmente até na literatura
técnica essa palavra tem tomado um sentido ligada somente a desgaste. A organização
mundial da Saúde afirma que o estresse é uma “epidemia global’, pois as pessoas vivem um
tempo de grandes exigências, de atualizações, são constantemente chamadas a lidar com
novas informações. As pessoas cada vez mais se vêm diante de inúmeras situações às
quais precisam adaptar-se sejam às pressões externas (famílias, meio social, trabalho,
escola ou meio ambiente) ou internas (responsabilidades, obrigações, autocrítica,
dificuldades fisiológicas e psicológicas).
Existe o chamado estresse benéfico, ou seja, uma certa quantidade de estresse é
um elemento necessário e até benéfico na vida das pessoas, dos indivíduos.

Quando é registrado pelo cérebro a existência de uma situação


potencialmente estressante, o corpo recebe um fluxo de adrenalina que
representa um aumento no desempenho, ou seja, esse fluxo de adrenalina
pode dar à pessoa o impulso de ser inovador e pensar, ou encontrar a
melhor solução para um problema. Por isso não seria vantajoso eliminar por
completo, inteiro o estresse e todas as suas implicações. O melhor e o ideal
a fazer é eliminar e anular os efeitos prejudiciais sobre a saúde física e
mental. (PHILIP GOLDBERG, 1980, p.108).

Enfrentar as exigências, maiores e mais sérias do que as comuns não devem ser
uma fonte de estresse, e sim um desafio às habilidades e caso a pessoa for capaz de
aceitar e vencer o mesmo, será um ganho em termos de conhecimento e confiança. Da
mesma forma ocorre quando uma pessoa recebe uma grande carga de responsabilidade,
ela produzirá mais e melhor. Um executivo, administrador ou empresário em ascensão deve
utilizar seu tempo livre de maneira benéfica e satisfatória praticando algum esporte que não
envolva competição, forma de relaxamento, alimentar-se corretamente e saudavelmente. O
mesmo não será prejudicado se trabalhar duro e por horas prolongadas, desde que equilibre
o esforço com intervalos regulares.
O estresse prejudicial ou nocivo à saúde, é a permanência e constante reação do
organismo aos acontecimentos inesperados que causam sintomas físicos, emocionais e
mentais. É muito importante lidar com a causa do estresse e não simplesmente tentar aliviar
os sintomas. A única resposta sensata é identificar o problema básico e lidar com ele.
Segundo Philip Goldberg (1980, p.109)

Quando o esforço, desgaste é excessivo, começa o estresse prejudicial,


ocorrendo as seguintes alterações físicas:
a adrenalina começa a fluir; uma taxa maior de açúcar é liberada na
corrente sangüínea; aceleração nos batimentos cardíacos e elevação da
pressão sangüínea;a respiração torna-se mais acelerada; os músculos
ficam tensos, preparando o corpo para a ação; surge a perspiração.

Na essência, a reação do estresse é uma mobilização das defesas do corpo, a fim


de responder a alguma circunstância ambiental. Isto representa um mecanismo bioquímico
de sobrevivência que foi aperfeiçoado no decurso do processo evolutivo do organismo,
permitindo assim que as pessoas lutem em reações adversas.

4 AÇÕES EDUCATIVAS PARA REDUÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS

As empresas procuram estabelecer alguns métodos para divulgar, ensinar os


funcionários como se prevenir de problemas causados por falta de atenção, descuido, falta
de treinamento, enfim, na fábrica é comum ter funcionários que cortem o dedo, machuquem
o pé, tenham problemas nas costas pelo esforço prolongado, problemas auditivos pelo
barulho prolongado, porém as organizações buscam prevenir estes tipos de
acontecimentos.
A elaboração de projetos que visem demonstrar cuidados básicos de como se
sentar e como colocar o mouse e teclado sobre a mesa, se bem implementados podem
reduzir as doenças ocupacionais e aliviar a tensão que o funcionário pode vir a ter durante a
jornada de trabalho.

5 ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA REALIZADA NA GELOX


REFRIGERAÇÃO LTDA.

5.1 UTILIZAÇÃO DA ÁREA DE LAZER DA EMPRESA

Os funcionários foram questionados se freqüentam a área de lazer, e para as


respostas negativas foi questionado o motivo que os leva à não freqüentar.
A análise dos dados demonstra que 55% dos entrevistados não freqüentam a
área de lazer e 45% dos entrevistados freqüentam a área de lazer.
Analisando os motivos para não freqüentar a área de lazer, verifica-se que em
18,75% das respostas foi mencionada a preferência por ler / estudar. Outro motivo que teve
mais de uma resposta é que a área é muito masculina, sem atividades voltadas para as
mulheres, motivo mencionado em 12,5% das respostas.

TABELA 1 - FREQÜÊNCIA DA UTILIZAÇÃO DA ÁREA DE LAZER

ÁREA DE LAZER QT. CIT. FREQ.


Sim 27 45,0%
Não 33 55,0%
TOTAL OBS. 60 100%
FONTE : Pesquisa de campo

5.2 INCENTIVO A ATIVIDADES ENTRE OS FUNCIONÁRIOS FORA DO


AMBIENTE PROFISSIONAL

O incentivo da empresa para atividades fora do ambiente de trabalho é


considerado pelos funcionários como: ocasionalmente (43,3%), em seguida a resposta
raramente (26,7%), e a terceira resposta mais assinalada é freqüentemente (18,3%).

TABELA 2 - INCENTIVO Á ATIVIDADES FORA DO AMBIENTE PROFISSIONAL

INCENTIVO ATIVIDADES QT. CIT. FREQ.


Jamais 7 11,7%
Raramente 16 26,7%
Ocasionalmente 26 43,3%
Freqüentemente 11 18,3%
Muito freqüentemente 0 0,0%
TOTAL OBS. 60 100%
FONTE : Pesquisa de campo

5.3 AÇÕES EDUCATIVAS REFERENTE RISCOS DE DOENÇAS E


ACIDENTES DE TRABALHO

Dos entrevistados, 61,7% consideram-se satisfeitos com relação ao grau de


satisfação sobre ações educativas referente a riscos de doenças e acidentes de trabalho.
Os demais entrevistados 13,3% responderam insatisfeito, 11,7% indiferente, 10% totalmente
satisfeito e 3,3% totalmente insatisfeitos.
TABELA 3 - GRAU DE SATISFAÇÃO REFERENTE AÇÕES EDUCATIVAS

AMBIENTE FÍSICO QT. CIT. FREQ.


Totalmente insatisfeito 2 3,3%
Insatisfeito 8 13,3%
Indiferente 7 11,7%
Satisfeito 37 61,7%
Totalmente satisfeito 6 10,0%
TOTAL OBS. 60 100%
FONTE : Pesquisa de campo

5.4 GRAU DE SATISFAÇÃO QUANTO AO AMBIENTE FÍSICO PARA REALIZAÇÃO


DO TRABALHO

Na questão quanto ao ambiente físico em que se realiza o trabalho a empresa foi


bem avaliada, 73,3% dos entrevistados estão satisfeitos, e em segundo lugar a resposta
indiferente com 10% de respostas.

TABELA 4 - GRAU DE SATISFAÇÃO QUANTO AO AMBIENTE FÍSICO

AMBIENTE FÍSICO QT. CIT. FREQ.


Totalmente insatisfeito 0 0,0%
Insatisfeito 5 8,3%
Indiferente 6 10,0%
Satisfeito 44 73,3%
Totalmente satisfeito 5 8,3%
TOTAL OBS. 60 100%
FONTE : Pesquisa de campo

5.5 TRATAMENTO DADO PELOS SUPERIORES PARA FAVORECER TRABALHO


EM EQUIPE

Quanto ao tratamento dado pelos superiores favorecendo o desenvolvimento de


um clima de colaboração e trabalho em equipe, revela que apenas 51,7% dos entrevistados
estão satisfeitos, em seguida as respostas insatisfeito e indiferente ambos com 15%,
totalmente satisfeito com 11,7% e totalmente insatisfeito com 6,7% de respostas.

TABELA 5 - GRAU DE SATISFAÇÃO REFERENTE TRABALHO EM EQUIPE

TRATAMENTO GERENTES QT. CIT. FREQ.


Totalmente insatisfeito 4 6,7%
Insatisfeito 9 15,0%
Indiferente 9 15,0%
Satisfeito 31 51,7%
Totalmente satisfeito 7 11,7%
TOTAL OBS. 60 100%
FONTE : Pesquisa de campo
5.6 ESTRESSE NAS ATIVIDADES REALIZADAS DIARIAMENTE

A questão referente às tarefas que causam estresse é preocupante, pois 45% dos
entrevistados responderam que exercem atividades estressantes.
Foi questionada também qual atividade causa muito estresse, e analisando as
respostas, nota-se que a maior incidência de atividade estressante relatada pelos funcionários é
atender ao telefone, em 29,17% das respostas foi mencionado telefone como estressante.

TABELA 6 - DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADE ESTRESSANTE

ATIV. ESTRESSE QT. CIT. FREQ.


Sim 27 45,0%
Não 33 55,0%
TOTAL OBS. 60 100%
FONTE : Pesquisa de campo

5.7 OPORTUNIDADES DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

A análise dos dados demostra que a maioria dos entrevistados estão satisfeitos
(40%) em relação às oportunidades de desenvolvimento para crescimento profissional, seguidos
dos funcionários insatisfeitos (35%), logo após vem os funcionários indiferentes (11,7%) seguido
dos funcionários totalmente insastifeito (10%) e os totalmente satisfeito (3,3%).

TABELA 7 - PESPECTIVAS DE CARREIRA

OPORT. CRESC. PROF QT. CIT. FREQ.


Totalmente insatisfeito 6 10,0%
Insatisfeito 21 35,0%
Indiferente 7 11,7%
Satisfeito 24 40,0%
Totalmente satisfeito 2 3,3%
TOTAL OBS. 60 100%
FONTE : Pesquisa de campo

5.8 AVALIAÇÃO QUANTO A QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO DE MODO GERAL

De modo geral os funcionários consideram a qualidade de vida no trabalho boa


(60%), logo após vem os funcionários que avaliaram como médio (30%), seguido
excelente(5%), ruim (3,3%) e péssimo (1,7%).

TABELA 8 - AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

QVT Qt. Cit. Freq.


Péssimo 1 1,7%
Ruim 2 3,3%
Médio 18 30,0%
Bom 36 60,0%
Excelente 3 5,0%
TOTAL OBS. 60 100%
FONTE : Pesquisa de campo
CONCLUSÃO

Sem dúvida o tema abordado é de extrema importância para o sucesso das


empresas, pois para um bom desempenho profissional é necessário haver qualidade de
vida. A pesquisa realizada com os funcionários que atuam no setor administrativo da
empresa GeloX Ltda, mostra claramente o grau de satisfação relacionada a fatores que são
essenciais para se ter qualidade de vida no trabalho.
As constatações presentes nessa conclusão se aplicam a empresa GeloX Ltda,
não podendo traduzir em resultados gerais ou parciais para outras empresas. Ao todo foram
60 questionários, com base na análise dos resultados, tem-se : o Plano de Saúde atende as
expectativas pois as respostas de satisfeitos e totalmente satisfeitos totalizaram 76,7% ; a
alimentação foi bem avaliada, 71,7% estão satisfeitos ; a área de lazer está sendo utilizada
mais por homens que por mulheres ; o nível de tarefas que causam estresse aos
funcionários está alta, pois 45% dos entrevistados mostram-se com trarefas estressantes,
tendo como principal o atendimento telefônico ; as oportunidades que a empresa oferece
para desenvolvimento profissional, tem um número muito próximo entre satisfeitos e
insatisfeitos, ou seja, 40% e 35% respectivamente, portanto este item deve ser visto com
bastante preocupação pela empresa, para que possa melhorar a satisfação dos
funcionários, visto que este fator é de extrema importância para os funcionários ; quanto ao
ambiente físico em que se realiza o trabalho a empresa foi bem avaliada, 73,3% dos
entrevistados estão satisfeitos; o incentivo da empresa para atividades fora do ambiente de
trabalho é um item a ser verificado, pois o clima de amizade favorece no desenvolvimento
de atividades profissionais, e 26,7% das respostas foi que raramente há incentivo; quanto ao
grau de satisfação dos funcionários sobre ações educativas, 61,7% consideram-se
satisfeitos, é um item que pode ser melhorado e de fácil trabalho, pois só requer uma maior
conscientização dos funcionários.
De modo geral constatou-se que a empresa possui funcionários que consideram
boa a Qualidade de Vida no Trabalho, sendo assim concluímos que os funcionários estão
trabalhando motivados e dentro de uma condição boa de trabalho.
E, finalmente, as recomendações para um melhoria na qualidade de vida no
ambiente de trabalho:
• Na área de lazer desenvolver atividades atraentes para as mulheres: levar até
a empresa curso de maquiagem, profissionais da área de beleza (manicure/
pedicure).
• Incentivar os superiores a estimularem seus funcionários para atividades de
lazer fora da empresa, objetivando criar um ambiente agradável entre todos os
funcionários. Organizar churrascos, campeonatos esportivos e ações sociais.
• Rever o programa de ações educativas referente a riscos de doenças e
acidentes de trabalho, conscientizando os funcionários e evitando assim
problemas futuros. Após revisto o programa, elaborar uma cartilha com as
orientações básicas sobre cuidados para evitar acidentes de trabalho e riscos
de doenças.
• Levantar em cada setor quais equipamentos/recursos não estão sendo
adequados e propor melhorias.
• Implantar um programa de ginástica laboral, objetivando diminuir o estresse
causado por algumas atividades.
• Desenvolver um programa de plano de carreira, para deixar claro aos
funcionários as oportunidades de crescimento profissional, pois 35% dos
entrevistados consideram-se insatisfeitos em relação às oportunidades de
crescimento profissional, o que pode ocasionar desanimo.

REFERENCIAS

RODRIGUES, Marcus Vinicius Carvalho. Qualidade de vida no trabalho: evolução e análise no nível
gerencial. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1994.

SUCESSO, Edina de Paula Bom. Trabalho e qualidade de vida. 1.ed. Rio de Janeiro: Dunya, 1998.

GOLDBERG, Philip. A saude dos executivos: como identificar sinais de perigo para a saúde e levar
o melhor contra o estresse. 1.ed. Rio de Janeiro: Zohar, 1980.

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