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Seria Wellington Menezes de Oliveira também uma vitima?

Se você acha que Wellington Menezes é assassino, psicopata, monstro, animal e


qualquer outra alcunha pejorativa, convido você leitor a uma reflexão.
Não a dúvidas sobre a atrocidade do ato, mas ainda existe uma dúvida, ao menos para
mim, e gostaria de instigá-la também em você, caro leitor:
Seria Wellington Menezes também uma vitima?
O que levou a um ser humano cometer esse ato? Porque ele escolheu cometê-lo?
Bem, para começar, eu não escolho lados, sendo que pretendo ser totalmente imparcial e
não olhar por nenhuma ideologia, política, linha de pensamento ou etc. não estou do
lado do assassino e nem das vitimas. Estou do lado da humanidade, e humanidade tão
somente.
Primeiramente, Wellington tinha distúrbios mentais genéticos, herdados de sua mãe
biológica, e distúrbios mentais psicológicos, que os adquiriu durante a vida. Com uma
mente fragilizada, qualquer crença ou ideologia é facilmente introduzida no caráter da
pessoa, a moldando como um boneco de corda, basta então torcer um pouco para que
ele saia andando.
Wellington foi uma vitima das circunstancias, da sociedade, da humanidade. Em
matéria publicada no portal Terra, o psicólogo Alexandre Passos, que atua há 20 anos
no tratamento de doentes mentais na rede pública do Rio disse:
“O mais importante a ressaltar neste momento é que o Wellington não é apenas um
monstro. Essa visão apazigua a sociedade. Todas as questões são centradas nele, mas o
fato, a rigor, é que ele era um doente mental sem tratamento. Faltou um olhar em
direção a vários sinais que ele vinha emitindo desde a infância e a adolescência, como
introversão e isolamento pessoal”
Ele disse uma coisa que é o centro da maleficência que o brasileiro impôs sobre o
rapaz “Essa visão apazigua a sociedade” imaginá-lo como um monstro, assassino,
pscicopata, cretino, possuído pelo capeta, é bem mais fácil que procurar entender o ser
humano que uma vez existiu e era conhecido por Wellington Menezes.
Eu ressalto, torno a falar, o ser humano. Era isso que ele era e entendia muito bem sua
situação, como disse em sua carta. Era um ser humano afetado pela sociedade opressora
em que vivemos, onde a igreja cristã praticamente força os ensinamentos e dogmas de
sua religião goela a baixo em todos nós, onde a mídia simplesmente se esforça para
manter essa imagem, esse credo.
É bem fácil apontar o dedo, “julgar o próximo”. Dizer “aquele é o vilão”. Isso é
besteira. Ele não é vilão, ele é uma consequência. O verdadeiro vilão está nas raízes de
seus problemas, de seus sentimentos mal resolvidos, de seus problemas, de tudo que
sentia e que ninguém compreendia. Da sociedade que se tornou uma “violência tornada
louca”, como disse Edgar Morrin, e do senso comum maldoso, mesquinho, que atira
pedras na primeira chance, julgando sem pensar ou analisar os fatos.
Usando as palavras de Pedro Porfírio :
“Sejamos razoáveis: esse inusitado massacre numa escola pública do bairro proletário
de Realengo é a erupção de um tumor nesse organismo social fragilizado por uma
metástase de hipocrisia e mistificação.”
Como disse anteriormente, uma mente fragilizada, ao ser exposta (e imposta) por uma
visão de credo com pastores e padres bravejando e pregando com tamanha dedicação,
logo se deixa levar e aceita aquilo como verdade, a verdade absoluta da bíblia, levando
ao modo literal todas as letras ali escritas. Voltando as palavras de Pedro Porfírio:
“Não há dúvida que, pressionado pela condição de filho adotivo provavelmente
discriminado pelos irmãos, cuja mãe biológica tinha problemas mentais, e possuído de
um certo complexo de rejeição, ele acabou sofrendo influências da pregação
evangélica, que ocupa grandes espaços na televisão e no rádio, oferecendo todo tipo
de cura para todo tipo de problema.”
Não seria o primeiro, afinal, quantos inocentes foram mortos na “santa inquisição”,
aonde pessoas matavam em nome de Deus?
Tendo isso em mente, partimos agora para o que eu considero o verdadeiro “vilão”:
A sociedade.
Não? Imagine se tivéssemos duas pessoas exatamente iguais, com exatamente os
mesmos problemas, criadas em duas famílias completamente diferentes, uma com o
fanatismo religioso e violência televisiva, e outro com liberdade de pensamento e
educação visando misericórdia, bondade e fraternidade. O que aconteceria com cada um
deles? Podemos ter uma idéia, fazendo uma rápida imagem mental de cada um,
tomando como base Wellington.
Nossa sociedade é tão voltada ao ódio, a raiva e a violência, que na rede social “Orkut”,
onde a massa do “povão” entra na inclusão digital, que eu mostro isso a você para que
pare e reflita, uma noticia também do portal Terra:
“Em menos de 24 horas, cerca de 80 comunidades foram criadas com a foto e com o
nome do atirador. Na descrição delas, palavras de ódio, como “Vai arder no inferno”
e “Que sua alma queime diante do CAPETA! Que seu descanso seja eterno NAS
CALDEIRAS DO INFERNO. Que seja feita a vontade de milhões e milhões pessoas”,
além de xingamentos.
Em meio as dezenas de comunidades hostilizando o atirador, uma destoava. Criada
para defender o assassino, a “Wellington será perdoado” – cuja autora dizia em seu
perfil a frase “Eu sei o que você sentia”-, despertou ainda mais revolta entre usuários
do Orkut. Até o fim da tarde desta sexta-feira (8), entretanto, contava com 34
membros.”
Todos os noticiários agora mostram aquele ser humano como um monstro, um animal.
Jornalistas formadores de opiniões, com trezentos diplomas, agora instigam a população
a esse pensamento, a ver tudo de um só prisma, daquele mais fácil. A coisa mais fácil é
alimentar a raiva e o ódio do ser humano, enquanto o perdão e o amor é bem mais
difícil. Em vez da Dilma ficar falando as mesmas besteiras de sempre e o mesmo
showzinho sensacionalista, porque ela não dá mais apoio a saúde mental do povo
brasileiro? Usando agora uma frase da música “Até quando” do Gabriel o pensador “A
programação existe pra manter você na frente, na frente da TV, que é pra te entreter,
que é pra você não ver que o programado é você.”
Eu li uma barbaridade, dentre tantas outras, que não deveriam acolher nada do que ele
dizia na carta, mas eu já penso o contrário. Ainda que seus atos sejam monstruosos, vejo
em seus desejos nada mais que bondade e o desejo que todo filho tem de ficar com sua
mãe. Repito, vejo em sua CARTA, não em seus ATOS.
Outra barbaridade é essa, que foi também posta no portal Terra, e que levantou um
ótimo ponto para essa discussão:
“- Monstro! Tantas crianças com sonhos e agora estão mortas! Penso na tristeza de
suas familias… Algumas escaparam da morte Graças a DEUS… Mas há quem não
sobreviveu… O luto de todo país! – diz uma das comunidades.”
Ignorando a mensagem inútil (como eu disse, vou ser imparcial, sem criticar a religião
de ninguém) a ultima frase me chamou a atenção como fogos de artificio na virada do
ano, o luto de todo país!
Hipócritas. Claro que são. Estão de luto pelos mortos no Iraque? Afeganistão? Líbia?
Todo oriente médio? Japão? Haiti? Não? Então são hipócritas. Muito mais morte, mais
sofrimento, mais tristeza, muito mais injustiça e vocês não estão de luto. Estão de luto
pra aparecer no Orkut que agora você está de luto, para “curtir” o luto no facebook e
assim por diante.
Por fim, gostaria de deixar claro que não estou do lado de ninguém, mas luto para que a
humanidade abra os olhos de uma vez, perceba a sociedade doente em que se submete,
ao comportamento doentio que nos acostumamos a seguir todos os dias, ao comodismo
de pegarmos todas as informações mastigadas da mídia e acatar como nossa opinião,
nosso ponto de vista.
Reflitam

Tema: o outro lado do caso de Wellington Menezes

Tese: expositiva, apesar de ser citado o trecho onde se diz imparcial há uma tendência
positiva.

Vocabulário: - Alcunha:

Bibliografia: http://demetriosmiculis.wordpress.com/2011/04/09/seria-wellington-
menezes-de-oliveira-tambem-uma-vitima/
Texto (II)

Carta de Wellington Menezes de Oliveira


Critica:

O caso na escola do rio de janeiro vem trazendo grandes polemicas, mas como diz o
texto acima a mídia mantém apenas um lado, o mais fácil delimitando assim que todos
nós tenhamos o direito de pensar que realmente Wellington Menezes pode ser também
uma vitima.

“ toda moeda tem dois lados, assim também o homem” . Wellington como qualquer
outro homem também tem dois lados,porem a maioria das pessoas não compreendem
isso preferem julgar logo, sem se darem conta que a culpa de todo esse massacre é todos
que de algum modo fizeram mal a esse jovem, e sem duvida do governo que não da
oportunidade nem expectativa de vida a quem sofre de problemas mentais cujo alem de
genéticos , adquiriu outros por meio da própria sociedade em que vivia.

Ao contrario do que muitos dizem, ele tem sim sentimentos e prova disso é um trecho
de sua carta onde diz a respeito dos animais; como alguém sem sentimentos poderia
defender e fazer uma doação á uma instituição de animais?o fato é: Wellington era
sensível demais.
Colégionao Emilio Ribas 14/03/2011

Fichamento
5

Bianca Rezende Simões nº 03


Prof. Paula Redação

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