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O significado de portar uma arma

Por Robert H. Boatman

Esta Glock municiada na sua cintura é uma poderosa expressão da sua liberdade
garantida constitucionalmente como cidadão americano, é o reconhecimento do seu
dever solene de proteger seus concidadãos e do seu desejo em aceitar o pesado fardo da
responsabilidade de lidar com situações de vida ou morte.

Quando você se prepara para se defender, você está igualmente se preparando para
defender toda a sociedade e seus princípios norteadores. As suas responsabilidades,
portanto, são várias – moral, legal e tática. Este é o porquê da maioria das pessoas,
incluindo antigos proprietários de armas, caçadores experientes e atiradores esportistas -
mesmo residentes em estados que concedem porte de armas - não optarem por portar
uma arma de fogo.

Dentre as suas responsabilidades morais estão a de disparar a sua arma na direção de


outro ser humano somente quando for explicitamente necessário, e assim proceder sem
hesitação e de forma efetiva. Lembre-se das palavras de Cícero.

Dentre as suas responsabilidades legais estão a de justificar seus atos àqueles que o
chamariam de criminoso no cair do chapéu, e, possivelmente, a um júri dos seus pares,
estes muitos dos quais sequer tem competência ou coragem para portar uma arma para
sua própria defesa.

Dentre as suas responsabilidades táticas estão a de portar a sua arma com confiança,
estar bem treinado na sua habilidade de manuseá-la e ter a consciência arraigada dentro
de si de que dela fará uso para prevenir e dar fim à violência cometida contra você e
contra outras pessoas. A maior parte do conteúdo deste livro é dedicada às suas
responsabilidades táticas, porque são elas que salvarão a sua vida.

A violência ocorre tanto aleatoriamente, quanto em direção ao mais vulnerável, quanto


em direção a alguém em particular por determinada razão. Você pode se assegurar de
que nada irá acontecer em um stand de tiro quando você estiver todo aparamentado e
com um plano de ação em mente. Acontecerá quando você estiver em casa dormindo na
sua cama, fazendo compras no supermercado, saindo de casa para pegar suas
correspondências, cortando a grama, jantando, estiver orando na sua igreja ou assistindo
a um filme no cinema.

Os lugares mais perigosos do mundo são aqueles chamados de “zonas livres de armas”
pelos políticos ignorantes que os criaram e que são conhecidos pelos criminosos e
psicopatas como “zonas livres para matar”. Até mesmo um adolescente em idade
escolar é capaz de compreender que um lugar assim - onde a ninguém é permitido atirar
de volta - é o lugar mais seguro do mundo para empreender homicídios em massa. Nem
ao menos considere ir a um local como este desarmado, seja ele o colégio dos seus
filhos ou um parque florestal. Se você não é capaz de “quebrar” as leis, não vá.

O diretor assistente de uma escola secundária em Perl, no Mississippi, “quebrou” a lei.


Ele manteve a sua pistola .45 no seu carro, dentro do estacionamento da escola. Quando
um estudante enfurecido abriu fogo, Joel Myrick correu em busca da sua arma. Dois
estudantes morreram porque Myrick teve de deixar sua arma no carro ao invés do
coldre. Mesmo assim a .45 prevaleceu, e Myrick deteve o massacre muito antes da
polícia chegar ao local. Só Deus sabe quantas vidas foram poupadas. Entretanto, o
diretor assistente Joel Mirick não foi agraciado com nenhuma medalha. Das centenas de
artigos de jornais e programas de TV sobre o incidente, alguns sequer chegaram a
mencionar o seu nome. Praticamente nenhum revelou o fato de que ele usara sua arma
para dar um fim ao massacre.

Quando você é guarda-costas de alguém por um tempo, ou quando você apenas vive
uma vida normal com os olhos abertos, você percebe o quão vulnerável nós somos em
sermos mais um artigo na cadeia alimentar que sustenta a vida neste mundo
imprevisível. Não se trata de paranóia, mas da realidade. É assim que é, sempre foi, e
sempre será. Você pode ignorar este fato de todo o seu coração, negá-lo como um
lunático, submetê-lo a um desprezo fatalista por sua própria vida e pela vida dos outros,
ou você pode encará-lo com coragem e inteligência e se preparar para lidar com esta
caprichosa predisposição da realidade em direção ao perigo.

A maioria destes perigos pode ser contornada simplesmente adotando-se uma postura de
“não-querer-ser-vítima” e a linguagem corporal correspondente. Outros talvez se
dissipem demonstrando-se habilidades com uma linguagem verbal superior. Ainda
outros talvez requeiram conhecimentos em artes marciais, um tubo contendo spray de
pimenta, um bastão improvisado, a presença de uma faca bem afiada ou a mira de uma
arma. Poucos, talvez um em uma vida, não serão afetados por nenhum meio não letal e
não cessarão até o momento em que você liquidar os sonhos e determinação do seu
oponente transformando-o em uma sopa vermelha cheia de buracos. O problema é: você
nunca sabe quando ou onde será a última vez que o perigo surgirá.

Se você se encontrar sob a mira de um criminoso, você estará na defensiva e ele estará
na ofensiva. Em outras palavras, ele terá uma grande vantagem sobre você. E, embora
ele não tenha treinado disparar uma arma de fogo tão bem quanto você, ele terá uma
experiência muito maior na arte de matar. As probabilidades são de que qualquer
criminoso propenso a matá-lo provavelmente já tenha matado um homem antes, sabe
como fazer, sabe o que se sente e sente prazer matando. Logo, você não irá dialogar
com ele, assustá-lo ou feri-lo. Você terá de matá-lo.

Estudos demonstram que simplesmente apontar uma arma de fogo salva muitas vidas;
mas eu pessoalmente sou contra esta idéia de sacudir uma arma de fogo por ai enquanto
o seu adversário pensa. A forma de suplantar a vantagem ofensiva do seu adversário é
atingindo-o sem avisos. Uma vez que você tomou a decisão de tirar sua Glock do
coldre, toda a situação deve terminar em um segundo ou dois. O componente principal
em praticar o seu saque é disparar no instante que você tiver a imagem do seu alvo, e
continuar a disparar até que o seu agressor deixe de existir.

Mais de um século de pesquisas conduzidas por militares e policiais nos diz que a
maioria das pessoas, incluindo 85% dos soldados e policiais, são psicologicamente
incapazes de usar da força letal em uma situação de vida ou morte, não importa o
quanto as circunstancias sejam convincentes. Se você não é capaz de matar, não há
motivos para você ter uma arma.

Carregar uma arma municiada com a habilidade e mentalidade para usá-la não é um
deleite casual para trazer alguma excitação à sua vida entediante. É um estilo de vida
completo e deve ter precedência sobre o seu respeito à lei, sobre o medo de críticas
sociais, seu amor à humanidade, seu guarda-roupa e seus hábitos etílicos.

Você jamais deixará de notar o peso que você carrega na cintura ou embaixo do braço.
Você jamais esquecerá suas responsabilidades. Se você não é casado, sua Glock é seu
anel de casamento. Use-a durante toda a vida. Jamais pense em deixar sua casa sem ela.
Esteja preparado para usá-la aos primeiros acontecimentos. Porte-a a todo instante. E
atire para matar.
“Liberdade ou morte” tem seu significado claro e absoluto, mas se torna uma
frase trivial se você não portar a sua arma. Para os americanos que prezam pela
liberdade, as cinco palavras mais importantes da língua inglesa são: das minhas
mãos mortas e frias.

Tradução: Diogo Siqueira

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