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4º Ano do CLE

INFORMAÇÃO À FAMÍLIA E TRANSMISSÃO DE MÁS NOTÍCIAS da ESEnfC


Autores: Inês Almeida, Jacinta Correia, João Peixoto, Mariana Costa e Mariana Pimentel

Introdução: A comunicação com os utentes e família é um acto multidimensional que envolve competências psicológicas,
sociais e éticas. Estas competências assumem especial relevância na transmissão de más notícias, enquanto uma das
tarefas mais complexas no contexto da relação enfermeiro/utente/família. O objectivo é clarificar o papel do Enfermeiro no
processo de informação e transmissão de más notícias ao utente e família, conferindo visibilidade aos esforços profissio-
nais e pessoais desenvolvidos nesta área do cuidar.

Metodologia: Pesquisa em base de dados: B-on, EBSCO; entrevista semi-estruturada.


Resultados: Segundo Pereira (2005), “as informações sobre o diagnóstico, a evolução da situação e a decisão terapêuti-
ca são proporcionadas sobretudo nas fases de pré-diagnóstico, de diagnóstico e de tratamento médico, sendo os médicos
os protagonistas nesse domínio”. No entanto, os enfermeiros têm um papel fundamental na transmissão de informação
sobre os cuidados inerentes aos tratamentos e também sobre os aspectos funcionais do serviço. Assim, é de seguida
apresentado um esquema que visa ilustrar os múltiplos aspectos associados à transmissão de informação, nomeadamen-
te no que se refere à veiculação de más notícias.

Opinião dos Enfermeiros


Informação ao utente/família
A informação a transmitir deveria ser
mais clara e objectiva; deveria haver
continuidade na informação e, acima
Consentimento informado Clara e objectiva; de tudo, existir uniformidade na infor-
Consentimento presumido Adequada à pessoa e à situação; mação fornecida pelos diferentes pro-
fissionais.
(contexto de emergência)
Privacidade.
Opinião dos Familiares
Transmissão de más
notícias Sentem quando “algo não está bem”
mas referem que os profissionais
- Preparar e escolher o “Toda a informação que hesitam em transmitir a informação.
local adequado; envolver uma mudança No entanto, dizem compreender a
- Perceber o que o utente drástica e negativa na vida situação, sugerindo apenas mais fron-
talidade e clareza relativamente ao
já sabe; da pessoa e na perspectiva
conteúdo da noticia.
- Perceber o que o utente do futuro”
quer saber;
- Dar a notícia; Opinião dos utentes

- Responder às emoções Doença


Defendem que deve ser o médico a
e perguntas do utente, informar os utentes. No entanto,
- Propor plano de acom- acham que o enfermeiro, tendo em
panhamento e encerrar a Morte conta as suas competências, poderia
entrevista. ter um papel fundamental entre o
utente e a equipe médica uma vez
que tem, geralmente, uma relação
Doação de Órgãos mais próxima.

Conclusão: Apesar de haver linhas orientadoras para a transmissão de informação há vários factores da prática de cuida-
dos, que condicionam a sua aplicação e introduzem alterações a esta forma padronizada de comunicar. A má notícia é o
que o utente perspectiva como tal, não devendo ser julgado o seu impacto de uma forma subjectiva. O enfermeiro deve ter
em conta o utente, a família e o contexto, devendo adequar a sua forma de comunicação. Assim, a reflexão sobre a prática
torna-se fulcral para o desenvolvimento das competências que a sustentam, para que os cuidados prestados se revistam de
uma maior qualidade e se revelem cientificamente fundamentados.

Referências Bibliográficas: LEAL, F. – Transmissão de más notícias. Dossier Cuidados Paliativos. Amadora. Vol.19, (2003), p. 40-43. [Consult. 7
Mar. 2011] disponível em WWW: URL: http://www.apmcg.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=33568&artId=491;
PEREIRA, M. – Comunicação de más notícias e gestão do luto. Coimbra: Formassau, 2008. 446p. ISBN: 9789728485924;
PEREIRA, M. – Comunicação de más notícias em saúde e gestão do luto – Contributos para a formação em enfermagem. Tese de Doutoramento em Ciên-
cias da Educação. Porto, 2005. 547p.

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