FARMACOLOGIA DERMATOLÓGICA
A pele é o maior órgão do corpo em extensão e
Faculdade de Medicina Veterinária
FARMACOLOGIA
DERMATOL ÓGICA E
DERMATOLÓGICA
FARMACODERMIAS
Profa. Esp. M.sc(and) TAHÍSA FARIA VELLOSO
tahisa@cbov.org
http://tahisa.cbov.org
FARMACOLOGIA
DERMATOLÓGICA
• As doenças de pele são uma das maiores preocupações
manifestadas pelos proprietários.
• Pode se considerar o maior órgão da economia animal,
bastante visível aos olhos dos proprietários, qdo
acometidos por quadros mórbidos, de natureza
endócrina, nutricional, metabólica, parasitária,
micótica, bacteriana, degenarativa e neoplásicas.
• O maior erro é não descobrir o diagnóstico acurado e
tratando somente a pele (“tapar o sol com peneira”).
FARMACOLOGIA DERMATOLÓGICA A pele dos animais e importâncias gerais
• Antes do banho (preparativos), recomenda-se:
– Completa escovação, com remoção de pêlos enovelados,
emaranhados ou encordoados;
– Inspeção espaços interdigitais, das faces
palmoplantares, poros, meatos acústicos, removendo
corpos estranhos, ...;
– Corte de unha, garras, aparo de casos;
– Palpação e expressão dos sacos anais, para posterior
remoção, durante o banho, de manchas remanescentes
da secreção no pelame;
– Tricotomia, apenas do pelame da face interna dos
pavilhões auriculares. Oclusão dos meatos acústicos
com algodão, de preferência parafinado. Evitar a
avulsão pilar meatal e a remoção do excesso de
cerúmen, com cotonetes ou pinças, envoltas em
algodão, principalmente qdo embebidos em álcool, éter,
acetona, recorrendo somente qdo necessário. Uso e
ceruminolíticos.
volume, e por permanecer em constante
contato com o meio exterior está sujeita à uma
série de agressões.
Existem poucas diferenças entre o sistema
tegumentar entre os animais.
FARMACOLOGIA DERMATOLÓGICA
A pele dos animais e importâncias gerais
• A superfície da pele dos animais, independente da
espécie considerada, é revestida por produtos advindos
da secreção glandular, ceratinócitos, colonizadores de
bactéria da microbiota, pó, pólen, esporos fúngicos.
• Por vezes, associam-se ácidos graxos, soro, hemácias,
leucócitos, exsudatos, células inflamatórias
degeneradas, compondo um manto que recobre a pele e
o pelame do animal.
• A persistência de tudo isso, de forma duradoura, leva a
grave comprometimento da higidez tegumentar e a
reflexos estéticos, podendo-se, inclusive, pressupor que
o animal, passe a constituir em potencial fonte de
infecção para os contactantes humanos.
FARMACOLOGIA DERMATOLÓGICA
Alguns dos principais princípios ativos de
uso tópico agrupados segundo suas ações
1. Adstringentes:
Precipitam proteínas, geralmte não penetrando
profundamente; diminuem a exsudação e secam as
áreas lesadas.
Indicadas em dermatoses agudas, subagudas e quadros
dermatopáticos crônicos plenos de exsudatos,
piodermatites, superficiais ou profundas, exsudativas.
Por vezes causam erosões cutâneas.
Ex: acetato de Al, permanganato de potássio (pode
manchar), nitrato de prata (pode manchar), ácido
acético, acetato de Al. Brasil normalmente formulado
em farmácias magistrais (homeopáticas). EUA:
Domeboro®.
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Alguns dos principais princípios ativos de uso tópico agrupados segundo suas ações
2. Emolientes e Umectantes:
Emolientes: amaciam, lubrificam e suavizam.
Umectantes: aumentar o teor hídrico do estrato cutâneo,
corrigindo securas, secundáiras a algumas dermatoses.
3. Desseborréicos ou anti-seborréicos:
Pode ser empregado sob forma de ungüentos, cremes, géis
ou loções. Normalmente xampus ou rinses umectantes.
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Alguns dos principais princípios ativos de uso tópico agrupados segundo suas ações
5. Antimicrobianos:
Antimicrobianos inespecíficos = anti-sépticos =
tratamento e profilaxia em tecidos, pele, mucosa,
inibindo a reprodução ou a velocidade de crescimento
dos moorg. Em fômites = desinfetantes.
- Álcoois: ppt proteínas e desidratam protoplasma.
Bactericida, adstringente e rubefacientes (Drogas
que agem localmente nas superfícies cutâneas ou
mucosas para produzir inflamação). Não usar áreas
erosadas.
- Ácido acético: anti-séptico fraco, diluído em água a
5%. Atua sobre Estafilococo coagulase-+ (5’). Em [ ]
2,5%, em 1’ para Pseudomonas aeruginosa e
Malassezia. Pode ser empregado no meato acústico
externo como ceruminolítico.
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Alguns dos principais princípios ativos de uso tópico agrupados segundo suas ações
5. Antimicrobianos:
- Lactato de etila: é biotransformado por lipases bacterianas, a
etanol e ácido láctico, conjugando assim, ações de solvente de
gorduras e de rebaixamento do pH da pele. Similar ao peróxido
de benzoíla ou acham-no igual à água (?????).
- Triclosan (triclorocarbanilida): irgasan (composto fenólico
clorado). Ação bacteriostática. 0,1 a 2%, xampus, sabonetes,
soluções alcoólicas ou cremes.
- Agentes halogenados: iodo e cloro. Iodo: ação viricida,
esporicida, fungicida e bactericida- Sol de Lugol ou Tintura de
Iodo – perigoso para gatos. Mais atuais são a associação do iodo
com à polivinilpirrolidona e um surfactante, solubilizando o
halogenado, originando iodóforos. Desvantagem de ação residual
4 a 6h, a eventual tireotoxicose transitória.
Cloro: sem uso clínico.
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Alguns dos principais princípios ativos de uso tópico agrupados segundo suas ações
4. Antipruriginosos:
Ameniza os pruridos, mas tem q encontrar a causa base.
Mecanismo de ação:
- diminuição da magnitude do prurido pela remoção,
inativação ou depleção dos seus mediadores com
xampus, adstringentes e corticóides;
- Substituição da sensação de prurido por outra, tal
como o frio ou o calor. Em compressas água fria ou
bem quente junto com mentol, Cânfora ou timol. Pasta
d’água. Amido ou aveia.
- Bandagens, colares, protetores – evitar lesões.
- Anestésicos locais (cremes, soluções, pomadas,
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Alguns dos principais princípios ativos de uso tópico agrupados segundo suas ações
5. Antimicrobianos:
- Água oxigenada: oxidantes 3% ou 10 vol.
- Fenóis ou Cresóis: hexaclorofenos, fenol a 1%,
resorcinol, hexilresorcinol, timol, ácido pícrico e
triclosan todos desnaturadores proteicos. Em altas [ ]
são tóxicos. Totalmente contra-indicados para
felídeos.
- Propilenoglicol (PPG): razoável ação antibacteriana e
antifúngica (bolores e leveduras) [ ] 40-50%.
Utilizados como veículos. Altas [ ] é ceratolítico,
desnaturador protéico.
- Clorexidina: anti-séptico. Age muito bem sobre
fungos, vírus e em bactérias. 2 a 4% (xampus,
crermes, loções, ...) bem tlerado para gatos. Não é
inativado por matéria orgânica, tem ação residual.
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Alguns dos principais princípios ativos de uso tópico agrupados segundo suas ações
6.Agentes Oxidantes:
- Água oxigenadas: 3% ou a 10 volumes. Germicida fraco que
atua pela liberação de oxigênio nascente, que oxida mem lipídicas
dos agentes patógenos.
Vantagem: baixo poder de penetração e baixo custo.
Desvantagem: potencial agente irritante de mucosa e olhos,
inativação da água oxigenada pela ação da catalase tecidual =
retardo cicatricial pela açào tóxica sobre os fibroblastos.
- Permanganato de potássio: ação bactericida, adstringente,
desodorizante e fungicida.
Indicado para quadros exsudativos que compõem o cortejo
mórbido de dermatoses parasitárias, bacterianas e micóticas, ...
Mancha a pele. Inativação em matéria orgânica.
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Alguns dos principais princípios ativos de uso tópico agrupados segundo suas ações
6.Agentes Oxidantes:
- Peróxido de benzoíla: destaque. Alto poder, atuando mesmo
em presença de matéria orgânica, grupos hidroxi e sulfoxi,
rompendo a mem celular de inúmeros agentes patogênicos.
Face a sua metabolização no nível cutâneo, originando o ácido
benzóico, que lisa a substância intercelular, é reputado com um
excelente agente ceratolítico.
Secativa, antibacteriana, descamativa, desengordurante e
comedolítica.
Excelente para demodécica, disceratinização, seborréia e
piodermite.
Prescrições magistrais ou especialidade farmacêutica, cremes, géis,
loções, xampus (2,5 e 3,5%). Felinos até 2,5%. Cães até 5%. Pode
descolorir o pelame. Estudos = oncogenia (roedores)????.
FARMACOLOGIA DERMATOLÓGICA
Alguns dos principais princípios ativos de uso tópico agrupados segundo suas ações
8.Antifúngicos:
- Existem muitas substâncias dotadas de efeito
antifúngico (fungicida ou fungistático), muitas das
quais bastante antigas e outras sem indicações MV,
pelo potencial desencadeamento de preocupantes
efeitos indesejáveis, sistêmicos ou tópicos, muitas vezes
de caráter idiossincrático.
9.Antiparasitários:
- Produtos utilizados em grande escala na clínica
dermatológica veterinária devido à freqüência de
sarnas.
FARMACOLOGIA DERMATOLÓGICA
Alguns dos principais princípios ativos de uso tópico agrupados segundo suas ações
7.Antiinflamatórios:
- Hidrocortisona e outros corticóides de uso tópico:
triancinolona, fluocinolona,betametasona e clobetasol:
indicação em qq dos tipos de dermatites alérgicas
(eczematosas).
Casos subagudos: cremes; crônicos: pomadas ou
oclusivos (hidratação, originando reservatório).
Vantagens: dermatoses, inodoro, indolor.
Efeitos colaterais: alopecia, atrofia cutânea,
telangiectasias púrpuras e equimoses, erupções acnéicas,
comedogênese, hipertricose, predisposição à infecções.
Raros efeitos sistêmicos, mas pode causar supressão de
resposta de ACTH (adreno-corticotrófico) pelas
adrenais.
Recomenda-se utilização de luvas, evitando a exposição
ao medicamento e a seus efeitos.
FARMACOLOGIA DERMATOLÓGICA
XAMPUS
Lançamento de dezenas de princípios ativos com ação
parasiticida, fungicida, antialérgica, imunomoduladores
e antibacteriana, o maior impacto foi aquele obtido pela
adoção da corticoideterapia e da aplicação tópica dos
xampus terapêuticos.
Modalidades tecnológica, referida como spherulites,
incorporado com ácido salicílico, o enxofre, a
clorexidina, o cloreto de benzalcônio, a aveia coloidal, a
glicerina e a uréia, em monocamadas superpostas, no
interior das microvesículas, que igualmente vão sendo
liberadas, juntamente com os surfactantes, com o
rompimento das diminutas vesículas vesículas.
FARMACOLOGIA DERMATOLÓGICA XAMPUS
A adesão microvesículas-pele/pelame é decorrente
de ligações estabelecidas entre partes com
distintas cargas elétricas. Tais microvesículas
são elaboradas a partir de quitosanidas. Estas,
por sua estrutura catiônica, são um potente
agente umectante e higroscópico.
Somente surte efeito se for adequadamente
aplicada, ou seja, se for permitida sua
permanência por tempo suficientemente longo
antes do enxágüe.
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FARMACOLOGIA DERMATOLÓGICA XAMPUS FARMACOLOGIA DERMATOLÓGICA XAMPUS

Sucesso:
- Pleno conhecimento das características (indicações e
contra-indicações);
- Propriedades do xampu “escolhido”;
- Permanência pelo mínimo de tempo necessário para que
o princípio ativo aja (“a marcação do tempo de
permanência se inicia ao final do esaboamento”);
- O esaboamento sempre inicia pelas áreas mais afetadas;
- Xampus medicamentosos agem primeriamente na pele e
não no pelame;
- Um segundo ensaboamento, gera surpreendente
eficácia;
- O emprego de 2 xamus, com princípios ativos distintos,
em um mesmo paciente, alterando seu emprego e em
áreas corpóreas distintas, surpreende o clínico e o
proprietário pelo sucesso obtido.
1. Xampus Desseborréicos (Anti-seborréicos):
Uso de xampus ceratolíticos, ceratoplásticos ou associados.
2. Xampus Ceratolíticos:
Agem por causar degeneração dos corneócitos, que são,
então, descamados. O amolecimento e remoção do
extrato córneo propiciam uma melhora da
epidermopoese. Peróxido de benzoíla, tem efeito
bactericida comedolítico (flushing folicular),
desengordurante e antipruriginoso. Pode usar em
felinos em baixas [2,5%].
Intenso ressecamento da pele, sensibilização, descoramento
dos fômites (pode ser cancerígeno).
Coadjuvantes ou primários.

FARMACOLOGIA DERMATOLÓGICA XAMPUS FARMACOLOGIA DERMATOLÓGICA XAMPUS

3. Xampus Ceratoplásticos: 4. Xampus antibacterianos:

Normalizadores da cinética celular epidérmica e, Peróxido de benzoíla
portanto, da ceratinização por sua ação citostática e
Clorexidina
inibidoras da síntese de DNA ao nível da camada
basal. Ex: alcatrão (0,5 a 4%) (desengordurantes e Polivinil-pirrolidona-iodo
antipruriginosos), desejável sinergismo com enxofre
(2-5%) e com o ácido salicílico (1-2%), que os torna 5. Xampus antimicótico:
ceratolítico.
Casos de dermatofitoses e leveduroses cutâneas é
Desvantagem alcatrao: sensibilização, odor, manchar
ainda motivo de controvérsias. Como única
fômites e pelame branco. Não pode usar em felinos.
terapia????
Usos: dermatose marginal de orelha, seborréia oleosa,
refratários aopeóxido de benzoíla.
Peróxido, cetoconazol, clorexidina,
polivinilpirrolidona-iodo.

FARMACOLOGIA DERMATOLÓGICA XAMPUS FARMACOLOGIA DERMATOLÓGICA

6. Xampus antiparasitários: ANEXOS

Xampus adjuvantes: Carrapatos, sifonápteros, piolhos,
malófagas, ácaros.
Enxofre (1-3%): menos eficaz q sabonetes, mas seguro e • GERAIS
barato. Não são pulicidas nem repelentes.
• MAGISTRAIS
Benzoato de benzila (20%): excelente acaricida. Não usar
em felinos.
Piretróides (deltametrina): excelente ação escabicida e
pediculicida. Age após a absorção, pelo exoesqueleto
de quitina, pelo tranporte pela hemolinfa e fixação
nos gânglios nervosos periféricos, acarretando
paralisia e morte dos parasitos. Pode ser tóxico.
Organoclorados e clorados : muito tóxicos.

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 FARMACODERMIAS

Dermatites alérgicas
FARMACODERMIAS
• Qualquer fenômeno mórbido de risco ou de ocorrência
indesejável, comprometendo distintos sistemas orgânicos,
advindos de procedimentos medicamentoso ou cirúrgico de
um paciente é denominado de evento adverso.
• Quando ocorre em associação ao uso de determinado
medicamento, passa a receber a denominação de reação
adversa ao medicamento (RAM).

• RAM: reação em perigo iminente, não-intencional ou

proposital, que se manifesta em dosagens habitualmente
empregadas para assegurar o diagnóstico, profilaxia ou
terapia de uma enfermidade.

FARMACODERMIAS FARMACODERMIAS
Classificação das RAMs
• Tipo A (Augmented): previsível;
• Tipo B (Bizarre): respostas aberrantes, inespecíficas. Ex: Classificação das Farmacodermias
alergias, não-imunogênicas, ...
• Tipo C (Chronic):terapias prolongadas (Cushing);
• Tipo D (Delayed): tardios à terapia. Ex: talidomida.
• Tipo E (End of Treatment): fenômenos iatrogênicos; abrupta
interrupção ou descontinuidade da terapia. Ex: anticolvulsivante
= recidiva; terapia esteroidais = insuficiência adrenocortical.
• Tipo F (Failure): ausência de resposta ou da insuficiente
resposta. Ex: tratamento oncológico.
• Tipo G (Gaffes): uma das mais habituais, resultando de erros
médicos devido a diagnósticos corretos firmados tardiamente ou
evidentemente inexatos, sem adequada prescrição, com
dosagem ou posologia incorreta, sem a devida monitorização e,
finalmente, pela falta de seguimento ou retorno do paciente.

FARMACODERMIAS

Farmacodermias
(erupções por medicamentos)
• Conceito e ocorrência: as farmacodermias são
conceituadas como quadros mórbidos
pleomórficos, infreqüentes, recidivantes,
mucotegumentares, com manifestações
pruriginosas de distintas intensidades, com
sintomatologia geral e assestamento de lesões
cutâneas, de tipos e configurações variáveis, e de
diagnóstico trabalhoso e prognóstico variável.
• Etiopatogenia: uso de todo e qq medicamento ou
imunógeno, adm ou utilizados por VO, parenteral,
inalantes ou percutaneamente. Imunodeficientes.

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FARMACODERMIAS Farmacodermias (erupções por medicamentos) FARMACODERMIAS Farmacodermias (erupções por medicamentos)

• Etiopatogenia:
• Lesões e Sintomas: as erupções medicamentosas têm
• Intolerância como período prodrômico habitual cerca de 1 a 3
semanas, embora em alguns casos possam ser
• Idiossincrasia evidenciadas após meses da aplicação de vacinas
(vasculite com atrofia tegumentar) ou de distintos
• Superdosagem medicamentos.
• Distúrbios ecológicos (disquezia) Alteração da cor (vásculo-sangüíneas ou pigmentadas) e
espessura (ceratose, lignificação, atrofia, ...), coleções
• Biotropismo líquidas (vesículas, bolhas, pústulas), perdas (escamas,
erosões, ulcerações, fístulas, fissuras, esfacelo) ou
• Liberação de histamina mastocitária: reparações teciduais (crostas, cicatrizes) e formações
urticárias sólidas (pápulas, nódulos, tumores, vegetações,
verrucosidades), alopecia (localizada, generalizada).
• Reações fotoquímicas Pirexia, disorexia, polidipsia-poliúria, constipação,
dispnéia, perda da visão, intensa algia tegumentar,
letargia, depressão.

FARMACODERMIAS Farmacodermias (erupções por medicamentos) FARMACODERMIAS Farmacodermias (erupções por medicamentos)

• Diagnóstico: anamnese (prescrições • Prognóstico e Terapia:

antigas), sintomas manifestados, exame
físico (dermatológico).
Hemograma, funções hepáticas, renal e de
eletrólitos, se não estabelecer o diagnóstico,
pelo menos afastam outras possíveis
etiologias.
Exame histopatológico (biópsia).
Prognóstico variável, dependendo de vários
fatores.
Terapia: suspensão de todo e qq medicamento
não essencial à vida, reposição de fluidos
EV, isolamento, alimentação parenteral e
terapia tópica.

Farmacodermias Farmacodermias

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 REFERÊNCIAS
SPINOSA et al. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária, 2004.
MARCONDES SANTOS, M. Emergência e terapia intensiva veterinária em pequenos animais – bases para
atendimento hospitalar. São Paulo, 2008.
VIANA, F. A. B. Guia terapêutico veterinário. 2ed. Lagoa Santa-MG, 2007.
ANDRADE, S. F. manual de terapêutica. 3 ed. São Paulo: Rocca, 2008.
VIANA, F. ANTONIO BRETAS. FUNDAMENTOS DE TERAPÊUTICA VETERINARIA. 2000.
DR. RONALDO LUCAS. Professor de Clínica Médica da Universidade Anhembi Morumbi. Proprietário da
Dermatoclínica.www.dermatoclínica.com.br
DANISA ROYO V. PANICULITIS NODULAR ESTÉRIL. Clìnica Veterinaria Alemana
Universidad Mayor. Clinica Veterinaria Alemana
SONIA ANTICEVIC, MV. GABRIEL MIRANDA, MV. Farmacodermias en Animales Pequeños.
Universidad de Chile. - www.mevepa.cl
www.geocities.com/.../6137/dematofi.html
www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext...
www.ambi-cao.com/suplementos.htm
http://www.pucrs.campus2.br/~maricar/citohisto_II/siste_teg.ppt
http://www.clinipet.com/index.php?pr=Conhe%E7a_a_pele_do_seu_animal