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ianeobando@gmail.com
Leitura, análise e interpretação de textos. Ciência e senso comum. O método e a construção
do conhecimento científico. O conhecimento científico. Planejamento, projetos de pesquisa
científica, construção de artigos, segundo as normas da ABNT.
A carga horária desta disciplina é de 80 horas.
Densibilizar o aluno para a importância dos métodos técnicas na formação
universitária.
×laborar etapas do método científico.
Praticar os tipos de leitura.
Apresentar estudos de textos de acordo com o direcionamento.
Conhecer os tipos de métodos e técnicas para a elaboração de trabalho científicos.
Conhecer as diretrizes das normas científicas.
Apresentar um trabalho científico.
Ê
Aulas expositivas;
Êiscussão de exemplos práticos e técnicos;
Aplicação de trabalho prático e teórico;
Deminários;
Pesquisas bibliográficas;
Leitura críticas de textos em trabalhos individuais e de grupo.
Ê
Îniversidade e a pesquisa científica;
O conhecimento: evolução do conhecimento;
A ciência e suas características;
"étodos científicos;
×laboração do trabalho científico; Fichamentos; Artigos; Resumos; Relatórios;
Deminários;
×studo de textos;
Êocumentação pessoal;
Preparação para a comunicação;
A Redação
Êiretrizes para elaboração e apresentação de trabalhos científicos.
1º. Avaliação: ×studos dirigidos individuais e em grupo;
2º. Avaliação: Deminário;
3º. Avaliação: Freqüência;
4º. Avaliação de rendimento escolar.
X
ALV×D, RÎB×".
: o dilema da educação. 3 ed. Dão Paulo:
Loyola, 1999.
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RIB×IRO, JOANA ÊARC. . "anaus:
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TRIVIÑOD, AÎGÎDTO NIBALÊO DILVA : a
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!
Ê
........................................ .. 05
1.1. DOBR× L×ITÎRA × BÎRRIC× (RÎB×" ALV×D)....................................................... 05
1.2. O ATO Ê× L×R (×LIZAB×TH T×IX×IRA).................................................................... 07
c
......................................................................................... 09
2.1. CONH×CI"×NTOD: POPÎLAR, FILODFICO, R×LIGIODO × CI×NTÍFICO
(LA ATOD)........................................................................................... ................................. 09
"
#
#
$
%&.......................12
3.1. ×NFOQÎ× PODITIVIDTA................................................................................................ 12
3.2. ×NFOQÎ× F×NO"×NOLGICO...................................................................................18
3.3. ×NFOQÎ× "ARXIDTA...................................................................................................23
'Ê
#$&...................................................................................27
4.1. O PROJ×TO Ê× P×DQÎIDA............................................................................................31
(
)$
*&........................................................................33
5.1. NOR"AD ÊA ABNT ± ADDOCIAÇÃO BRADIL×IRA Ê× NOR"AD ×
TÉCNICAD.............................................................................................................................. .33
5.2. ARTIGO CI×NTÍFICO....................................... ............................................... ...............40
5.2.1. Características básicas de um artigo........................................................................ .......41
5.2.2. ×struturação do artigo.......................... ........................................................................... 41
±
!
Ê
F. W. Nietzsche, Dão Paulo, Cia. das Letras, s.d .
È
cÊ
(
Necessitamos, para produzir qualquer trabalho, desenvolver a técnica de leitura, que
denominaremos de leitura dirigida. A leitura envolve a prática de dar significado ao mundo
que nos cerca. Vejamos os momentos da leitura dirigida:
´
ÊÊ
Ler para identificar a fonte do texto, o autor. Fazer uma leitura geral para apreender a
idéia/mensagem central. Não sublinhe nada, não anote nada ainda, só leia o texto inteiro.
´
cÊÊ
Ler para procurar os significados, idéias correlatas, conceitos, para destacar os trechos
significativos e informações complementares à idéia central. Dublinhe, destaque tais trechos
no texto. Não anote nada ainda. Dó na terceira leitura é que você deve iniciar o seu trabalho de
escrita.
´
"ÊÊ
Ler para discutir com o autor, nesse momento deve ser comparado as idéias do autor com
o seu pensamento, com o que já leu, para definir o que você percebe de interessante no texto.
Portanto, o ato de ler caminha de um ato mais simples, o de entender o que está escrito
através da decifração da escrita (nível 1), para um ato mais elaborado, quando ler é para se
informar (nível 2), avança para uma interpretação autônoma onde se compreende criticamente
o autor lido ou a realidade observada (nível 3) culminando com o ato de contraler, que é o
nível mais complexo do ato de ler, pois aí o leitor briga com o autor, contesta-o e refaz idéias.
Vejamos algumas pistas para o ato de ler:
Para "artins6, a leitura do mundo, como pensava e afirmava Paulo Freire, precede sempre
a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele. Vejamos
algumas indicações facilitadoras do ato de ler:
´ Percorra o livro, verificando a contracapa e/ou as orelhas, o índice e examinando
rapidamente as páginas, para um reconhecimento geral;
´ Dublinhe e destaque trechos;
´ Faça perguntas: estabelecendo comparações; questionando a verdade das proposições;
verificando a validade dos argumentos e localizando generalizações e suposições;
´ Faça uma revisão.
O leitor que deseja R×DÎ"IR Î" T×XTO poderá lê-lo e a partir daí hierarquizar as
idéias que se destacaram nos títulos, subtítulos e dentro do próprio texto (palavras-chave).
Êepois poderá criar um sistema de códigos, setas, desenhos e/ ou um diagrama. O Resumo
±
Baseado no livro de T×IX×IRA, ×lizabeth. ! . 2.ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
>
"ARTlND, "aria Helena. . Dão Paulo: Brasiliense, 1994. Coleção Primeiros Passos.
£
poderá ser produzido com base no esquema elaborado, como se estivéssemos escrevendo o
que o esquema representa e/ ou destaca.
O leitor que deseja ANALIDAR Î" T×XTO poderá, após elaborar o resumo, procurar
resposta para as seguintes questões e conforme essas estará utilizando uma função mental
mais ou menos elaborada:
È
DAY×G-DIQÎ×IRA, João Hiltom. O texto. Dão Paulo: Delinunte, 1996.
Ë
£
Retirado de LA ATOD, ×va "aria e "arconi, "arina de Andrade.
. Dão
Paulo: Atlas 2001.
cujas evidências não são postas em dúvida nem sequer verificáveis. A postura dos teólogos e
cientistas diante da teoria da evolução das espécies, particularmente do Homem, demonstra as
abordagens diversas: de um lado, as posições dos teólogos fundamentam-se nos ensinamentos
de textos sagrados; de outro, os cientistas buscam, em suas pesquisas, fatos concretos capazes
de comprovar (ou refutar) suas hipóteses. Na realidade, vai-se mais longe. De o fundamento
do conhecimento científico consiste na evidência dos fatos observados e experimentalmente
controlados, e o do conhecimento filosófico e de seus enunciados, na evidência lógica,
fazendo com que em ambos os modos de conhecer deve a evidência resultar da pesquisa dos
fatos, ou da análise dos conteúdos dos enunciados, no caso do conhecimento teológico o fiel
não se detém nelas à procura de evidência, mas da causa primeira, ou seja, da revelação
divina.
)
Finalmente, o conhecimento científico é real (factual) porque lida com ocorrências ou
fatos, isto é, com toda "forma de existência que se manifesta de algum modo" (Trujillo, 1974:
14). Constitui um conhecimento contingente, pois suas proposições ou hipóteses têm sua
veracidade ou falsidade conhecida por meio da experimentação e não apenas pela razão, como
ocorre no conhecimento filosófico. É sistemático, já que se trata de um saber ordenado
logicamente, formando um sistema de idéias (teoria) e não conhecimentos dispersos e
desconexos. Possui a característica da verificabilidade, a tal ponto que as afirmações
(hipóteses) que não podem ser comprovadas não pertencem ao âmbito da ciência. Constitui-se
em conhecimento falível, em virtude de não ser definitivo, absoluto ou final, por este motivo,
é aproximadamente exato: novas proposições e o desenvolvimento de técnicas podem
reformular o acervo de teoria existente.
Apesar da separação "metodológica" entre os tipos de conhecimento popular,
filosófico, religioso e científico, no processo de apreensão da realidade do objeto, o sujeito
cognoscente pode penetrar nas diversas áreas: ao estudar o homem, por exemplo, pode-se tirar
uma série de conclusões sobre sua atuação na sociedade, baseada no senso comum ou na
experiência cotidiana; pode-se analisá-lo como um ser biológico, verificando, com base na
investigação experimental, as relações existentes entre determinados órgãos e suas funções;
pode-se questioná-los quanto a sua origem e destino, assim como quanto a sua liberdade;
finalmente, pode-se observá-lo como ser criado pela divindade, a sua imagem e semelhança, e
meditar sobre o que dele dizem os textos sagrados.
Por sua vez, essas formas de conhecimento podem coexistir na mesma pessoa: um
cientista, voltado, por exemplo, ao estudo da física, pode ser crente: praticante de determinada
religião, estar filiado a um sistema filosófico e, em muitos aspectos de sua vida cotidiana, agir
segundo conhecimentos provenientes do senso comum.
Ê
Êiversos autores tentaram definir o que se entende por Ciência. Os conceitos mais
comuns, mas, a nosso ver, incompletos, são os seguintes:
´ "Conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido
pela investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva."
´ "Conjunto de enunciados lógica e dedutivamente justificados por outros enunciados."
´ "Conjunto orgânico de conclusões certas e gerais, metodicamente demonstradas e
relacionadas com objeto determinado."
´ "Corpo de conhecimentos consistindo em percepções, experiências, fatos certos e
seguros."
´ "×studo de problemas solúveis, mediante método científico."
´ "Forma sistematicamente organizada de pensamento objetivo."
"
#
#
.
Apresentaremos, a seguir, uma sucinta caracterização do positivismo, da
fenomenologia e do materialismo dialético. Pretendemos, com isso, clarear os caminhos
teóricos para os principiantes em pesquisa educacional. Isto leva implícito terminar com
certos preconceitos que circulam em nosso meio (por exemplo, a dicotomia quantitativa-
qualitativa, o que tem estado significando a eliminação do quantitativo na pesquisa
educacional; a rejeição da experimentação no ensino, considerada como herança nefasta do
positivismo etc.).
" Ê*Ê
Ë
TRIVIÑOD, Augusto Nibaldo Dilva : a pesquisa qualitativa em
educação. Dão Paulo: Atlas, 1987.
X
sentida por nossa inteligência, de conhecer as leis dos fenômenos", "prescindindo de toda
consideração prática".
f) Comte assinala cinco acepções para a palavra p A primeira delas designa o
9 em oposição a
Isto significa que o espírito humano deve investigar sobre o
que é possível conhecer, eliminando a busca das causas últimas ou primeiras das coisas. O
positivo é um estado sobre o O ao invés do
Nada que não seja destinado ao
aperfeiçoamento individual ou coletivo deve ficar de lado. A filosofia positiva deve guiar o
ser humano para a 9
9 distanciando-o da 9 deve elevá-lo ao p
9 eliminando
o tão característico da filosofia tradicional. A quinta acepção do vocábulo p
aparece como contrária a 9
Assim, a filosofia tem por objetivo não destruir, mas
a) Îma das características que mais têm pesado sobre a prática da pesquisa na
educação, ainda que ela não seja a mais importante do positivismo, é a de considerar a
realidade como formada por de fatos atômicos, segundo a expressão de
Russell e Witgenstein (atomismo lógico). ×sta visão isolada dos fenômenos sociais, oposta à
idéia de integridade e de transformação dialética hegeliana, permitiu que nossos
pesquisadores realizassem estudos, por exemplo, sobre o fracasso escolar, desvinculados de
uma dinâmica ampla e submetidos a relações simples, sem aprofundar as causas. A evasão na
primeira série surgia como relacionada com os anos de magistério dos professores, com seu
grau de formação profissional, seu nível sócio-econômico etc. O mundo era um amontoado de
coisas separadas, $#
b) O positivismo não aceita outra realidade que não sejam os $ $ que possam
ser observados. "Para que determinados estudos sejam considerados ciência eles devem recair
sobre fatos que conhecemos, que se realizem e sejam passíveis de observação´.
Isto originou um problema. Que se passava com os estados mentais? Todos reconheciam que
eles eram diferentes dos fatos do mundo material e da realidade social. O behaviorismo, em
busca da cientificidade, eliminou a introspecção, método clássico da psicologia tradicional, e
chegou à conclusão de que os estados mentais, de qualquer natureza e complexidade se
±
c) "as ao positivismo não interessavam as causas dos fenômenos, porque isso não era
positivo, não era tarefa da ciência. Buscar as causas dos fatos, sejam elas primeiras ou finais,
era crer demasiado na capacidade de conhecer do ser humano, era ter uma visão
desproporcionada da força intelectual do homem, de sua razão. Isso era metafísico. Assim,
tendo os fatos como único objeto da ciência, fatos que podiam ser observados, a atitude
positiva consistia em descobrir as 6 entre as coisas. Para atingir isto, nas ciências
sociais, criaram-se instrumentos, elaboraram-se determinadas estratégias (questionários,
escalas de atitudes, escalas de opinião, tipos de amostragem etc.) e se privilegiou a estatística
e, através dela, o conhecimento deixou de ser subjetivo, alcançando a desejada "objetividade
científica". Êesta maneira, eliminava-se a busca inadequada do !
"
O que interessa ao
espírito positivo é estabelecer se produzem às relações entre os fatos.
e) Îm dos traços mais característicos do positivismo está representado por sua rejeição
ao conhecimento metafísico, à $
Para alguns esta peculiaridade é a que melhor
define a filosofia positiva comtiana. Por isso, o cepticismo metafísico se conhece também
como positivismo. "Êevemos limitar-nos ao positivamente dado, aos fatos imediatos da
experiência, fugindo de toda especulação metafísica. Dó há um conhecimento e um saber,
aquele que é próprio das ciências especiais, mas não um conhecimento e um saber filosófico-
metafísico´.
"ais tarde, o empirismo lógico, neopositivismo, rejeita também a metafísica, mas por
razões diferentes das sustentadas por Comte: não acha que o conhecimento metafísico deva
ser rejeitado porque seja falso, mas porque suas proposições carecem de significado. × esta é
uma das muitas diferenças que se podem estabelecer entre o positivismo clássico e o
neopositivismo, especialmente pelo que está representado pelo Círculo de Viena, o
denominado positivismo lógico.
g) Îma das afirmações básicas do positivismo está representada pela sua idéia da
para investigação dos dados naturais e sociais. Partia-se da idéia de que
tantos os fenômenos da natureza, como os da sociedade estavam regidos por leis invariáveis.
O problema residia para o investigador na busca dos procedimentos adequados tendo em vista
os objetos que se pretendia atingir.
l) O positivismo estabeleceu distinção muito clara entre valor e fato. Os fatos eram
objeto da ciência. Os valores, como não eram "dados brutos" e apenas expressões culturais,
ficavam fora do interesse do pesquisador positivista, nunca podiam constituir-se num
conhecimento científico.
ierkegaard (1813-55), filósofo dinamarquês, para o qual o pensar deve ser "existencial". O
que importa é o homem como "existência", como um ser intimamente pessoal. ierkegaard
introduziu na linguagem filosófica alguns termos, segundo ele, próprios do mundo íntimo do
ser humano, como * & etc., que tiveram notável desenvolvimento
entre os existencialistas que cultivaram a literatura, como Dartre,"areeI, Camus etc.
6. Husserl pretendeu inicialmente fazer da filosofia uma ciência rigorosa. "ais tarde, o
que significou uma renúncia às suas declarações primeiras, voltou-se para a investigação do
"mundo vivido" pelos sujeitos considerados isoladamente. A filosofia como "ciência rigorosa"
deveria ter como tarefa estabelecer as categorias puras do pensamento científico. Para
alcançar este objetivo, Husserl falou da "redução fenomenológica". Através desta, na qual o
fenômeno se apresentava puro, livre dos elementos pessoais e culturais, chega-se a um nível
dos fenômenos que se denomina das essências. Êesta maneira, a fenomenologia apresenta-se
como um "método" e como um "modo de ver" o dado.
para compreendê-las, as afirmações da atitude natural, mas também uma filosofia
segundo a qual o
,antes da reflexão, como uma presença inalienável,
e cujo esforço está em reencontrar esse contato ingênuo com o mundo para lhe dar enfim um
status filosófico. É ambição de uma filosofia que pretende ser uma " # mas
também uma exposição do espaço, do tempo e do
É o ensaio de uma
& de #" sem nenhuma consideração com sua
" e com as explicações causais que o sábio, o historiador ou o sociólogo
podem fornecer dela; entretanto, Husserl, em seus últimos trabalhos, menciona uma
$ e mesmo
$
"Trata-se de e não de explicar nem de analisar. ×sta primeira conotação que
Husserl dava à fenomenologia nascente de uma 'psicologia descritiva', ou de retomar às
'coisas mesmas' foi primeiramente o desmentido da ciência... Tudo o que sei do mundo,
mesmo devido à ciência, o sei a partir de minha visão pessoal ou de uma experiência do
mundo sem a qual os símbolos da ciência nada significariam. Todo o universo da ciência é
construído sobre o
e, se quisermos pensar na própria ciência com rigor, apreciar
exatamente seu sentido e seu alcance, convém despertarmos primeiramente esta experiência
do mundo da qual ela é a expressão segunda´.
×sta descrição do conceito de fenomenologia, feita por "erleau-Ponty, entre as idéias
que conhecemos desta corrente filosófica, nos parece a mais completa. O pensador francês
"erleau-Ponty (1908-1961), segundo nosso ponto de vista, diz que a fenomenologia é,
colocando as idéias básicas que achamos conveniente sublinhar, para, em seguida seguindo o
pensamento de Husserl, tratar de esclarecer.
14. ×sta visão a-histórica da fenomenologia tem originado outra crítica forte: a de ser
ela o mesmo que o positivismo. Isto significa que o fenomenólogo estuda a
realidade com o desejo de descrevê-la, de apresentá-la tal como ela é, em sua experiência
pura, sem o propósito de introduzir transformações substanciais nela.
15. A fenomenologia exalta a & do mundo que surge à
nossa consciência. Por isso, na pesquisa, eleva o com suas percepções dos fenômenos,
sobre o observador positivista.
21. Por outro lado, a interpretação dos fenômenos que se apresentam numa sala de
aula oferece a possibilidade de esclarecer alguns elementos
como es que
caracterizam o
dos sujeitos.
10. Talvez uma das idéias mais originais do materialismo dialético seja a de haver
ressaltado, na teoria do conhecimento, a importância da , como critério de
verdade. × ao enfocar historicamente o conhecimento, em seu processo dialético, colocou em
relevo a interconexão do relativo e do absoluto. Êesta maneira, as verdades científicas, em
geral, significam graus do conhecimento, limitados pela história, mas, como já dissemos em
outro lugar, este relativismo não significa reconhecer a incapacidade de o ser humano chegar
a possuir a verdade.
11. O é a ciência filosófica do marxismo que estuda as leis
sociológicas que caracterizam a vida da sociedade, de sua evolução histórica e da prática
social dos homens, no desenvolvimento da humanidade. O materialismo histórico significou
uma mudança fundamental na interpretação dos fenômenos sociais que, até o nascimento do
marxismo, se apoiava em concepções idealistas da sociedade humana. "arx e ×ngels
colocaram pela primeira vez, em sua obra % & (1845-46), as bases do
materialismo histórico. Nela criticam os jovens hegelianos e Feuerbach, que acham ainda que
a história era resultado das ideologias e da presença dos "heróis", ao invés de buscar nas
formações sócio-econômicas e nas relações de produção os fundamentos verdadeiros das
sociedades. O materialismo histórico ressalta a força das idéias, capaz de introduzir mudanças
nas bases econômicas que as originou. Por isso, destaca a ação dos partidos políticos, dos
agrupamentos humanos etc., cuja ação pode produzir transformações importantes nos
fundamentos materiais dos grupos sociais.
c>
12. Êe maneira muito geral, pode-se dizer que a & apresenta três
características importantes. A primeira delas é a da
isto é, todos os
fenômenos, objetos e processos que se realizam na realidade são materiais, que todos eles são,
simplesmente, aspectos diferentes da em
A segunda peculiaridade do
materialismo ressalta que a é à "
Isto significa reconhecer que a
consciência é um reflexo da matéria, que esta existe objetivamente, que se constitui numa
realidade objetiva. ×, por último, o materialismo afirma que o
×sta fé na
possibilidade que tem o homem de conhecer a realidade se desenvolve gradualmente. No
começo, apenas o homem pode distinguir o objeto, fenômeno ou processo por sua qualidade.
Dó depois de um processo que pode levar milhares de anos, séculos, meses ou diferentes
dimensões de duração, o homem é capaz de conhecer os aspectos quantitativos, a essência, a
causa etc. do objeto.
×stas três características são próprias também do
"as é
importante salientar que este se distingue por outros princípios, unidos estreitamente ao
conceito de
Como se sabe, em sua origem, a nos tempos de Platão e
Aristóteles, era entendida como a arte da discussão, à base de perguntas e respostas, e como
uma técnica capaz de servir para classificar os conceitos e dividir os objetos em gêneros e
espécies. "as, desde os tempos de Heráclito, começava-se a defender outra idéia básica da
dialética: a da mutabilidade do mundo e a da transformação de toda propriedade em seu
contrário. A filosofia grega antiga pode-se dizer, especialmente com Platão e Aristóteles,
ressaltou o aspecto "contraditório" do ser que, ao mesmo tempo em que se transforma em
outro, é único e múltiplo, imutável e passageiro.
Îma notável contribuição realizou, mais tarde, no século XVIII, o idealismo clássico
alemão para a consolidação da dialética e, em seguida, do materialismo dialético. Os
idealistas alemães entenderam a realidade não só como objeto de conhecimento, mas também
como objeto da atividade. ant, o fundador do idealismo clássico alemão, seguindo
Êescartes, destacou a força dos aspectos contraditórios no processo de desenvolvimento, uma
idéia totalmente contrária aos postulados de muitos dos filósofos do idealismo clássico. "as é
com Hegel que, "por primeira vez... se concebe todo o mundo da natureza, da história e do
espírito como um processo, isto é, em constante movimento, mudança, transformação e
desenvolvimento, intentando, além disso, pôr em relevo a conexão interna deste movimento
de desenvolvimento´. "A mistificação que a dialética sofre nas mãos de Hegel de modo
cÈ
nenhum impede que tenha sido ele a expor, pela primeira vez, de modo abrangente e
consciente, as suas formas de movimento universais. Nele, ela está de cabeça para baixo. Há
que virá-Ia para descobrir o núcleo racional no invólucro místico´.
Dobre as bases da dialética hegeliana, mas rejeitando o conteúdo idealista das mesmas,
e colocando a concepção materialista do mundo, da história e do pensamento, e apoiando-se
nas conclusões da ciência, "arx e ×ngels elaboraram o materialismo dialético. Neste sentido,
o materialismo dialético não é só uma dimensão ontológica, mas também gnosiológica, já que
estuda o conhecimento e a teoria do conhecimento como expressões históricas.
As definições da dialética materialista dos clássicos do marxismo ressaltam os
aspectos que se referem às formas do movimento universais e as conexões que se observam
entre elas. ×ngels a define como a ciência "das leis gerais do movimento e desenvolvimento
da natureza, da sociedade humana e do pensamento". × Lênin a define como "a doutrina do
desenvolvimento na sua forma mais completa, mais profunda e mais isenta da unilateralidade,
a doutrina da relatividade do conhecimento humano, que nos dá um reflexo da matéria em
eterno desenvolvimento". ×ngels, na obra citada, define a dialética como "a ciência da
interconexão universal". Lênin destaca também este traço e outros da dialética ao expressar
que ela se apresenta na compreensão do desenvolvimento como a ciência que vê na realidade
do mundo dos fenômenos "a interdependência e a mais íntima e indissolúvel conexão entre
todos os aspectos de cada fenômeno (a história desvendando sempre novos aspectos), uma
interconexão da qual resulta um processo de movimento único e universal, com leis
imanentes...". ×stes conceitos de conexão, interdependência e interação são essenciais no
processo dialético de compreensão do mundo.
'Ê
#
$&
"ONÊOLFO, Rodolfo. /
Lima: Instituto
de Filosofía, 1969.
D×LLTIZ et al .
Dão Paulo: ×PÎ, 1981. p. 6.
c£
A realização da pesquisa, para ser produtiva e eficaz, não deve ser desligada de um
elenco de etapas. Cada etapa, por sua vez, ocupa-se de atividades metodológicas especiais
conforme o objetivo e a natureza de cada pesquisa. Isso não significa que, necessariamente,
deva-se seguir rigidamente todas as etapas do planejamento, pois este depende do objetivo e
do tipo de pesquisa e do estudo em questão.
Toda pesquisa de certa magnitude tem de passar por uma fase preparatória de
planejamento. A própria necessidade de sua realização deve ser obrigatoriamente, posta em
questão. Algumas diretrizes de ação devem ser estabelecidas e, também, deve-se fixar uma
estratégia global. Certas decisões importantes precisarão ser colocadas em primeiro plano,
embora a vitalidade da pesquisa dependa de certo grau de flexibilidade que se deve manter. A
realização desse trabalho prévio é imprescindível12.
Por meio do planejamento, o pesquisador estabelece com maior precisão os objetivos
da pesquisa, determina a metodologia a ser empregada e enumera os recursos tanto materiais
quanto humanos a ser utilizados e, ainda, fixa a duração das tarefas a ser desenvolvidas.
No contexto da realidade social figuram vários tipos de pesquisa. As mais utilizadas e
referenciadas no decorrer deste capítulo são a pesquisa bibliográfica, a de laboratório, a de
campo e a documental.
#
c
CADTRO, Cláudio de "oura.
Dão Paulo: "cGraw-
Hill do Brasil, 1978.
X
ARANT×D, Ferraz. 0
. G 9
. -
5DMDão Paulo, n. XIII, 1971.
cË
A literatura mostra que a humanidade sempre se preocupou com esse tipo de atividade
intelectual. Dabe-se que as Tábuas de Calímaco (25 a.c.) continham 120 volumes com dados
detalhados sobre autor, título e tamanho dos livros, além da época em que foram escritos. A
primeira bibliografia,
foi compilada por Jerônimo, no século IV.
Cerca de 150 anos mais tarde, apareceram os primeiros livros compostos, e os periódicos
científicos começaram a surgir contemplando os cientistas com novas publicações. Na metade
do século XVIII, Êiderot e Ê' Alembert publicaram a )
, 5
% ;"
No princípio do século XIX, com o aparecimento das primeiras revistas de resumos e
artigos interpretativos, iniciava-se a construção de uma bibliografia nacional. ×sse tipo de
documentação passou a ter função de grande importância no cenário das obras científicas e
apareceu devido à necessidade social, que conduziu ao aumento do número e da variedade de
literatura científica.
Dão diversos os tipos de fontes secundárias: literatura de referência, revistas, resumos,
catálogos, índices bibliográficos e bibliografias, entre outros. Com essas fontes, o consulente
pode encontrar algo substancial sobre determinado assunto ou pode ser notificado
periodicamente sobre novas publicações relativas àquela matéria.
×m qualquer área do saber em que as fontes primárias são numerosas, as secundárias
representam importantes guias, pois possibilitam rápida pesquisa bibliográfica preliminar em
grande número de fontes primárias, por meio de listas e resumos, sem os quais, praticamente,
a maior parte das fontes primárias não seria encontrada.
Às vezes, além de servirem como orientadoras das fontes primárias, as fontes
secundárias podem ser a própria fonte de informação. Por exemplo, uma fórmula de
medicamento pode vir explicitada num resumo, sem o consulente precisar recorrer ao artigo.
Contudo, o consulente deve ter consciência de que não poderá confiar totalmente na fonte
secundária e deve estar pronto, se preciso for, para pesquisar o documento original.
Por ser mais prático, o consulente popular prefere consultar as fontes como um todo,
enquanto o consulente cientista se detém nas fontes específicas. Há uma diferença entre eles:
o primeiro faz uma pesquisa ocasional, enquanto o segundo faz pesquisas contínuas e com
maior seriedade, como parte de uma pesquisa científica, e por isso usa a fonte específica, ou
seja, a indicada ao assunto não somente para consultar textos exclusivos, mas também como
respostas parciais.
Todo tipo de estudo deve ter o apoio e o respaldo da pesquisa bibliográfica, mesmo
que se baseie em pesquisa de campo ou de laboratório, ou ainda de outro tipo qualquer.
#Ê
-
A verificação da relação entre as variáveis tem por finalidade minimizar, o quanto for
possível, os erros que possam surgir na observação de uma variável controlada na pesquisa de
laboratório. ×ssas verificações, quando solidificadas na forma de atividades, podem até
transferir a observação de caracteres ou influências capazes de interferir ou ainda chegar a
interrompê-las.
A pesquisa de laboratório caracteriza-se como estudos experimentais nos quais o
investigador cria uma situação isolada num ambiente artificial, com variáveis elaboradas
hipoteticamente. As relações entre variáveis são testadas pela manipulação de uma ou mais
variáveis independentes e pelo controle da potencial influência de variáveis que são
extrínsecas à hipótese que está sendo testada.
#Ê
'
Ê
#
O projeto de pesquisa é uma seqüência de etapas estabelecida pelo pesquisador, que
direciona a metodologia aplicada no desenvolvimento da pesquisa. O pesquisador obedece a
um elenco de etapas metodológicas necessárias ao desenvolvimento da pesquisa científica.
×le tem como prioridade demonstrar as atividades indispensáveis para o desenrolar da
pesquisa. No campo das ciências, não se trabalha com pesquisa por casualidade; o resultado é
fruto de um projeto elaborado, que tem em vista conduzir à cientificidade.
Îm projeto traça os pontos de que a pesquisa tratará como assunto, problema,
delimitação do problema, objetivos, justificativas, hipóteses variáveis, delimitação do
universo, procedimentos metodológicos, definições de conceitos e pressupostos. ×ssas etapas
devem ser adequadas ao espírito científico do pesquisador e aos procedimentos da
metodologia científica para que não sejam despendidos esforços em vão.
O projeto de pesquisa envolve a mobilização de recursos para a consecução de um
objeto predeterminado, justificado econômica ou socialmente, em prazo também determinado,
com o equacionamento da origem dos recursos e detalhamento das diversas fases, que devem
ser finalizadas até sua execução. Îm projeto serve essencialmente para responder às seguintes
perguntas: o que fazer?, por quê, para que e para quem fazer, como, com quê, quanto e
quando fazer?, com quanto fazer?, como pagar, quem vai fazer?
Dobretudo, o projeto de pesquisa é uma construção lógica e racional, que se baseia nos
postulados da metodologia científica a ser empregados no desenvolvimento de uma série de
etapas, para facilitar o plano de trabalho que envolve uma pesquisa. Portanto, não há apenas
um único modelo de projeto. Dão vários os tipos, e eles dependem em grande parte da área de
formação acadêmica do pesquisador, da natureza do assunto, dos objetivos do estudo, para
que se possa administrar de forma correta a metodologia específica de cada projeto.
O assunto de pesquisa é qualquer tema, exposto ou não em forma de enunciados, cujos
aspectos obscuros nele contido necessitam de melhor definição, distinções mais precisas,
desenvolvimento e explanação posteriores, com o objetivo de responder aos problemas que
levanta. É o ponto inicial de toda pesquisa científica.
"esmo depois de sua escolha, ainda deve passar por várias apreciações de ordem
reflexiva para confirmar se o pesquisador está no caminho certo e se o problema a ser
estudado se correlaciona com o assunto. Êeve-se pensar em um assunto que apresente alguma
contribuição para a sociedade contemporânea, de certa forma ligado à atualidade.
A princípio, esse conhecimento deve ser assumido de forma genérica. A partir daí, o
pesquisador tem condições de definir uma área específica em seguida, uma particularidade
dessa área a ser desenvolvida no decorrer da pesquisa.
×ntende-se como problema uma questão sem solução, objeto de discussão e de muito
estudo. É um fato, algo significativo que, a princípio, não possui respostas explicativas, pois a
solução, a resposta ou a explicação será dada por intermédio do desenvolvimento da pesquisa.
O problema é uma das fases do projeto de pesquisa, oriundo da observação dos fatos - objetos
- no contexto de uma particularidade do assunto. Normalmente, o pesquisador se depara com
inúmeros problemas, por isso sua escolha deve ser criteriosa, pois é a partir de um deles que o
pesquisador desenvolverá sua pesquisa científica.
Îm problema surge da descoberta de que algo não está em ordem com o nossosuposto
conhecimento. Ou ainda, a partir de uma observação lógica, surge da descoberta de uma
Xc
contradição entre nosso suposto conhecimento e os fatos. Para ser resolvido, o problema
requer um tratamento específico.
Como Êescobrir os Problemas?
×ntre as habilidades do pesquisador, é essencial que ele saiba detectar um problema,
apresentando as possíveis soluções; eis algumas formas para descobrir os problemas:
a) a melhor maneira de descobrir problemas genuinamente experimentais é tomar-se
estudioso de uma especialidade o mais cedo possível;
b) não enxergar cada obstáculo como uma barreira, mas como uma oportunidade para
exercitar a engenhosidade;
c) ler e trabalhar crítica e refletidamente;
d) começar a investigação e prestar atenção aos problemas que vão surgindo;
e) procurar não esquecer os problemas já encontrados. ×les podem ser resolvidos pela
pesquisa;
f) investigar cada problema, pois sempre é possível obter dados válidos para sua
solução.
O exame dessas diretrizes para identificar o problema facilita a ação do pesquisador,
que o circunscreve aos meios disponíveis para sua resolução. ×nfatizamos que problema é
uma dificuldade detectada ou uma espécie de necessidade sentida e, como tal, merece estudo
aprofundado, com o propósito de obter soluções ou possíveis soluções.
Ê
Ê
É imprescindível que o pesquisador procure delimitar corretamente o problema, pois
cada área de investigação possui inúmeras particularidades que conduzem aos problemas, e a
cada um deles poderá corresponder uma pesquisa científica ou um estudo separado,
dependendo do propósito.
A partir da delimitação, o investigador poderá dar o enfoque necessário ao que
realmente lhe interessa, não esquecendo de verificar o aspecto mais significativo ou
importante a ser tratado. ×le deve ter sempre em mente que contribuição vai dar e quem a
fará.
Quando se delimita um tema, estreitando a matéria a que ele se refere, permite-se a
concentração da pesquisa e um aprofundamento de seu conteúdo.
Assim, em primeiro lugar, parece melhor conceber por inteiro o campo de
investigação que interessa. ×sse campo deve ser imediatamente dividido nos seus problemas
componentes e apenas um deve ser selecionado para estudo.
Para ter uma visão ampla do campo dos problemas, é melhor partir imediatamente
para a análise e a subdivisão, de maneira a poder isolar projetos que possam ser atacados com
êxito. ×ssa análise (decomposição) pode ser feita na forma de uma longa lista de
subproblemas relacionados até que apareçam um ou mais problemas que o estudo possa
responder. ×ntão, esses devem ser cuidadosamente examinados. Convém arrumar as questões
listadas na ordem de sua importância e praticabilidade.
O objetivo é um fim a que o trabalho se propõe atingir. A pesquisa científica atinge
seu objetivo se todas as suas fases, por mais difíceis e demoradas que sejam, forem vencidas e
o pesquisador puder dar uma resposta ao problema formulado.
O objetivo é o resultado que se pretende em função da pesquisa. Geralmente, é uma
ação proposta para responder à questão que representa o problema. Êe acordo com a
abrangência dos objetivos, podem ser gerais ou específicos. No primeiro caso, indicam uma
ação muito ampla do problema e, no segundo, procuram descrever ações pormenorizadas,
aspectos detalhados das raízes que se supõe merecerem uma verificação científica.
XX
´ Tamanho da letra: pitch 12 para o corpo do texto e pitch 10 para citações longas, notas
de rodapé, paginação e legenda de ilustrações e tabelas;
´ Títulos devem ter o mesmo tamanho de letra.
´ "argem superior: 3cm;
´ "argem inferior: 2cm;
´ "argem esquerda: 3cm;
´ "argem direita: 2cm. c
X
c
)
´ Centralizados (sem numeração)
´ Títulos com indicativo numérico: à esquerda, a 3cm da borda (×x: 1. A ×scola...)
´ Dubtítulos sempre alinhados a esquerda.
´ ×spaço em branco entre a seção e o texto anterior;
´ ×ntre as linhas de textos: espaço 1,5;
´ Citações longas, notas, referências, resumos, obras consultadas ou rodapé: espaço
simples;
)Ê
2
´ Início de parágrafo: 1,5cm da margem;
´ Citações longas: 4cm da margem esquerda mantendo 1,5cm para o início do
parágrafo.
X±
´ No canto direito da página;
´ Capa não conta;
´ Contagem inicia com a página de rosto;
´ Numeração somente a partir da página textual (introdução).
´
3 $ &
Introdução
Êesenvolvimento
Considerações Finais
´
3
Referências (obrigatório)
Apêndices (opcional)
Anexo (opcional)
Glossário (opcional)
0
´
3
Capa (obrigatório)
Lombada (opcional)
Folha de rosto (obrigatório)
×rrata (opcional)
Dumário (obrigatório)
Listas (opcional)
´
3 $ &
Introdução
Êesenvolvimento
Considerações Finais
X>
´
3
Referências (obrigatório)
Apêndices (opcional)
Anexo (opcional)
´ !
Folha de rosto (obrigatório)
Êados de Identificação (obrigatório)
Dumário (obrigatório)
Introdução (opcional)
Êesenvolvimento do projeto (obrigatório)
´
Tema (obrigatório)
Êelimitação do tema (obrigatório)
Formulação do Problema (obrigatório)
Hipóteses (obrigatório)
Êefinição dos termos (opcional)
Objetivos gerais e específicos (obrigatório)
Justificativa (obrigatório)
"etodologia (tipo de pesquisa) (obrigatório)
População e amostra (opcional)
Fundamentação teórica(obrigatório)
Cronograma (obrigatório)
Recursos (opcional)
Referências (obrigatório)
Anexos (opcional)
´ Capa padronizada por cada instituição
X
±
c
X
c± ±
c>> !
XÈ
Ê
a) Nome do autor, a 5 cm da borda superior, centrado, em negrito e letras versais (12 a 14)
b) Título principal do trabalho, a 11 cm da borda superior, centrado, em negrito e letras
versais (12 a 14)
c) a 17cm da borda superior, do centro para direita, pitch 12, deve conter as especificações do
trabalho: sua natureza, objetivo para que esta sendo apresentado, nome da Instituição e da
disciplina.
d) Nome do orientador a 22,5 cm, centrado, letras maiúsculas (12)
e) Local (25,5 cm) e data (26,5) centrado, letra maiúscula, fonte 12.
±
c
X
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cc ± "
c± ±
c>> !
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Ê-
!
Ê
)
Fonte, tipo
de letra e
moldura a
critério do AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
autor. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
X£
)
´
!
´ Êeve ressaltar o Objetivo, o "étodo, os Resultados e as Considerações finais
´ Recebe o nome de Resumo
´ ×spaço simples entre as letras
´ ABNT recomenda que se use de 150 a 500 palavras para trabalhos científicos e de 100
a 250 em artigos.
´ ×ncerra com as palavras-chave
´ Apresentar apenas as seções primárias, secundárias e terciárias
´ O ×spacejamento é simples entre as linhas e deixa-se uma linha em branco entre um
título e outro.
×x:
INTROÊÎÇÃO.................................................................10
1. AD NOR"AD TÉCNICAD.............................................15
Capa..................................... .................................16
Página de Rosto......................................... .............18
2. LIDTAD................................. ............................. ...........20
Lista de Figuras............................................... .......22
Lista de Tabelas................................................ ......26
2
´ : Quando usa a idéia do autor com suas palavras.
×x: Êepois da análise realizada, Freire (1998) chegou a afirmar que o adulto....
Êepois da análise realizada, chegou-se a afirmar que o adulto....(FR×IR×, 1998).
×x: Vimos que, para nosso esclarecimento, precisamos seguir os preceitos encontrados, já
que Guimarães estabelece: ³A valorização da palavra pela palavra...´ (1985, p.32).
OÎ
Vimos que, para nosso esclarecimento, precisamos seguir os preceitos encontrados, já
que ficou estabelecido que ³a valorização da palavra pela palavra...´ (GÎI"ARÃ×D, 1985,
p.32).
: maiores que três linhas, tendo um destaque com recuo de 4cm da margem
esquerda, e mais 1,5cm para marcar o início de parágrafos, não fica entre aspas.
´ Letras menores, pitch 10.
´ Para suprimir pedaços das citações usamos colchetes [...]
OÎ
Há uma certa dificuldade quanto ao reconhecermos como pronome demonstrativos,
Degundo isso Fernandes (1994, p.19) diz que:
Os pronomes O e A passam a ser pronomes demonstrativos sempre que numa frase
puderem ser [...] utilizados...
OÎ
Há uma certa dificuldade quanto ao reconhecermos como pronome demonstrativos,
Degundo isso verificamos que:
Os pronomes O e A passam a ser pronomes demonstrativos sempre que numa frase
puderem ser [...] utilizados... (F×RNANÊ×D, 1994, p.19)
: usa-se a palavra apud (×x: FR×IR× apud FRIGOTTO, 1992, p.
13)
Ê
Ê*
´ Pode ser uma nota de referência ou nota de explicação.
´ ×spaço simples e pitch 10.
2
´ Podem figurar no corpo do trabalho ou anexadas no seu final
´ Tabelas devem ser numeradas consecutivamente com algarismos arábicos que seguem
a palavra Tabela (Tabela 1, Tabela 2, Tabela 3...)
$
c"c c&
´ Lista ordenada dos documentos efetivamente citados no texto.
´ ×lementos essenciais/obrigatórios: autor(es), título, subtítulo (se houver), edição (a
partir da 2ª) e Imprenta (local, editora, ano de publicação).
×x: ARA·JO, Fernando. % . Porto Alegre: Êuplex, 2001
0
"OR×IRA, "arília; F×RNANÊ×D, Lourdes; CADTRO, Vera Lúcia.
. Campinas: Verbo, 2003, p.325.
FALCON×, Francesco. et a.l. Como interpretar o choro do bebê. Porto Alegre: Luzes,
2000.
"OR×IRA, "arília (org.).
. Campinas: Verbo, 2003.
FALCON×, Francesco. Como interpretar o choro do bebê. Porto Alegre: Luzes, 2000.
(Visão do Futuro, v.1).
ARA·JO, Fernando. % . Porto Alegre: Êuplex, 2001
______. , . Dão Paulo: Cultrix, 1985.
! !
T×Ê×DCO, Paulo Ricardo Oliveira. Conversação: Îma Proposta Alternativa para o
×nsino de Língua Inglesa no ×nsino "édio. Porto Alegre: ÎFRGD, 1992. Êissertação
("estrado em ×ducação), Faculdade de ×ducação, Îniversidade Federal do Rio Grande do
Dul, 1992.
BRADIL. Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990. Êispõe sobre a proteção do consumidor e
dá outras providências. In: Ê 0
, Brasília, v.138, n.87, p.8065, 12 set.
1990. Duplemento.
BRADIL. ; ;. Organização dos textos, notas e índices por Juarez de Oliveira.
46.ed. Dão Paulo: Daraiva, 1995.
F×RR×IRA, Jéferson. As Abelhas como ×lementos de Ligação. , Belo
Horizonte, v. 24, n.1334, p.23-4, jan.-fev. 1998.
CAB×LOD por um fio. , Dão Paulo, v.IX, p.59-60, jul.1999.
DILVA, I. G. Pena de morte para o nascituro.
. Dão Paulo, 19
set.1998. Êisponível em: <http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm> Acesso
em: 17 jan. 2001.
Ê
da Língua Portuguesa. Lisboa: Priberam Informática, 1998.
Êisponível em: <http://www.priberam.pt/dlÊLPO> Acesso em: 8 mar. 2000.
(c
O artigo científico é um texto para ser publicado, escrito a partir de uma pesquisa
documental ou experimental, possuindo três definições conforme a ABNT:
parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e
discute idéias de diversas áreas do conhecimento.
c
parte de uma publicação que resume, analisa e discute
informações já publicadas.
" parte de uma publicação que abordem temas originais. Antes de
iniciar a redação de um artigo científico, é conveniente considerar alguns aspectos sobre o que
escrever, levando em consideração o interesse do autor pelo tema abordado, seu estilo próprio
e a pesquisa realizada.
c
*
´ aparece na abertura do artigo, apresenta a idéia geral do tema estudante.
´ deve ser acompanhado por breve currículo em nota de rodapé,
quando há mais de um autor, colocar em ordem de importância na elaboração do
artigo.
´
elemento obrigatório que apresenta, através de frases concisas, a natureza do
problema, os objetivos, a metodologia e os resultados alcançados, contendo entre 100
a 250 palavras.
´ são palavras que descrevem as categorias utilizadas no texto, a
quantidade de palavras é determinada pelo periódico a que se destina.
3 cm
3 cm 2cm
$
&
Resumo:__________________________ ______________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_____________________________________ __________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Palavras-Chave:
Rodapé com currículo do autor
2cm
X
´ apresenta o assunto e delimita o tema, analisando o problema que será
investigado. Êeve conter o objetivo da pesquisa e a justificativa.
´ Ê parte principal do artigo, contendo os argumentos pesquisados, os
debates, as idéias de outros teóricos.
´ Apresentação das conclusões alcançadas, o autor pode
apresentar seu ponto de vista e sugestões.
3cm 2 cm
3 cm
Introdução: (fonte 14)
______________________________________________________________________
_____________________________________________ _______________________
______________ ______________(fonte 12)____________________________ ____
_______________________ _______________________________________________
____________________________________________________________________
Êesenvolvimento:
______________________________________________________________________
____________________________________________________ __________________
______________________________________________________________________
_________________________________________________________________
Considerações Finais:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________ _______________________
2 cm
-
Os elementos pós-textuais apresentam, quando solicitado pelo periódico, o título e
resumo em língua estrangeira.
´
3 utilizadas quando o texto exige uma explicação.
´ Referências: nome e obra dos autores utilizados na construção do texto (seguir normas
da ABNT)
´ 0 quando há necessidade de explicar algumas palavras contidas no texto.
´ quando utiliza outros elementos elaborados pelo próprio autor.
´ 3 utilizado para os elementos de autoria de terceiros.