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Apologia de Sócrates

Com efeito, a APOLOGIA, ou DEFESA, consiste no discurso de Sócrates


perante o júri ateniense que o condenou. Acusado de desrespeitar as leis da
cidade e os deuses tradicionais e de corromper a juventude ateniense, Sócrates
é levado a julgamento. Recusa-se a apresentar uma defesa tradicional, o que
poderia, dada a sua habilidade, tê-lo livrado da condenação, mas defende a sua
liberdade de pensamento e o caráter crítico da filosofia em um verdadeiro
desafio ao júri, que acaba por considerá-lo culpado.
No final Sócrates salienta: “a vida sem reflexão não vale a pena ser vivida”.
Após a atenta leitura do texto, responda:

1) Segundo Sócrates, qual é o papel do filósofo?

Para Sócrates o filósofo tinha o papel de buscar pela verdade, difundir e


espalhar o conhecimento por entre os homens. Para ele era importante
que o homem se conhecesse e para isso ele deveria reconhecer a sua
ignorância, incitar perguntas e alternativas que os levassem ao
conhecimento. Porque a partir do momento em que o homem admite
não ser sábio e busca conhecimento ou uma verdade ele passa a ser
mais sábio.

2) Como podemos entender a máxima socrática: “a vida sem reflexão não


vale a pena ser vivida”?

Sócrates propôs em sua máxima que a vida sem a reflexão sobre as coisas,
dos motivos, dos “por quês”, sem contestação dos fatos ou verdades nos
faz viver uma vida quase que robótica, programada, com pouco conteúdo,
conteúdo esse que quando nos perguntamos o que é? Por que é? Como é?
Nos faz sentir mais vivos e com propósitos de busca pelo conhecimento e
sentido na vida.

3) Como Sócrates responde às acusações que lhe são feitas?

Sócrates busca responder às acusações de formar coerente, contando os


fatos como aconteceram quase que como uma narrativa dos seus passos
e com diálogos feitos entre ele e os que o acusaram ou um monólogo
dele com relação aos atenienses jurados do julgamento.

4) Por que, segundo Sócrates, é importante ouvir as leis de Atenas?

Nota-se em Sócrates que a integridade e o reto agir são atributos


importantes, e como um legítimo cidadão ateniense ele não poderia ir contra
as leis que o acolheram e protegeram em toda a sua vida. Seria contra sua
ideologia negar tais leis.

5) Qual é o argumento de Sócrates com relação a sua condenação?

Sócrates argumenta que prefere a morte a agir indignamente,


contradizendo sua senda e sua missão. De quê valeria ter agido como
agiu se no último momento agisse em discordância com aquilo que foi
feito em favor da vontade de Deus? Além disso, Sócrates questiona se
há realmente punição na morte, afirmando que se é boa ou má sorte é
um segredo que pertence somente a Deus.

6) A defesa de Sócrates é pertinente e coerente? Justifique sua resposta.

Sim, porque Sócrates responde ordenadamente a cada acusação feita,


relatando os fatos da maneira como ele diz ter acontecido, contestando as
acusações e as contradizendo, mostrando contraprovas que o absolveriam
de tais acusações perante o júri ateniense. Ora ele fazia perguntas a seus
acusadores ora ele fazia perguntas retóricas aos atenienses.

7) Qual a verdadeira acusação que se faz contra Sócrates?

Sócrates é acusado de corromper a juventude, pois ao incentivar os


jovens a buscar a verdade, estes se tornam ‘perigosos’ ao passarem a
reproduzir o método socrático e exporem a inconsistência no
pensamento dos demais cidadãos atenienses, incitando ódio e
desconforto.

8) Que elementos políticos podem ser extraídos do texto?

Depreende-se do texto elementos de justiça, ética, cidadania,


democracia...

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