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Edição 159 - Mecânica Diesel

•Bomba injetora: todo


cuidado é pouco

Bomba
injetora:
todo cuidado é
pouco

Veja como
identificar

os problemas da
bomba

injetora e retirá-la corretamente

em casos de manutenção

Carolina Vilanova

A bomba injetora é um dos componentes mais


importantes do sistema de alimentação dos veículos
diesel. Ela é responsável por injetar o combustível no
motor para que ocorra a combustão. Esse trabalho é
realizado em conjunto com o regulador de rotação, que
controla todas as faixas de rotação de acordo com a
carga aplicada ao motor e o seu funcionamento,
dosando a quantidade de diesel injetado e o inicio de
injeção correto para a melhor combustão.

Nos motores eletrônicos esse processo é gerenciado


pelas unidades eletrônicas de comando. Mas, nos
modelos mecânicos, a bomba é regulada manualmente
por profissionais especializados (bombistas) e com o
auxílio de ferramentas específicas, além de diversos
testes realizados em um equipamento apropriado.
Quando a bomba está regulada e o motor em bom
estado, o funcionamento é perfeito e respeita as leis de
emissão de poluentes, proporcionando desempenho e
consumo estabelecidos pela montadora.
O caminho do diesel

O combustível é aspirado do tanque até a bomba


injetora pela ação positiva de uma bomba de
transferência (pré-alimentadora). Em seguida, passa
por um pré-filtro para remover as partículas
contaminantes. A bomba de transferência, então,
fornece à injetora o combustível em baixa pressão. O
diesel passa pelo filtro de combustível antes de chegar
à bomba.

Ela comprime o combustível até os injetores, onde


atingem altas pressões, necessárias para a atomização
e queima nas câmaras de combustão, enviando-o por
linhas individuais, para cada injetor. Ao alcançar o
injetor, o combustível comprimido provoca o
acionamento da agulha que veda os orifícios do injetor
com a câmara de combustão, vencendo a carga de
uma mola e calços que determinam sua pressão de
abertura e possibilita a entrada do diesel de forma
otimizada. A fuga de combustível ao redor da agulha
para refrigeração é recolhida pelo coletor de retorno,
que o envia por uma conexão e pela tubulação de
retorno ao tanque.

Conceito e
modelos

Existem
inúmeros
modelos e
tipos de
bombas
injetoras. A
diferença entre
elas está na
aplicação quanto à potência do motor que vai equipar.
Algumas aplicações foram projetadas para ser
instaladas na parte traseira do motor, com o objetivo
de reduzir ruídos, devido à carga maior aplicada nos
motores modernos.

Paulo Souza, gerente de Assistência Técnica da Bosch,


afirma que as bombas podem ser classificadas nos
modelos em linha ou distribuidora, sendo que os portes
são divididos por potência de saída, da seguinte
maneira: M, A, MW, P, R, H e VE. A bomba em linha
possui as saídas dispostas em linha e a colocação dos
tubos de pressão é seqüencial. As bombas
distribuidoras demandam cuidados na hora de encaixar
os tubos de pressão, pois deve-se verificar a saída que
vai para o primeiro cilindro do motor, e depois,
identificar o sentido de giro da bomba. Os tubos devem
ser encaixados nessa ordem. É importante lembrar que
cada motor tem a sua seqüência.

Diagnósticos

Antes de retirar a bomba do motor, é preciso verificar


onde está o problema. Sintomas como falha e oscilação
no funcionamento do motor, ruídos fortes (como se
estivesse serrando), variação de rotação, excesso de
fumaça e aumento no consumo de combustível podem
indicar possíveis avarias no sistema.

No entanto, é preciso checar outros componentes, para


evitar que a bomba injetora seja retirada sem haver
necessidade. “Pergunte para seu cliente se ele notou a
perda de rendimento ou alteração da fumaça do veículo
após abastecimento. Verifique se os filtros de
combustível e de ar estão em ordem, inspecione se há
vazamento de combustítvel”, comenta Souza.

A pressão dos injetores deve estar de acordo com a


tabela de aplicação, assim como a taxa de compressão
e o ponto estático do motor. Verifique se o turbo, o
intercooler e a regulagem de válvulas estão dentro dos
padrões. Cheque também se o motor apresenta
bloqueio no início de injeção.

Manutenção preventiva

A troca dos filtros


dentro do prazo
estipulado, a
purga do sistema
para verificar se
existe água e
evitar deixar que o
veículo ande com
pouco combustível
no tanque são
cuidados
imprescindíveis
para a vida útil do sistema de injeção. Procure postos
de bandeira ou de sua confiança, pois combustível de
má qualidade ou contaminado pode danificar, além do
sistema, o motor.

A manutenção preventiva demanda uma checagem no


sistema de acordo com o manual do proprietário. Esse
procedimento pode incluir a limpeza dos bicos e o
ajuste do início de injeção e da pressão de abertura do
bico. “O ideal é levar o veículo até um especialista para
fazer a revisão, pois ele terá todas as ferramentas
adequadas para realizar o serviço”, comenta o gerente
da Bosch.

Ao checar a bomba injetora, deve-se verificar o volume


de injeção nos vários regimes de trabalho do motor
como marcha lenta, limite de rotação, ajuste do plena
carga. O tanque de combustível também merece uma
atenção periódica: verifique se há água em seu interior
e, caso o resultado seja positivo, faça a drenagem do
sistema. Para realizar a checagem observe o líquido no
decantador do filtro (um copo de sedimentação).
Presença de água no sistema, geralmente, apresenta
uma fumaça de cor branca durante funcionamento do
motor, esta também ocasiona danos sérios ao sistema
de injeção e a lubricidade do diesel é comprometida.

Desmontagem e montagem

Para cada modelo de bomba e regulador existe um


conjunto de ferramentas apropriados para se trabalhar.
A Bosch recomenda a aquisição dos equipamentos para
impedir danos maiores. Os bombistas, devem ter
conhecimento profundo do assunto, pois esse é um
componente muito complexo e de extrema importância
para o funcionamento de um motor.

Um dos primeiros itens que o profissional deve saber


ao instalar uma bomba é identificar a frente da peça,
que é o lado oposto da haste de regulagem. Para saber
qual o modelo do casco da bomba, fique atento à placa
de identificação do fabricante. Lá estão todas as
informações necessárias para a correta aplicação.

Nessa edição, fizemos um passo-a-passo da remoção e


instalação da bomba injetora do tipo A, utilizada nos
motores Cummins 6CTAA de 8,3 litros, desenvolvido
para atender aplicações de até 215 hp. Esse propulsor
equipa modelos Volkswagen Titan 17.220 e 23.220, e
os Ford 1.722 e 2.322. Acompanhe a desmontagem da
bomba injetora do tipo A, que equipa esse motor:

1) Remova as tubulações e o
solenóide de corte de combustível.
Depois, localize o Ponto Morto
Superior (PMS) no cilindro 1 e
trave-o com o pino de trava (pin
lock). O mecânico deve empurrar o
pino de sincronização dentro do
comando, girando lentamente a
árvore de manivelas. Obs.: Não
esqueça de afastar o pino depois
que encontrar o PMS.

2) Remova a tampa de acesso, a porca e a


arruela da engrenagem acionadora da
bomba. Com o auxílio do sacador T
(Sacador de Engrenagem de Bomba
Injetora nº. 3824469), solte a
engrenagem do eixo da bomba.

3) Algumas bombas têm suporte de


fixação, caso tenha é preciso retirá-
lo. Agora, trave a bomba antes de
removê-la, retirando o pino de
sincronização e invertendo a sua
posição. Obs.: Coloque um aviso
para mostrar que a bomba está travada, evitando que
alguém vire o eixo e quebre o pino ou o próprio eixo,
danificando o equipamento.
4) Tire a tubulação de alta pressão.
Lembre-se que todos os orifícios
devem ser vedados para impedir que
entre impurezas na peça. (Foto 4)

5) Solte as porcas de fixação com


ferramentas adequadas, pois o acesso
aos parafusos é difícil, e por fim retire a
bomba injetora. Para instalar a bomba,
realize a operação inversa da
desmontagem, com atenção para os torques
especificados pelo fabricante.

Fique atento

• O Bombista deve devolver a bomba lacrada para o


mecânico, com o ponto de bomba ajustado na bancada
de testes.

• Certifique-se que na montagem o motor está em


PMS.

• Com um pano umedecido em um desengraxante que


não contenha água, limpe bem a engrenagem
acionadora e o eixo da bomba ou produtos químicos
que possam danificar as borrachas. (como álcool
etílico, por exemplo). Para dar aderência e não sair
fora do ponto.

• O bombista já deixou a bomba no ponto, o mecânico


só tem de instalar a peça no motor.

• A regulagem da bomba deve ser feita por


especialistas, seguindo os parâmetros da bancada de
testes.

• O corte de óleo deve ser realizado com a ajuda de


uma bomba elétrica.
Protocolo de medição

• Colocar a bomba para funcionar em uma bancada de


testes.

• Conferir o início de débito, que depende do motor.

• Conferir o
volume injetado
em todas as
faixas de rotação
e em cada saída
da bomba.

• Efetuar o teste
de marcha lenta,
limite de rotação
e teste de pressão
do LDA com e
sem pressão de carga.

• Conferir o tubo de teste da bancada e o porta injetor.

Na bancada são realizados:

• Teste de início de débito

• Teste com o relógio comparador: precisão de 0,01


mm que deve ser usado no ajuste das chapas que
sustentam as flanges do elemento.

• Escala de grau: serve para verificar se a bomba está


acelerando o que devia: os valores dependem do
modelo do motor

• Teste para reconhecer a posição do acelerador.

• Posição do modelo do regulador

• Regulagem da haste de regulagem, com relógio de


comparação

• Verificar a marcha lenta – por meio do parafuso do


batente do acelerador.
• Teste de regulador: cursos e posição da luva, certeza
que o regulador da bomba está dentro dos parâmetros
(fazer a regulagem para ajuste da luva).

• Teste de plena carga.

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