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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE

DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Câmara de Pesquisa e Desenvolvimento Profissional


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PREVIDÊNCIA SOCIAL - BENEFÍCIOS

André da Silva e Souza Aarão

andr_aarao@yahoo.com.br
andreaarao@ig.com.br
andr_aarao@click21.com.br

Rio de Janeiro
Atualização: 29/08/2008
Previdência Social
É um sistema de proteção social que assegura o sustento do
trabalhador e de sua família, quando ele não pode trabalhar por
causa de doença, acidente, gravidez, prisão, morte ou velhice.
A Previdência Social mantém dez benefícios diferentes:
• Auxílio-doença
• Aposentadoria por Invalidez
• Auxílio-acidente
• Aposentadoria por Idade
• Aposentadoria por Tempo de Contribuição
• Aposentadoria Especial
• Salário-maternidade
• Salário-família
• Pensão por Morte
• Auxílio-reclusão
Os benefícios são usufruídos não apenas pelos filiados à Previdência
Social como também por seus dependentes, direta ou
indiretamente.
Apresentaremos alguns conceitos e regras importantes para a
compreensão de todos os benefícios, antes de apresentar as
características destes.
1. OS SEGURADOS DA PREVIDÊNCIA SÃO, SEGUNDO ART 9º DECRETO 3.048
Empregado
Nesta categoria estão: trabalhadores com carteira assinada,
trabalhadores temporários, diretores-empregados, quem tem
mandato eletivo, quem presta serviço a órgãos públicos, como
ministros e secretários e cargos em comissão em geral, quem
trabalha em empresas nacionais instaladas no exterior,
multinacionais que funcionam no Brasil, organismos internacionais e
missões diplomáticas instaladas no país. Não estão nesta categoria
os empregados vinculados a regimes próprios, como os servidores
públicos.

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Empregado doméstico
Trabalhador que presta serviço na casa de outra pessoa ou família,
desde que essa atividade não tenha fins lucrativos para o
empregador. São empregados domésticos: governanta, enfermeiro,
jardineiro, motorista, caseiro, doméstica e outros.
Trabalhador avulso
Trabalhador que presta serviço a várias empresas, mas é contratado
por sindicatos e órgãos gestores de mão-de-obra. Nesta categoria
estão os trabalhadores em portos: estivador, carregador, amarrador
de embarcação, quem faz limpeza e conservação de embarcações e
vigia. Na indústria de extração de sal e no ensacamento de cacau e
café também há trabalhador avulso.
Contribuinte individual
Nesta categoria estão as pessoas que trabalham por conta própria
(autônomos) e os trabalhadores que prestam serviços de natureza
eventual a empresas, sem vínculo empregatício. São considerados
contribuintes individuais, entre outros, os sacerdotes, os diretores
que recebem remuneração decorrente de atividade em empresa
urbana ou rural, os síndicos remunerados, os motoristas de táxi, as
diaristas, os pintores, os associados de cooperativas de trabalho e
outros.
Segurado especial
São os trabalhadores rurais que produzem em regime de economia
familiar, sem utilização de mão de obra assalariada. Estão incluídos
nesta categoria cônjuges, companheiros e filhos maiores de 16 anos
que trabalham com a família em atividade rural. Também são
considerados segurados especiais o pescador artesanal e o índio que
exerce atividade rural e seus familiares.
Segurado facultativo
Nesta categoria estão todas as pessoas com mais de 16 anos que
não têm renda própria, mas decidem contribuir para a Previdência
Social. Por exemplo: donas-de-casa, estudantes, síndicos de
condomínio não-remunerados, desempregados, presidiários não-
remunerados e estudantes bolsistas.

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Da Contribuição dos Segurados Contribuinte Individual e
Facultativo Alterações da Lei 6.042 de 12/02/2007 –
(redução do percentual de contribuição previdenciária) -
Memo Circular 08/INSS/DIRBEN de 14/02/2007,
Art. 199-A partir da competência em que o segurado fizer a opção
pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo
de contribuição, é de onze por cento, sobre o valor correspondente
ao limite mínimo mensal do salário-de-contribuição, a alíquota de
contribuição:
I -do segurado contribuinte individual, que trabalhe por conta
própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado;
II -do segurado facultativo – é facultada a contribuição de 11%
sobre o salário mínimo, caso a contribuição seja superior ao salário
mínimo, o percentual será de 20%.
III -especificamente quanto às contribuições relativas à sua
participação na sociedade, do sócio de sociedade empresária que
tenha tido receita bruta anual, no ano-calendário anterior, de até
R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais).
§ 1 O segurado que tenha contribuído na forma do caput e
o

pretenda contar o tempo de contribuição correspondente, para fins


de obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição ou de
contagem recíproca do tempo de contribuição, deverá
complementar a contribuição mensal mediante o recolhimento de
mais nove por cento, acrescido de juros
§ 2 A contribuição complementar a que se refere o § 1 será exigida
o o

a qualquer tempo, sob pena do indeferimento ou cancelamento do


benefício."
O segurado que contribui com 11% sobre o salário mínimo, terá
direito à:
• Aposentadoria por Idade
• Auxílio-doença
• Salário maternidade
• Pensão por porte
• Auxílio reclusão
• Aposentadoria por Invalidez
O segurado não terá direito:

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• De computar esse período de contribuição de 11% para fins de
requerimento de aposentadoria por tempo de contribuição (espécie
42)
• De computar esse período de contribuição para fins de contagem
recíproca (Certidão de Tempo de Contribuição-CTC)
Observe o § 1º do art 199 do Decreto 6.042
• OS DEPENDENTES DO SEGURADO CONSIDERADOS BENEFICIÁRIOS DO RGPS SÃO,
CONFORME ART 16 DO RPS, SEGUNDO O ART 22 DA IN 20 DE 11/10/2007
Todas aquelas pessoas que dele dependem economicamente. São
classificados em três grupos distintos: o cônjuge,
o(a)companheiro(a) e os filhos formam um conjunto; os pais, outro
e por fim, os irmãos.
• Cônjuge, companheiro(a) e filhos menores de 21 anos, não-
emancipados ou inválidos;
• Pais;
• Irmãos menores de 21 anos, não-emancipados ou inválidos.
Filhos e irmãos para serem considerados dependentes, devem ter
menos de 21 anos de idade, não podem ser emancipados ou serem
inválidos.
OBS: Enteados ou menores de 21 anos que estejam sob tutela do
segurado possuem os mesmos direitos dos filhos, desde que não
possuam bens para garantir seu sustento e sua educação.
A dependência econômica de cônjuges, companheiros e filhos é
presumida. Nos demais casos deve ser comprovada por
documentos, como declaração do Imposto de Renda onde conste o
beneficiário como dependente, plano de saúde,etc...

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Para ser considerado companheiro(a) é preciso comprovar união
estável com segurado(a). A Ação Civil Pública n.º
2000.71.00.009347-0 determina que companheiro(a) homossexual
de segurado(a) terá direito a pensão por morte e auxílio-reclusão.
A comprovação da dependência econômica não é mais necessária a
partir da IN 15 de 15/03/2007.
Havendo dependentes de uma classe, exclui-se do direito os
integrantes das classes seguintes.
CARÊNCIA (art. 26 Decreto 3048)
BENEFÍCIO
CARÊNCIA
Salário-maternidade (*)
sem carência para as empregadas, empregadas domésticas
e trabalhadoras avulsas -10 contribuições mensais
(contribuintes individual e facultativo) -10 meses de efetivo
exercício de atividade rural, mesmo de forma descontínua,
para a segurada especial.
Auxílio-doença
12 contribuições mensais
Aposentadoria por invalidez
12 contribuições mensais
A carência, para fins previdenciários, nada mais é do que o tempo mínimo exigido
para se garantir o recebimento da aposentadoria ou de outros benefícios a que têm
direito os segurados. A carência varia de acordo com o benefício solicitado:

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Aposentadoria por idade
- 180 contribuições
Aposentadoria especial
- 180 contribuições
Aposentadoria por tempo de contribuição
- 180 contribuições
Auxílio-acidente
- sem carência
Salário-família
- sem carência
Pensão por morte
- sem carência
Auxílio-reclusão
- sem carência
OBSERVAÇÃO
-A carência do salário-maternidade, para as seguradas contribuinte
individual e facultativa, é de dez contribuições mensais, ainda que
os recolhimentos a serem considerados tenham sido vertidos em
categorias diferenciadas e desde que não tenha havido perda da
qualidade de segurado. -Em caso de parto antecipado, o período de
carência será reduzida em número de contribuições equivalente ao
número de meses em que o parto tiver sido antecipado;
-Para o salário-maternidade nas categorias que exijam carência,
havendo perda da qualidade de segurada, as contribuições
anteriores a essa perda somente serão computadas para efeito de
carência depois que a segurada contar, a partir da nova filiação ao
RGPS, com, no mínimo, três contribuições, observada a legislação
vigente na data do evento.
A carência para o segurado empregado e o trabalhador avulso, é
contada a partir da data da filiação ao Regime Geral de Previdência
Social (RGPS) ou sejam da assinatura da CTPS. O segurado
empregado doméstico, o contribuinte individual e o facultativo têm a
carência contada a partir da primeira contribuição paga sem atraso.

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No caso do facultativo não é permitido recolhimento de contribuição
anterior à data de inscrição nem com atraso superior a seis meses.
Para a contagem de carência considera-se também, o período de
contribuição dos segurados filiados a outros regimes próprios de
previdência. Neste caso deverá ser apresentado uma Certidão de
Tempo de Serviço nos Moldes da Lei 6226, para fins de
compensação financeira entre os regimes. (veja item -Contagem
Recíproca de Tempo de Contribuição)
2. QUALIDADE DE SEGURADO X FILIAÇÃO AO RGPS
É o vínculo que se estabelece entre as pessoas que contribuem para
a Previdência Social e esta, do qual decorrem direitos e obrigações.
A filiação obrigatória decorre automaticamente do exercício de
atividade remunerada abrangida pelo RGPS. A facultativa, da
formalização da inscrição por ato voluntário e pagamento da
primeira contribuição paga em dia.
3. MANUTENÇÃO E PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO X
PERÍODO DE GRAÇA (Decreto 3048)
Art.13.
Mantém a qualidade de segurado, independentemente
decontribuições:
5.1 -sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;
5.2 -até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade
ou após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de
exercer atividade remunerada abrangida pela previdência social ou
estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;
5.3 -até doze meses após cessar a segregação, o segurado
acometido de doença de segregação compulsória;
5.4 -até doze meses após o livramento, o segurado detido ou
recluso;

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5.5 -até três meses após o licenciamento, o segurado incorporado
às Forças Armadas para prestar serviço militar; e
5.6-até seis meses após a cessação das contribuições, o segurado
facultativo.
O prazo 5.2 será prorrogado para até vinte e quatro meses, se o
segurado já tiver pago mais de 120(cento e vinte) contribuições
mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de
segurado.
OBS: O período de graça será acrescido de mais 12(doze) meses
para o segurado desempregado, desde que comprovada essa
situação por registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e
Emprego(através do registro no SINE-Sistema Nacional de
Emprego), dentro do período de graça.
4. BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS:
Auxílio-doença (Art.71/80 Decreto 3048)
Benefício concedido ao segurado impedido de trabalhar por doença
ou acidente por mais de 15 dias consecutivos. No caso dos
trabalhadores com carteira assinada, os primeiros 15 dias são pagos
pelo empregador, e a Previdência Social paga a partir do 16º dia de
afastamento do trabalho. No caso do contribuinte individual
(empresário, profissionais liberais, trabalhadores por conta própria,
entre outros), a Previdência paga todo o período da doença ou do
acidente (desde que o trabalhador tenha requerido o benefício)
Para ter direito ao benefício, o trabalhador tem de contribuir para a
Previdência Social por, no mínimo, 12 meses. Para concessão de
auxílio-doença é necessária a comprovação da incapacidade em
exame realizado pela perícia médica da Previdência Social.
Não será devido auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime
Geral de Previdência Social já portador de doença ou lesão invocada
como causa para a concessão do benefício, salvo quando a
incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento
dessa doença ou lesão.

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Será devido auxílio-doença, independentemente de carência, aos
segurados obrigatório e facultativo, quando sofrerem acidente de
qualquer natureza.
Independe de carência a concessão do benefício para o trabalhador
acometido de tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental,
neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante,
cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose
anquilosante, nefropatia grave, doença de Paget (osteíte
deformante) em estágio avançado, síndrome da deficiência
imunológica adquirida (Aids) ou contaminado por radiação
(comprovada em laudo médico).
O auxílio-doença será devido:
I-a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade para o
segurado empregado, exceto o doméstico;
II -a contar da data do início da incapacidade, para os demais
segurados; ou
III -a contar da data de entrada do requerimento, quando requerido
após o trigésimo dia do afastamento da atividade, para todos os
segurados.
Art.73.
O auxílio-doença do segurado que exercer mais de uma atividade
abrangida pela previdência social será devido mesmo no caso de
incapacidade apenas para o exercício de uma delas, devendo a
perícia médica ser conhecedora de todas as atividades que o mesmo
estiver exercendo.
Art.74. Q
uando o segurado que exercer mais de uma atividade se incapacitar
definitivamente para uma delas, deverá o auxílio-doença ser
mantido indefinidamente, não cabendo sua transformação em
aposentadoria por invalidez, enquanto essa incapacidade não se
estender às demais atividades.

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Art.75.
Durante os primeiros quinze dias consecutivos de afastamento
daatividade por motivo de doença, incumbe à empresa pagar
aosegurado empregado o seu salário.
O auxílio-doença cessa pela recuperação da capacidade para o
trabalho, pela transformação em aposentadoria por invalidez ou
Auxílio-acidente de qualquer natureza, neste caso se resultar
seqüela que implique redução da capacidade para o trabalho que
habitualmente exercia.
O valor do benefício corresponde a 91% do salário de benefício.
www.previdencia.gov.br

Aposentadoria por invalidez (Art. 43/50 do Decreto 3048)
Benefício concedido aos trabalhadores que, por doença ou acidente,
forem considerados pela perícia médica da Previdência Social
incapacitados para exercer suas atividades ou outro tipo de serviço
que lhes garanta o sustento.
Não tem direito à aposentadoria por invalidez quem, ao se filiar à
Previdência Social, já tiver doença ou lesão que geraria o benefício,
a não ser quando a incapacidade resultar no agravamento da
enfermidade.

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Quem recebe aposentadoria por invalidez tem que passar por
perícia médica de dois em dois anos, se não o benefício é suspenso.
A aposentadoria deixa de ser paga quando o segurado recupera a
capacidade e volta ao trabalho.
Para ter direito ao benefício, o trabalhador tem que contribuir para a
Previdência Social por no mínimo 12 meses, no caso de doença. A
carência, porém é dispensada nos casos da incapacidade ter sido
provocada por acidentes de qualquer natureza ou doenças previstas
em lei.
O valor do benefício é de 100% do salário de beneficio, com
acréscimo de 25% caso necessite de assistência permanente de
outra pessoa.
Obs.: Benefício decorrente de Auxílio-doença Previdenciário ou
Acidentário
Auxílio-acidente (Art. 104 do Decreto 3048)
O auxílio-acidente é um benefício oferecido como indenização ao
segurado empregado, trabalhador avulso, segurado especial e ao
médico residente, que sofrem lesões ou que apresentem seqüelas
de acidente de qualquer natureza (auxílio-acidente previdenciário)
ou acidentes do trabalho (auxílio-acidente).
O empregado doméstico, o contribuinte individual e o facultativo
não recebem o benefício. Como se trata de benefício indenizatório,
pode ser acumulado com outros pagos pela Previdência Social, salvo
a aposentadoria. Quando há concessão da aposentadoria, o valor do
auxílio-acidente será computado como salário-de-contribuição para
efeito de cálculo do salário-de-benefício. Ao contrário dos outros
benefícios, para o auxílio-acidente não se exige período de carência.
O valor do benefício corresponde a 50% do salário de benefício que
deu origem ao Auxílio-doença corrigido até o mês anterior ao do
início do auxílio-acidente.
Obs.: Benefício decorrente de Auxílio-doença Previdenciário ou
Acidentário

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Aposentadoria por Idade (Art. 51/55 do Decreto 3048)
A aposentadoria por idade é um benefício que substituirá a renda do
trabalhador que alcança idade avançada. Todos os segurados
urbanos e rurais têm direito ao benefício. Os homens passam a ter
direito ao benefício aos 65 anos e as mulheres aos 60 anos. De
idade. Essa regra vale apara os segurados urbanos.
No caso de segurados rurais, o limite de idade é reduzido em 5
anos, 60 anos para os homens e 55 anos para as mulheres.
Para fins de aposentadoria por idade do trabalhador rural, não será
considerada a perda da qualidade de segurado nos intervalos entre
as atividades rurícolas, devendo, entretanto, estar o segurado
exercendo a atividade rural na data de entrada do requerimento ou
na data em que implementou todas as condições exigidas para o
benefício.
Observações: Para solicitar o benefício, os trabalhadores urbanos
inscritos a partir de 25 de julho de 1991 precisam comprovar 180
contribuições mensais. Os rurais têm de provar, com documentos,
180 meses de trabalho no campo. Para os inscritos antes desta
data, a carência é a constante da tabela progressiva.
De acordo com a Instrução Normativa/INSS/DC nº 20 de 11/10/2007, o
trabalhador rural (empregado, contribuinte individual ou segurado
especial), enquadrado como segurado obrigatório do RGPS, pode
requerer aposentadoria por idade, no valor de um salário-mínimo,
até 25 de julho de 2006 (prazo prorrogado para 25/07/2008), desde
que comprove o efetivo exercício da atividade rural, ainda que de
forma descontínua, em número de meses igual à carência exigida.
• O trabalhador não precisa se desligar da atividade para
requerer a aposentadoria.
• A aposentadoria por idade é considerada irreversível e
irrenunciável, a partir do momento em que o segurado recebe o
primeiro pagamento. Quando manifestar interesse em desistir do
benefício, este será cancelado. Caso esteja em manutenção, sem
recebimento, será cessado. O segurado deverá formalizar, por
escrito, seu pedido, não cabendo reabertura ou reativação.

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Os filiados até 24 de julho de 1991 devem seguir a tabela
abaixo:
ANO DE IMPLEMENTAÇÃO CONDIÇÕES
DAS
MESES DE CONTRIBUIÇÃO EXIGIDOS
1998
102 meses
1999
108 meses
2000
114 meses
2001
120 meses
2002
126 meses
2003
132 meses
2004
138 meses
2005
144 meses
2006
150 meses
2007
156 meses
2008
162 meses
2009
168 meses
2010
174 meses
2011
180 meses
Atenção Segundo a Lei 10.666, de 8 de maio de 2003, a perda da qualidade de
segurado não será considerada para a concessão de
aposentadoria por idade, desde que o trabalhador tenha cumprido o
tempo mínimo de contribuição exigido. Nesse caso, o valor do
benefício será de um salário mínimo, se não houver contribuições
depois de julho de 1994.

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Aposentadoria por Tempo de Contribuição (Art.56/63 Decreto
3048)
A aposentadoria por tempo de contribuição é um benefício de
prestação continuada devido ao segurado que completar um período
mínimo de contribuição ao sistema previdenciário. Pode ser integral
ou proporcional.
Para ter direito à aposentadoria integral, o trabalhador homem deve
comprovar pelo menos 35 anos de contribuição e a trabalhadora
mulher, 30 anos. Para requerer a aposentadoria proporcional, o
trabalhador tem que combinar dois requisitos: tempo de
contribuição e a idade mínima.
Os homens podem requerer aposentadoria proporcional aos 53 anos
de idade e 30 anos de contribuição (mais um adicional de 40%
sobre
o tempo que faltava em 16 de dezembro de 1998, data da EC 20,
para completar 30 anos de contribuição).
As mulheres têm direito à proporcional aos 48 anos de idade e 25
de contribuição mais um adicional de 40% sobre o tempo que
faltava em 16/12/98 para completar 25 anos de contribuição).
A perda da qualidade de segurado não será considerada para a
concessão da aposentadoria por tempo de contribuição, conforme
estabelece a Lei n.º 10.666, de 8 de maio de 2003. O trabalhador terá,
no entanto, que cumprir um prazo mínimo de contribuição à
Previdência Social. Os inscritos a partir de 25 de julho de 1991
devem ter, pelo menos, 180 contribuições mensais. Os filiados antes
dessa data têm de seguir a tabela progressiva.
A aposentadoria por tempo de contribuição é irreversível e
irrenunciável: a partir do primeiro pagamento, o segurado não pode
desistir do benefício. O trabalhador não precisa sair do emprego
para requerer a aposentadoria.

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Aposentadoria Especial (Art.64/70 do Decreto 3048)
Algumas categorias de trabalhadores têm o período de contribuição
reduzido, ou seja, têm direito à aposentadoria especial. Esta é
concedida aos segurados empregados, exceto o doméstico,
trabalhador avulso, contribuinte individual (este somente em caso
de cooperado-trabalho em produção) que tenham trabalhado em
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física
durante 15, 20 ou 25 anos, de acordo com o nível de exposição a
agentes nocivos (químicos, físicos, biológicos ou associação de
agentes)
Considera-se atividade especial:
• Descanso conforme legislação trabalhista
• Férias
• Benefícios acidentários
• Salário maternidade
Para a comprovação da atividade especial desenvolvida até
31/12/2003 deverá ser apresentado os formulários SB-40, DISES-BE
5235, DSS-8030 e DIRBEN 8030, conforme a época, além do LTCAT
-Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCA),
expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do
trabalho, para as atividades desenvolvidas a partir de 28/04/1995
A partir de 01/01/2004 -A comprovação será feita em formulário do
Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), preenchido pela empresa
com base em Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho
(LTCA), expedido por médico do trabalho ou engenheiro de
segurança do trabalho.
Caso o formulário emitido em época própria, no período anterior a
2003 tenha sido extraviado, o segurado deverá apresentar o PPP.
A empresa é obrigada a fornecer cópia autêntica do PPP ao
trabalhador em caso de demissão.

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Para ter direito ao benefício, o trabalhador inscrito a partir de 25 de
julho de 1991 deverá comprovar no mínimo 180 contribuições
mensais. Os inscritos até essa data devem seguir a tabela
progressiva. A perda da qualidade de segurado não será considerada
para concessão de aposentadoria especial, segundo a lei 10.666/03.
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O valor da aposentadoria especial é de 100% do salário de
benefício.
A conversão de tempo de atividade sob condições especiais em
tempo de atividade comum dar-se-á de acordo:
Tempo a Converter Multiplicadores
Mulher Homem
(para 30) (para 35)
de 15 anos
2,00
2,33
de 20 anos
1,50
1,75
de 25 anos
1,20
1,40
Número de Identificação do Trabalhador – NIT (PIS/PASEP);
Documento de identificação (Carteira de Identidade e/ou Carteira deTrabalho e
Previdência Social);Cadastro de Pessoa Física -CPF;Carteira de Trabalho e
Previdência Social ou outro documento que
comprove o exercício de atividade e/ou tempo de contribuição para
períodos anteriores a julho de 1994;Laudo Técnico Pericial para todos os períodos
de atividade exercida emcondições especiais a contar de 28/04/1995, exceto para
o ruído, quedeverá ser apresentado, inclusive, para períodos anteriores
a28/04/1995.

17
Salário-maternidade (Art.93/103 Decreto 3048)
O Salário-maternidade é devido à segurada gestante por 120 dias,
28 dias antes e 91 dias após o parto.
Mesmo em caso de parto antecipado, a segurada tem direito ao
Salário-maternidade por 120 dias. O benefício foi estendido também
para as mães adotivas.
O Salário-maternidade é concedido à segurada que adotar uma
criança ou ganhar a guarda judicial para fins de adoção:
• se a criança tiver até um ano de idade, o Salário-maternidade será
de 120 dias;
• se tiver de um ano a quatro anos de idade, o Salário-maternidade
será de 60 dias;
• se tiver de quatro anos a oito anos de idade, o Salário-
maternidade será de 30 dias
Têm direito ao benefício todas as seguradas do INSS, inclusive as
contribuintes individuais e as facultativas.
Será devido o Salário-maternidade à segurada especial, desde que
comprove o exercício de atividade rural nos últimos dez meses
imediatamente anteriores ao requerimento do benefício, mesmo que
de forma descontínua.
Em caso de aborto não criminoso, comprovado mediante atestado
médico, a segurada terá direito ao Salário-maternidade
correspondente a duas semanas.
O Salário-maternidade para a segurada empregada consiste numa
renda mensal igual à sua remuneração integral e será pago pela
empresa, não é vinculado ao teto.
O Salário-maternidade para a empregada doméstica, ao último
salário de contribuição, ficando sujeito ao teto.

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Havendo necessidade por doença da mãe ou da criança,
comprovados por atestado médico e confirmados por perícia-médica
do INSS, o período de repouso poderá ser prorrogado por duas
semanas ao final dos 120 dias de licença.
Há diferença no tempo de carência exigido para as diferentes
categorias de trabalhadoras:
• Para as empregadas, empregadas domésticas e trabalhadoras
avulsas, a concessão do benefício independe de carência, basta ter
a qualidade de segurada.
• Para as inscritas como contribuinte individual e facultativa, a
carência é de 10 (dez) contribuições mensais.
• Para a segurada especial somente deverá ser comprovado o
efetivo exercício em atividade rural, ainda que de forma
descontínua, nos 10 (dez) meses anteriores ao início do benefício.
O período de benefício conta como tempo de contribuição para
aposentadoria.
Salário-família (Art. 81/92 Decreto 3048)
Benefício pago aos trabalhadores e aposentados de baixa renda,
com salário mensal de até R$ 654,61(seiscentos e cinqüenta e
quatro reais e sessenta e um centavos), para auxiliar no sustento
dos filhos de até 14 anos incompletos ou inválidos. (Observação:
São equiparados aos filhos, os enteados e os tutelados que não
possuem bens suficientes para o próprio sustento).
De acordo com a Portaria 77 de 12/03/2008, o salário família será
de R$ 24,23 (vinte e quatro reais e vinte e três centavos) por filho
de até 14 anos incompletos ou inválido, para o segurado com
remuneração mensal não superior a R$ 472,43(quatrocentos e
setenta e dois reais e quarenta e três centavos). Para o segurado
com remuneração mensal superior a R$ 472,44 e igual ou inferior a
R$ 710,88, o valor do Salário-família por filho de até 14 anos
incompletos ou inválidos, será de R$ 17,07(dezessete reais e sete
centavos)

19
Têm direito ao Salário-família os trabalhadores empregados e os
avulsos. Os empregados domésticos, contribuintes individuais,
segurados especiais e facultativos não recebem Salário-família.
Para a concessão do Salário-família, a Previdência Social não exige
tempo mínimo de contribuição, entretanto este benefício está
condicionado a apresentação anual de atestado de vacinação para
as crianças menores de 07 anos e da freqüência escolar para as
maiores de
(07) sete e menores de 14 anos.
Atenção:
O benefício será encerrado quando o (a) filho (a) completar 14
anos.
7. BENEFICIOS PARA DEPENDENTES:
A Previdência Social paga benefícios aos dependentes no caso de
morte ou reclusão do segurado.
PENSÃO POR MORTE (Art. 105/115 Decreto 3048)
A pensão por morte é paga aos dependentes quando o segurado
falecer. Caso a morte se dê em razão de acidente de trabalho, é
concedida a pensão por morte acidentária. O mesmo ocorre caso o
segurado já receba aposentadoria por invalidez acidentária. Nos
demais caso é concedido a pensão por morte previdenciária. Não há
carência para a pensão por morte, basta que se comprove a
qualidade de segurado.
A pensão tem o mesmo valor da aposentadoria do segurado falecido
ou da aposentadoria por invalidez a que teria direito na data do
óbito.
Caso exista mais de um dependente com direito à pensão, o valor é
repartido em partes iguais entre eles.
Se o óbito ocorrer após a perda da qualidade de segurado, os
dependentes terão direito a pensão desde que o trabalhador tenha
cumprido, até o dia da morte, os requisitos para obtenção de
aposentadoria, concedida pela Previdência Social.

20
OBSERVAÇÕES:
• De acordo com a Instrução Normativa/INSS/DC n.º 20 de 11/10/2007, o irmão
ou o filho maior inválido fará jus à pensão, desde que a invalidez concluída
mediante exame médico pericial seja anterior à data do óbito do segurado, e o
requerente não tenha se emancipado até a data da invalidez.
• Para os relativamente incapazes ocorre prescrição de acordo com o disposto no
art. 3º e inciso I do art. 198 do Código Civil, a contar da data em que tenham
completado dezesseis anos de idade e, para efeito de recebimento de parcelas de
pensão por morte desde o óbito do instituidor, o requerimento do benefício deve
ser protocolado até trinta dias após ser atingida a idade mencionada,
independentemente da data em que tenha ocorrido o óbito.
• Ou ainda que seja comprovada a incapacidade permanente ou temporária dentro
do período de graça (tempo em que o trabalhador pode ficar sem contribuir e,
mesmo assim, não perder a qualidade de segurado). A comprovação deve ser por
parecer da perícia médica da Previdência Social, com base em atestados ou
relatórios médicos, exames complementares, prontuários ou documentos
equivalentes.
• O benefício deixa de ser pago quando o pensionista morre, quando se emancipa
ou completa 21 anos (no caso de filhos ou irmãos do segurado) ou quando acaba a
invalidez (no caso de pensionista inválido).
• A pensão poderá ser concedida por morte presumida nos casos de
desaparecimento do segurado em catástrofe, acidente ou desastre. Serão aceitos
como prova do desaparecimento: Boletim de Ocorrência da Polícia, documento
confirmando a presença do segurado no local do desastre, noticiário dos meios de
comunicação e outros. Nesses casos, quem recebe a pensão por morte terá de
apresentar, de seis em seis meses, documento sobre o andamento do processo de
desaparecimento até que seja emitida a certidão de óbito.
Do segurado(a): Número de Identificação do Trabalhador – NIT
(PIS/PASEP) ou número
de inscrição do
ContribuinteIndividual/Doméstico/Facultativo/Trabalhador Rural, se
possuir; Documento de Identificação (Carteira de Identidade e/ou
Carteira de
Trabalho e Previdência Social);

21
Comprovante com o número do benefício (cartão magnético,
recibobancário, etc..) (**); Certidão de Óbito;
Cadastro de pessoa Física -CPF, se tiver.
Para requerer o benefício, apresentar também documentos
dodependente:Número de identificação do trabalhador – NIT
(PIS/PASEP) ou número
de inscrição do Contribuinte
Individual/Doméstico/Facultativo/Trabalhador Rural, se
possuir;Certidão de Casamento Civil do(a) segurado(a) com o pai ou
mãe domenor, quando enteado;
Certidão de Tutela expedida pelo juiz competente em que conste
osegurado como tutor e o dependente como tutelado;
Certidão de NascimentoDocumento de Identificação, a partir de 16
anos de idade, caso seja orequerente;
Cadastro de Pessoa Física -CPF, a partir de 16 anos de idade, caso
seja o requerente;
Comprovante de invalidez atestada através de exame médico-
pericial a cargo do INSS, para os maiores de 21 (vinte e um) anos
de idade;
AUXÍLIO-RECLUSÃO (Art. 116/119 Decreto 3048)
Será devido ao conjunto de dependentes do segurado, durante todo
o período da detenção ou reclusão do segurado.
Os dependentes do segurado que for preso por qualquer motivo
têm direito a receber o auxílio-reclusão durante todo o período da
reclusão.
O benefício será pago se o trabalhador não estiver recebendo
salário da empresa, Auxílio-doença, aposentadoria ou abono de
permanência em serviço.
Não há tempo mínimo de contribuição para que a família do
segurado tenha direito ao benefício, mas o trabalhador precisa ter
qualidade de segurado.
A partir de 1º de março de 2008, o benefício de auxílio-reclusão
será devido aos dependentes do segurado cujo salário-de-
contribuição mensal seja de, no máximo R$ 710,08 (setecentos e
dez reais e oito centavos), independente da quantidade de
contratos.

22
Se o segurado, embora mantendo essa qualidade, não estiver em
atividade no mês da reclusão, ou nos meses anteriores, será
considerado como remuneração o seu último salário-de-
contribuição.
Após a concessão do benefício, os dependentes devem apresentar à
Previdência Social, de três em três meses, atestado de que o
trabalhador continua preso, emitido por autoridade competente.
Esse documento pode ser a certidão de prisão preventiva, a certidão
da sentença condenatória ou o atestado de recolhimento do
segurado à prisão.
Para os segurados com idade entre 16 e 18 anos, serão exigidos o
despacho de internação e o atestado de efetivo recolhimento a
órgão subordinado ao Juizado da Infância e da Juventude.
O auxílio reclusão deixará de ser pago:
• com a morte do segurado e, nesse caso, o auxílio-reclusão será
convertido em pensão por morte;
• em caso de fuga, liberdade condicional, transferência para prisão
albergue ou extinção da pena;
• quando o dependente completar 21 anos ou for emancipado;
• com o fim da invalidez ou morte do dependente
Do segurado(a):
Número de Identificação do Trabalhador – NIT (PIS/PASEP);
Documento que comprove o efetivo recolhimento à prisão, que
deveráser renovado a cada trimestre;Declaração do último
empregador onde conste o valor do último salário-
de-contribuição, tomado no seu valor mensal; Documento de
Identificação (Carteira de Identidade e/ou Carteira
deTrabalho e Previdência Social);Cadastro de Pessoa Física -
CPF;Formulários: Procuração (se for o caso), acompanhada de
documento de identificação e CPF do procurador.Para
requerer o benefício, apresentar também a relação dos
documentosdo dependente:
Esposo(a):

23
Número de Identificação do Trabalhador – NIT (PIS/PASEP) ou
númerode inscrição do Contribuinte
Individual/Doméstico/Facultativo/Trabalhador Rural, se possuir;
Certidão de Casamento Civil Certidão de sentença que assegure
direito à pensão alimentícia, se divorciado (a) ou separado (a)
judicialmente;Documento de Identificação; Cadastro de Pessoa
Física – CPF;
Filhos:
Certidão de Nascimento; Comprovante de invalidez atestado através
de exame médico-pericial a cargo do INSS, para os maiores de 21
(vinte e um) anos de idade; Documento de Identificação, caso seja
o requerente;
Cadastro de Pessoa Física, caso seja o requerente;
Declaração do requerente na qual conste que o dependente menor
de 21
(vinte e um) anos de idade não é emancipado
8. CÁLCULO DA RENDA MENSAL (Art. 35/39 decreto 3048)
A renda mensal do benefício é o valor final a ser pago pela
Previdência Social. É resultado de diversas etapas de cálculo que
estão descritas nos subitens abaixo. No entanto, há algumas
exceções como o Salário-família cuja prestação é um valor fixo e os
benefícios do segurado especial, onde a renda mensal do benefício
será sempre de um salário mínimo.
• SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO:
O salário de benefício é o valor básico utilizado para definir a renda
mensal dos benefícios, inclusive daqueles regidos por normas
especiais. As únicas exceções são o Salário-família, o Salário-
maternidade e os benefícios dos segurados especiais.
Até 26/11/1999 (Lei 9876) o cálculo do salário de benefício resumia-
se a uma simples média aritmética dos 36 últimos salários de
contribuição, onde apenas os 12 últimos salários eram corrigidos
monetariamente. A lei 9876/99 mudou as regras e aumentou o
tempo de período básico de cálculo.
A regra dos 36 meses foi extinta, utilizando-se apenas quando for
direito adquirido. Agora o salário-de-benefício corresponde à média
dos 80% dos maiores salários-de-contribuição do segurado
(corrigidos)

24
monetariamente), contados sempre a partir de julho/1994 até o
mês anterior ao desligamento do trabalho ou da data de entrada do
requerimento (para os contribuintes individuais). Nos casos de
Aposentadoria por Tempo de Contribuição e Aposentadoria por
Idade, deve-se ainda, multiplicar a média pelo fator previdenciário
para obter o valor do salário-de-benefício.
• FATOR PREVIDENCIÁRIO:
O fator previdenciário foi criado para tornar o sistema mais justo e
equiparar a contribuição do segurado ao valor do benefício a ser
pago, levando em conta o período que ele irá usufruir a
aposentadoria.
Sua principal função é evitar distorções como as que existiam no
modelo anterior.
O fator previdenciário leva em conta quatro variáveis básicas:
alíquota de contribuição, a idade do segurado, o tempo que ele
contribuiu à Previdência Social e a sua expectativa de sobrevida.
Esta corresponde ao tempo estimado de vida do segurado no
momento em que ele se aposenta.
O fator serve para cálculo somente das Aposentadorias por Idade e
por Tempo de Contribuição. No primeiro caso, a incidência é
opcional, sendo obrigatória apenas nas aposentadorias por tempo
de contribuição.
O Cálculo do Fator Previdenciário:
O fator previdenciário é definido pela seguinte fórmula:
Ao destrinchar a fórmula acima, temos:
f = fator previdenciário;
Tc = tempo de contribuição do segurado;
a= alíquota de contribuição do segurado, fixada em 0,31; 25 26

25
Es = expectativa de sobrevida do segurado na data da
aposentadoria;
Id. idade do segurado na data da aposentadoria;
Na primeira parte do fator previdenciário, o tempo de contribuição
(Tc) é multiplicado pela alíquota (a) e dividido pelo período médio
em que o segurado irá receber o seu benefício (Es). Dessa forma, é
equalizado1 o período de contribuição de cada segurado, com o
tempo médio de recebimento do benefício (expectativa de
sobrevida)
Na segunda parte do fator, é pago um prêmio para os segurados
que permanecerem em atividade, o que pode ser associado a uma
taxa de juros. Ou seja, quem sair mais cedo do regime da
Previdência Social receberá remuneração menor, uma vez que o
“prêmio” cresce com a permanência em atividade.
Além de ser extremamente justo remunerar o segurado que
permanecer menos tempo com valor de benefício inferior àquele
que contribuir por mais tempo, o cálculo permite que o “caixa da
Previdência” fique melhor equilibrado, pois o segurado que sair mais
cedo – provocando um desembolso antecipado no sistema –
receberá um benefício menor.
Com a modificação no cálculo, os segurados recebem o benefício de
acordo com o valor e o tempo de suas contribuições. Dessa forma,
passam a ter incentivos para permanecer em atividade mesmo
depois de atingidas as condições para a aposentadoria.
9 – RECIPROCIDADE X AVERBAÇÃO DO TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO
O Brasil possui mais de um regime de Previdência Social. Cada
regime funciona nas três esferas de governo: União, Estados e
Municípios. Durante a vida laboral dos trabalhadores, uma parte
significativa poderá contribuir ou pertencer a mais de um deles.
Para evitar problemas na aposentadoria, a lei prevê a contagem de
tempo de contribuição prestado na iniciativa privada, rural e urbana
e 27

26
do tempo de contribuição nos regimes próprios de Previdência
Social da Administração Pública.
A contagem recíproca também permite que seja feita compensação
financeira entre os regimes das contribuições recolhidas pelo
segurado para diferentes institutos de Previdência Social, que
deverá ser feita mediante certidão fornecida pelo setor competente
da União, dos Estados e dos Municípios, ou pelo INSS, dependendo
do caso.
A Certidão de Tempo de Contribuição (CTC) deverá trazer todas as
informações relativas ao servidor/trabalhador e a seu passado,
constando o tempo líquido efetivamente trabalhado.
Recurso
O prazo para requerer recurso contra Indeferimento de um
pedido de benefício é de, no máximo, 30 (trinta dias) após a
ciência da decisão.
• 1ª Instância - Nas APS.
• 2º Instância – Protocolado na APS, encaminhado à JRPS(Juntas
de Recurso);
• 3º e última instância administrativa – CAJ (Câmaras
deJulgamento – DF)
Revisão
• É o ato de rever a concessão do benefício, caso o segurado se
sinta insatisfeito e protocole o requerimento.
• Poderão ser revistas as mensalidades mediante a apresentação de
novos elementos; o tempo de serviço com apresentação de
documentos não apresentados anteriormente.
Decadência e Prescrição

27
• É de dez anos o prazo de decadência de todo e qualquer direito ou
ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato concessório
do benefício.
• Prescreve em cinco anos, a contar da data que deveria ter sido
paga toda e qualquer ação para haver prestações vencidas ou
quaisquer restituições ou diferenças devidas pela Previdência, salvo
o direito do menor e dos incapazes.
Retroação de DIC - Data do Início da Contribuição X
Reconhecimento de exercício de atividade
• Para retroagir a Data de Início da Contribuição, é necessário que
exista a comprovação da atividade.
• A comprovação será mediante a apresentação de documentos que
levem a convicção deste exercício.
• Ex: Advogado (petições, recibos de pagamentos contemporâneos
ao período que deseja comprovar)
• Doméstico – Documentos em que tenha “declarado” o exercício
desta atividade.
• O reconhecimento da atividade e conseqüentemente a retroação
de DIC somente será válido para fins de cômputo do tempo de
serviço e não para carência, que somente é contada a partir da
primeira contribuição paga em dia.
DRSCI
Declaração de Regularidade de Situação de Contribuinte
Individual
• Certifica a regularidade quanto ao cadastro e o recolhimento
previdenciário previsto na alínea "C" do parágrafo único do art. 11
da Lei nº 8212, de 24 de julho de 1991.
• A DRS-CI é expedida somente para o contribuinte da categoria
"contribuinte individual".
Será emitida quando houver;

28
• registro de recolhimento ou remuneração de, no mínimo, oito
competências nos últimos 12 (doze) meses, se inscrito há doze
meses ou mais;
• registro de recolhimento ou remuneração de, no mínimo, dois
terços das competências do período, arredondando-se, para maior,
a fração igual ou superior a cinco décimos, desprezando-se a
inferior, se inscrito a menos de doze meses;
• Informação de inexistência de recolhimentos, se
inscritorecentemente, mas desde que não vencido o prazo
pararecolhimento de sua primeira contribuição;
• Informação de exercício concomitante de atividade como segurado
empregado e que, nesta condição, receba remuneração igual ou
superior ao limite máximo do salário de contribuição há pelo menos
oito competências nos últimos doze meses.

Ano: 2008
Legislação utilizada:
Lei 8.213 de 25/07/1991
EC 20 de 16/12/1998
Decreto 3.048 de 06/05/1999
Lei 10.666 de 08/05/2003
Instrução Normativa n.º 20 de 11/10/2007
Decreto 6.042 de 12/02/2007
OI 174/07
Por:
André da Silva e Souza Aarão
andr_aarao@yahoo.com.br

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