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UNIDADE V - O PLANO

1. 1. E Q U A Ç Ã O GERAL DO PLANO

Seja A(x1,y1,z1) um ponto pertencente a um plano e


n a i b j c k , n (0,0,0) um vetor normal (ortogonal) ao plano. O plano pode ser
definido como sendo o conjunto de todos os pontos P(x,y,z) do espaço tais que o vetor
AP é ortogonal a n . O ponto P pertence a se, e somente se : n . AP 0

A B

Tendo em vista que:

n (a, b, c) e AP( x x1 , y y1 , z z1 ), a equação fica : (a, b, c).(x x1 , y y1 , z z1 ) 0


ou: a( x x 1 ) b( y y 1 ) c( z z 1 ) 0
ou, ainda: ax by cz ax 1 by 1 cz 1 0
Fazendo: ax 1 by 1 cz 1 d , vem : ax by cz d 0 . Esta é a equação
geral ou cartesiana do plano .

Observações: a) Da forma com que definimos o plano , vimos que ele fica
perfeitamente identificado por um de seus pontos A e por um vetor normal
n (a, b, c) a , com a, b, c não simultaneamente nulos. Qualquer vetor

k n, k 0, é também vetor normal ao plano.

b) Sendo n um vetor ortogonal ao plano , ele será ortogonal a


qualquer vetor representado no plano. Em particular, se v1 e v2 são vetores não

colineares, e paralelos ao plano, em virtude de n ser ortogonal, ao mesmo tempo, a


v1 e v2 , tem-se: n v1 x v2 .

UNIDADE VI – O PLANO EM R3 1
c) É importante observar que os três coeficientes a, b e c da equação
geral ax by cz d 0 representam as componentes de um vetor normal ao plano.
Por exemplo, se um plano é dado por: : 3x 2 y 4 z 5 0, um de seus vetores

normais é: n (3,2, 4). Este mesmo vetor n é também normal a qualquer plano
paralelo a .
Assim, todos os infinitos planos paralelos a têm equação geral do tipo:
3x 2 y 4 z d 0, na qual d é o elemento que diferencia um plano de outro. O valor
de d está identificado quando se conhece um ponto do plano.

Exemplos: 1º) Determinar a equação geral do plano que passa pelo ponto
A(2,-1,3), sendo n (3,2, 4) um vetor normal a .
2º) Escrever a equação cartesiana do plano que passa pelo ponto
A(3,1,-4) e é paralelo ao plano: 1 : 2 x 3 y z 6 0.
3º) Estabelecer a equação geral do plano mediador do segmento AB,
dados A(2,-1,4) e B(4,-3,-2).
4º) Determinar a equação geral do plano que passa pelo ponto A(2,1,-2)
x 4 3t
e é perpendicular à reta r : y 1 2t .
z t

1. 2. D E T E R M I N A Ç Ã O DE UM PLANO

Vimos que um plano é determinado por um de seus pontos e por um vetor normal a ele.
Existem outras formas de determinação de um plano nas quais estes dois elementos
(ponto e vetor normal) ficam bem evidentes. Algumas destas formas serão a seguir
apresentadas.

Assim, existe apenas um plano que:


1.) passa por um ponto A e é paralelo a dois vetores v1 e v2 não colineares.

Neste caso: n v1 x v2 .

2.) passa por dois pontos A e B e é paralelo a um vetor v não colinear ao vetor AB .

UNIDADE VI – O PLANO EM R3 2
Neste caso: n v x AB;

3.) passa por três pontos A, B e C não em linha reta.


Neste caso: n AB x AC

4.) contém duas retas r1 e r2 concorrentes.


Neste caso: n v1 x v2 , sendo v1 e v2 vetores diretores de r1 e r2 ;

5.) contém duas retas r1 e r2 paralelas.

Neste caso: n v1 x A1 A2 , sendo v 1 um vetor diretor de r1 (ou r2) e A1 r1 e A2 r2 .

UNIDADE VI – O PLANO EM R3 3
6.) contém uma reta r e um ponto B r.
Neste caso: n v x AB, sen do v um vetor diretor de r e A r.

 Observação: Nos seis casos apresentados de determinação de planos, um vetor


normal n sempre é dado pelo produto vetorial de dois vetores representados no
plano. Estes dois vetores são chamados vetores-base do plano.

Exemplos: 1º.) Determinar a equação geral do plano que passa pelo ponto
A(1, 3,4) e é paralelo aos vetores v1 (3,1, 2) e v2 (1, 1,1).
2º.) Estabelecer a equação geral do plano determinado pelos pontos
A(2,1, 1); B(0, 1,1) e C (1,2,1) .
3º.) Estabelecer a equação cartesiana do plano que contém a reta
x 4
r: e o ponto B( 3,2,1) .
y 3

1. 3. P L A N O S P A R A L E L O S AOSEIXOS E A OS PLANOS CO ORDENADOS


Casos Particulares

A equação ax by cz d 0 na qual a, b e c não são nulos, é a equação de um

plano , sen do n (a, b, c) um vetor normal a . Quando uma ou duas das componentes

de n são nulas, ou quando d = 0, está-se em presença de casos particulares.

1. 3. 1. P l an o q u e p a ss a p e la o ri g e m

Se o plano ax by cz d 0 passa pela origem: a.0 b.0 c.0 d 0, isto é d 0


Assim a equação: ax by cz 0 representa a equação de um plano que passa pela
origem.

1. 3. 2. P l an o s Pa ra l e l o s a os Ei xo s Coo r d en a d o s

Se apenas uma das componentes do vetor n (a, b, c) é nula, o vetor é ortogonal a


um dos eixos coordenados, e, portanto, o plano é paralelo ao mesmo eixo:
I) se a 0, n (0, b, c) 0 x // 0 x e a equação geral dos planos paralelos ao eixo
0x é: by cz d 0.

UNIDADE VI – O PLANO EM R3 4
A figura mostra o plano de equação: 2 y 3z 6 0.

Observemos que suas intersecções com os eixos 0y e 0z são A1 (0,3,0) e A2 (0,0,2),


respectivamente, e que nenhum ponto da forma P(x,0,0) satisfaz a equação. Um vetor
normal ao plano é n (0,2,3), pois a equação de pode ser escrita na forma:
0 x 2 y 3z 6 0.

Com raciocínio análogo, vamos concluir que:


II) os planos paralelos ao eixo 0y têm equação da forma: ax cz d 0;
III) os planos paralelos ao eixo Oz têm equação da forma: ax by d 0.

Da análise feita sobre este caso particular, conclui-se que a variável ausente na
equação indica que o plano é paralelo ao eixo desta variável.
As figuras seguintes mostram os planos 1 : x z 3 0 e 2 : x 2 y 4 0,

Observações: a) A equação x 2y 4 0 , como vimos, representa no espaço 3


um plano paralelo ao eixo 0z. Porém, esta mesma equação, interpretada no plano
2
, representa uma reta.
b) Se na equação ax by d 0 fizemos d 0, a equação ax by 0
representa um plano que passa pela origem e, portanto, contém o eixo 0z.

UNIDADE VI – O PLANO EM R3 5
1. 3. 3. P l an o s Pa ra l e l o s a os P l an o s Co o rd e n ad o s

Se duas das componentes do vetor normal n (a, b, c) são nulas, n é colinear a um


dos vetores i (1,0,0) ou j (0,1,0) ou k (0,0,1) ,e, portanto, o plano é paralelo ao
plano dos outros dois vetores:

I) se a b 0, n (0,0, c) c(0,0,1) ck// x0 y e a equação geral dos planos


d
paralelos ao plano x0y é: cz d 0, como c 0, vem : z .
c
Os planos cujas equações são da forma z = k são paralelos ao plano x0y.
A figura abaixo mostra o plano de equação z = 4.

A equação z = 4 pode também ser apresentada sob a forma 0 x 0 y z 4 0 na

qual vemos que qualquer ponto do tipo A (x,y,4) satisfaz esta equação e k (0,0,1) é
um vetor normal ao plano.
Assim sendo, o plano paralelo ao plano x0y e que passa pelo ponto A(x1,y1,z1) tem
por equação: z = z1.
Por exemplo, o plano que passa pelo ponto A(-1,2,-3) e é paralelo ao plano x0y tem
por equação: z = -3.
Com raciocínio análogo, vamos concluir que:
II) os planos paralelos ao plano x0z têm por equação: y = k;
III) os planos paralelos ao plano y0z têm por equação: x = k.
As figuras abaixo mostram os planos 1 : y 3 ; 2 : x 2 respectivamente

UNIDADE VI – O PLANO EM R3 6
Exemplos: 1º) Determinar a equação cartesiana do plano que contém o ponto
x 4
A(2,2,-1) e a reta r : .
y 3
2º) Determinar a equação geral do plano que passa por A(2,3,4) e é
paralelo aos vetores v1 j k e v2 j k.

1. 4. Â N G U L O ENTRE DOIS PLANOS

Sejam os planos

1 : a1 x b1 y c1z d1 0
e
2 : a2 x b2 y c2 z d2 0

Então, n1 a1, b1, c1 e n2 a2 , b2 , c2 são vetores normais a 1 e 2 ,


respectivamente (figura abaixo)

Chama-se ângulo de dois planos 1 e 2 o menor ângulo que um vetor normal


de 1 forma com um vetor normal de 2 . Sendo este ângulo, tem-se:
a1a2 b1b2 c1c2
cos
2 2 2 2 2 2
a1 b1 c1 a2 b2 c2

Exemplo: Determinar o ângulo entre os planos:


1 : 2x 3y 5z 8 0
e
2 : 3x 2y 5z 4 0
R: 48º51’

1. 5. P O S I Ç Õ E S DE PARALELISMO E PERPENDICULARISMO DE DOIS


PLANOS

Sejam os planos
1 : a1 x b1 y c1z d1 0
e
2 : a2 x b2 y c2 z d2 0

UNIDADE VI – O PLANO EM R3 7
Então, n1 a1, b1, c1 1 e n2 a2 , b2 , c2 2

As condições de paralelismo e de perpendicularismo de dois planos são as


mesmas de seus respectivos vetores normais, isto é:
a1 b1 c1
I) Se 1 // 2 , n1 // n2
a2 b2 c2

Obs.:
a) Se além das igualdades anteriores se tiver também
a1 b1 c1 d1
a2 b2 c2 d2

os planos 1 e 2 serão coincidentes porque, nesse caso, a equação de 2 é obtida de


1 mediante a multiplicação por um número, o que não altera a equação de 1.

b) Em particular, se a1 a2 , b1 b2 , c1 c2 e d1 d2 , os planos 1 e 2 também


são paralelos.

II) Se 1 2 , n1 n2 a1a2 b1b2 c1c2 0

Exemplos:
1) Calcular os valores de m e n para que o plano 1 : 2m 1 x 2 y nz 3 0 seja
paralelo ao plano 2 : 4 x 4 y z 0 .
2) Calcular os valores de m e n para que o plano 1 : 2m 1 x 2 y nz 3 0 seja
perpendicular ao plano 2 : 4 x 4 y z 0 .

UNIDADE VI – O PLANO EM R3 8
1.6. POSIÇÕES DE PARALELISMO E PERPENDICULARISMO ENTRE RETA E PLANO

Para a reta r e o plano anteriores, temos:

I. Se r // , v n

O paralelismo de r e implica a
ortogonalidade dos vetores v e n

II. Se r / , v // n

O perpendicularismo de r e implica o
paralelismo dos vetores v e n .

x 2 y 1 z
Exemplo: Verificar se a reta r : é perpendicular ao plano
3 2 1
: 9 x 6 y 3z 5 0.

1.7. CONDIÇÕES PARA QUE UMA RETA ESTEJA CONTIDA NUM PLANO

Uma reta r esta contida num plano se:

I. O vetor diretor v de r é ortogonal ao vetor n , normal ao plano ;


II. Um ponto A pertencente a r pertence também ao plano.

Obs.: uma reta r está também contida num plano se dois pontos A e B
pertencentes a r pertencem a esse plano.
x 2 t
Exemplo 1: Verificar se a reta r : y 1 t
z 3 2t
está contida no plano : 3x y 2 z 1 0 .

Solução: (a) O ponto A (2, 1, -3) pertence à reta r, verificaremos se A :


UNIDADE VI – O PLANO EM R3
9
3x y 2z 1 0
3.2 1 2. 3 1 0
6 1 6 1 0
0 0
Logo A (2, 1, -3) também pertence ao plano .
Mas só essa condição não é suficiente para garantir que r .

(b) Verificar se o vr 1,1, 2 é ortogonal a n 3,1,2 (vetor normal ao


plano ).

vr  n 1,1, 2  3,1,2 3 1 4 0 . Logo, v r é ortogonal a n ;

Conclusão: Como A r e A , e v r é ortogonal a n , então podemos afirmar que


a reta r pertence ao plano .
x 2 t
Exemplo 2: Determinar os valores de m e n para que a reta r : y 1 t
z 3 2t
Esteja contida no plano : mx ny 2 z 1 0 .

1. 8. I N T E R S E C Ç Ã O DE DOIS PLANOS

A intersecção de dois planos não paralelos é uma reta. O nosso problema será
determinar a equação que define esta reta.
Sejam 1 e 2 planos não paralelos. Para determinar a reta intersecção de 1 e
2 resolveremos o sistema composto por suas equações.

Exemplo: Determinar a equação da reta intersecção dos planos


1 : 5x 2 y z 7 0e 2 : 3x 3 y z 4 0 .

Solução: Montamos o seguinte sistema:

5x 2 y z 7 0
3x 3 y z 4 0

O sistema acima é indeterminado, ou seja, possuem infinitos valores para x, y e z


que atendem simultaneamente as duas equações. Isso é bastante claro quando
entendemos que a intersecção de dois planos é uma reta e esta tem infinitos pontos.
Para obtermos a equação da reta que representa os infinitos pontos de
intersecção entre os dois planos procuramos escrever duas das variáveis em função de
uma 3ª variável, que chamamos de variável livre.

Como fazer então:

UNIDADE VI – O PLANO EM R3 10
5x 2 y z 7 0
eliminaremos a variável z multiplicando uma das equações
3x 3 y z 4 0
por - 1 e em seguida efetuamosa soma de ambos.

5x 2 y z 7 0
3x 3 y z 4 0
2x y 3 0 isolamos uma das variáveis (no caso y)

y 2x 3

Agora substituímos y 2x 3 na primeira ou na segunda equação do primeiro


sistema.
Substituindo y 2x 3 na equação 5 x 2 y z 7 0 , teremos:
5x 2 2 x 3 z 7 0
5x 4 x 6 z 7 0
Agora isolando z, teremos:
z 9x 13

As equações reduzidas da reta r intersecção dos planos 1 e 2 serão:


y 2x 3
r:
z 9 x 13

1. 9. I N T E R S E Ç Ã O DE RETA E PLANO

A intersecção entre uma reta r e um plano é um ponto, que chamaremos de I.


Para determinar as coordenadas do ponto I resolvemos o sistema composto pelas
equações REDUZIDAS da reta r e pela equação do plano .

y 3 z 4
Exemplo: Determinar o ponto de intersecção da reta r : x com o
2 3
plano : 3x 5 y 2 z 9 0 .

1º passo: obter as equações reduzidas da reta r.

Neste exemplo faremos y e z em função de x.


y 3 z 4
x x
2 e 3
y 2x 3 z 3x 4

Logo as equações reduzidas de r são:


y 2x 3
r:
z 3x 4

Se I (x, y, z) é ponto de intersecção de r e , então suas coordenadas devem verificar as


equações do sistema formado pelas equações de r e de :
UNIDADE VI – O PLANO EM R3 11
y 2x 3
z 3x 4
3x 5 y 2 z 9 0

Resolve-se este sistema substituindo y 2x 3 e z 3x 4 na equação


3x 5 y 2 z 9 0 .

3.x 5. 2 x 3 2. 3x 4 9 0
3x 10 x 15 6 x 8 9 0
7x 14 0
x 2

Para x 2 y 2. 2 3 e z 3. 2 4
y 1 z 10

Logo I (-2, -1, -10)

1.9.1. Interseção de Plano com os eixos e Planos Coordenados

(a) Seja o plano : 2x 3 y z 6 0

Como os pontos dos eixos são da forma (x, 0, 0), (0, y, 0) e (0, 0, z), basta fazer
na equação do plano duas variáveis iguais a zero para se encontrar a terceira, e assim
obter as interseções com os eixos. Assim:

I) Se y = z = 0, 2x 6 0 x 3 e A1 3,0,0 é a interseção do plano com o


eixo dos x.
II) Se x = z = 0, 3 y 6 0 y 2 e A1 0,2,0 é a interseção do plano com o
eixo dos y.
III) Se x = y = 0, z 6 0 z 6 e A1 0,0,6 é a interseção do plano com o eixo
dos z.
z

A3 0,0,6

A2 0,2,0 y

x A1 3,0,0

(b) Como as equações dos planos coordenados são x = 0, y= 0 e z = 0, basta fazer, na


equação do plano, uma variável igual a zero para se encontrar uma equação nas

UNIDADE VI – O PLANO EM R3 12
outras duas variáveis e, assim, obter as interseções com os planos coordenados.
Então:

x 0
I) Se x 0, 3 y z 6 0 , a reta r1 : é a interseção de com o plano
z 3y 6
yOz.
y 0
II) Se y 0, 2 x z 6 0 , a reta r1 : é a interseção de com o
z 2x 6
plano xOz.
z 0
III) Se z 0, 2 x 3 y 6 0 , a reta r1 : 2 é a interseção de com o
y x 2
3
plano xOy.

UNIDADE VI – O PLANO EM R3 13

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