FRANCHISING E EMPREENDEDORISMO
Fiducial Start-Up apoia novas empresas
e empreendedores
A Fiducial lançou o Fiducial
Start-Up, destinado a empresas
em início de vida. Ilídio Faria,
director nacional da marca,
explicou em que moldes
funciona o serviço e traçou um
balanço desta rede de franchising.
MARC BARROS
marcbarros@vidaeconomica.pt
Vida Económica - Quais as razões para
o lançamento deste serviço específico?
Ilídio Faria - A Fiducial lançou o serviço
Fiducial Start-Up, pois detectou uma neces-
sidade no mercado: as empresas, em início
de vida, precisam de um apoio muito mais
próximo na sua actividade de planeamento e
gestão do negócio. Este serviço permite que
a nossa rede possa ajudar essas empresas a
ultrapassarem este período de elevado risco:
o arranque. Como tal, podemos dizer que o
Fiducial Start-Up tem como principal objec-
tivo prevenir e reduzir a elevada “mortalidade
empresarial” durante os primeiros anos de
actividade.
VE - Em que consiste o serviço?
IF - O Fiducial Start-Up coloca à disposi-
ção das empresas um serviço completo, com
ênfase nos primeiros meses da sua activida-
de, que inclui Orçamento Anual Previsional,
Contabilidade, Impostos e Salários, Relató-
rios Financeiros e Software de Facturação Pri-
mavera SaaS, para além de todo o aconselha-
mento na fase de constituição, planeamento
de gestão e consequente apoio contínuo na
evolução do negócio.
VE - Consideram que se trata do mo-
mento adequado para este lançamento?
IF - Sim. Consideramos que esta é a altura
perfeita para o lançamento do Fiducial Start-
Up. Acreditamos que os empreendedores
podem responder à conjuntura de crise com
a aposta em novas ideias e novos negócios.
Precisam, apenas, de alguém que os ajude
a planear o seu negócio da melhor forma,
constituindo um plano de negócios, e a con-
trolar todos os indicadores necessários para
prevenir situações indesejadas, caminhando,
de forma estável, para o sucesso da sua nova
empresa. Uma vez que os primeiros anos de
actividade se traduzem nos mais importantes
para a estabilidade de uma empresa, o Fidu-
cial Start-Up vem consolidar todos os objec-
Fiducial expande rede em 2011
Actualmente, a Fiducial conta com 52
unidades no território nacional e pretende,
em 2011, abrir sete novos escritórios
franchisados, sendo que as zonas prioritárias
são os distritos de Viana do Castelo, Braga,
Bragança, Porto, Guarda, Castelo Branco,
Leiria, Beja e Funchal.
Segundo o responsável da rede, “para além
das habituais iniciativas de divulgação da
nossa marca, iremos também realizar uma
campanha junto dos melhores escritórios
de contabilidade e consultoria situados nas
referidas regiões, propondo-lhes a entrada na
nossa rede nacional de escritórios Fiducial,
sem qualquer investimento”.
/mês. A rede conta com apoios de
Curiosamente, e ao contrário da tendência
que se verifica no franchising, a Fiducial
lançou em 2010 um conceito que decorreu
em moldes semelhantes ao “low-cost”
quinta-feira, 21 Abril de 2011 5
tivos propostos.
Segundo estatísticas do INE, cerca de 30%
das empresas recém-constituídas morrem
durante o primeiro ano de actividade, sen-
do que esse número aumenta para 50% no
decorrer do segundo ano de actividade. Se
este início da actividade de que falamos for
devidamente acompanhado por profissionais
experientes na área da gestão, as probabilida-
des de sobrevivência aumentam exponencial-
mente.
Assim, podemos dizer que a conjuntura é
sempre propícia à criação de novos negócios,
desde que os mesmos sejam bem pensados,
bem estruturados e bem acompanhados na
sua gestão diária.
Empreendedores escolhem
negócios sólidos
VE - Quais os segmentos de negócio
em que, pela vossa experiência, os vossos
serviços poderão ser mais requisitados?
IF - Pelo facto de a Fiducial estar associa-
da ao sistema de franchising e ser uma marca
reconhecida no meio em que actua, a maio-
ria dos nossos clientes no âmbito do servi-
ço Start-Up pretende abrir um negócio em
sistema de franchising, constatando-se uma Conjuntura é a ideal para lançar o Fiducial Start-Up, pois “a aposta em novas ideias e novos
busca de segurança por parte dos empreen- negócios” requer “apenas alguém que os ajude a planear o negócio da melhor forma”, explicou
Ilídio Faria.
dedores, em tempos de incerteza.
Regra geral, as marcas a operar em sistema PUB
de franchising dispõem do conceito, disponi-
bilizado através de manuais de negócio, ma-
rketing e operações, o qual, por ser testado
ao longo de largos anos, está em constante
actualização e solidificação. Entre avançar
com uma ideia completamente inovadora
que pode gerar muito dinheiro, ou optar por
um negócio sólido, testado e com uma renta-
bilidade moderada, os empreendedores estão
a optar pela segunda.
VE - Que balanço fazem do desempe-
nho da rede Fiducial?
IF - Fazemos um balanço muito positivo.
Estamos há 12 anos no mercado português
e somos, actualmente, uma das maiores em-
presas de consultoria, contabilidade e apoio à
gestão a prestar serviços em Portugal. No ano
de 2010, a título de exemplo, aumentamos o
volume de negócios em 13%, tendo fechado
o ano com 5,7 milhões de euros em termos
consolidados. Estes números vêm confirmar
o crescimento da rede ao longo dos últimos
anos, e mostram que, apesar da conjuntura
menos favorável, as nossas unidades continu-
am a crescer e a aumentar a sua facturação.
mas que não obteve a adesão esperada.
“Tivemos, aliás, mais empreendedores
interessados na nossa proposta “tradicional”
de franchising e, por isso, centrámos as
nossas atenções nesse tipo de oferta. Em
termos “low-cost” apenas poderemos falar
nos serviços que oferecemos aos clientes
finais, com o Fiducial Start-Up”, disse Ilídio
Faria.
Para aderir ao franchising Fiducial, o
investimento inicial é de 30 mil euros.
Os royalties e o fundo de publicidade são
fixados por escalões, mediante o número
de anos de pertença à rede, começando
em 276
financiamento acordados com instituições
bancárias e a própria marca apoia
directamente os seus novos franchisados na
realização do investimento na franquia.