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INFANTIL1
Cleuza Aparecida Fagundes Vaz*
Helenice Maria Tavares**
RESUMO
Este estudo tem como objetivos analisar a importância da expressão corporal e sua dimensão,
bem como repensar a prática pedagógica a partir da expressão corporal e contribuir como
possível alternativa pedagógica capaz de facilitar a compreensão das mais diversas formas de
expressar e interagir da criança com no ambiente escolar, abordando a psicomotricidade como
aliada do processo de ensino e aprendizagem na educação infantil. Mediante pesquisa
bibliográfica, verificou-se a importância de ver a criança como um conjunto: corpo-mente e
afetivo no processo de ensino sistematizado especialmente na Educação infantil. Além disso,
reafirma a importância da psicomotricidade na educação infantil, pois sua prática
proporcionará a oportunidade da vivencia através do jogo simbólico e a exploração da
linguagem corporal a partir da observação do educador contribuindo com a capacidade de
aprendizagem a evolução da criança.
Vermos crianças presas em salas de aula, em apartamentos, ter que ficarem quietas
para aprender fazendo em aula só o lazer sem compromisso educativo, são motivos
suficientes para pensarmos nossa atuação [...] e propormos uma alternativa.
(GIRARDI, 1993, p. 84)
1
Trabalho apresentado para conclusão do curso de Especialização em Psicomotricidade pela Faculdade Católica
de Uberlândia
*
Aluna do curso de Especialização em Psicomotricidade pela Faculdade Católica de Uberlândia.
**
Professora Orientadora do curso de Especialização em Psicomotricidade pela Faculdade Católica de
Uberlândia. E-mail: tavareshm@netsite.com.br
Assim, este estudo tem como objetivos analisar a importância da expressão corporal e
sua dimensão, bem como repensar a prática pedagógica a partir da expressão corporal e
contribuir como possível alternativa pedagógica capaz de facilitar a compreensão das mais
diversas formas de expressar e interagir da criança com no ambiente escolar, abordando a
psicomotricidade como aliada do processo de ensino e aprendizagem na educação infantil.
Sua elaboração se pautou na pesquisa bibliográfica, que segundo Gil (1999, p. 65):
A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído
principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos
seja exigido algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas
exclusivamente a partir de fontes bibliográficas.
Nos últimos quatro anos, os estados, municípios e o distrito federal estão passando por
um período de transição, pois foi sancionada a lei 11.274, que dispõe sobre a duração de nove
anos para o ensino fundamental. Consta a lei: "Art. 32. O ensino fundamental obrigatório,
com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de
idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão.” (BRASIL, 2006, s.p.)
Diante dessa evolução significativa da educação infantil, a necessidade de atualização
dos profissionais que trabalham com estas crianças é de relevante importância e as práticas
psicomotoras muito podem contribuir com o desenvolvimento integral dessas crianças que
possuem uma natureza singular, são seres que pensam e sentem o mundo de um jeito muito
próprio e estabelece relações com o outro e o mundo que as rodeiam tudo isto pode ser levado
à criança por intermédio da psicomotricidade, que deve ser considerada como princípio
norteador na educação infantil, pois favorece que a criança tome consciência do seu corpo.
Abordar a origem e a evolução da psicomotricidade é antes de tudo estudar a
significação do corpo ao longo da história da civilização humana. (NEGRINE, 1995)
Para Levin (1995) a história da psicomotricidade é solidária a história do corpo, ou
seja, a psicomotricidade tem seu início desde que o homem passou a existir, a falar e andar, a
partir deste instante ele falará do seu corpo. Sendo assim o homem vai construindo com o seu
corpo um longo percurso histórico com expressões discursivas e carregadas de significado no
campo psicomotor.
Para a Sociedade Brasileira de Psicomotricidade:
A Psicomotricidade é uma ciência que tem como objeto de estudo o homem através
do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo, bem
como suas possibilidades de perceber, atuar, agir com o outro, com os objetos e
consigo mesmo. Está relacionada ao processo de manutenção, onde o corpo é a
origem das aquisições cognitivas afetivas e orgânicas (S. B. P., 1999, s. p.).
Considerações finais
A partir das analises bibliográficas foi possível evidenciar que a linguagem corporal é
uma forma significativa e complexa de interação, pois envolve os mais diversos estados
emocionais: amor, medo, hostilidade, ódio.
A psicomotricidade muito tem contribuído com as praticas pedagógicas, pois ela visa
fins educativos pelo emprego do movimento, a liberdade da expressão e simbólico.
É então relevante que o educador conheça caminhos que possibilite a exploração das
diversas formas de comunicação corporal da criança, sem deixar de lado a individualidade,
história e cultura de cada um.
É fundamental a compreensão e o respeito a história de cada um, pois estas são
construídas a partir de suas vivencias e estão contidas no corpo e serão expressas a todo
momento.
Nesta perspectiva entendemos que o professor de educação infantil deverá contemplar
a expressão corporal como principio norteador das atividades didático-pedagógicas,
possibilitando que o movimento a encontrarem significado na prática psicomotora presente na
relação que a criança mantém com o mundo.
A linguagem corporal é elemento mediador da aprendizagem e desenvolvimento
humano. A educação pela expressão é parte fundamental desse processo especialmente na
educação infantil.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Diário Oficial da União. Lei 11.274 de 6 de fevereiro de 2006. Brasília: DOU,
2006. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
2006/2006/Lei/L11274.htm>. Acesso em: 30 out.2010.
DIDONET, Vital. Creche: a que veio para onde vai. Educação Infantil: a creche, um bom
começo. Brasília: Instituto Nacional de pesquisas educacionais. v 18, n. 73, p. 11-28, 2001.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.