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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA

CATARINA - CAMPUS FLORIANÓPOLIS


DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE METAL MECÂNICA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE PRODUTO
PROJETO INTEGRADOR – MÓDULO III

PRAIA
Conforto, locomoção e transporte para vendedores ambulantes

Ana Luiza Hochsteiner Costa


Camilla Macedo dos Reis
Marcelo Linhares Monsó
Roberto Krüger de Oliveira

Florianópolis – SC
Abril, 2011
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2 ESTRUTURAÇÃO DO PROBLEMA DE PROJETO................................................3
OBJETIVOS.................................................................................................................5
3.1 Objetivo geral........................................................................................................5
3.2 Objetivos específicos.............................................................................................5
JUSTIFICATIVA...........................................................................................................6
5 MÉTODO...................................................................................................................7
6 CRONOGRAMA........................................................................................................9
7 RESULTADOS ESPERADOS................................................................................10
REFERÊNCIAS..........................................................................................................11
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1 INTRODUÇÃO

De acordo com o Dicionário Michaelis da Língua Portuguesa (2009), praia


significa:
sf (lat plaga) 1 Beira levemente inclinada de um oceano, mar, lago ou rio, coberta de
areia, pedregulho ou fragmentos de rocha e banhada pelas marés ou pelas ondas. 2
Região banhada pelo mar; litoral. 3 Estância balneária à beira-mar. 4Qualquer
extensão do leito dos rios que forma coroas ou ilhas rasas, que ficam a descoberto
quando as águas baixam muito.5 Reg (Rio Grande do Sul) A cancha na charqueada
onde é esquartejada a rês. 6 gír Ambiente, meio, círculo: Depois de dois anos no
curso de medicina, percebi que aquilo não era minha praia. sf pl Depósito geral das
águas que alimentam a salina; louças.
Cabe ressaltar, que para a realização deste projeto, a definição de praia
utilizada será “Estância balneária à beira-mar”, por ser neste espaço - a areia - que
ocorre a maior aglomeração de pessoas.
Além do tema proposto, definiu-se o público-alvo e o nicho mercadológico do
produto que será desenvolvido: vendedores ambulantes que trabalham no ambiente
da praia. Essa decisão foi adotada pelo fato de ser explícita a falta de estrutura no
transporte e armazenamento dos produtos por eles oferecidos.
O Projeto Integrador do Terceiro Módulo tem como proposta unir o tema
“Praia” às disciplinas do semestre: Estética, Fotografia, Metodologia de Projeto,
Rendering e Semiótica. A partir dos conhecimentos adquiridos nessas disciplinas e
nas dos módulos anteriores, têm-se as bases teórica e prática necessárias para
elaborar um projeto de produto que culminará em um dispositivo utilizado para tornar
mais fácil o transporte de produtos e a locomoção dos vendedores ambulantes, o
que consequentemente lhes trará mais conforto e melhorará suas condições de
trabalho, que atualmente são precárias e subumanas.

2 ESTRUTURAÇÃO DO PROBLEMA DE PROJETO

No Brasil, o costume de ir à praia se deve à cultura indígena. Há relatos


portugueses que datam de meados de 1500 que expõem o hábito dos índios de
tomar banho de mar. No início do século XIX, durante o reinado de Dom João VI, o
4

ato de ir à praia foi disseminado pela rainha Carlota Joaquina, que era adepta a essa
prática para amenizar o desconforto causado pelo forte calor do verão brasileiro.
Hoje, ir à praia geralmente é sinônimo de lazer humano. Pelo fato de
haver grande fluxo de pessoas, há também um grande fluxo de necessidades
pessoais. Desta forma, o ambiente da praia foi identificado como local de comércio
em potencial. No entanto, não se pode dizer que a praia é um ambiente
completamente adequado à essa função pois apresenta diversos problemas,
principalmente nos âmbitos estruturais e ecológicos.
Além disso, há na cultura brasileira uma discriminação às pessoas que
frequentam a praia e trazem de casa os suprimentos alimentares necessários para
manter-se durante o tempo que passam no ambiente praiano. Essas pessoas
sofrem preconceito e são classificadas como “farofeiros”. Esta denominação se
tornou tão comum que já faz parte do Dicionário Michaelis da Língua Portuguesa
(2009).
Devido a esta situação, o comércio praiano se tornou cada vez mais
praticado e, por consequência, competitivo. A prática desordenada deste tipo de
comércio teve consequências negativas em relação à qualidade dos serviços, logo,
os órgãos públicos competentes sentiram a necessidade de formalizar e fiscalizar
essa atividade.
Os vendedores ambulantes consistem num grupo que faz da praia o seu
ambiente de trabalho. Porém, não há condições estruturais propícias para o melhor
desempenho desse tipo de comércio. Observa-se constantemente o transporte de
produtos em carrinhos improvisados, movidos à tração humana, ou até mesmo nos
seus próprios ombros.
Pela falta de disponibilidade de uma melhor maneira na forma de
apresentação dos produtos, não é comunicada uma credibilidade aos possíveis
consumidores, pois há uma desagregação de valor das mercadorias, o que impede
maior lucro nas vendas.
A todo o momento surgem novas necessidades e criam-se novas
oportunidades. A partir disso, para o desenvolvimento de um projeto de design, é
necessário o estudo aprofundado do comportamento ambiental, das inter-relações
entre o comportamento humano e o ambiente em questão e suas implicações dentro
do projeto.
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É necessário ter o conhecimento a respeito do interesse do público diante


de uma nova proposta e os dados essenciais que comprometem tal valor,
considerando que uma concepção de uma nova idéia coesa deve responder a três
questões fundamentais de satisfação do usuário: visual, funcional e comportamental.
Com base nestas constatações e observando que, especialmente no
Brasil, a praia é um ambiente pouco explorado pelo design, abre-se um leque de
opções para a criação de produtos. Neste projeto, pretende-se desenvolver um
produto que atenda às necessidades do público determinado pelo grupo durante o
tempo em que permanece no ambiente da praia. Desta forma, como problema de
pesquisa deste projeto, tem-se: Que produto traria conforto e auxiliaria os
vendedores ambulantes no transporte e armazenamento de seus produtos?

3 OBJETIVOS

Para desenvolver um produto que vá ao encontro de o que público alvo


determinado deseja, elaboraram-se os seguintes objetivos:

3.1 Objetivo geral

O objetivo deste projeto é criar um produto que auxilie os vendedores


ambulantes no transporte e armazenamento de seus produtos.

3.2 Objetivos específicos

A fim de cumprirmos o objetivo principal do projeto, elaboramos os


seguintes objetivos específicos:
a) Compreender o tema “Praia” a partir da apropriação do mesmo por meio de
leituras e estudos;
b) Identificar os principais problemas dos vendedores ambulantes no que diz
respeito a transporte de produtos e locomoção;
c) A partir dos dados coletados, definir o produto que melhor atenda às
necessidades dos vendedores ambulantes;
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d) Definir entre os modelos de estudo do produto escolhido o que melhor atende aos
aspectos semióticos, estéticos e funcionais, e ainda contemple os requisitos
apontados pelas necessidades dos vendedores ambulantes, visando alcançar um
resultado final satisfatório.

4 JUSTIFICATIVA

Devido ao hábito da sociedade atual de frequentar o ambiente da praia


todos os anos, algumas pessoas identificam o comercio ambulante com uma
atividade bastante rentável. Geralmente esses vendedores não possuem a
infraestrutura adequada e acabam por improvisar sistemas subumanos para a
locomoção de suas mercadorias. Essas improvisações de produtos acabam por
afetar a qualidade de vida desses profissionais, já que eles não possuem nenhum
conhecimento ergonômico. Com isso seus carrinhos e estruturas utilizadas para
transportar os produtos em geral tornam insalubre a sua atividade profissional.
O solo arenoso dificulta o deslocamento humano, e essa dificuldade
torna-se problemática quando, além de locomover-se, o ambulante precisa carregar
consigo uma grande quantidade de produtos por toda a faixa de areia da praia e
durante muitas horas, e mesmo utilizando um sistema com rodas como transporte de
produtos a dificuldade de locomoção persiste, pelo fato de o sistema ser movido a
tração humana.
O esforço físico intenso dos vendedores ambulantes pode acarretar em
danos na saúde dos mesmos, como problemas na coluna, nas articulações e nos
músculos, devido ao grande peso carregado durante muito tempo; e também
problemas de pele e insolação devido a prolongada exposição ao sol.
A precariedade desse sistema comercial, diminui a possibilidade de um
maior lucro pela desvalorização comunicada pela falta de uma estética agradável na
apresentação das mercadorias oferecidas
O produto a ser desenvolvido trará conforto e facilitará o trabalho dos
ambulantes,e ao mesmo tempo, será um comunicador de assepsia, organização,
credibilidade, o que agregará valor às mercadorias que nele são transportadas. Em
consequência a isso, abrir-se-á um diversificado leque de consumidores em
potencial, aumentando assim o lucro dos vendedores ambulantes.
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Sendo o projeto aceito pelos órgãos públicos responsáveis, o produto


propiciará a padronização deste tipo de comércio, podendo ser interpretado como
um signo das vendas ambulantes legalizadas, ou seja, que atendem às exigências
de órgãos fiscalizadores. Poderá também transmitir valores locais ou até mesmo de
marcas privadas por meio de suas linhas estético formais e pelas cores e materiais
utilizadas em seu desenvolvimento.

5 MÉTODO

Trabalhos que agregam disciplinas possibilitam aos estudantes a


assimilação global do conhecimento. O Projeto Integrador do Curso Superior de
Tecnologia em Design de Produto permite aos acadêmicos a percepção de soluções
para problemas de projeto. Os alunos são instruídos pelos professores a
construírem um programa que atenda essas expectativas, e durante todo os
procedimentos, há um acompanhamento avaliativo que resultará, no fim do
semestre, na defesa do produto.
Para efetuar essa tarefa, será realizado o procedimento pré-determinado
pelos professores que se constitui das seguintes etapas: planejamento do
projeto, levantamento de informações e conceituação.
No planejamento do projeto o grupo irá se inserir no universo do tema
praia. Será determinado o foco principal e os problemas centrais que serão objetos
de uma pesquisa mais aprofundada. Para isso se realizará reflexões cautelosas a
respeito do cotidiano das pessoas nesse ambiente e alguns brainstorms para a
definição do problema de projeto.
Na etapa de pesquisa serão analisadas as possibilidades teóricas que
darão respaldo às nossas intenções projetuais. Estudar-se-á a forma com que essa
base teórica pode dialogar com as disciplinas de Estética, Semiótica, Metodologia de
Projeto, Fotografia e Rendering, e como o objeto a ser projetado pode ser inserido
na sociedade de consumo.
Após a criação de uma base teórica sólida, se passará ao
desenvolvimento do conceito. Serão elaboradas alternativas ilustradas com esboços,
renderings, fotografias, descrições conceituais, uma peça publicitária e modelos
tridimensionais.
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O dia a dia das atividades trará situações inesperadas, que exigirão do


grupo uma intensa comunicação durante todo o processo. Todos os apectos do
andamento do projeto e suas variáveis deverão ser analisados e discutidos com
todos os membros da equipe, para uma melhor avaliação do desenvolvimento de
todas as fases pertinentes.
Com o estudo das alternativas selecionadas, se chegará a um produto
final, que será apresentado e detalhado num relatório e em um resumo deste, que
constarão o percurso de todo o processo.
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6 CRONOGRAMA

ETAPAS DO PROJETO Fevereiro Março Abril Maio Junho

SEMANAS 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

Apresentação do tema O O O
do Projeto Integrador
do Módulo III
X X X

Apropriação do tema e O O O O
estudo de sua
essência, de como
este se relaciona com X X X X X
o cotidiano das
pessoas e como o
design pode intervir de V
forma benéfica.

Reflexão sobre o tema, O O O O


busca de referencial
teórico e a capacidade
de interdisciplinar os X
conhecimentos
partindo de leituras
transversais. V

Desenvolvimento de O O O O O
conceitos através de
estudos bi e
tridimensionais
(esboços, renderings,
fotografias, modelos
físicos) V

Aperfeiçoamento do O O
conceito escolhido e
descrição conceitual
através de textos,
imagens e modelo
físico.
V

Apresentação final, O
entrega do modelo de
apresentação e de 5
pranchas resumindo
todo o processo

O – Previsto
X – Executado
V – Entrega
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7 RESULTADOS ESPERADOS

Ao concluir a conceituação do objeto projetado, espera-se alcançar os


objetivos gerais e específicos, criando um produto que seja apreciado pelo público
consumidor, fazendo com que haja maior interação dessas pessoas com o ambiente
praiano.
Almeja-se que esse produto supra a necessidade de entretenimento dos
jovens que vão à praia e não se contentam com o que lá é oferecido atualmente. O
designer é muitas vezes visto como vilão no desenvolvimento social. Criou-se
um estereótipo negativo em torno desta profissão. Espera-se quebrar esse
paradigma projetando para o consumidor como indivíduo e também como ser social,
levando-se em conta não só os efeitos primários do produto, mas todo o impacto
que ele possa causar.
Objetiva-se designar algo novo que contribua na qualidade de vida
dessas pessoas e alcance não só as finalidades funcionais mais evidentes, mas
também àquelas que estão ocultas na atmosfera complexa da mente humana. Para
isso, pretende-se que se tenha feito a ligação correta dos conceitos apreendidos ao
longo do semestre em todas as disciplinas do presente módulo, assim como com os
detidos nos semestres anteriores, que já fazem parte do repertório dos integrantes
do grupo.
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REFERÊNCIAS

COTRIM, Gilberto. História geral. São Paulo: Saraiva, 1999.

MICHAELIS: Moderno dicionário da língua portuguesa. São Paulo, Cia.


Melhoramentos, 2009.

BRASIL. Ministério do Turismo. Turismo de sol e praia: orientações básicas.


Brasília: Ministério do Turismo, 2008.

RBS TV SC (Santa Catarina). Vendedores ambulantes sem alvará causam


problemas em praias de Florianópolis. Disponível em:
<http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18%C2%A7ion=Ger
al&newsID=a2789604.xml >. Acesso em: 26 jan. 2010.

RBS TV (Santa Catarina). Prefeitura da Capital reforça ação contra ambulantes


clandestinos nas praias. Disponível em:
<http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&newsID=a234504
9.xml >. Acesso em: 23 dez. 2008.

FLORIANÓPOLIS. José Carlos Rauen. Secretario Municipal de Meio Ambiente e


Desenvolvimento Urban. PORTARIA Nº 006 / PMF / SMDU / SESP /2010.
Disponível em:
<http://www.pmf.sc.gov.br/arquivos/editais/pdf/22_10_2010_21.09.06.d46c0e68c38c1d279a
c0c5de7e6fa8ff.pdf >. Acesso em: 22 out. 2010.

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