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RACIONAL DE ENERGIA –
ESTUDO DE CASO
Goiânia
2004
2
__________________________________________________________
Prof. Wanir José de Medeiros Júnior
__________________________________________________________
Engª Flávia Borges de Mendonça
__________________________________________________________
Prof. Msc. Ézio Fernandes da Silva.
3
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................10
2 OS INDICADORES DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA .......................................13
2.1 INDICADORES GLOBAIS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ................................14
2.2 INDICADORES FÍSICOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM DETERMINADOS
SETORES INDUSTRIAIS............................................................................................17
2.2.1 Determinantes da Intensidade Energética Elétrica ...............................................17
2.2.2 Determinante do Consumo Específico de Energia Elétrica ..................................19
3 OBSTÁCULOS IMPOSTOS AO USO EFICIENTE DA ENERGIA ..................23
4 MÉTODOS E AÇÕES QUE CONTRIBUEM PARA O USO RACIONAL DE
ENERGIA ..........................................................................................................................26
4.1 CRIAÇÃO DA COMISSÃO INTERNA DE CONSERVAÇÃO DE ENERGIA –
CICE ....................................................................................................................................26
4.2 DICAS PARA UM BOM PROGRAMA DE USO EFICIENTE DE ENERGIA ......29
5 ASPECTOS GERAIS DE UM PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
EM UMA EMPRESA .......................................................................................................31
5.1 ANÁLISE DA CONTA E DO CONTRATO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA
ELÉTRICA ..........................................................................................................................32
5.1.1 O Consumidor do Grupo A .....................................................................................32
5.1.2 O Consumidor do Grupo B .....................................................................................33
5.1.2 O Fator de Carga ......................................................................................................33
5.1.3 O Fator de Potência ..................................................................................................34
5.2 ALTERNATIVAS TARIFÁRIAS .............................................................................35
5.2.1 Enquadramento Tarifário .......................................................................................35
5.3 MODELO DE AUTOGERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.................................37
5.4 AVALIAÇÃO TÉCNICA DO USO GERAL DA ENERGIA...................................37
5.5 AVALIAÇÃO ECONÔMICA E FINANCEIRA ......................................................39
5.6 AVALIAÇÃO TÉCNICA DOS USOS FINAIS DA ENERGIA ELÉTRICA ..........40
5.6.1 Entrada de Energia Elétrica ....................................................................................40
5.6.2 Condutores e Circuitos de Distribuição .................................................................48
5.6.3 Quadros de Distribuição ..........................................................................................51
6
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
RESUMO
1 – INTRODUÇÃO
segurança das pessoas envolvidas no processo. Ou seja, consome-se menos energia para
um mesmo resultado final, obtendo assim maior rendimento. O conceito de eficiência
energética não deve ser confundido com racionamento de energia ou racionalização
forçada.
Para que sejam melhorados os índices de eficiência energética, deve-se
considerar as questões de natureza técnica e as questões de natureza econômica. Os termos
de natureza técnica são aqueles inerentes aos equipamentos de geração, transmissão e
distribuição de energia, processos produtivos, equipamentos de uso final da energia
elétrica, etc. Os termos de natureza econômica envolvem conceitos como “consumo
específico de energia”, isto é, o consumo de energia por bem produzido, que não eqüivale à
eficiência energética, apesar de que, em alguns setores é comum associar os dois conceitos.
Sendo que a intenção final consiste na redução do consumo de energéticos
mediante o uso racional de energia, torna-se necessário a descrição e análise de parâmetros
que condicionem a eficiência energética.
Vários fatores influem na obtenção de índices de eficiência energética. Dentre
eles podemos citar: fatores políticos, econômicos, socioculturais, fatores estruturais, bem
como aspectos tecnológicos e efeitos sazonais. Assim sendo, percebe-se que não se trata de
um processo simples, de modo que nestes estudos deve-se levar em consideração:
- efeitos relevantes às medidas de eficiência energética;
- distinção entre efeitos que são provenientes de fatores sazonais e efeitos provenientes
de aspectos comportamentais da sociedade;
- caracterização apropriada de serviços energéticos que fornecem o melhor conjunto de
medidas;
- combinação adequada dos resultados estatísticos e experimentais;
- avaliação rigorosa destes dados.
Com base no que foi apresentado entende-se que o profissional de Engenharia
Elétrica possui papel fundamental na busca de soluções, tanto em âmbito geral, auxiliando
na elaboração de políticas nacionais de racionalização energética, quanto em âmbito
restrito, desenvolvendo projetos eficientes e buscando contramedidas com relação ao
desperdício.
13
Energia (tEP )
(1)
PIB (US $)
Energia ( kcal )
(2)
PIB (US $)
Energia ( kcal )
(3)
PIB (US $ ppc )
E
E
= m (4)
VA VA
m
onde:
E= consumo de energia (tEP)
VA= valor agregado (US$)
m= produção física (t)
E/VA= intensidade energética em termos monetários
E/m= consumo específico de energia (a variação indica mudança de energia)
VA/m= valor agregado da produção
EE EE E
= × (5)
m E m
onde:
EE = consumo de eletricidade (tEP)
EE/m = consumo específico elétrico do setor
EE/E = participação da eletricidade no consumo total de energia ( a variação indica um
efeito de substituição).
Nos ramos industriais analisados este comportamento é facilmente verificável
através das figuras 4, 5 e 6. Nos três setores existe uma grande elevação do consumo
específico de eletricidade, indicando um substancial aumento do uso desta fonte de energia
em substituição a outras fontes, e não como resultado de um mal uso de eletricidade.
Verifica-se também que nos períodos pesquisados há um grande aumento na
participação da eletricidade no consumo total de energia, ao passo que há uma redução da
energia total necessária para produzir uma tonelada de produto nos três ramos industriais
analisados.
Estabelecimento de metas
Para que se adote qualquer iniciativa que tenha por objetivo a racionalização do
uso da energia em qualquer empresa, é necessário antes de mais nada a implantação de um
programa de conservação de energia elétrica. Isto ocorre porque qualquer medida adotada
isoladamente perde seu efeito ao longo do tempo devido a muitos outros fatores que não
foram levados antes em consideração prejudicarem o desempenho daquela medida inicial,
sendo forçosamente necessário a atuação de várias iniciativas em conjunto.
Assim sendo, o programa de eficiência energética deve conter elementos
diversos como planos de orientação e direcionamento de pessoal, ações e controle sobre
recursos econômicos e materiais que reduzam os índices de desperdício.
A metodologia geral adotada nesses casos seguem os seguintes passos:
IV- Elaboração de um relatório técnico – formatação do relatório técnico que deverá ser
encaminhado à direção da empresa apontando problemas e possíveis soluções de
maneira resumida
- demanda registrada por medição, demanda contratada ou 10% (dez por cento) da maior
demanda medida em qualquer dos 11 meses anteriores, de ciclos completos, quando se
tratar de unidade consumidora rural ou sazonal
- fator de potência – quando for menor que 0,92 é cobrado o valor correspondente a este
consumo por medição.
Pode-se analisar se a energia elétrica está sendo bem utilizada avaliando, para
cada mês, qual foi o fator de carga da instalação. Um fator de carga elevado, próximo de 1,
indica que as cargas foram utilizadas racionalmente ao longo do tempo. Por outro lado, um
baixo fator de carga mostra que houve concentração de consumo em um curto período de
tempo, ocasionando uma demanda elevada.
O fator de carga é obtido por meio de cálculo que não vem expresso
diretamente na fatura, dependendo da concessionária de energia. Quanto mais alto for esse
parâmetro elétrico mais baixo será o preço médio da energia.
O fator de carga pode ser melhorado com as seguintes medidas de
gerenciamento:
- aumento do consumo em kWh ampliando o número de horas trabalhadas, o que trará
como conseqüência o aumento da conta de energia em valores monetários;
- aumento de carga, que trará como conseqüência aumento no consumo em kWh e
também da demanda, provocando um aumento no valor monetário da conta de energia;
- redução da demanda limitando-a a um mínimo necessário. De todas as ações descritas
esta é a que trará uma redução no valor da conta de energia.
Consumo
Maior valor entre: demanda 10% para unidade
Tarifa horo- medido na
medida; demanda contratada consumidora ligada com
sazonal verde ponta e fora da
nos respectivos segmentos tensão inferior a 69 kV
ponta
5% para unidade
Consumo consumidora ligada em
Tarifa horo- medido na Maior valor entre: demanda tensão igual ou superior a
sazonal azul ponta e fora da medida; demanda contratada 69 kV 10% para unidade
ponta consumidora ligada em
tensão inferior a 69 kV
Fonte: Resolução 456, de 29/11/2001, da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
37
a) Transformadores
I- Perdas no Ferro
As perdas no circuito magnético, conhecidas como perdas no ferro, surgem
sempre que um transformador é ligado à rede e independem da carga que está sendo
41
P1 × h
E= (6)
1000
onde:
E = potencial de economia de energia devido às perdas no ferro (kWh/mês)
P1 = perdas no ferro (W)
h = quantidade de horas mensais de desligamento do transformador (horas/mês).
¾ Determinação das perdas no cobre para cada um dos transformadores quando estes
operam a plena carga, utilizando a seguinte expressão:
Pc = P − P1 (7)
onde:
P1 = perdas no ferro (W)
PC = perdas no cobre do transformador (W)
P = perdas totais (W)
OBS.: As perdas totais apresentadas para um transformador incluem vários outros tipos de
perdas. Porém, para efeitos práticos, admite-se que ocorram somente perdas no cobre e no
ferro.
PN × 1000
IN = (8)
3 ×U
onde:
In = corrente nominal do transformador (A)
Pn = potência nominal do transformador (kVA)
U = tensão nominal secundária do transformador
Pc × ( I m2 − I r2 )
R= (9)
In
onde:
R = redução de perdas no cobre (W)
Pc = perdas no cobre do transformador (W)
Im = corrente secundária do transformador na condição atual (A)
Ir = corrente secundária do transformador após remanejamento da carga (A)
In = corrente nominal do transformador (A)
R×h
E= (10)
1000(kWh / mês)
onde:
E = potencial de economia de energia devido às perdas no ferro (kWh/mês)
R = redução de perdas no cobre (W)
h = quantidade de horas mensais de desligamento do transformador (horas/mês).
devem ser observados os seguintes itens fundamentais sob pena de sérios danos aos
transformadores:
- Capacidade – utilizar transformadores com capacidades iguais ou muito próximas, para
melhor aproveitamento de suas potências.
- Ligação interna dos transformadores – a ligação de transformadores em paralelo exige
que as ligações internas sejam as mesmas, isto é, todos os transformadores devem estar
ligados em estrela ou todos em triângulo.
- Impedâncias – a ligação de transformadores em paralelo exige que suas impedâncias,
expressas em valores percentuais, sejam iguais.
- Relação de transformação – dois ou mais transformadores em paralelo devem ter a
mesma relação de transformação.
Pc × I r2
R= (11)
I n2
onde:
R = perdas que ocorrem no cobre devido à corrente resultante da ligação em paralelo (W)
Pc = perdas nominais no cobre do transformador (W)
Ir = corrente secundaria no transformador sem carga (A)
In = corrente nominal do transformador (A)
45
R×h
E= (12)
1000(kWh / mês)
isso acontece, provoca a abertura dos fusíveis de proteção dos capacitores, denunciando a
existência de irregularidades na instalação.
I1
I 2 = U1 × (13)
U2
onde:
I2 = corrente que circulará nos condutores com nova tensão (A)
U1= tensão atual (V)
I1 = corrente atual (A)
U2 = nova tensão a ser utilizada (V)
R = ( P1 − P2 ) × d × n (14)
onde:
R = redução de perdas (W)
P1 = perdas por efeito Joule na situação atual (kWh/m)
P2 = perdas por efeito Joule após a conversão de tensão (kW/m)
d = comprimento do circuito (m)
n = quantidade de condutores no circuito
R = ( P1 × d 1 − P2 × d 2 ) × n (16)
51
onde:
R = redução das perdas por efeito Joule (kW)
P1 = perdas no circuito atual (kW/m)
d1 = comprimento do circuito atual (m)
P2 = perdas na nova configuração (kW/m)
d2 = comprimento do novo circuito (m)
n = quantidade de condutores no circuito
sendo tais períodos muito curtos para que se atinha o equilíbrio térmico durante um
ciclo de regime e no qual a corrente de partida não afete de modo significante a
elevação de temperatura.
¾ S4. Regime Intermitente Periódico com Partidas – Seqüência de ciclos de regime
idênticos, cada qual consistindo de um período de partida, um período de
funcionamento a carga constante e um período de repouso, sendo tais períodos muito
curtos para que se atinja o equilíbrio térmico.
¾ S5. Regime Intermitente Periódico com Frenagem Elétrica – Seqüência de ciclos de
regime idênticos, cada qual consistindo de um período de partida, um período de
funcionamento a carga constante, um período de frenagem elétrica e um período de
repouso, sendo tais período muito curtos para que se atinha o equilíbrio térmico .
¾ S6. Regime de Funcionamento Contínuo com Carga Intermitente – Seqüência de ciclos
de regime idênticos, cada qual consistindo de um período de funcionamento a carga
constante e um período de funcionamento a vazio, não existindo o período de repouso.
¾ S7. Regime de Funcionamento Contínuo com Frenagem Elétrica – Seqüência de ciclos
de regime idênticos, cada qual consistindo de um período de funcionamento a carga
constante e um período de frenagem elétrica, não existindo o período de repouso.
¾ S8. Regime de Funcionamento Contínuo com Mudança Periódica na Relação
Carga/Velocidade de Rotação – Seqüência de ciclos de regime idênticos, cada qual
consistindo de um período de funcionamento a carga constante, correspondendo a uma
velocidade de rotação pré-determinada, seguidos de um ou mais períodos de
funcionamento a outras cargas constantes, correspondentes a diferentes velocidades de
rotação. Não existe o período de repouso.
Nos regimes S3 e S8, o período é, geralmente curto demais para que seja
atingido o equilíbrio térmico, de modo que o motor vai se aquecendo e resfriando
parcialmente a cada ciclo. Depois de um grande número de ciclos, o motor atinge uma
faixa de elevação de temperatura de equilíbrio.
Vale salientar que tais análises são realizadas no período em que um ambiente
permanece com o sistema de iluminação ativado, estando ou não ocupado.
60
Horário de utilização
Iluminância
Cores de ambientes
Com a luminária em mau estado, a lâmpada, por si só, não é capaz de fornecer
um bom iluminamento, desperdiçando energia. O rendimento de uma luminária é definido
como a razão entre o fluxo luminoso que sai dela, na posição e nas condições térmicas de
serviço, e o fluxo luminoso nominal da lâmpada. Tal rendimento, também chamado de
coeficiente de utilização da luminária, é considerado nos projetos. A avaliação do
desempenho de um luminária, é considerado nos projetos. A avaliação do desempenho de
uma luminária no sistema de iluminação é efetivada em três aspectos básicos:
¾ característica ótica (distribuição do fluxo luminoso);
¾ controle do direcionamento do fluxo luminoso (difusosres refletores);
¾ distribuição do componente direto (espaçamento entre luminárias).
Reatores
5.6.7 - Automação
Uma das formas de melhorar a eficiência nos usos finais de energia é usar
equipamentos que executem operações independentemente da interferência humana. Por
exemplo:
¾ introdução de equipamentos, tais como termostatos, programados para ligar ou desligar
motores elétricos de ventiladores e sistemas de ar condicionados a uma determinada
temperatura;
¾ controladores de nível que ligam e desligam bombas com um volume pré determinado;
¾ sensores de presença e células fotoelétricas que comandam o sistema de iluminação;
Deste modo, como produto final do Diagnóstico Energético deve ser elaborado
um Relatório Técnico contendo as seguintes informações:
Após alguns meses já se pode ter uma noção dos resultados obtidos e os que
ainda estão por vir com a implementação das medidas, mesmo com o programa ainda em
fase de implementação. A Tabela 8 apresenta os resultados obtidos e o tempo de retorno
dos investimentos.
6.3 – CONCLUSÃO
KW CV η FP η FP η FP η FP
0,75 1,0 77,0 0,85 78,0 0,84 73,0 0,68 68,0 0,58
1,10 1,5 78,5 0,86 79,0 0,85 75,0 0,71 74,5 0,66
1,50 2,0 81,0 0,88 81,5 0,80 77,0 0,70 77,0 0,65
2,20 3,0 81,5 0,86 83,0 0,81 78,5 0,74 78,0 0,71
3,00 4,0 82,5 0,87 83,5 0,86 83,0 0,72 79,0 0,62
3,70 5,0 84,5 0,88 85,0 0,81 85,0 0,81 80,0 0,73
4,50 6,0 85,5 0,89 86,0 0,81 85,5 0,76 - -
5,50 7,5 86,5 0,87 87,0 0,81 86,0 0,80 84,0 0,59
7,50 10,0 87,5 0,87 87,5 0,85 87,0 0,79 85,0 0,63
9,00 12,5 88,0 0,89 87,5 0,89 87,5 0,75 - -
11,00 15,0 89,5 0,89 88,5 0,88 89,0 0,74 90,0 0,70
15,00 20,0 89,0 0,89 89,5 0,88 89,5 0,77 90,0 0,69
18,50 25,0 89,5 0,92 90,5 0,89 90,2 0,82 91,0 0,74
22,00 30,0 90,0 0,94 91,0 0,88 91,0 0,79 91,0 0,72
30,00 40,0 91,0 0,89 91,7 0,88 91,7 0,78 91,5 0,72
37,00 50,0 91,5 0,90 92,4 0,88 92,0 0,75 91,0 0,75
45,00 60,0 92,5 0,92 93,0 0,89 92,5 0,84 91,5 0,78
55,00 75,0 92,8 0,90 93,0 0,88 92,8 0,86 92,0 0,76
75,00 100,0 93,5 0,89 93,5 0,87 93,0 0,83 92,5 0,77
90,00 125,0 93,7 0,89 93,8 0,88 93,5 0,83 93,5 0,75
110,00 150,0 94,0 0,89 94,1 0,89 94,1 0,86 93,8 0,76
130,00 175,0 94,0 0,89 94,1 0,88 94,1 0,86
150,00 200,0 94,2 0,90 94,5 0,88 94,2 0,86
185,00 250,0 94,3 0,89 94,5 0,89
Fonte: INMETRO.
75
kW CV η FP η FP η FP η FP
0,75 1,0 80,0 0,80 80,5 0,70 80,5 0,69 78,5 0,53
1,10 1,5 83,0 0,75 81,5 0,77 81,0 0,61 81,5 0,59
1,50 2,0 83,5 0,81 84,0 0,82 83,9 0,64 84,3 0,61
2,20 3,0 85,0 0,81 85,0 0,81 84,8 0,72 86,4 0,61
3,00 4,0 86,5 0,85 86,3 0,77 86,3 0,70 86,5 0,63
3,70 5,0 87,5 0,82 87,5 0,81 87,7 0,73 87,4 0,65
4,50 6,0 88,0 0,85 88,5 0,84 88,5 0,73 88,1 0,53
5,50 7,5 88,5 0,84 89,5 0,85 89,5 0,73 89,7 0,60
7,50 10,0 89,5 0,85 91,0 0,87 90,2 0,71 90,5 0,60
9,00 12,5 89,5 0,86 91,4 0,85 90,6 0,75 91,0 0,61
11,00 15,0 90,2 0,87 91,7 0,87 91,0 0,76 91,2 0,62
15,00 20,0 90,2 0,87 92,4 0,85 91,7 0,75 91,5 0,62
18,50 25,0 91,0 0,88 92,6 0,84 92,2 0,77 92,0 0,69
22,00 30,0 92,0 0,89 93,0 0,85 93,0 0,80 92,3 0,71
30,00 40,0 92,0 0,90 93,0 0,87 93,4 0,79 93,0 0,70
37,00 50,0 92,4 0,92 93,5 0,86 93,5 0,76 93,6 0,72
45,00 60,0 93,0 0,91 93,8 0,88 93,7 0,83 93,6 0,75
55,00 75,0 93,2 0,91 94,1 0,88 93,8 0,85 94,1 0,78
75,00 100,0 93,8 0,90 94,5 0,89 94,2 0,82 94,5 0,74
90,00 125,0 94,5 0,90 95,0 0,88 94,5 0,82 94,7 0,75
110,00 150,0 94,5 0,91 95,0 0,88 95,0 0,85 94,9 0,77
130,00 175,0 94,7 0,90 95,0 0,88 95,1 0,85
150,00 200,0 95,0 0,90 95,0 95,3 0,84
185,00 250,0 95,4 0,91 95,5
Fonte: INMETRO.
76
WEG
POTÊNCIA
II Pólos IV Pólos VI Pólos VIII Pólos
kW CV η FP η FP η FP η FP
0,75 1,0 77,0 0,83 79,5 0,82 74,5 0,7 66,0 0,68
1,10 1,5 78,5 0,86 79,5 0,82 75,0 0,7 73,5 0,62
1,50 2,0 81,0 0,89 82,5 0,78 78,0 0,7 79,0 0,66
2,20 3,0 81,5 0,84 83,0 0,80 78,5 0,72 80,0 0,74
3,00 4,0 83,0 0,86 83,0 0,80 81,0 0,76 81,3 0,72
3,70 5,0 85,6 0,88 85,5 0,81 84,0 0,75 83,0 0,73
4,50 6,0 85,0 0,88 85,5 0,84 84,0 0,75 84,5 0,72
5,50 7,5 86,7 0,87 88,0 0,82 85,0 0,77 86,0 0,71
7,50 10,0 87,6 0,88 89,0 0,83 86,3 0,75 87,5 0,72
9,00 12,5 87,5 0,88 88,5 0,82 88,0 0,82 88,0 0,82
11,00 15,0 87,8 0,89 88,5 0,83 89,5 0,8 88,5 0,83
15,00 20,0 89,0 0,88 90,2 0,83 89,5 0,78 89,5 0,83
18,50 25,0 89,5 0,88 91,0 0,83 90,2 0,9 89,0 0,74
22,00 30,0 91,0 0,88 91,0 0,84 91,0 0,85 90,2 0,83
30,00 40,0 90,4 0,88 91,7 0,85 91,7 0,84 90,2 0,85
37,00 50,0 92,2 0,87 92,4 0,86 91,7 0,84 91,0 0,83
45,00 60,0 91,7 0,9 93,0 0,89 91,7 0,87 91,0 0,82
55,00 75,0 92,4 0,9 93,0 0,88 93,0 0,85 92,0 0,81
75,00 100,0 93,0 0,91 93,2 0,87 93,0 0,83 92,0 0,77
90,00 125,0 93,0 0,88 93,2 0,86 93,0 0,84 92,5 0,79
110,00 150,0 93,3 0,9 93,5 0,87 94,1 0,83 92,5 0,79
130,00 175,0 93,5 0,87 94,1 0,85 94,1 0,82
150,00 200,0 94,1 0,9 94,5 0,86 94,1 0,81
185,00 250,0 94,1 0,9 94,5 0,86
Fonte: INMETRO.
77
kW CV η FP η FP η FP η FP
0,75 1,0 81,2 0,83 82,6 0,80 80,0 0,7 70,0 0,63
1,10 1,5 82,5 0,87 81,5 0,82 77,0 0,74 78,0 0,60
1,50 2,0 83,5 0,84 84,0 0,76 83,5 0,7 82,5 0,61
2,20 3,0 85,0 0,85 85,0 0,82 83,0 0,71 84,5 0,75
3,00 4,0 86,0 0,85 86,5 0,82 86,5 0,73 85,0 0,75
3,70 5,0 87,5 0,85 88,0 0,80 87,5 0,75 85,5 0,74
4,50 6,0 88,0 0,89 89,0 0,81 87,5 0,74 85,5 0,69
5,50 7,5 88,7 0,86 90,0 0,80 88,5 0,73 87,0 0,68
7,50 10,0 89,5 0,88 91,0 0,82 88,5 0,77 88,5 0,70
9,00 12,5 89,5 0,88 91,0 0,83 89,5 0,81 89,5 0,78
11,00 15,0 90,5 0,90 91,7 0,84 90,2 0,79 89,5 0,78
15,00 20,0 92,0 0,86 92,4 0,80 90,2 0,79 89,5 0,80
18,50 25,0 92,0 0,85 92,6 0,81 91,7 0,88 90,0 0,75
22,00 30,0 92,0 0,87 93,0 0,84 92,5 0,82 91,0 0,83
30,00 40,0 93,1 0,86 93,0 0,83 93,0 0,82 91,0 0,81
37,00 50,0 93,5 0,86 93,2 0,85 93,0 0,83 91,7 0,81
45,00 60,0 93,0 0,89 93,6 0,86 93,6 0,82 91,7 0,81
55,00 75,0 93,0 0,90 94,1 0,88 93,6 0,82 93,0 0,78
75,00 100,0 93,6 0,92 94,5 0,85 94,1 0,84 93,0 0,78
90,00 125,0 94,5 0,89 94,5 0,85 94,1 0,84 93,6 0,79
110,00 150,0 94,5 0,89 95,0 0,86 95,0 0,84 93,6 0,78
130,00 175,0 94,7 0,89 95,0 0,87 95,0 0,83
150,00 200,0 95,0 0,87 95,0 0,87 95,0 0,83
185,00 250,0 95,4 0,89 95,5 0,86
Fonte: INMETRO
78
Com os dados disponíveis nestas tabelas foi possível realizar um novo estudo
de estimativa de economia através de uma planilha eletrônica cujos detalhes podem ser
vistos no Anexo I. Este estudo tem como alvo um frigorífico localizado na cidade de
Goiânia, onde a utilização de motores é feita em larga escala e, em sua maioria em período
integral, sendo estes, responsáveis pela maior cota no consumo total de energia da unidade.
Foram selecionados, dois motores específicos, que funcionam a plena carga,
em períodos de 20 horas por dia. Porém estas planilhas podem se aplicar a qualquer tipo de
motor com diferentes regimes de funcionamento e carga, bastando, para tanto, alterar os
dados de entrada dos mesmos.
Um dos motores aciona uma bomba de recalque de caldeira com potência
nominal de 50 CV, regime de funcionamento de 20 horas por dia, 7 dias por semana, a
plena carga, da marca Weg. Aplicando os dados na planilha, que ponderou os dados dos
motores eficientes e os motores da linha padrão obteve-se para os motores de dois pólos
uma estimativa de economia de 4051 kWh/ano. Para os motores de quatro pólos, 2495
kWh/ano e para os motores de seis e oito pólos, 4095 kWh/ano e 2253 kWh/ano
respectivamente.
O outro motor selecionado aciona uma bomba exaustor de caldeira com
potência nominal de 75 CV, regime de funcionamento de 20 horas por dia, 7 dias por
semana, a plena carga, da marca Weg. Inserindo os dados na planilha, que comparou os
dados dos motores eficientes e os motores da linha padrão obteve-se para os motores de
dois pólos uma estimativa de economia de 5591 kWh/ano. Para os motores de quatro
pólos, 6877 kWh/ano e para os motores de seis e oito pólos, 5065 kWh/ano e 4709
kWh/ano respectivamente.
Através destas simples análises pode-se constatar que numa unidade industrial
com centenas de motores a economia de energia proporcionada pelos motores de alto
rendimento torna-se muito relevante. Vale ressaltar que para motores acima de 80 CV a
diferença de rendimento entre a linha padrão e a linha eficiente é praticamente
insignificante, o que tornaria inviável economicamente uma substituição simples de
motores. Entretanto, a longo prazo, a opção pelos motores eficientes de alta potência se
tornaria vantajosa numa nova aquisição dos mesmos.
79
ELETRÔNICO DUCHA
BLINDADA
220 7500 34,5 35,7 18,2 3,0
ELETRÔNICA
JET TURBO
DUCHA
LORENZETTI
BLINDADA
220 7500 34,0 36,0 17,7 3,0
ELETRÔNICA
JET MASTER
127 4400 19,4 20,6 12,7 4,2
127 5400 22,7 23,9 13,4 4,6
RELAX 220 4400 18,8 22,7 12,7 4,4
8 – CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS