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Janine Salvaro1
Resumo
INTRODUÇÃO
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Acadêmica do 8° semestre do curso de Comunicação Social – habilitação em Publicidade e
Propaganda – da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, campus Tubarão. Atua no
SENAC de Criciúma no setor de Relações com o Mercado. E-mail: janinesalvaro@hotmail.com.
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Barros Filho (2006, p. 111) é mais abrangente, afirma que “não basta
apenas inventar simplesmente novos termos, como pós-modernidade e outros”. É
necessário que se compreenda antes, quais as conseqüências da modernidade para
a sociedade, e não apenas permanecer no “achismo” e no “deixar rolar”, frases de
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efeito em grupos que se identificam com certa passividade da vida, há ainda alguns
que vivem como o refrão: “deixa a vida me levar, vida leva eu [...]”.
perceptível nas tribos que a formam, por exemplo, os grupos escolares cada vez
mais dispersos, pois sofrem ameaça de amigos “on-line”, comunidades virtuais,
jogos em rede. As pessoas, ainda, substituem suas tribos e membros de referência,
é essa gama de valores que perpassa a tribo, pois a constitui, e, por sua vez, ao
indivíduo que, também, é formado pela tribo. Guareschi (2005, p.53) expõe que “[...]
somos na verdade, algo como uma soma total das relações que estabelecemos em
nossa vida”.
Em outros termos, o sentido de relação caracteriza-se por esta partilha de
valores, e, para tal Maffesoli (2000, p.21) complementa que “é a emoção que
cimenta o conjunto. Este pode ser composto por uma pluralidade de elementos, mas
tem sempre uma ambiência específica que os torna solidários uns com os outros”.
Todo o conjunto social possui algo em comum. A ponto de que o indivíduo se forma
a partir destas relações, por isso o indivíduo possuir esta multiplicidade de valores,
em conseqüência dos diversos grupos que participa (MAFFESOLI, 2005). Clooney
acrescenta que “as pessoas herdam suas características no convívio com o outro ao
invés de herdá-las através dos genes” (CLOONEY apud DEFLEUR E BALL-
ROKEACH, 1993, p. 50).
De acordo com tal realidade, Maffesoli (2005, p.18), esclarece que “as
tribos comungam de valores minúsculos e num balé sem fim, chocam-se, atraem-se
e repelem-se numa constelação de contornos mal definidos e totalmente fluídos”. O
constante afastamento e a solidão que sofrem os humanos é parte, reflexo desta
vida sem companhia total, sem segurança, e a busca pela sua plena felicidade. “É
este horror do vazio que leva os indivíduos a se agruparem, muitas vezes sem um
motivo ou identificação aparente” (MAFFESOLI, 2005, p. 20).
A infinidade de relações que um indivíduo possui representa na verdade a
diversidade de grupos com os quais integra (GUARESCHI 2005). A relação entre os
membros de determinado grupo ou tribo, pode ser potencializada através do
consumo (partilha de signos). Pois as informações, a comunicação e os hábitos de
consumo são particulares em cada um dos grupos. Maffesoli (2005, p. 24) esclarece
que “toda forma produtora de significação para um grupo determinado, pode ser
insignificante para outro”. São estas características que identificam o grupo para
seus membros e para os que o percebem fora dele.
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ROCHA, Maria Eduarda da Mota. A “mídia” nas obras de Fredric jameson e jean
Baudrillard. In: FERREIRA, Jairro. Cenarios, teorias e epistemologias da
comunicação. Rio de Janeiro: E-papers, 2007. Cap. 1, p. 25-39.