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 Cartas Topográficas  Cartas temáticas

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 Procuram representar a
topografia ou relevo de
uma região.
 As cartas topográficas
são representações de
objectos numa
superfície a duas
dimensões, na qual o
relevo é representado
por linhas que unem
pontos com a mesma
altitude - curvas de
nível.

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Cartas Topográficas - Informações
 Construções antrópicas (estradas, casas, igrejas,
cemitérios, minas, barragens…)
 Aspectos naturais – rios, praias, montanhas, lagos…
 Geografia política – limites de um pais, região…
 Enquadramento geográfico – longitude e latitude;
 Escala e distância horizontal;
 Data em que foi executada;
 Declinação magnética para a data da sua execução;
 Autores/instituição responsável.

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 As cartas geológicas são
documentos científicos e técnicos
elaborados por geólogos que se
enquadram em equipas
multidisciplinares.
 Correspondem a representações
hipotéticas e bidimensionais de
uma realidade geológica complexa.
 Encontram-se em constante
actualização, de forma a incluírem
as informações mais recentes.
 As cartas geológicas são elaboradas
numa base topográfica.

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 Cartas hidrogeológicas (águas subterrâneas)
 Cartas geotécnicas (estabilidade e
resistência de terrenos)
 Cartas mineiras (jazigos minerais)
 Cartas tectónicas (deformações da crusta)
 Cartas geoquímicas (química das rochas)
 Cartas pedológicas (tipos de solos)
 Cartas geomagnéticas (propriedades
magnéticas das rochas)
 Cartas radiométricas (radioactividade das
rochas) Carta Temática – Carta Hidrogeológica
de Portugal (1:200 000 Folha 1)
 Cartas gravimétricas (gravimetria das
massas rochosas)
 Cartas geológicas (Rochas a superfície e em
profundidade)

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Escala:
 A escala é, portanto, a razão (quociente) constante entre
a medida do segmento que, na carta, une dois pontos
quaisquer, e a distância real (no terreno) entre os mesmos
pontos, expressas na mesma unidade de medida.
 Existem escalas Numéricas e Gráficas.
 Escalas Numéricas:

Uma escala 1/25 000 (também representada por 1:25


000), significa que:
1 centímetro medido na carta, corresponde,
respectivamente, a 25 000 centímetros (= 250 metros)...
no terreno.

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 Uma regra de três simples permite, facilmente, calcular,
numa escala determinada, o valor de qualquer distancia,
considerada na carta, e a correspondente medida no
terreno e vice-versa:
 Por exemplo: Numa carta à escala 1:50 000 onde dois
pontos distam 32 mm, medidos com uma régua, teríamos:
Se 1 mm (na carta) corresponde a 50 000 mm (no terreno)
32 mm (na carta) corresponderão a x mm (no terreno)x =
32x50 000 mm = 1600 000 mm = 1 600 metros
x = 32x50 000 mm = 1600 000 mm = 1 600 metros

Portanto, a distância real entre esses pontos é de 1 600


metros

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 Escalas Gráficas: representadas por um segmento de recta
dividido em partes iguais, cada uma das quais representa
uma determinada distância medida no terreno, o que
permite uma avaliação directa das distâncias na carta.

Escala gráfica da Carta Topográfica de Portugal, na


escala 1:50 000

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Curvas de Nível:
 O relevo é figurado por intermédio de
curvas de nível, linhas que correspondem
à projecção vertical das intersecções de
hipotéticos planos horizontais,
equidistantes e paralelos, com a
superfície do terreno.
 Cada curva de nível é definida pela sua
cota que indica a sua altura em relação
ao nível médio das águas do mar
(altitude). Representação do relevo
por curvas de nível

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Curvas de Nível:
 A distância entre estes hipotéticos planos
horizontais chama-se equidistância
natural e ao valor desta distância, à
escala, corresponde à equidistância
gráfica.
 As equidistâncias podem variar consoante
a escala da carta. Representação do relevo
por curvas de nível

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As equidistâncias naturais e gráficas mais usadas
para as diferentes escalas são:

ESCALA DA CARTA EQUIDISTÂNCIA NATURAL EQUIDISTÂNCIA GRÁFICA

1:200 000 100 m 0,0005 m = 0,5 mm

1:100 000 50 m 0,0005 m = 0,5 mm

1:50 000 25 m 0,0005 m = 0,5 mm

1:25 000 10 m 0,0004 m = 0,4 mm

1:20 000 10 m 0,0005 m = 0,5 mm

1:10 000 10 m ou 5 m 0,001 m = 1 mm ou 0,0005 m = 0,5 mm

1:5 000 5 m ou 10 m 0,001 m = 1 mm ou 0,002 m = 2 mm

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 Identificação: Fornece informação sobre o tipo
de carta.

 Orientação: Corresponde à representação, sobre


a carta, da rosa-dos-ventos ou da direcção do
norte geográfico.

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Linhas de cumeada tracejado

Linhas de água Traço contínuo


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 Depressão e Elevação: como na figura a seguir, são
superfícies nas quais as curvas de nível de maior valor
envolvem as de menor no caso das depressões e vice-versa
para as elevações.

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 Talvegue: linha de encontro de duas vertentes opostas e
segundo a qual as águas tendem a se acumular formando
os rios ou cursos d’água.

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 Vale: superfície formada pela reunião de duas vertentes
opostas, podendo o fundo ser de forma côncavo, de ravina ou
chato. As curvas de maior valor envolvem as de menor valor.

Ravina
Côncavo Chato

50

15 25 20
45 10

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 Linhas de água

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 Um perfil topográfico permite visualizar o
relevo ao longo de uma linha traçada sobre a
carta (geralmente um segmento de recta).

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Para desenhar o perfil topográfico
procede-se do seguinte modo:
 Traçado o segmento de recta ao longo do qual
se pretende o perfil, faz-se assentar sobre o
segmento, o lado de uma tira de papel.
 Sobre esta tira marcam-se os pontos de
intersecção da linha do perfil com as linhas de
nível, e indicam-se os valores das cotas
intersectadas.
 Analisando, no final, a tira com as marcações
feitas procuramos o valor da cota mais alta e o
valor da cota mais baixa para, deste modo,
ficarmos com a noção do intervalo da
distribuição das altitudes que vão figurar no
perfil.

Perfil topográfico segundo A-B

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 A representação dum perfil em que a escala dos valores cotados
é igual à escala da carta mostra-nos o relevo real. Este, nas
regiões pouco acidentadas, (com pouca densidade de curvas de
nível) aparece-nos, no perfil, bastante esbatido. Para dar
realce ao relevo costuma multiplicar-se a escala dos valores
cotados por 4, 5, ... 10, o que corresponde a sobre elevar o
perfil 4, 5, .. 10 vezes.

O perfil topográfico anterior sobre elevado 4 vezes

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O perfil topográfico sobre elevado 4 vezes

Perfil topográfico sem sobre elevação


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 Fornecem
informação sobre
o que está
situado por baixo
da superfície
terrestre.

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 Informações topográficas;
 Tipo e localização das diferentes formações geológicas;
 Idade relativa das diferentes formações geológicas;
 Tipo e localização do contacto entre diferentes tipos litológicos;
 Tipo e localização dos depósitos de superfície;
 Direcção e inclinação das rochas estratificadas;
 Tipo e localização de deformações (dobras e falhas);
 Ocorrência de substâncias minerais com interesse económico;
 Localização de poços, nascentes naturais, furos de sondagem, pedreiras,
etc.;
 Localização de jazidas fossilíferas e estações arqueológicas importantes.
NOTA:
Cada carta geológica é, quase sempre, acompanhada por uma Notícia
explicativa, destinada a fornecer informação suplementar que a carta
não permite suportar.

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 Coluna estratigráfica  Perfil interpretativo

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Pormenor das edições de 1899, 1972 e 1992
da Carta Geológica de Portugal na escala de 1:500 000

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A elaboração de uma Carta Geológica
comporta várias fases:
1. Levantamentos de campo

2. Estudos de gabinete e laboratório

3. Desenho e impressão

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Em geral, uma carta geológica não
necessita, à partida, de material
sofisticado para a sua elaboração
(levantamento) é indispensável:
 a carta topográfica da área a levantar
(por vezes também se usa a fotografia
aérea na escala adequada),
 lápis,

 borracha,

 livro de campo,

 lupa de bolso,

 martelo e bússola,

 bornal para transporte de amostras,

 e ... cabeça e pernas.


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 Na carta topográfica, o geólogo
vai localizando os afloramentos e
traçando os limites entre as
diferentes "qualidades" ou
conjuntos de rochas que possam
ser agrupadas por terem
características comuns ou a
mesma idade.
 Este trabalho, executado no
campo, designa-se por
“levantamento geológico”. Colheita de fósseis

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No gabinete:
 A carta utilizada no campo (minuta de campo) é
passada a limpo.
 São reapreciadas fotografias aéreas da região,
(fotogeologia) ou mesmo de satélite (teledetecção).
 Os resultados compatibilizados com as observações de
campo são integrados na carta.
 Examina-se a bibliografia conveniente respeitante às
formações existentes e às que apresentam tipos de
ocorrências semelhantes, noutras regiões.
 A consulta de relatórios e testemunhos de sondagens
bem como de dados sismo estratigráficos que existam
para a região, complementam o conhecimento.
 O material colhido no campo é alvo de investigação
laboratorial.

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Esta investigação inclui domínios muito variados,
dos quais se salientam:
 Estudo dos fósseis (Paleontologia) - É determinante
para o conhecimento da idade das rochas sedimentares
e do seu ambiente de deposição (Paleoecologia).

 Estudo petrográfico das rochas (Petrografia) - Utiliza o


microscópio polarizante para determinação, em lâmina
delgada, de minerais, microestruturas e outras
características que permitam identificar a rocha
analisada.

 Análises químicas das rochas ou minerais (Geoquímica)


- fornecem dados importantes para a caracterização ou
identificação desses materiais e para estudos
petrológicos e geoquímicos.

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Por vezes, além da análise química clássica,
utilizam-se sofisticados aparelhos para
determinar a composição de uma rocha ou
mineral, identificação e doseamento de
elementos raros ou até para determinações de
idades absolutas (análise isotópica):
 microscópio electrónico
 espectrofotómetro de absorção atómica
 espectrómetro de emissão por plasma
 microssonda electrónica
 difractómetro de raios X
 espectrómetro de massa
 etc.

Laboratório de química clássica do IGM

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Face aos resultados obtidos
nos: estudos de campo,
estudos de gabinete e
laboratório atrás
discriminados, o geólogo
procede ao tratamento,
interpretação e síntese dos
dados.
Estes serão, em seguida,
traduzidos graficamente na
carta geológica a publicar e no
texto da Notícia Explicativa.

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Com o conhecimento que lhe advém deste estudo,
escolhe a localização dos perfis geológicos mais
representativos da carta e elabora os cortes geológicos
que a acompanharão, destinados a dar a interpretação
das estruturas rochosas presentes na área da carta.
No final, organiza e escreve a Notícia Explicativa,
documento onde se apresenta toda a informação que
não pode ser incluída na carta.
A Notícia abarca, geralmente, os seguintes capítulos:
 Estratigrafia
 Paleogeografia e Tectónica
 Hidrogeologia
 Geologia económica
 Arqueologia
 Bibliografia

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 A partir da maqueta de campo preparada
pelo geólogo (minuta do levantamento de
campo passada a limpo), elaboram-se os
elementos necessários à impressão,
através de diversas operações de desenho
e gravação que exigem profissionais
especializados.
 Presentemente, estão a utilizar-se os
métodos informáticos no desenho das
cartas geológicas, recorrendo à
digitalização da maqueta da carta, e à
utilização de uma base de dados. Esta
técnica permite obter a tiragem em
"plotter" de exemplares coloridos, ou
fracções, na escala pretendida e fornece
o desenho final destinado à impressão da
carta.
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 São precisamente as Cartas
Geológicas que nos dão o
conhecimento dos diferentes
tipos de rochas aflorantes ou do
subsolo, tal como este se
apresentaria caso fosse
desprovido da terra arável, da
cobertura vegetal e das
construções humanas.
 Além disso, estas Cartas
permitem, ainda, prever qual a
disposição dessas rochas em
profundidade.
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As Cartas Geológicas, mostrando-nos a
composição e a estrutura geológica do
subsolo, são documentos fundamentais para:
 Prospecção e exploração de matérias primas;
 Prospecção e exploração de fontes de
energia;
 Escolha de locais para a implantação de
grandes obras de engenharia;
 Abastecimento de águas;
 Risco sísmico;
 Agricultura;
 Preservação do ambiente;
 Inventário e defesa do património geológico e
arqueológico; Mina de Neves Corvo
Castro Verde, Alentejo
 Estudos científicos e didácticos.

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 A Legenda: è a tradução, sob a forma escrita, da simbologia
usada sobre a carta.

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Direcção de um Plano: Exemplo: se o ângulo é
 Ângulo de uma linha horizontal igual a 30º E, representa-
contida num dito plano com se a direcção por N 30º E.
relação ao Norte.
 O valor da direcção pode ser dada
segundo várias anotações:
- Oº a 360º (Ex. 235º, 125º, 85º)
- Desde o Norte 0º a 180º indicando a
direcção em que se mede:
Oeste (O) ou Este (E) - (Ex. N125ºE,
N45ºE, N150ºO)

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Inclinação de um Plano:
 Ângulo que forma a linha de máximo
pendente contida num dito plano com
respeito a horizontal.
 A linha de máxima pendente é sempre
perpendicular a direcção do mesmo.
 O valor da inclinação varia entre 0º
(plano horizontal) e 90º (plano
vertical).
 Para determinar correctamente a
inclinação é necessário indicar o
sentido da inclinação, isto é, a
direcção a que se inclina o plano.

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 Direcção e Inclinação = Atitude

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 A leitura das Cartas Geológicas com a
interpretação das estruturas baseia-se,
fundamentalmente, no princípio da
sobreposição dos estratos, na análise da
relação limites geológicos-topografia
(curvas de nível), e na forma do contorno
das manchas representativas das
formações.
 Auxiliares preciosos são a indicação da
direcção e inclinação das camadas e
xistosidades, das inclinações dos eixos das
dobras e a representação dos eixos dos
sinclinais e anticlinais quando figurados.

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 Com os cortes geológicos pretende-se visualizar a
disposição e as relações entre as diferentes rochas
que se encontram em profundidade, facilitando assim
a leitura das estruturas que ocorrem na carta.

Corte geológico da carta 46-D - Mértola

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 Antes de realizar um perfil geológico é
necessário determinar ou conhecer a direcção do
corte.

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 Há, no entanto, certas regras que se podem
considerar válidas, se não para todas, pelo menos
para grande parte das cartas e, com elas, pode
facilitar-se a interpretação das mesmas.
 Quando não existem símbolos na carta que indiquem
a orientação dos estratos, falhas, etc., ou os dados
são escassos, pode-se deduzir a orientação dos
elementos planares utilizando a Regra dos Vês.
 A forma e a direcção do afloramento superficial de
uma camada depende da sua inclinação e da
superfície topográfica.

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Regra dos Vês:
 Permite deduzir a direcção e inclinação de uma
camada quando estas atravessam um vale ou
colina.

http://ocw.innova.uned.es/cartografia/indice_general.htm
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Camada Horizontal
Regras dos Vês:
 Uma camada é horizontal
quando os seus limites
são paralelos as curvas
de nível.
 Isto é válido para
qualquer afloramento e
não é exclusivo de zonas
de vale.

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 Camadas Horizontais:

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Camadas Verticais

Regras dos Vês:


 Quando uma camada vertical
aflora, os seus limites cortam as
curvas de nível seguindo um
traçado recto.
 Isto é válido para qualquer
afloramento e não é exclusivo
de zonas de vale.

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 Camadas Verticais

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Regras dos Vês: Camada Inclinada

 Sentido da inclinação das


camadas é contrário ao sentido
de drenagem do vale.
 Inclinação da camada para
Norte e drenagem do vale para
Sul.
 Neste caso o “V” que forma a
camada com a superfície
topográfica abre no sentido
contrário de drenagem do
vale.

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Camada Inclinada
Regra dos Vês:
 O sentido de inclinação das
camada é o mesmo da direcção
de drenagem do vale.
 Neste caso o “V” que forma a
camada com a superfície
topográfica abre no mesmo
sentido de drenagem do vale.

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Camadas Inclinadas:
 Vale inclinado E-O.
 Drenagens das águas Oeste.
 Quatro materiais diferentes
concordantes entre si.
 Sé observar-mos os limites das
camadas geológicas e as
curvas de nível, podemos
estabelecer que as camadas se
inclinam no sentido contrário
de drenagem do vale, isto por
que o “V” que formam as
camadas inclinam para Este.

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Camadas Inclinadas:
 Nestes cortes é possível observar como mudando o
símbolo da direcção/inclinação a interpretação muda
completamente.
• Corte 1 – O ângulo
de inclinação é de
45º Oeste.

S45ºO
• Corte 2 – O ângulo
de inclinação é de
45º Este.

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Camada Concordantes e Discordantes:

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Falhas:

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Camadas Dobradas:

Anticlinal Sinclinal

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Camadas Dobradas:
 Dobra anticlinal, cujo
eixo apresenta imersão
NO.
 Podemos fazer cortes que
passem pelos diferentes
materiais.
 O corte B-B’ e C-C’ nos
indicam o comportamento
de todos os materiais em
profundidade.

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Camadas Dobradas:
Sinclinal: Com símbolos de
direcção e inclinação
contrários no mesmo
material ou camada.
 Anticlinal: Devido aos Anticlinal

símbolos de direcção e
Sinclinal
inclinação.

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Camadas Dobradas:

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Falhas:
 Vale inclinado O-E.
 Sentido de drenagem Este.
 Os limites geológicos
apresentam forma de V e
cortam as curvas de nível.
 Este V abre no sentido de
drenagem do vale (Este).
 Neste caso aparecem os
símbolos indicando a
direcção e o valor e sentido
da inclinação das camadas.

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Falhas:
 A falha que corta os
materiais forma um V mais
suave que as camadas,
abrindo no sentido que o V
que desenham as camadas.
 Podemos considerar que a
falha, da mesma forma que
as camadas, inclinam para
Este.
 Trata-se de uma falha
inversa.

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1. O corte geológico a realizar será alongo da linha a-b.
(Perpendicular à direcção dos limites geológicos)
http://ocw.innova.uned.es/cartografia/cortes_geologicos/cog
_01.htm

a b

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2. Coloca-se uma tira de papel sobre a linha do corte e
marcam-se os pontos de intercepção com as curvas de
nível, para realizar o Perfil Topográfico.
3. No perfil topográfico, a escala vertical será igual à
escala da carta.
4. Marcam-se também os pontos de intersecção dos
limites geológicos.

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5. Nesta situação – camadas inclinadas –
recorreremos ao método das
horizontais.
 Uma horizontal é uma linha recta que
unem pontos de contacto que se
encontrem à mesma cota, pelo menos
dois pontos.
 No mínimo terão de ser marcadas duas
horizontais para cada contacto.
(Superior ou tecto e inferior ou muros)
 No caso de as curvas de nível
interceptarem o contacto uma única
vez, a horizontal é traçada
paralelamente à primeira horizontal
que foi traçada.

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6. A continuação marca-se na tira de papel os pontos de
intercepção com o contacto ou limite da camada e
projecta-se no perfil topográfico.
7. Seguidamente marcam-se os pontos de intercepção
das horizontais com o corte projectando-se no perfil
topográfico com as respectivas alturas.

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8. A marcação das horizontais no perfil deverão ser tanto
para o tecto como para o muro da camada. Desta forma
teremos representada a inclinação da camada.
9. Se existirem várias camadas podem ser coloridas com as
cores correspondentes.
10. O corte deve ser orientado.
11. A escala horizontal deverá ser colocada (escala gráfica
ou numérica)

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 Um bloco-diagrama procura dar uma visão
tridimensional perspectivada, duma determinada
região mostrando a continuidade das rochas que
afloraram à superfície com as mesmas rochas em
profundidade, por intermédio de dois cortes
geológicos mais ou menos perpendiculares, dando,
assim, realce à estrutura geológica dessa região.

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 Embora ainda não sejam usuais nas cartas geológicas
portuguesas, os blocos-diagrama começam a figurar em
algumas cartas geológicas estrangeiras.

Bloco-diagrama mostrando um tipo de armadilha estrutural.


As rochas estão dobradas em anticlinal pelo efeito das forças de compressão horizontais.
Os fluidos ficaram aprisionados na rocha reservatório.

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 Discordâncias

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 Camadas Horizontais e Dobradas:

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 O centro é um eixo de simetria.
 Ambos os lados do sinclinal mostram direcções de
inclinação diferentes (opostas 180º).
 Os estratos inclinam-se sempre para o centro ou núcleo.
 O centro ou núcleo é muito pequeno.
 No centro afloram os estratos mais jovens e nos flancos
os mais antigos.

Sector El Escorial en la Quebrada Paipote, Región Atacama, Chile: Un


gran anticlinorio en calizas y margas jurásicas.
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 O centro é um eixo de simetria.
 Ambos os lados do sinclinal mostram direcções de
inclinação diferentes .
 Os estratos inclinam-se sempre para os flancos.
 O centro ou núcleo é muito pequeno.
 No centro afloram os estratos mais antigos e nos flancos
os mais jovens.

Anticlinal en calizas y margas de la

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Formación Sierra Fraga
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 Distância entre o piso
(limite inferior) e o tecto
(limite superior) é
designado por: Espessura
Real.
 Se a camada esta
cortadas teremos a
Espessura Aparente - que
pode ser superior ou
menor a espessura real.

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Profª Isabel Henriques 82
Determinação da espessura de uma camada.
 A espessura de uma camada é a distância
perpendicular dos dois planos que a delimitam.
 Pode ser calculada a partir do corte geológico.
 Se o corte for perpendicular à direcção da
camada, será obtido a Espessura real.
 Se o perfil não tem a orientação perpendicular à
camada será obtido um valor de espessura menos
que o valor real – Espessura Aparente.
http://ocw.innova.uned.es/cartografia/conceptos_basicos/cb_01.htm

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Apresentação Realizada por:
Mª. Isabel Henriques

Geologia 12º Ano

Imagens retiradas da Internet e manuais escolares

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