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Colocarei uma nova idéia sobre cosmologia que procura resolver o problema da energia
escura e da matéria escura eliminando a necessidade de postular sua existência.
Introdução
A energia escura é uma hipótese “Ad-Hoc” postulada com a única finalidade de explicar
o aparente afastamento acelerado das galáxias distantes. O efeito observado, indicando
o afastamento acelerado, é conhecido como “Desvio para o Vermelho” (Red Shift). O
“Red Shift” das galáxias é considerado, atualmente, como sendo um efeito doppler de
afastamento.
Esta nova teoria que vou expor, explicará o efeito “Red Shift” com outra hipótese que
não a do afastamento acelerado das galáxias. Com esta nova hipótese, a existência da
energia escura, e também da matéria escura, deixam de ser necessárias, e se esta teoria
se confirmar então estas entidades “escuras” poderão ser abandonadas em definitivo.
Estava eu com meus botões tentando achar uma forma do Nada-Jocaxiano (NJ) [1]
poder gerar a lógica aristotélica que explicaria a aparente ‘logicidade’ de nosso universo
e para isso estava pensando que tipo de coisa o NJ poderia gerar no inicio, mas as
possibilidades eram infinitas... Suponha que o NJ gere um ALGO, pensei. Este algo
pode ou não ter propriedades muito malucas, mas suponha que uma das propriedades
desse primeiro ALGO gerado seja restringir a geração de coisas dentro ou fora de seus
limites... Com estes devaneios em mente eis que DE SÚBITO me veio a idéia de que as
coisas dentro do primeiro algo gerado poderiam ir diminuindo de tamanho e o ALGO
original poderia ficar intacto.
Se as coisas em seu interior fossem diminuindo a impressão que se teria era de que o
algo inicial estaria aumentando! Uma expansão! Abandonei meu problema original e
me pus a lapidar esta nova idéia.
Lapidando a Idéia
Sabemos pela teoria da relatividade geral (TRG) que o tempo num sistema submetido a
um campo gravitacional corre mais lentamente que outro sistema sem o campo, ou com
um campo gravitacional mais fraco. A idéia é que a diminuição das dimensões espaciais
locais seja provocada pelo efeito do campo gravitacional a que está submetido o
sistema. Ou seja, os “buracos-negros” não seriam casos especiais de sistemas em
colapso eterno. Além disso, a contração do espaço deveria depender também da
intensidade da força gravitacional.
Vamos pensar o que aconteceria com a luz emitida por uma galáxia distante até chegar
ao nosso planeta:
Durante este longo percurso percorrido (às vezes de bilhões de anos) este fóton sofreria
pouco efeito gravitacional e sua freqüência pouco seria afetada. Contudo, durante este
tempo, nosso sistema continuaria diminuindo, e quando finalmente este fóton chegasse
aqui, nós mediríamos o seu comprimento de onda com uma “régua” bastante reduzida
em relação a que tínhamos na época em que este fóton foi emitido. Então em nossa
medição se constataria que este fóton sofreu um “Desvio para o Vermelho” (Red Shift),
porque mediríamos um comprimento de onda maior, e a explicação tradicional seria que
este “Desvio para o Vermelho” se deveu ao efeito Doppler relativo à velocidade de
afastamento da galáxia.
Quanto mais afastada uma galáxia está do ponto de observação, mais tempo sua luz irá
demorar para chegar até nós e mais encolhida estará nossa “régua” para medir este fóton
e assim tanto maior aparecerá seu comprimento de onda, o que nos induziria a pensar
que maior seria a velocidade de afastamento da galáxia. Esta aceleração aparente das
galáxias distantes levou os astrônomos a postularem a existência de uma “Energia
Escura”, que teria um efeito repulsivo, fazendo-as se afastarem cada vez mais
rapidamente. Mas se a aceleração é devido à nossa própria redução de escala, esta
energia escura não seria mais necessária, pois o que nos faz perceber seu afastamento
acelerado é, na verdade, nossa própria contração espacial.
É o fim da energia escura.
T = k * [( R^3)/M]^(1/2) (0)
Onde: T é o período de tempo para dar uma volta, k é uma constante, R é o Raio, isto é,
a distância do centro da galáxia à sua borda, e M é a massa da galáxia.
Quando a luz desta galáxia chega até nós, observaremos o mesmo período de rotação,
entretanto observaremos também um aumento aparente do raio R devido ao tempo que
esta imagem levou para chegar até nós, que estamos em contração. Se para nós o raio
observado da galáxia nos parece aumentado, e o período é o mesmo, tudo leva a crer
que a massa M da galáxia deve ser maior. Ou seja, para manter o período T constante, a
massa M deve parecer maior que a observada [3]. Por esta razão os cientistas
postularam também a existência da “matéria escura”. Esta massa “extra” poderia
corrigir as observações para manter o período de rotação de acordo com o raio da
galáxia. Contudo, com esta nova hipótese do “Universo Diminuinte” a matéria escura
também não seria necessária, uma vez que podemos corrigir o raio da galáxia ao seu
verdadeiro valor para a época que a luz foi emitida por ela.
Resumindo
- Os objetos em seu interior, assim como suas dimensões espaciais estão se contraindo
devido à presença do campo gravitacional.
Refutabilidade
Uma forma rápida de refutar a teoria é verificar se o desvio para o vermelho esta de
acordo com a massa escura observada, isto é, se a descontração do raio das galáxias, no
cálculo do período, é compatível com o desvio para o vermelho observado.
F = F0 * (1 – V/c) (1)
L*F=c (2)
L = L0 / (1 -V/c) (3)
V=H*d (4)
L = L0 / (1-H*d/c) (5)
Z = (L2-L1)/L1 (7)
T = (d2-d1) / c (8)
Tx = Z*c/(d2-d1) (9)
Mas utilizando (4) e tomando os “red shifts” de cada galáxia isoladamente:
Teremos:
Tx = [(Z2-Z1)/(Z1+1)]*H*c/(V2-V1) (11)
Podemos tomar a nossa própria galáxia como padrão e simplificar a fórmula acima já
que o “red shift” de nossa própria galáxia é zero:
Tx = Z * H * c/V (12)
Ou em distâncias
Tx = Z * c / d (13)
Onde :
Z é o “red shift” da galáxia
H é a constante de Hubble
d é a distância da galáxia
V a velocidade de afastamento aparente da galáxia
c é a velocidade da luz.
Vamos usar a fórmula (13) e os dados da tabela cosmológica [5] para a galáxia
NGC3034 e calcular a taxa de compressão atual. Para esta galáxia:
È interessante notar que Z/d deve ser constante que reflete a taxa de compressão
atual de nosso sistema de coordenadas !!
A esta taxa de redução por segundo, em um milhão de anos a compressão seria de:
Se eu não errei as contas esse é um número absurdamente pequeno para ser observado.
Da equação (0) , supondo que o período de rotação da galáxia seja o mesmo teremos:
R^3/M = R´^3 /M’ (14)
M’ = M (R’/R)^3 (15)
Z = (R’ – R) / R (16)
M’ = M (1 + Z) ^3 (17)
Me = M´ - M (18)
Me = M [ (1+Z)^3 - 1 ]
Que é a Massa Escura em Função do RedShif da galáxia que deverá ser confrontado
com a observação e com isso corroborar ou refutar a teoria.