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Direito Penal
Homicídio Doloso
Homicídio Culposo
• Simples – art. 121 §3º
• Majorado – art. 121 §4º
Homicídio Simples, objeto jurídico que a tutela é a vida humana, questão filosófico,
quando se inicia a vida, há teorias, que onde a fecundação, nidação, na medicina, no
meio acadêmico o conceito mundial, percebemos que a morte pode ser qualificada
pela morte cerebral, e hoje analisando que a morte era cardíaca, a morte é a morte
encefálica. Critério para determinar a morte, depois de averiguar a morte encefálica e
depois é analisado o causas mortis. Então se conclui, na frança, que partir do 2º mês
de gestação o cérebro do feto já esta em funcionamento, e na corrente brasileira é
partir dos preceitos religiosos da Igreja católica que a vida se se inicia na fecundação.
Bem Jurídico tutelado – vida humana – extra-uterina
Crimes antes do Início do parto - Aborto
A Partir do inicio do parto
• Homicídio
• Infanticídio
No homicídio temos que analisar os elementos dos crimes, sujeito ativo, quem pode
cometer o crime de homicídio, qualquer pessoa pode cometer um crime.
Sujeito passivo pode ser qualquer pessoa, que seja depois do parto, se caso a vitima
for o Presidente da republica, ou presidente da câmera, o sujeito ativo responderá pela
lei de segurança nacional, Lei 7170/83 – art. 29 , o sujeito passivo é um sujeito
passivo especial e o ativo será
Como não há dolo no aborto, é um aborto espontâneo – fato atípico.
Homicídio art. 121 CP – eliminação da vida de alguém, que foi tirado por outrem.
Todos os indivíduos tem direito a vida – Direito Humano, - Direito da 1ª Geração
Art. 122 CP – participação em suicídio, alguém que auxilia no suicídio, induzindo a
pessoa a tirar a sua própria vida. Aquele que induzir – não responde como participe e
sim como autor do crime, a ação foi de induzir e instigar – a função do suicida é de se
matar.
Tipo penal:
12/02/2010
Continuação do Homicídio simples
Tipo Subjetivo
• Elemento subjetivo geral do tipo – Dolo, desejo consciente de matar alguém
• Elemento Subjetivo especial do tipo – não se apresenta, é o especial, fim de
agir, motivação, intenção. Ex. matar para herdar a herança
• É o dolo = Animus Necandi, Dolo Direto ou eventual
Consumação: consuma-se com a produção do resultado da morte, cabe tentativa
Tentativa perfeita: O agente esgota os meios executórios, mas o crime não se
consuma por circunstâncias alheia a sua vontade.
Tentativa imperfeita: O agente não chega a realizar toda a fase executória. Iter
criminis.
Pode acontecer pela própria vontade do agente que o crime não se consuma
Desistência voluntária – cabe tentativa imperfeita, o agente entra na fase de
execução, e para no meio do iter criminis, Ex. teve dor de barriga.
Arrependimento eficaz – cabe tentativa perfeita, passou por todo o trajeto do
iter criminis , mas depois se arrependeu e salva a vitima, ex. dá antídoto, etc.
DOSEMETRIA:
1ª Fase : Pena Base – sistema Trifásico
Circunstâncias Judiciais – art. 59 CP
Parte da pena mínima, Ex.: conduta social
2ª Fase : Pena provisória
Agravantes art. 61 CP
Atenuantes art. 65 CP
3ª Fase: Pena Definitiva
Causas de aumento de pena:
Majorantes
Sempre em fração
Causas de diminuição de pena: minorantes
Parte geral, parte especial
Homicídio qualificado
Esta elencada no rol dos crimes hediondos, lei 8.072/90. São circunstancias
que qualificam o homicídio:
1) Motivos qualificadores:
A) Mediante paga ou promessa de recompensa : 121 §2º,I,CP, temos
vários exemplos de interpretação analógica, e no final o código
menciona outros motivos, é quando alguém paga outrem para matar
alguém, matador de aluguel, na promessa de recompensa, só muda a
forma de pagamento, a particularidade tanto aquele que paga, promete
e aquele que executa, ambos responderão por homicídio qualificado, a
pena não será semelhante, pois no sistema penal brasileiro a pena é
individualizada.
B) Motivo torpe: torpe é um motivo repugnante, abjeto, vil, que repugna a
consciência media, consciência coletiva, o motivo não pode ser ao
mesmo tempo torpe e fútil , o motivo será torpe ou fútil. Na doutrina a
torpeza afasta a futilidade. Nem sempre a vingança é torpe, às vezes a
vingança é nobre, ex. matando do estuprador, o sentimento dele é
nobre, por isso não é torpe, e a vingança é torpe, o motivo fútil é
insignificante. Ex. crime da Suzana, de matar os pais, é uma coisa
repugnante, o filho que mata o pai, responde por parricídio, e matar a
mãe e marricidio. A vingança nem sempre é caracterizadora de motivo
torpe, pois algumas vezes, o sentimento que alimenta a vingança pode
ser nobre, embora não justifique o crime. Ex. matar por vaidade, matar
para ficar com a herança.
C) Motivo fútil: é o motivo insignificante, banal, desproporcional entre o
crime e a causa. Não se confunde motivo fútil com a ausência de
motivo. Se matar alguém por motivo fútil,matar o garçom por causa da
cerveja gelada , motivo fútil, banal, desproporcional, se praticar um
homicídio fútil responderá pelo homicídio qualificado, ausência de
motivo, ex. se alguém entra numa livraria se começa agredir e mata
alguém, o criminoso responderá por motivo simples, pois há ausência
de motivo.
19/02/2010
Continuação do Homicídio Qualificado
D) Meios qualificadores
1. Emprego de Veneno: Veneno é toda substancia vegetal, animal ou mineral que
tenha capacidade para provocar lesão no organismo humano.
Perdão Judicial
É o instituto pelo qual o Juiz, não obstante a pratica delituosa por um sujeito culpado,
não lhe aplica a pena, levando em conta determinadas circunstâncias.
§5º 121 CP – refere-se a hipótese em que o agente já é punido diretamente pelo crime
que praticou, em razão das conseqüências graves produzidas que o atingem
profundamente. Ressalta-se que só é possível o perdão judicial nas hipóteses de
homicídio culposo, exigindo-se entre o auto do fato e a vitima um vinculo afetivo de
significativa importância.
Perdão judicial apenas no homicídio culposo, a própria conseqüência do ato que foi
praticado e o sentimento de culpa de tirado a vida da própria vida do filho, deixando de
aplicar a sanção, a dor é maior. Entre o autor e a vitima um vinculo afetivo.
Homicídio
Infanticídio
Suicídio
Aborto
Participação em suicídio
Bem Jurídico – vida humano
Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o
faça:
Aumento de pena
Sujeito ativo: pode ser qualquer pessoa, é aquele que induz, instiga ou auxilia o
suicida. Não se confunde com a figura do participe em sentido estrito, ou seja , não se
confunde com o participe do crime.
É indispensável que a ação seja praticada pela própria vitima, ou seja, o ato material
tem que ser realizado pelo próprio suicida. Se o ato material de matar for praticado
pela pessoa que instigou , induziu ou auxiliou não há participação em suicídio e sim
homicídio
Tipo Objetivo:
• Induzir: significa fazer surgir do pensamento de alguém uma idéia até então
inexistente.
• Instigar: significa estimular , reforçar uma idéia existente.
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; (Incluído pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)
Ex. Maria sai para trabalhar e deixa o filho com a vizinha, a criança esta brincando
com os fios elétricos, a criança morre, a vizinha assume a posição de garantidor,
responde pelo crime.
Ex. Um sitio, resolveram colocar o fogo para limpar o terreno e este fogo avançou o
terreno e causando lesão as crianças do outro sitio, o proprietário responderá pelo
crime, pois ele é o garantidor.
Omissão, por ex. um mãe ciente que seu filho pretende se suicidar deixar a faca em
cima da mesa, deixar de prestar auxilio, e fica na posição de garantidor.
1. Egoísta – excessivo amor por si próprio, ex. irmão induz a irmão se suicidar
para ficar com a herança.
2. Vitima menor de 14 anos – homicídio - entre 14 e 18 anos, participação em
suicídio com a pena aplicada. Acima de 18 anos – participação em suicídio
simples. (art. 122, caput CP)
Pacto de Morte
Duas pessoa combinam o duplo suicídio nesta caso pode haver várias hipóteses:
Infanticídio
Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o
parto ou logo após:
Se provocar doença mental será considerada inimputável será isenta de pena, art. 26
Caput, CP indica medidas de segurança.
Tipo Objetivo
A ação nuclear do tipo é matar ou seja a eliminação da vida de outro contudo o art.
123 exigia presença de outros elementos: sob influência do estado puerperal, o próprio
filho, durante ou logo após.
Obs. Cabe dolo eventual, mãe não amamenta o filho cabe tentativa no infanticídio, ia
matar o filho e chega um terceiro e não deixa, Perdão judicial – excludente da
culpabilidade. O estado puerperal vontade viciada.
05/03/10
Infanticídio
Tipo Subjetivo: Dolo (Direto ou eventual)
A mãe deve querer diretamente a morte do próprio filho.
Não há a previsão da modalidade culposa
Se a mãe, sob a influência do estado puerperal, vem a matar o filho de forma culposa
há 2 posições:
1) Não há crime, fato atípico
Concurso de pessoas
Hipótese: Mãe e terceiro praticam a conduta de matar (pressupondo a presença da
elementares normativas) Há co-autoria em que o crime de homicídio ou infanticídio?
A teoria Monista estarão respondendo pelo mesmo crime, o participe e o co-autor, co
autoria de matar o filho juntamente com o pai da criança, responde pelo infanticídio, e
são beneficiadas,art. 30 CP pelas circunstancias incomunicáveis, circunstancias de
caráter pessoais não se comunicam, elementares do crime infanticídio: temporal ou
normativa (influência do estado puerperal) , elementar do crime são circunstancias do
crime. A elementar tipifica crime.
1ª Corrente: O co-autor ou partícipe responde por infanticídio , com base no Art. 30 do
CP, que determina a comunicabilidade das elementares.
Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal,
salvo quando elementares do crime
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este
cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)
Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque:
Aborto necessário
§ 1º Se resulta:
II - perigo de vida;
IV - aceleração de parto:
§ 2° Se resulta:
II - enfermidade incuravel;
IV - deformidade permanente;
V - aborto:
§ 2° Se resulta:
II - enfermidade incuravel;
IV - deformidade permanente;
V - aborto:
• Aborto (dolo na lesão, culpa no Aborto) aqui é culpa, tem que ter o
conhecimento da gravidez, tem dolo na lesão corporal com o resultado. Se não
tiver conhecimento da gravidez teremos erro de tipo.
A tentativa é impossível .
O autor da lesão não tinha a intenção do resultado morte. Ação doloso e culpa na
morte. Por trata-se de crime preterdoloso não cabe tentativa de lesão corporal seguida
de morte, logo quem irá julgar é um Juiz Singular, correndo por uma Vara Comum.
Diminuição de pena
Substituição da pena
§ 5° O juiz, não sendo graves as lesões, pode ainda substituir a pena de detenção
pela de multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis:
Culposa, não há distinção de graus, de grave, gravíssima, etc. agiu por imprudência,
responde lesão corporal culposa. Não cabe tentativa, porque o agente não queria.
Culposa:
⇒ Hipóteses
Dolosa:
Lesão leve pratica com violência doméstica ( §9º art. 129 CP)
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 3 (três) anos. (Redação dada pela Lei nº
11.340, de 2006)
Direito Penal Especial I Página 24
Direito Penal Especial I - 4º 201
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Sujeito Ativo: somente a pessoa que mantém ou haja, mantido com a vítima uma das
relações descritas no tipo
Sujeito Passivo: Pessoa que mantém ou haja mantido com o Autor uma das relações
previstas no tipo. Segundo Bittencourt, também se aplica a outras pessoa, não
descritos no tipo, desde que haja prevalecimento por parte do agente, das relações
mencionadas na descrição típica.
Lei 11.340 – Lei Maria da Penha - A ação é incondicionada, para que a mulher deixe
de ser vitima, deve ser Ação Penal Pública incondicionada, a posição majoritária, -
incondicionada, e a mínima condicionada.
Objeto Jurídico
• A segurança da pessoa – Delmanto, Pierangeli.
Sujeito Ativo
• Aquele que tem o dever de zelar pela vítima (delito próprio) – “garante”.
• Tal dever decorre da lei (Código Civil – pai e filho), de contrato ou
convenção (ex. enfermeiros/paciente) ou de determinadas condutas
anteriores (condução de incapaz em viagem).
Sujeito Passivo
• Requisitos fundamentais: incapacidade + relação de assistência com o
sujeito ativo – Bitencourt.
• O incapaz, não exclusivamente no sentido do Direito Civil, mas todo aquele
que por qualquer motivo (idade, doença, situação especial) não tem
condição de cuidar de si próprio, ou de se defender dos riscos do abandono
- Mirabete.
Tipo objetivo
• Abandonar:
• É deixar a vítima sem assistência em situação de perigo para
sua vida ou integridade física – Flávio Augusto.
• Segundo Damásio, ‘abandonar’ (deixar a vítima sem assistência
no local de costume) abrange ‘expor’ (levar a vítima a lugar diferente
daquele em que lhe presta assistência).
• A duração do abando é indiferente, desde que presente um
espaçamento de tempo juridicamente relevante – Pierangeli.
• Formas de abandono:
• a) Comissiva:
Tipo subjetivo
• Dolo (de perigo), ou seja, a vontade de abandonar a vítima, ciente de que
por ela é responsável e do perigo que pode ocorrer. O erro justificado a
respeito dessas circunstâncias exclui o dolo (erro de tipo) – Mirabete.
• Se o agente desejar a morte da vítima, responderá por homicídio
consumado ou tentado ou por infanticídio.
Consumação
• Com o abandono e a criação de perigo concreto para a vítima – Damásio.
Tentativa
• Possível, na conduta comissiva. Ex. mãe é surpreendida no ato de
abandonar a criança em local que lhe poderia acarretar perigo concreto de
dano – Damásio.
Ação Penal
• Pública incondicionada.
Formas qualificadas
• Se em decorrência do abandono a vítima sofrer lesão corporal de
natureza grave – reclusão de 1 a 5 anos (= lesão grave)
• O abandono é punido a título de dolo. O resultado qualificador (a
lesão grave) a título de culpa.
• Havendo dolo de dano, estará configurada a lesão corporal de
natureza grave.
• Se do abandono resulta a morte: reclusão de 4 a 12 anos (= lesão
corporal seguida de morte).
• Abandono – dolo; morte – culpa.
• Se houver animus necandi, estará configurado o crime de
homicídio doloso.
Introdução
• Assim como o delito de infanticídio constitui tipo privilegiado em relação ao
homicídio, a exposição ou abandono de recém-nascido também funciona
Objeto Jurídico
• A segurança do recém-nascido – Pierangeli.
• A vida e a saúde da pessoa humana - Damásio
Sujeito Ativo
• Crime próprio. Admite co-autoria e participação – Damásio.
• A mãe
• Que tenha concebido extra-matrimonium.
• A meretriz
• Para Damásio responderia pelo artigo 133 (abandono de
incapaz), pois não se poderia falar em honoris causa.
• Para Bitencourt, deve ser analisado o caso concreto. Assim, se
não decaída no conceito público (sendo sigilosa a atividade que
desempenha), faria jus ao privilégio.
• O pai.
• Segundo Damásio, desde que adulterino ou incestuoso.
• Para Bitencourt, mesmo que adulterino e incestuoso, deve
responder pelo crime de abandono de incapaz e não por este, uma vez
que a 'tortura moral' e a 'degradação social' não mais recaem sobre o
pai adúltero, pois as exigências e concepções sociais são outras.
• Se o marido da mulher infiel abandona a criança adulterina, responde pelo
crime de abandono de incapaz, pois a desonra não é dele – Damásio.
Sujeito Passivo
• O recém-nascido. O Código não o define. Na doutrina encontramos
posicionamentos divergentes:
• Poucos dias, para Noronha.
• 7 dias, Flamínio Fávero.
• 30 dias, Fragoso.
• Até a queda do cordão umbilical – Damásio e Mirabete.
Tipo objetivo
• Expor.
• Conduta comissiva.
• Remover a vítima para local diverso daquele em que lhe é
prestada assistência – Damásio.
• Abandonar:
• Conduta omissiva
• Omitir à vítima a assistência devida
• Recém-nascido
Tipo subjetivo
• Segundo Damásio, o tipo requer dois elementos subjetivos:
• a) o dolo, que consiste na vontade livre e consciente de expor ou
abandonar recém-nascido;
• b) o fim ulterior, contido na expressão 'para ocultar desonra própria'
(elemento subjetivo especial do tipo – Bitencourt).
• Em face da exigência do elemento subjetivo do tipo, exige-se dolo direto
(Damásio) e de perigo (Bitencourt).
Consumação
• Com a exposição ou abandono do recém-nascido e a criação de perigo
concreto (ainda que momentâneo – Bitencourt) para a vítima – Damásio.
• Se a mãe, eventualmente, reassumir, mesmo após alguns instantes, o seu
dever de guarda e assistência, socorrendo o recém-nascido, ainda assim o
crime já estará consumado – Bitencourt.
• Não haverá crime quando o agente, ocultando-se, fica na expectativa de
que alguém recolha o exposto, assim agindo para, em caso contrário,
reassumir a assistência devida – Bitencourt.
Tentativa
• Possível, na conduta comissiva (exposição). Ex. mãe é surpreendida no
momento da exposição do recém-nascido, com finalidade de ocultar
desonra própria – Damásio.
• Impossível na conduta omissiva (abandono).
Ação Penal
• Pública incondicionada.
Formas qualificadas
• Se resultar lesão corporal de natureza grave
• Preterdolo.
• Se resultar morte
• Preterdolo.
Omissão de socorro
Fundamento do tipo
• Na solidariedade humana e nos deveres que desta resultam. O legislador,
portanto, converteu um dever moral em um dever jurídico – Pierangeli.
Objeto Jurídico
• A vida e a saúde da pessoa por meio da tutela da segurança individual –
Mirabete.
• Flávio Augusto ensina que o sujeito que deixar de evitar um homicídio,
podendo fazê-lo, sem risco pessoal, responde por omissão de socorro. Mas
se tinha o dever jurídico específico de impedir o resultado, como um
policial, responderá pelo delito de homicídio, doloso ou culposo.
• Caracterização do crime na conduta daquele que deixa de auxiliar a vítima
de cárcere privado
• Para uns, configura-se o crime. Flávio Augusto afirma que não
há como se negar que a vítima de seqüestro ou cárcere privado corre
também perigo de vida ou saúde. No mesmo sentido, Paulo José da
Costa Júnior.
• Para outros, não, pois o tipo em estudo protege apenas a vida e
a saúde, não a liberdade individual. Pierangeli e Damásio.
Sujeito Ativo
• Qualquer pessoa (dever de solidariedade genérico). Já se a vítima estiver
sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, cometerá abandono de
incapaz – art. 133 – Flávio Augusto.
• Ausente:
• Pode cometer o crime, desde que tenha consciência do grave e
iminente perigo em que se encontra o sujeito passivo. Nesse sentido:
Damásio. TACRIM: Omissão de socorro. Réu que recebe solicitação da
polícia para enviar ambulância para atender um ferido. Informação de
que não atenderia a solicitação por falta de um responsável pelo ferido.
(...) Crime caracterizado. Condenação mantida. Inteligência do art. 135
do CP – RT 726/687.
• Não pode, “ o sujeito ativo deve estar no lugar e no momento em
que o periclitante precisa do socorro, caso contrário, se ausente,
embora saiba do perigo e não vá ao seu encontro, para salvá-lo, não
haverá o crime. (Bitencourt).
• Várias pessoas:
• Todas negam assistência: todas respondem pelo crime
(Damásio).
• Apenas uma assiste à vítima: não há delito, pois trata-se de
obrigação solidária e o cumprimento do dever por uma das pessoas
Sujeito Passivo
• Criança abandonada
• Criança, para Damásio, é aquela que não tem capacidade de
vigiar a si mesma. Não é possível estabelecer uma idade-limite da
criança para a configuração do delito. A solução depende do caso
concreto. Para Flávio Augusto, tomando por base o artigo 2 da Lei
8069/1990, é a pessoa até 12 anos de idade incompletos.
• Abandonada: que foi objeto de abandono por parte da pessoa
que devia exercer a vigilância.
• Criança extraviada
• Perdida.
• Pessoa inválida
• É aquela que por si só não pode prover a própria segurança –
Bitencourt.
• Ferida
• Que apresenta uma lesão (que não precisa ser grave – RT
520/39) a sua integridade corporal.
• Ao desamparo
• Precisando de auxílio.
• Ou em grave e iminente perigo
• Perigo sério e concreto (Tacrim 745/331).
Tipo objetivo
• Deixar de prestar assistência
• Deixar de socorrer. O socorro deve ser imediato (TACRIM:
comete o crime de omissão de socorro o agente que, sabendo ser a
vítima epiléptica e tendo condições de prever a gravidade do ataque,
permanece durante horas ao seu lado sem procurar socorro médico,
esperando que ela recobre os sentidos – RJDTACRIM 5/137).
• Quando possível fazê-lo
• Não se exige que o sujeito pratique atos para os quais não está
habilitado – Mirabete.
• Sem risco pessoal
• Ou seja, sem arriscar sua vida ou integridade corporal, pois a lei
não obriga a ninguém ser herói ou santo. O risco patrimonial ou moral
não afasta a tipicidade, podendo, conforme o caso, afastar a ilicitude.
• à criança abandonada, extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao
desamparo ou em grave e iminente perigo
• Não importa a causa do perigo.
• ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública.
• Dever de assistência indireto.
• O socorro pode ser pedido por qualquer forma.
• Autoridade pública: Delegado de Polícia, Juiz de Direito,
policiais, etc.
• Para Capez, se o sujeito pode prestar o socorro diretamente,
deve fazê-lo; se não pode, deve pedir socorro da autoridade pública.
Para Flávio Augusto, se a situação de perigo pode ser afastada tanto
pela assistência direta como pela indireta, poderá optar. Se, porém, a
situação de urgência não admitir a mora, deverá prestar a assistência
direta.
• Para Bitencourt, o agente somente pode utilizá-la quando a
forma direta não puder ser prestada sem risco pessoal. Não cabe ao
agente escolher entre prestar a assistência ou pedir socorro.
Tipo subjetivo
• Dolo, que pode ser excluído pelo erro – TACRESP: Falta de assistência
eficiente, por médico, perante erro de diagnóstico. Delito não caracterizado
– JTACRIM 60/208.
• Não existe forma culposa.
Consumação
• No momento em que o agente, podendo, deixou de agir, prestando o
socorro ou solicitando auxílio.
• Passado tempo juridicamente relevante, o socorro tardio não exclui a
consumação – Mirabete.
• Se o agente omitiu socorro e depois retornou ao local, o crime estará
consumado (JTACRIMSP 56/201).
Tentativa
• Impossível, pois se trata de crime omissivo próprio.
Ação Penal
• Pública incondicionada.
Figuras majoradas
• A pena é aumentada da metade, se da omissão resulta lesão corporal
de natureza grave e triplicada, se resulta a morte
• Engloba as lesões graves (art. 129, § 1) e gravíssimas (art. 129,
§ 2).
• e triplicada, se resulta a morte
• STF: À qualificação de omissão de socorro pelo resultado morte
não importa o número de eventos letais efetivamente decorrentes da
assistência omitida – RT 661/366.
• São tipos preterdolosos.
• É necessária a comprovação que a atuação do omitente evitaria a produção
desses resultados (RT 525/378), caso contrário, não se agrava pena.
Maus tratos
Generalidades
• O castigo físico moderado continua admitido no Brasil como meio de
correção ou disciplina, ao contrário do que acontece na Suécia, que
eliminou o direito de agredir fisicamente o filho, ainda que de forma
moderada – Flávio Augusto.
Objeto Jurídico
• A vida e a incolumidade da pessoa – Flávio Augusto.
• Visa, notadamente, à correção de abusos correcionais – Delmanto.
Sujeito Ativo
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• Crime próprio. Só pode ser autor a pessoa que tem outra sob sua guarda,
autoridade ou vigilância para os fins mencionados no tipo.
• Autoridade: poder (dever legal) de uma pessoa sobre a outra. Ex. Diretor
de colégio e aluno.
• Guarda: assistência duradoura ao incapaz – ex: pai e filho menor.
• Vigilância: assistência acauteladora – ex: guia alpino em relação ao
alpinista.
• Agente tosco: a falta de educação e cultura não justifica, em princípio, a
prática de maus tratos.
• Marido não exerce guarda, autoridade ou vigilância sobre a esposa (RT
434/432). Idem pai com relação ao filho maior de idade.
Sujeito Passivo
• Qualquer pessoa que esteja sob a autoridade (ex. aluno), guarda (ex. Filho)
ou vigilância (ex. Nenê) do sujeito ativo para os fins mencionados no tipo.
• Esposa ou filho maior não podem ser sujeito passivo de maus tratos
aplicados pelo marido ou pai, uma vez que inexiste relação jurídica de
subordinação – Flávio Augusto.
Tipo objetivo
• Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa
• Expor significa criar uma situação de perigo à vida ou à saúde da
vítima.
• Dolo de perigo, não de dano.
• Sob sua guarda, autoridade ou vigilância para fins de (pressuposto do
crime – Hungria):
• Educação: toda atividade docente destinada a aperfeiçoar a
capacidade individual (em sentido amplo) – Hungria.
• Ensino: sentido menos amplo que o de educação. Ex. Ensino
médio.
• Tratamento: cura, subsistência.
• Custódia: detenção legal de uma pessoa – ex. Diretor de
colégio e aluno.
• Quer privando-a de (exige habitualidade) – crime omissivo
• alimentação: adequada. Basta a privação parcial de alimentos
(Pierangeli), contudo, não constitui o crime a privação de sobremesa
(Mirabete). A privação absoluta de alimentação pode ser meio de
execução do crime de homicídio.
• ou cuidados indispensáveis: Assistência mínima para a
preservação da vida ou da saúde – condições de higiene pessoal,
agasalho, etc. Ex. pai que deixa o filho dormir sem agasalho no
inverno (Flávio Augusto).
• Quer sujeitando-a a
Tipo subjetivo
• Dolo de perigo, direto ou eventual (Flávio Augusto).
• Atuando com dolo de dano, haverá outro crime.
Consumação
• Com a exposição do sujeito passivo ao perigo de dano (Capez) sendo
desnecessária a ocorrência de qualquer resultado material (Bitencourt).
Tentativa
• Possível, nas condutas comissivas.
Figuras qualificadas
• Se em decorrência dos maus tratos a vítima:
• vier a sofrer lesão corporal de natureza grave:
• ou falecer
• Figuras preterdolosas.
• Deve haver previsibilidade objetiva.e nexo causal.
09/04/10
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Sujeito Ativo: Qualquer pessoa, que possuía em relação à vitima uma relação de
subordinação (autoridade, guarda, vigilância)
Sujeito Passivo: Qualquer pessoa que esteja
Sob Subordinação
Tipo Objetivo:
• Privar de alimentos
• Privar de cuidados indispensáveis
• Sujeitar a trabalho excessivo ou inadequado
• Abusar dos meios de corretivo, (pai corrigir os filhos mas não abusando destes
meios, haverá excludente da ilicitude sob exercício regular do direito dos pais
sobre seus filhos).
Se o castigo imposto pelos pais ao filho menor moderadamente não haverá delito
apenas será maus tratos quando se abusa do castigo.
Tipo Subjetivo
• Dolo de Perigo.
• Atuando com dolo de dano
Tentativa não cabe na privação do alimento e sim na condutas comissivas.
Temos duas qualificadoras no crime dos maus tratos, se do fato resulta lesão corporal
§ 2º - Se resulta a morte:
Forma de Maus contra idosos Lei 10.741/03 – Art. 99 Estatuto do Idoso. – redação
semelhante aos maus tratos.
Rixa
Parágrafo único - Se ocorre morte ou lesão corporal de natureza grave, aplica-se, pelo
fato da participação na rixa, a pena de detenção, de seis meses a dois anos.
Contenda entre pessoas no mínimo 3 pessoas e todos contra todos, imaginemos que
temos A, B e C – (todos se batem, ex. estádio de futebol, brigas em baladas)
Bem Jurídico:
Consumação no momento que implode esta briga, a doutrina costuma classificar a rixa
em:
• Rixa Ex Improviso, rixa que ocorre subitamente
• Rixa Ex Propósito, rixa preordenada, (ex. as torcidas em São Paulo marcam a
rixa, havendo a possibilidade de um tentativa quando não é possível a rixa)
O legislador possibilidade de legitima de defesa própria, por exemplo que na rixa, é
apontada a arma e para se proteger um dos rixentes em legitima defesa, não
responde pelo homicídio em virtude da excludente de legitima defesa mas responderá
pela o crime Rixa.
Calúnia é o fato de atribuir a outrem, falsamente, a prática de fato definida como crime
(CP, art. 138, caput).
I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado
por sentença irrecorrível; ( Ex. da sala, o Chefe assedia sexualmente a Secretária, e W diz
que o chefe praticou o crime de assédio sexual, mas ele não poderá usar da regra de
exceção da verdade pois a secretaria não demandou ação por motivo particular).
III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença
irrecorrível. (lógica)
Art. 145 - Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede mediante queixa, salvo
quando, no caso do art. 140, § 2º, da violência resulta lesão corporal.
Difamação
Difamação
Tipo Objetivo – Difamar, vem do latim, tirar a boa fama, não pode ser um fato vago
A imputação do fato pode ser de contravenções penais e fatos ilícitos, o fato pode ser
até verdadeiro, ou seja o fato não precisa ser verdadeiro, e nem ser definido como
crime. Estará atingindo a honra da pessoa.
Exceção da verdade
23/04/10
Constrangimento ilegal
Liberdade de autodeterminação
Constrangimento com coação, e tem que ser ilegítima, porque pode eventualmente
fazer a vitima fazer algo que é legitimo não responde por constrangimento ilegal,
podendo configurar como exercício arbitrário da próprias razões, art. 345 CP fazer
justiça com as próprias mãos. Para ser constrangimento ilegal a coação tem que ser
ilegítima e se for legitima art. 345 CP (coagir o pagamento de divida).
Tipo Subjetivo:
“alguns delitos” além do subjetivo geral e vai gerar elemento subjetivo especial que é o
fim de agir, e qual a finalidade do constrangimento que deixe de fazer algo. Conduta
positiva ou negativa da vítima.
Regra artigo 30
30.04.10
Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante seqüestro ou cárcere privado:
V – se o crime é praticado com fins libidinosos. (Incluído pela Lei nº 11.106, de 2005)
§2º deixar a vitima exporta ao sol, priva do sono, que evidencie maus tratos.
Violação de domicílio
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, além da pena correspondente à violência.
I - durante o dia, com observância das formalidades legais, para efetuar prisão ou outra
diligência;
II - a qualquer hora do dia ou da noite, quando algum crime está sendo ali praticado ou na
iminência de o ser.
III - compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.
Domicilio Civil é diferente do penal. É domicilio penal onde residimos, a caso é uma
asilo inviolável.
Em 3 casos
Art. 150 § 4º
Interpretação “Casa”
A Casa tem que cercar a casa, o proprietário está comunicando que é proibido a
entrada sem a sua própria autorização.
Tipo objetivo
Entrar = Ingressar
Elementos normativos:
Astuciosamente Utiliza algum artifício, fraude, ardil para induzir o morador a erro e
com isso obter o consentimento para entrar ou permanecer. Quando o agente provoca
no morado um erro usando de um artifício ou fraude, induzindo o morador a erro para
poder entrar no veiculo, Ex. agente finge ser funcionário da Sabesp., esse funcionário
responderá por violação de domicilio. Art. 150 CP.
ou Presumido
Clandestina
07.05.10
§ 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor
econômico.
Furto qualificado
Art. 156 - Subtrair o condômino, co-herdeiro ou sócio, para si ou para outrem, a quem
legitimamente a detém, a coisa comum:
§ 2º - Não é punível a subtração de coisa comum fungível, cujo valor não excede a quota
a que tem direito o agente.
Objeto material – coisa móvel ( tudo aquilo que pode se transportado de um lugar
para o outro sem a destruição do solo)
Res Deperdita – coisa perdida, se você achar uma coisa e tomar posse, responde
para o crime Apropriação indébita de coisa achada, Art. 169,I CP.
Furto de uso, não há necessidade de 2 Requisitos, não será crime pois é um fato
atípico. (porque não teve o animus de assenhoramento definitivo)
Consumação – 2 correntes:
Tentativa de furto, para ser tentativa o agente tem que ter iniciado a execução,
subtrair, retirar, na tentativa de furto o agente esta executando o crime.
Crime material com 2 ações produzem dois crimes, o agente entra na casa subtrai
bens, chegando a dona da casa e estupra a dona da casa, responde pelo furto e pelo
estupro. Art. 69, 70, 71
Furto concurso continuado, art. 71 CP, durante o ano o agente subtrai um objeto
durante todos os dias, responderá por 1 furto, com a pena aumentada.
Furto noturno, art. 155 § 1º , repouso noturno é a maior parte da população se retira
para repousar em seu lar, em São Paulo a maioria as 11 horas da noite, noite é
ausência de luz solar, aumenta de 1/3 da pena, durante o repouso, há uma diminuição
na vigilância e poucas pessoas na rua.
Não aplica-se a causa de aumento de pena do § 1º, art. 155 CP, ao furto
qualificado, aplica-se somente ao furto simples, que é do caput 155 CP, por
causa da posição geográfica do § 1º.
Qualificadora § 4º
Furto qualificado § 4º
3. escalada, via de acesso anormal, remover telhas do telhado, entrar por este vão,
cavar túneis, qualquer entrada via anormal. Ex. Furto no Banco no Ceará, é um furto
qualificado, quebra o cofre e qualifica também pela escalada.
4. destreza, habilidade física ou manual que permite subtrair a coisa sem que a vitima
perceba, Punga – Punguista, para responder por esta qualificadora a vitima não pode
perceber a subtração, se a vitima percebe a subtração, o sujeito vai responder por
furto simples tentado, se a vitima se dá conta que esta sem o objeto, e conseguiu
restituir o objeto, tentativa de furto qualificado, se as pessoas as arrededores da vitima
perceberem a subtração o agente responderá por tentativa do furto qualificado.
III, emprego de chave falsa, é todo instrumento com ou sem forma de chave capaz de
abrir fechaduras, sem arrombamento, ex. michas, Gazua, se utilizar a chave
verdadeira, não qualifica o crime para Nelson Hungria, a posição da Jurisprudência,
não qualifica o crime, mas isso não impede, da forma que o agente conseguiu a chave
verdadeira por meio da fraude, neste caso aplicaria a qualificação mediante fraude.
ligação direta, não configura qualificadora de chave falsa, não está usando nenhum
dispositivo. Furto simples
14/05/10
Ação Penal
Art. 156 CP
Sujeitos do Crime
Ativo
Passivo
Subtrair, apenas o objeto material do crime a ser subtraído, em vez de coisa alheia,
deve ser coisa comum de quem legitimamente a detém.
Ação Penal
Art. 157 CP
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou
violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de
resistência:
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência
contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da
coisa para si ou para terceiro.
IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro
Estado ou para o exterior; (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)
V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. (Incluído pela
Lei nº 9.426, de 1996)
Meios executórios:
• Violência Física
Classificação
• Roubo:
Elemento Subjetivo:
Admite-se tentativa.
Majorantes.
I, Porte de amar é diferente de emprego de arma ( uso ), emprego de arma o que leva
em consideração é o potencial lesivo.
Uma posição entende que as pessoas estejam no local do crime praticando o roubo.
E outra corrente entende que as pessoas devem está presente no momento do crime.
III, o agente tem ciência que o transporte tem valores. Na maioria das vezes carro
forte. O Destino do serviço transporte são de valores.
IV, veículo automotor – majora – causa de aumento de pena, após transpor a fronteira
do Estado ou País.
V – restringe a liberdade e não privando a liberdade . Ex. o assaltante vai na sua casa
e coloca a família preso no banheiro, restringe a sua liberdade para praticar o roubo,
mas ele privar a vitima de liberdade de ir e vir, mantendo a família vários dias presos,
responde por roubo simples, e mais concurso material de cárcere privado 148.CP.
A restrição da liberdade, nesse momento esse seqüestro é meio para prática do roubo,
para obter o fim da subtração da coisa.
Direito Penal Especial I Página 56
Direito Penal Especial I - 4º 201
0
Roubo Extorsão
Resistência.
Conduta
da vitima
É prescindível é
imprescindível
(dispensável)
(Indispensável)
• É crime hediondo
LATROCÍNIO LATROCÍNIO
ADMITE-SE TENTATIVA
Latrocínio tentado
Latrocínio tentado
21/05/10
Extorsão
Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de
obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou
deixar fazer alguma coisa:
Art. 157 - § 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de sete a
quinze anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo
da multa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90
Sujeito ativo
Qualquer pessoa, se o sujeito ativo for funcionário pública em razão da função, mesmo que não
esteja no local do trabalho e exija de qualquer uma vantagem econômica, responderá pelo
crime de Concussão, art. 316 CP, (em virtude da função ele aplica a vantagem, exigindo).
Sujeito Passivo
Tipo Objetivo
Extorsão é o ato de constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, com o fim de
obter vantagem econômica indevida, para si ou para outrem, a fazer, tolerar que se faça ou
deixar de fazer alguma coisa. (Bitencourt).
Tipo Subjetivo
Tipo especial do tipo subjetivo, afim de obter vantagem econômica para si ou para outrem.
1º Consuma, quando o agente constrange vitima, não precisa receber a vantagem econômica
Haverá tentativa se a vítima é coagida mas não faz, deixa de fazer ou tolera que se faça algo.
O Agente tem que ficar com a vítima um tempo necessário se ficar com a vítima por além do
tempo necessário (desnecessário) responderá pelo art. 159 CP.
- Morte – 24 a 30
Art. 159 (qualificadora mencionada no art. 158 § 3º) § 2º - Se do fato resulta lesão corporal
de natureza grave: Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90
Pena - reclusão, de dezesseis a vinte e quatro anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de
25.7.1990)
Pena - reclusão, de vinte e quatro a trinta anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de
25.7.1990)
Art. 159 - Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem,
como condição ou preço do resgate: Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90
Pena - reclusão, de doze a vinte anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990)
§ 2º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave: Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90
Pena - reclusão, de dezesseis a vinte e quatro anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de
25.7.1990)
Pena - reclusão, de vinte e quatro a trinta anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de
25.7.1990)
Sujeito ativo
Qualquer pessoa
Sujeito passivo
Qualquer pessoa.
Tipo objetivo
Dolo
Consumação
Tentativa
É admissível
Qualificadoras
§ 1º se o seqüestro dura mais de 24 horas, conta-se a partir que a vitima teve a restrição de
liberdade. 1ª parte.
Pena 12 a 20 anos
Pena 16 a 24 anos
Pena 24 a 30 anos
Delação premiada ou eficaz – dedo duro, delatar os comparsas para ele ser beneficiado a
deleção tem que ser eficaz, e dá uma informação que não contribui com nada, a delação tem
que ser espontânea e eficaz.
Sujeito Ativo: Qualquer pessoa, salvo o proprietário se for proprietário – Art. 346 CP
Destruir = demolir, desmanchar, o objeto perde a sua identidade (perde a sua identidade)
Inutilizar= tornar inútil (Mirabeti dá o exemplo do relógio, ele continua sendo relógio)
Deteriorar = qualquer outro estrago, adulteração. ( continua tendo a sua essência, ex. risco na
lataria do carro
Não existe dano culposo, na esfera penal não há que o ser feito a conduta tem que ser dolosa.
Apenas na esfera Civil que terá o dano culposo que caberá o seu direito sobre o dano causado.
Tentativa
É admissível
Qualificadora
Art. 163
I – o emprego da violência durante ou antes ao crime de dano, responde por dano qualificado
III - qualquer bem que seja da administração pública, o dano passa a ser público
IV – quando o agente pretende ter um objetivo egoístico (ex. corrida de cavalo, e o agente ativo
quebrar a pata do cavalo causando o dano no animal).
Ação Penal
Prevista no art. 67 CP
Alguém recebe um objeto de boa fé, que vai ter o dolo posterior, tem a finalidade de
assenhoramento definitivo, mas no momento que recebeu o bem não tinha a intenção de ficar
com o objeto para si.
Fulano de tal faz funcionário da telefônico e distrai a vitima a posse vigiada é furto.
Na apropriação indébita a posse é desvigiada pode se confundir com o estelionato, mas tem o
emprego da fraude para induzir a vitima.
Da Apropriação indébita
Art. 168 CP
Sujeitos do Crime
Sujeito Ativo
Pode ser qualquer pessoa que tenha a posse ou detenção legitima de coisa alheia móvel.
Sujeito Passivo
A ação incriminada consiste em apropriar-se de coisa alheia móvel de que o agente tem a
posse ou detenção. Apropriar-se é tomar para si, isto é, inverter a natureza da posse, passando
a agir como se dono fosse da coisa alheia de que tem posse ou detenção.
1. Que a vitima entregue o bem ao agente, a tradição deve ocorrer de forma livre e
consciente. Havendo erro será o crime de estelionato ou apropriação indébita havida
por erro.
3. Que o agente recebe o bem de boa fé, se desde o inicio, ou seja num momento do
recebimento da coisa estiver presente o dolo de apropriar-se haverá o crime de
estelionato.
4. Que haja finalidade de assenhoramento definitivo. (quer ficar com o objeto para si)
a) Apropriação indébita por negativa de restituição: a agente recebe o bem e depois nega-
se a restituí-lo quando solicitado, crime omissivo, (modalidade omissiva), quando
recusa a devolver o bem não cabe tentativa.
É quando o agente vem a praticar ato de disposição privativo do proprietário, sem que
haja autorização do mesmo. Ex. doar, vender, locar,
• Por equiparação
II – Numerum clausus – Números clausulas ou melhor Rol taxativo; ( são só esses) citados.
Art. 169 CP