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Caminhos de

Santiago

Existem vários Tiagos (ou Santiagos - São Tiago) no Novo Testamento – O Santo de que
falamos é Tiago “Maior” filho de Zebedeu e Salomé, pescador, irmão de João, o evangelista, e
um dos quatro primeiros discípulos de Jesus.

A palavra latina para Santiago é Iacobus de onde vem a palavra Jacobeu (Iacobeu em Latim e
Xacobeu em Galego) que é utilizada para definir algo referente ou pertencente ao apóstolo ou
ao seu culto.

Segundo a lenda católica, após a dispersão dos Apóstolos pelo mundo, Santiago foi pregar em
regiões longínquas, passando algum tempo em Espanha, na Galiza. Quando voltou à Palestina,
no ano 44, foi preso e decapitado, a mando de Herodes Agrippa I, filho de Aristobulus e neto
de Herodes o Grande. Dois dos seus discípulos, Teodoro e Atanásio, roubaram o corpo do
mestre e embarcaram-no (num barco com tripulação angélica) e em sete dias chegaram à
Galiza e a Iria Flávia onde o sepultaram, secretamente, num bosque de nome Libredón.

Não há certezas quanto à data da descoberta do sepulcro apostólico, mas a maioria das fontes
católicas apontam datas entre 813 e 820. A lenda conta que um ermitão do bosque de
Libredón, de nome Pelágio (ou Pelaio), observou durante algumas noites seguidas uma “chuva
de estrelas” sobre um monte do bosque. Avisado das luzes, o bispo de Iria Flávia, Teodomiro,
ordenou escavações e encontrou uma arca de mármore com os ossos do santo e dos seus
discípulos. Mas já muito antes da data apontada pela igreja para a descoberta da tumba do
apóstolo, existia uma rota de peregrinação (romana e anteriormente celta), que ia do extremo
Este ao Oeste de Espanha, até Finisterra. Este velho caminho de peregrinação, simbolizava a
viagem do sol de Oriente para Ocidente, “afogando-se” no oceano para voltar a surgir no dia
seguinte. O renascer do Sol estaria intimamente ligado com o renascer da vida; fala-se
também de uma rota para o templo de Ara Solis em Finisterra, erigido para honrar o Sol.

Hoje em dia, são muitos os peregrinos que chegando a Santiago resolvem continuar o caminho
até Finisterra, o que põe em causa a definição da rota apenas como uma peregrinação
religiosa católica.

No “Campus Stellae” – de onde se crê provir a palavra Compostela – foi erigida uma capela
para proteger a tumba do apóstolo que se tornou um símbolo da resistência cristã aos ataques
dos mouros.
A partir do ano 1000 as peregrinações a Santiago popularizam-se, tornando-se a cidade num
dos principais centros de peregrinação cristã (a par de Roma e Jerusalém); é também nesta
altura que surgem os primeiros relatos de peregrinos que viajaram a Compostela. No século
XII é publicado o primeiro guia do peregrino (do Caminho Francês) – o Códice Calixtino (ou
Liber Sancti Jacobi) atribuído ao Papa Calixto II, que proclama ainda que quando o dia do
Santo (25 de Julho) é num Domingo, esse é um Ano Santo Jacobeu (com especiais bênçãos e
privilégios espirituais para os peregrinos). Grupos de peregrinos começam a chegar de toda a
Europa, desenvolvendo as cidades por onde passam, sendo o Caminho Francês o mais
utilizado.

O Caminho de Santiago, tal como relatado no Códice Calixtino, é em terra o desenho da Via
Láctea, porque esta rota se situa directamente sob a Via Láctea que indica a direcção de
Santiago, servindo assim, na Idade Média, de orientação durante a noite aos peregrinos. Esta
associação deu ao Caminho o nome de Caminho das Estrelas e fez com que a chuva de estrelas
seja um dos símbolos do culto Jacobeu, juntamente com a Vieira, a Cabaça e o Bordão.

A partir do século XIV, o Caminho entra em declive com a Peste Negra e o declive é acentuado
mais tarde pela Cisão da Cristandade (entre protestantes e católicos). Durante os séculos XVII
e XVIII, as redes de comunicação são melhoradas e o Caminho recupera, mas volta a ter um
declínio no século XIX com a Revolução Industrial e os descobrimentos científicos e
intelectuais. Santiago de Compostela é por excelência o padroeiro da Península Ibérica, pois
segundo a lenda católica foi apóstolo que procedeu à sua evangelização. Os nossos monarcas
demonstraram também uma devoção pelo santo, D. Afonso II peregrinou a Compostela em
1220 e em 1225 foi a vez da Rainha Santa Isabel. A ordem Militar de Santiago, criada para
combater os muçulmanos, foi fundada em 1170 pelo rei Fernando II (de Castela) e foi
introduzida em Portugal aproximadamente no ano de 1172. Santiago foi protector do exército
português até à crise de 1383-1385, altura em que foi substituído por São Jorge, por influência
Inglesa, e pela necessidade de chamar por um santo diferente dos partidários de Castela.

Nos dias que correm, os motivos que, segundo os peregrinos, os levaram a Santiago são
vários: um espírito religioso (cristão ou não), misticismo, busca interior, turismo, desporto ou
apenas uma grande aventura.

Embora não exista um ponto de partida “oficial”, porque muitos europeus resolvem seguir os
seus antepassados à letra e sair da porta de casa, a maioria opta por começar o Caminho na
fronteira Franco-Espanhola, saindo de Saint-Jean-Pied-de-Port, de Roncesvalles ou de
Somport. Segundo os dados da oficina do peregrino em Compostela, no ano de 2003, 74614
peregrinos solicitaram o comprovativo oficial da conclusão do Caminho, a Compostelana,
(destes 1.658 são portugueses). Se tomarmos em consideração que nem todos os peregrinos
pedem este certificado, por se tratar de uma certidão católica, pensa-se que o número é muito
superior.
L E N D A S
Sugestão: Leitura de: "Lendas do Caminho de Santiago", de Juan G. Atienza, Editora
Madras - 2002
Reflexões : "Bíblia do Peregrino", de Luis Alonso Schökel. 2006, 2da Ed. pgs 2892 e seguintes: Carta
de Tiago e Notas Temáticas das pgs 2988 e seguintes.

Obs.: Notas temáticas deram origem ao item MENSÁRIO, encontrado no Assunto E DEUS...Poesia & Hay Kay
( último item da Coluna de Assuntos e atualizado diariamente para ser apresentado todo mês... como parte de
LENDAS)

A lenda de ULTRÉIA: - saudação medieval dos peregrinos. Significa : " Para a


frente" ou " mais além", talvez pela quantidade de pedras de todos os tamanhos encontradas no
caminho e os diferentes tipos de entornos..

Lenda de SUSRÉIA: da mesma origem, significando " Para o Alto" ou " mais acima", talvez pela
imensa quantidade de ladeiras em aclives e declives do CSC.

VALLE DEL SILENCIO OU COMO MUDAR E TIRAR PESOS DA MOCHILA


E DA VIDA ou
São Tiago nos acompanha...

Resenhado das pgs 105 a 126 do livro de Antonella Zara " Carta de Amor de uma Peregrina ao Caminho
de Santiago

Manjarin - Tomás - (pg. 102) Ele começa a desenhar e explicar ao mesmo tempo:(...) Foram sete horas de
caminhada bastante difícil. Tive que me concentrar muito na respiração...manter um ritmo forte nas subidas...sem fim!
Chegamos...gruta que fica a dois km ...de...Pañalba de Santiago. ...tive...controlar...forte vertigem ...final da
trilha...trechos ingremes.
Tomás...nos falou...passar a noite aqui...abrir ...colchonetes e sacos de formir em frente...procuramos gravetos...uma
fogueira...
...observamos como a cores do dia vão mudando...a luminosidade vai cedendo...entardecer.

Tomo coragem e me aproximo da beira do precipício. ...um espetáculo da natureza...tetos das casinhas do
vilarejo...uma branca montanha... abaixo a direita jazz o misterioso vale...verde e densa floresta da qual sai um ruído
constante de água corrente.
...passos e...dois homens e uma mulher...vão visitar a gruta...Um dos homens :.=---Vs. vão passar a noite aquí?
...já deram uma olhada na gruta? Sabem que nela viveu um santo...San Genadio e era um grande poeta e escritor.
Meu amigo(NP-Arsenio) já passou sete dias morando em uma destas grutas que há por aqui... Arsenio se vira para
mim...
---V. também vai passar a noite aqui? Amanhã à tarde V. estará...? ...passarei por aqui para conversarmos ! Ele se
despede...
Meu coração se aperta...com medo de encontrar um desconhecido em um lugar tão isolado. ...Tenho que ter
fé...Resolvo parar de pensar.

A noite com os meus "protetores" é...bela. ...sentados em volta do fogo, falamos, rimos e sonhamos alto.
...abro meu saco-de-dormir...eles não têm com o que se cobrir e faz frio. Deitados lado a
lado...aquecidos...adormecemos pacificamente como crianças felizes.... ao ar livre ...dormi muito bem.
Os meninos e eu descemos até o vilarejo juntos...fonte...uma piscininha. Joseba e eu ...desafiando o frio e mergulhando
às gargalhadas com roupas e chapeus na água gelada...nos secamos ao sol...me despeço...nos abraçamos. Vejo que
eles me entendem porque também estão "buscando", também têm fé em "algo". ...sinto-me...desprotegida. É
domingo...um vilarejo-fantasma...de volta para a gruta.

Sinto ainda em meu corpo o cansaço da caminhada do dia anterior. ...sinto-me...vulnerável. Chego a uma
encruzilhada...
Um leva a gruta...caminho ingreme...e sinto a náusea do medo de fazê-lo sozinha. A vertigem começa a me invadir.
...ganhar tempo e ver onde leva o outro caminho...subo muito...descampado no alto de uma montanha. ...me sentir
fraca...não comi nada. Estou tensa e sinto-me minúscula e solitária nesta paisagem majestosa. ...uns arbustos...me
abrigar do sol...Deito ...lágrimas...quentes...Tenho vergonha de ser fraca e ao mesmo tempo que me pergunto o que
estou fazendo aqui. Como...chocolate...esvazio...tubo de leite...
Sinto-me tão estranhamente próximo à morte... moscas e as borboletas...não páram de pousar em mim e parecem me
observar.
...bolsinha dos "objetos de poder"...:bilhetinhos, poesias, pequenos escritos...importantes para mim. Leio o bilhetinho
que Sandro escreveu ...quando estávamos trabalhando na feira da Alemanha. ..." Te amo, momô. A vida é mágica, é só
acreditar, é só " magicar"....
Os mais belos momentos são quando não vivemos nada além do momento presente.

A vida é curta ou longa demais para viver mal. A gente não perde nada se a gente vive bem. Te amo. " Choro....por
saudades de Sandro, Algo me diz que estou aqui para combater meus medos e minhas dores que me impedem de
crescer.
Algo me diz que somos eternos, que a vida é eterna e não acaba, apenas se transforma. Adormeço.
Acordo sentindo-me mais calma.... Se eu não me mover daqui poderei até mofar viva, e ninguém perceberá.
Vou tentar voltar à gruta e deixar eu também meu sonhos ao santo. Se eu morrer no "C" para meus sonhos, pelo menos
terei tentado vivê-los. Sei que este é o momento mais difícil da viagem para mim até agora. O caminho me ensina: vá
devagar...( NP-Neste site: Ler o Fator: Pedras & Passos no Assunto: Resenhas de livros...)

Vou andando, e na solidão dos passos incertos me dou conta que cada passo na vida é importante, ...uma escolha, é o
desafio de cada momento...E como escolher? Não há parâmetro racional para escolher bem nos caminhos da vida, dai
a importância de aprender a escutar o coração. Coração que pode falhar...Errar é o risco que corre aquele que vive
plenamente.
Ter coragem de correr este risco faz com que nos tornemos por inteiro aquilo que de fato somos: seres humanos.

Camino e percebo minha insignificância, a cada momento posso "desaparecer".


A morte me fala da importância de viver tudo aquilo que sinto, a morte me lembra o quanto a vida é algo misterioso e
incrível.
Chego a gruta com mais facilidade do que eu favia pensado. Entro nela e vejo o altar decorado com flores e velas para
o santo,
em frente das quais há uma pilha de cartas escritas ...pelos fiéis e pelos sonhadores...Pego um bilhetinho e leio... (...)
Choro, e já nem me importo de alternar assim entre choro e riso como uma louca...
É tão bonita a vida humana, tão frágil, alegre e triste.

...Escreverei uma carta para o santo, juntarei meus sonhos aos dos outros...Darei...continuidade ao rio dos sonhos
humanos...
Enquanto houver sonho haverá esperança....cansada...fazer um circulo de pedras para dormir dentro dele...me sentirei
mais protegida...não acredite que o circulo possa me proteger... ...estranheza de uma mulher dormindo sozinha em um
circulo assuste algum estranho... Quando estamos sozinhos temos que inventar, e lutar pela vida com as possibilidades
que temos...

Ouço alguém gritando ao longe. ...Arsenio que acena...observo uma expressão muito amigável, um ar
nobre...Pergunto...como pude ter medo. ...ele tem uma rosa na mão. Ele olha para o circulo e pede permissão para
entrar...trouxe...castanhas da região...longa conversa... Arsenio se diz ateu...tem grande conhecimento ...mitologia
grega. ...forte curiosidade em relação ao "CS", ---... não tem medo de fazê-lo sozinha? Começo a rir...descobri que sou
uma medrosa e que estou aqui para combater o bicho-papão que é ter medo. ---TEnho medo sim. Porém tenho muita fé
também. ...tento explicar minha fé.
---Tenho a impressão que pela primeira vez encontrei alguém cuja fé sou capaz de entender. Comprendo o que V. qer
dizer quando afirma que religiosidade é reviver a sensação infantil que o mundo é mágico, é apaixonar-se pela
vida...sua fé é verdadeira...
Fico...sem graça...emocionada... Ele continua...---o mundo é como nós o sentimos. Podemos decidir se achamos o
mundo belo ou feio, com ou sem sentido, e esta decisão pode transformar nossas vidas...
...a grande liberdade...nossa visão do mundo acabamos tocando ...o mundo...pouco a pouco se transformando.

Asenio...visitar um monastério...Meu carro está ...no vilarejo...vamos...voltar...prometi a mim mesma passar um dia e
uma noite sozinha... ...dentro do carro...uma fita-cassete...musica parece acompanhar o movimento do carro nas
sinuosas estradinhas...
...ruinas do monastério...passeando e imaginando como havia sido a vida ali.
Voltamos para Peñalba na escuridão da noite...barzinho aberto, de estilo medieval...comemos " quesos y embutidos" e
bebemos...vinho...
Caminhamos na escuridão, um homem que sabe se movimentar na montanha guiando uma desajeitada com vertigem,,,
,,,atravesso o bosque, os pequenos riachos, o insignificante trecho ingreme que me assombra quando estou sozinha.
Sinto-me novamente "protegida" por um estranho. Penso que de fato somos uma grande familia.

Todas as pessoas que encontro estão buscando, como eu, dar sentido à existência,
todos não sabem de onde vem nem para onde estão indo.
Cada um entre nós é apenas mais um ser humano entre milhões, ao mesmo tempo que não deixa de ser único e
especial.
Chegamos...nos sentamos no círculo...conversamos até que começa a aparecer a tímida voz da madrugada. ---Você
ficará bem?
Novamente o Caminho da Vida traz e leva um amigo. Continuo minha busca e tenho a sensação de ter sido
presenteada ...este... encontro.
A luz do dia já invade tudo...abrir os olhos. Devo ter adormecido...resolvo ir até o corrego buscar...água. Chego ao
trecho ingreme e
Começa ...desagradável sensação do medo: uma mescla de tontura com enjôo...um súbito suor gelado em minha testa.
Minhas pernas ameaçam tremer...ficar paralisadas.Interiormente chego a rir da idéia de ficar ali bloqueada...
Nervosa me agacho e vou me arrastando apoiada à montanha à minha direita até ultrapassar este pedaço... Sinto raiva
de mim mesma. Como o meu CORPO (NP-Destaque meu...) é caprichoso! Já passei alumas vezes por ali sem
problemas e de repente se dissipa a tranqüilidade e ponho tudo em risco por puro medo, por pura covardia!!! Irritada,
encho a garrafinha ...volto a passar por ali,
com náusea e com determinação. Chego...evitar uma ida e volta ao vilarejo, passar o dia em jejum.

Será uma prova dupla de auto-conhecimento. Quero ver como reverbera a solidão e a falta de comida em meu estado
de ânimo.
...começo a ser invadida por uma apreensão, um medo irracional de não conseguir mais passar por aquela trilha.
Medo de morrer aqui sozinha. Sinto-me inquieta e começo então a conversar em voz alta com a Vida.
Como etou sozinha, pelo menos não tenho que ter o medo de parecer louca...Chega de medos!
---Olha, V. sabe que estou disposta a passar a noite aqui, não é?
Vamos vfazer um acordo? Se durante o dia aparecer alguém ...que vá até Ponferrada eu vou junto.
Se não aparecer ninguém eu fico até amanhã. Agora cabe a Você decidir.

(14:00) Chegam dois senhores...visitar a gruta. ...saem, ambos me cumprimentam...


---Desculpem, mas os senhores estão indo...? ...carno até Ponferrada pois quero voltar ao "CS".
---Então V. tem sorte...almoçar em Peñalba...iremos Ponferrada. ...apareça...daqui a uma hora...daremos uma carona.
---Ainda não decidi...se eu não aparecer é porque não vou... Olho para o silêncio... ---Obirgada, Vida, por ter mandado
alguém...
...na verdade, queria alguém que me desse a mão e atravessasse comigo a trilha. ...ridícula...Penso: a Vida me
deu...opção de ir ou ficar. Ela não quer que eu sofra. Sorrio. Eu ficarei. A Vida já fez tanto por mim, quero mostrar a Ela
que tenho fé.
---Por favor, Vida, me dê a fé para superar meu medos, minhas dúvidas e minhas tristezas.

(18:10)Olho o céu escurecer. Penso a respeito do pensamento. ... Não tenho controle direto sobre o aflorar dos
pensamentos,
não posso simplesmente decidir "calá-los". Decido então " observá-los".
A lua crescente...mais luminosa... Como será que faziam os homens pré-históricos? ...eles simplesmente não
pensavam???
Não sinto fome...a lembrança de comida, mas não tenho nenhuma sensação física de fome.
Penso em minha vida. ...esquecer minhas "divagações",,,tentar levar uma vida "normal", sem busca pelos sonhos nem
nada.
A vez mais recente...abandonar o sonho de vir ao Valle del Silencio ! E o que aconteceu? As "coincidências", o "acaso",
o "mágico"...
fizeram que Yosepo e Joseba aparecessem...A Vida me mostra que vale a pena seguir seus sonhos, mas que sou Eu
que tenho que escolher ... Fato é que às vezes é...difícil. ...momentos...a Vida é silenciosa, quando em vão procuro um
"sinal" e
não sei se estou "caminhando" na direção certa. ...aqui...o silêncio da vida e eu. Eu, e todo o peso de meus medos.
Medo de "andar errado", seja física, psicológicamente ou emocionalmente.

O caminho mais fácil ..."conformar-se", aderir ao rebanho, fazer como todos...Se isto não traz felicidade pelo menos não
traz o olhar crítico dos próximo. OLHAR QUE "PESA" TANTO! ( NP-destaque meu)!
...ser infeliz...uma vida insatisfeita, banal...Sofrer é "normal". Não consigo aceitar isto...quero me libertar...viver
plenamente!
Sei que provavelmente não morrerei agora, mas isto não me acalma, pois eu me vejo confrontada com a sensação da
morte.
Sim, este silêncio, esta fome que não se manifesta, este caminho ingreme, tudo...um pouco a morte...
Sei que ela está esperando por mim em algum momento... Então...Viva Antonella ! Viva !!!

Viva aquilo que V. sente, a sua própria visão do mundo.


ão acredite por conformidade, acredite no que quiser por escolha pessoal,
[mesmo, NP-minha interpretação] sabendo que a sua crença pode ser absurda.
Invente a sua visão do mundo e tente vivê-lo plenamente, mesmo sabendo que é inventada.
Descarte a existência de uma verdade absoluta.
Tudo que existe no dominio do pensamento é pura interpretação humana, e,
nenhuma interpretação pode abranger toda a verdade.
A descrição que o homem faz do mundo não é o mundo!

...difícil viver minha própria interpretação do mundo!...hoje enfrento o silêncio...única verdade ...
Enfrento o medo, o vazio, a morte...que é a única certeza da vida...
...consigo enxergar a preciosidade de cada momento...
...o medo me dá vontade de esquecer tudo, de me esconder desta imensidão que é a existência e simplesmente fazer
"como os outros". Que fraca sou! Que indigna do imenso presente que é existir! ...vontade de viver, viver, viver !!!
Choro ...por vergonha pela fraqueza...Sou tão fraca que sou capaz de morrer por uma vertigem idiota!
Choro o desespero de ser humano...de me ver tão pequena, tão passageira.
Choro por minha infância...muito cedo...não entender o que estava fazendo neste mundo!(...)Os miopes não querem
ver!
Choro pelo primeiro grande amor de adolescência...descobrir a dor...do amor se apagar nos olhos dele.
Choro, e os soluços sacodem todo o meu corpo e saem por minha boca, ...gemidos de...alma triste.
Choro por tudo aquilo que me fez chorar desde que eu me chamo Antonella.

...sinto como se o silêncio estivese me olhando. Sinto...que...sofre por mim!


Eu nasci do silêncio, ou do "nada" e dele nasce tudo aquilo que me acontece.
O nada me dá tudo mas ele não fala comigo pois cabe a mim enxergá-lo sem que ele se mostre,
cabe a mim sentí-lo sem que ele fale comigo.
Ele hoje me deu a possibilidade de ir embora, foi por amor, foi para que eu não sofresse!

Penso...tantas coisas que deram certo em minha vida...


...levava...em mim a dor e o medo de que meu caminho pessoal fosse um "fracasso" porque não é ..."comum",
não é um caminho que todos podem " entender". ...compreendo que realmente não é errado ser diferente!
...minha visão do mundo sempre entrou em conflito com as pessoas...me calava...vivia a visão dos outros...da maioria...
...aquilo se transformava em profunda dor interior. Somente hoje começo a ver tudo isto e muito mais.

O CAMINHO PARA O AUTO-CONHECIMENTO É LONGO, BELO E DURO, BEM MAIS LONGO QUE O CAMINHO DE
SANTIAGO (NP.- destaque meu )

Agora entendo que eu tinha que vir aqui. Para ser plena...ultrapassar minhas dores e meus medos.
...o destino...me ajudou,...entendo começo a sentir que os momentos difíceis e as dores são, também, ajudas do
destino.
Tudo que nos acontece,...que sentimos, são maneiras que a vida encontra para se comunicar com o ser humano para
que ele possa aprender, crescer e ser, enfim, livre.

...nos caminhos da vida as conquistas vêm passo a passo.


...minha empolgação de aprender idiomas...queria sentir como sentem pessoas que crescem em outras realidades.
...aprender a mais facinante das linguas...a língua da Vida: o silêncio.Não falo da ausencia de sons...e sim de
pensamentos e descrições a respeito do mundo que nos rodeia....O silêncio...me parece abrigar todo o mistério da
existência.

Quando ficamos silenciosos interiormente, passado e futuro páram de existir,


os problemas se dissipam porque paramos de julgar e interpretar o mundo, a dar nomes e valores às coisas e aos
acontecimentos.
Se queremos crescer além das idéias e dos condicionamentos...aprender a ficar em silêncio.
...chave mágica para ultrapassar meus medos e...dores: Aprender a ficar em silêncio, escutar o silêncio,
falar com o silêncio é aprender a se comunicar com Deus!

---Deus, ajuda-me a ser serena, forte, firme em cada passo, seja no campo ou à beira do abismo. Ajuda-me a
andar COM VOCÊ. Me ajuda a sentir Você sempre, e a sentir o necessário. Ajuda-me a me ajudar, e a ajudar o
próximo ( NP-destaques meus ).

Uma gota de chuva... Reclamo alto...meu saco-de-dormir em um lugar coberto. Acendo uma vela no altar de São
Genadio e outra...onde dormirei; Entro...no saco ...rezo para a chuva passar. Adormeço...acordo...Olho para o céu...A
lua crecente já se escondeu...apenas o negro da noite e o cintilar das estrelas. O tempo parece imóvel.
...dentro de mim tudo parece...imóvel: não há mais choro,...reclamação... escuto...água correndo no bosque,...ratinho
que está nas proximidades, o ruflar das asas dos morcegos que entram e saem da gruta...o sono se mistura à
realidade...

(...) Abro os olhos... dentro de uma capelinha...ruídos lá fora...Sinto medo. ... ir até a porta da capela...vejo dois
sapatinhos de criança...Levanto os olhos...muitas criancinhas olhando para mim... um menininho---V. dorme aqui? Esta
é a sua casa? ...sorrio...balanço a cabeça afirmativamente. ...todas as criancinhas começam a cantar...---Muito
obrigada, ó meu Senhor, muito obrigada ó meu senhor ...

Abro os olhos...Sinto ...espanto pelo sonho. Uma inexplicável alegria. ...não sinto medo algum...Volto a dormir.
Acordo...cedo...
Ver a luz do dia me dá vontade de rir. Penso no sonho...na sensação de bem-estar que me invadiu... uma sensação na
qual o medo era completamente inexistente. Algo está acontecendo...com minhas sensações. Acho que estou
mudando.

...frase de Don Juan...:" O mundo é um sentimento".


Ou seja, viver pode ser um peso ou uma aventura e tudo aquilo que nos acontece depende de como sentimos a vida.
Desafiando nossas habituais sensações e crenças, transformando-as pouco a pouco através da força de nossa
vontade,
podemos mudar o nosso mundo!
Levanto cheia de energia, arrumo...mochila...escrevo uma cartinha para São Genadio... acendo minha...fogueirinha.
Em um pedaço de papel anoto: Medos, vertigem, falta de fé...Jogo...no fogo. Quero queimar estes sentimentos...
tirar o peso deles de minha "mochila". ...demonstro a vida...meu...desejo. Acredito que POSSO mudar...saiba...difícil.

Ando ...um bosque. Passo...vilarejo...um lugar para...desjejum. Descubro......casinhas à beira...camponesa.


É uma senhora mais velha e em volta de seus cabelos grisalhos está amarrado um pano velho. Seu vestido é feito de
um tecido quadriculado e um avental azul claro desce até seus joelhos...suas mãos...braços fotrtes, seu belo rosto cheio
de rugas, ...seu corpo...fala de uma vida de duro trabalho fisico....
---... há algum lugar...café da manhã? ---Claro...em meu bar! ...faz um sinal cúmplice...a acompanhe. ela vai dar
comida ...animais. ...Com gestos e passos cheios de determinação...me leva até um barzinho... pede para me
sentar...observando ...os móveis desgastados pelo tempo e o ar de abandono...A senhora volta com uma
bandeja,,,imensa e fumegante xícara de ca´fe com leite, um pacote de boachas e um prato...cerejas...cuja cor é um jogo
perfeito de amarelo com vermelho. ...

E´o melhor e mais barato café ...desde o início do "C"...ela preparou com amor. Ela se senta...mesa próxima...me
observa comer.
---V. é peregrina? ---Mas onde ...dormiu? ---...na "cueva" de São Genadio. --- Mas é muito perigoso para uma mulher
ficar sozinha nestas montanhas ! Você não tem medo? ...com bastante bom humor...digo: São Tiago me acompanha...
balançando a cabeça...
(126) ---Você tem razão. São Tiago nos acompanha!...

O PEREGRINO e A TORTA DE SANTIAGO

Era uma vez...Um peregrino de barba e cabelos desalinhados, com pequena


mochila contendo roupas finas e apropriadas para a época; com dois cajados, apoiava-se firme
compensando o fato de uma das botas estar com o salto afundado , fato que lhe ocasionou 12 bolhas
durante seus passos rumo a Santiago de Compostela e Finisterra; depois de 1.174 km, de abraçar o
Santo e comungar sob o Botafumeiro, retornou a seu país, feliz por ter atingido a meta e ter gravado
mais de uma centena de reflexões sobre a Administração Geral de Empresas, com destaque na área
de Relações e Recursos Humanos

Com o tempo escorrendo entre os dedos e diversas palestras, sentia-se distante


daquela felicidade inicial; o relato de sua peregrinação tornava-se quase que um lamento e pouco a
pouco, tornava-se relutante em falar sobre o Caminho e Santiago, apesar de ter escrito poesias, ter
adaptado lendas e histórias para empresas, famílias e comunidades.

Quase esquecendo tudo que acontecera naqueles dias, reencontrou na internet um


amigo e companheiro de infância, que há muitos anos perdera o contato. E ali estava, na tela, ele
procurava informações, pois iria fazer o mesmo Caminho. Procurou-o e encontraram-se na
Associação dos Amigos do Caminho. Disse:

“ Anos separam nossa velha amizade; na infância trocamos confidências e preparamos traquinagens
que resultaram em boas gargalhadas e merecidas tapas e castigos de nossas mães; mas não me arrependo de nada
que fiz e te agradeço esta parceria e tudo que aprendemos e fizemos juntos, na escola, nas ruas e no campinho de
futebol. Mas agora, antes de Você viajar, quero trocar a confidência mais importante da minha vida, pois com ela
acredito que poderei recuperar toda a felicidade que trouxe de Santiago e que se perdeu no tempo...” O sorriso
desapareceu do rosto, e sério continuou, com uma imposição na voz: Você deverá encontrar e me enviar
urgente a Torta de Santiago, mas tem que ser igual aquela que comi tempos atrás, quando, solitário, vivi os 45 dias
mais intensos de minha vida, quando libertei meus sentidos presos em amarras de hipócritas convenções e transfigurei
minha alma e criei a personagem VOC...EU” .
O olhar brilhante, mas perdido no horizonte, segue palavras sussurradas: “ Dias e
madrugadas, algumas noites, subi e desci montanhas, cruzei rios, andei sob sol ardido e luar acariciante, convivi com
a via láctea contando suas estrelas cadentes, rezei pela família, amigos, inclusive para Você e pela raça humana; senti
o asfalto quente, o vento uivando, as pedras cortantes e constantes, a chuva fustigado dentro da neblina cegante, o ar
morno da tarde e a temperatura gelada da noite... Me perdia e me reencontrava. Entre pássaros, borboletas e a
solidão, fazia reflexões e nos albergues, tremia de dores, de musculatura cansada, de emoções, com os sentidos a flor
da pele em cada palavra trocada. Tudo isto V. irá passar... “

Olhando firme nos olhos do amigo, continuou com um leve sorriso nos lábios: “Te
conto agora o meu segredo que nunca revelei a ninguém, pois não sei se foi miragem ou coincidência de caminhos
paralelos tornarem-se perpendiculares. Quando, já no meio do caminho, e após encontrar-me perdido pela terceira
vez e tendo indo e vindo pela mesma estrada algumas vezes, já faminto e sedento, ao longe, num vale verde e no meio
das árvores, uma fumaça branca- azulada contrastava com o azul- marinho do céu;.depois de uma foto e ter andado
por mais de uma hora, em terras abertas como picadas, me parecia andar em círculos com a velha cabana no centro.
Cheguei trôpego e sem forças na pequena porta, que aberta permitiu que meus cinco sentidos fossem colocados a
prova.”. Parou e esperou a reação do amigo que de olhos ansiosos pedia a continuação...

“ Uma mulher de cabelos de rio de sol e olhar suave como os raios de uma lua cheia, estendia as duas
mãos de maneira generosa colhendo meus cajados e me tocando levemente, levou-me até uma mesa onde uma torta
branca, com uma cruz vermelha no centro espalhava pelo ar um doce aroma de, quem sabe, amor. Sua voz foi um
canto suave quando disse – Torta de Santiago - e oferecendo-me um pedaço com as mãos brancas, pude então tocar-
lhe os dedos finos; o paladar completou a harmonia do ambiente e o compasso final de meus sentidos. Em transe,
perdido no corpo da mulher-anjo, devorei quase toda a torta e renovado nas forças, parti da mesma forma que
chegara. Não anotei nada, não gravei uma só palavra, nome, local, dia, hora, nada disso me importava mais, pois meu
desejo alimentado era chegar a minha meta: Santiago de Compostela...”

“ Eis o que aconteceu. Desde que cheguei tento encontrar pelo mundo outros peregrinos que tenham
estado nesta cabana e tenham comido da torta. Mas tudo em vão...Cada um que viaja ou regressa, pergunto sobre
qualquer experiência com um anjo feito mulher, e sempre uma decepção. Cada dia que passa, cada lua cheia que viaja
pelo céu, cada estrela cadente me lembram destes momentos, mas ninguém me dá qualquer informação e a tristeza só
aumenta. Querido amigo, agora que partes para a Espanha, e por Somport iniciará a descida dos Apeninos seguindo o
Rio Aragão em direção a terra do Mestre, procure, por favor esta cabana, sinalizada pela fumaça azul e se
encontrares o anjo-mulher que ali vive, peça a ela uma torta como eu comi, pague o que for, pois agora te dou o
dinheiro, e, na primeira cidade, despache a mesma pelo correio.Se Você conseguir e me atender te darei mais valores e
recompensas financeiras além da minha eterna e grata amizade...Caso contrário, esquecerei que V. existe, todo o
nosso passado e continuarei a conviver com a solidão e a tristeza da distância tão presente...”

Então o futuro peregrino, manteve o olhar fixo na alma do amigo através de seus
olhos e com toda a paciência que começara a aprender na única epístola de Santiago, criou a sua
primeira reflexão:

“ Adeus meu ex- amigo. Estou partindo porque sei que me mandarás embora e irás me esquecer. Toma o
teu dinheiro e agradeço a tua oferta. E´ possível, e farei todo o esforço, para encontrar esta fada-azul de que tanto
falas e que até te envie, não apenas uma, mas duas ou três Tortas de Santiago. Mas ao experimenta-las V. irá me odiar
e terás raiva de mim; pensarás que até coloquei algo de ruim nas mesmas ou pedi para errarem na fórmula. Sem
dúvida, esta torta ou qualquer outra do tipo, será igual aquela que o meu ex-amigo comeu com tanto gosto e avidez.
Entretanto a cada mordida, sentirás que falta um ou mais ingredientes que deixaram nos teus cinco sentidos aquela
impressão inesquecível e que te deixa agora acabrunhado.”

“ Ela não terá a forma e o modelo que você viu pela primeira vez; não possuirá o perfume que nas
noites de lua cheia você sente em cada lufada de vento que segue pela janela aberta; a emoção do tato com a massa e
com a mão daquela que lhe preparou o quitute não será mais possível; o prazer de uma palavra-canto entre tantos
sons inaudíveis para o entorno mas só feitos para você; o sabor, num pedaço devorado em um ato de quase-desespero
de fome, estranho nas entranhas marcadas por passos em um passado recente, mas que num futuro incerto, lhe faziam
tremer o corpo e os pé; mais ainda, se continuares a comer, aqui e agora, sentirás a sonolência dos empanturrados,
enquanto no caminho partiste célere, apesar da hospitalidade carinhosa sem aproveitar-se de um momento de
repouso... Enfim, Adeus, meu ex-amigo...”
Acompanhou a última frase com um breve aceno de cabeça e retirou-se, deixando o
peregrino com a cabeça entre as duas mãos que recebiam entre os dedos as lágrimas que teimavam
em não se esconder...

LENDAS DO CAMINHO

O Caminho Aragonês
A Origem de São João da Penha

Na região próxima ao Pirineus do Caminho Aragonês, encontra-se o Monastério de


São João da Penha, local onde se discute o mito do Santo Graal. A lenda que
segue mostra a origem do surgimento deste mosteiro:

Conta a lenda que um jovem nobre, chamado Voto, estava caçando sozinho, montado
em seu cavalo, pelos lugares selvagens dos Pireneus. De repente, aproximou-se de
um precipício e esteve a ponto de despencar, mas a tempo o ginete suplicou o
amparo de São João Batista, que impediu milagrosamente o acidente. Assustado
pela beleza do lugar, Voto desceu do cavalo e começou a percorrer os arredores.

Pouco a pouco, um aroma suave e celestial conduziu-o até a entrada de uma gruta.
Entrou nela e, não muito longe da entrada, topou com o corpo intacto de um
ermitão que morreu com a cruz deitada sobre seu coração. O jovem o reconheceu
imediatamente como João de Atares, porque a fama de sua santidade se havia
estendido por toda a comarca, mesmo que, por respeito, nunca se tivessem
atrevido a romper sua solidão e praticamente ninguém conhecia o lugar que ele
escolheu como retiro.

Emocionado pela santidade daquele homem, Voto tomou a decisão de seguir seus
passos. Acompanhado de seu irmão Félix, abandonaram sua casa, sua família e a
vida cômoda que tinham e enclausuram-se, com o propósito de entregar a vida a
Deus e à contemplação. Ali passaram sua existência em honra a santidade e,
quando faleceram, outros dois irmãos, Benedicto e Marcelo, vieram substituí-los
e formaram em torno de si o núcleo da primeira comunidade de monges que se
constituiria no mosteiro.

(Do livro "Lendas do Caminho de Santiago", de Juan G. Atienza, Editora Madras -


2002 - p. 28.) Retirado do Boletim Informativo da Associação de Confrades e
Amigos do Caminho de Santiago de Compostela - ULTREYA - JANEIRO 2008 | ANO 12
- Nº 01

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