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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS FRANCISCO DE ARRUDA

ESCOLA BÁSICA 2,3 FRANCISCO DE ARRUDA


LÍNGUA Nome
PORTUGUESA :
9º ano
Professora: Sofia Turm ____/____/_____
Ano: Nº.: Data:
a: __
Carreira
FICHA INFORMATIVA:
OS LUSÍADAS, CANTO IV, EPISÓDIO DA BATALHA DE ALJUBARROTA

A seguir à crise de 1383–1385, Vasco da Gama narra a Batalha de


Aljubarrota ao rei de Melinde. Trata-se de um episódio bélico, no
qual se destacam as figuras de Nuno Álvares Pereira, considerado
uma das personagens mais corajosas da História de Portugal, e de
D. João I, mestre de Avis, que combatendo ao lado do exército,
incita os soldados portugueses a lutarem contra os inimigos. É
importante referir que o exército castelhano era quatro vezes maior
que o português e que nesta batalha estava em causa a
independência de Portugal. A Batalha de Aljubarrota travou-se no
dia 14 de Agosto de 1385, entre portugueses e castelhanos, e está
inserida no conjunto de confrontos motivados pela luta da sucessão
ao trono português.

Tema e divisão em partes:


O texto, cujo tema é a descrição da batalha de Aljubarrota, pode
dividir-se em três partes lógicas. A primeira parte (28 e 29) constitui
uma espécie de introdução, em que o poeta assinala o terrível efeito
provocado, na natureza e nas pessoas, pelo espantoso sinal lançado
pela trombeta castelhana para o começo da batalha.
A segunda parte - desenvolvimento (de 30 a 42) é a
descrição propriamente dita da batalha, em que se realça a acção
de Nuno Álvares (30, 34 e 35), o movimento terrificamente
barulhento e confuso da refrega (31), a referência aos irmãos de
Nuno Álvares que lutavam do lado dos castelhanos e respectivo
comentário do narrador (32 e 33), a acção de D. João I, que, como
chefe e rei, a todos entusiasmava não só com palavras, mas também
com o exemplo (entre as setas dos inimigos corro e vou primeiro).
Finalmente, a terceira e última parte – conclusão (43-45)
apresenta-nos a desmoralização e fuga desastrosa dos castelhanos e
a vitória eufórica dos portugueses.

Primeira parte – Introdução (est. 28 e 29)


A trombeta castelhana dá o sinal para a guerra e este ecoa por
toda a Península Ibérica, desde o Cabo Finisterra ao Guadiana, desde
o Douro ao Alentejo. As mães apertam os filhos contra os peitos. Há
rostos sem cor e o terror é grande, muitas vezes maior do que o
próprio perigo. Durante o combate as pessoas, com o furor de vencer,

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esquecem-se do perigo e da possibilidade de ficarem feridas ou
mesmo de perderem a própria vida.

O narrador realça logo o tremendo sinal de combate, dado pelos


castelhanos, por meio dos adjectivos horrendo, fero, ingente,
temeroso, som terríbil. Com o fim de realçar o efeito produzido por
esse tremendo som da trombeta castelhana, há a personificação de
seres da natureza física (o monte, os rios), que tremeram frente a
esse terrível sinal de guerra. Associada à personificação surge
também a hipérbole: o Guadiana atrás tornou as ondas de medroso;
correu ao mar o Tejo duvidoso.

Segunda parte – Desenvolvimento (est. 30 a


42)
A guerra começa. Uns são movidos pela defesa da sua própria
terra (os portugueses) e outros pelo desejo de vitória (os
castelhanos). Os inimigos são muito numerosos, mas os portugueses
defendem-se com bravura. D. Nuno Álvares Pereira destaca-se na
luta. D. Diogo e D. Pedro Pereira, irmãos de Nuno Álvares Pereira,
estão a combater contra ele, “caso feio e cruel” – no entanto, não tão
grave como combater contra o rei e a pátria. No primeiro esquadrão
há portugueses que renegaram a pátria e combatem contra seus
irmãos. D. João I, sabendo que D. Nuno Álvares corria perigo, acudiu
à linha da frente para apoiar os guerreiros com a sua presença e
palavras de encorajamento e, com um único tiro, matou muitos
adversários (hipérbole: Com força tira; e deste único tiro/Muitos
lançaram o último suspiro). Depois desta situação, os portugueses,
mais entusiasmados, lutam sem recearem perder a vida. Muitos são
feridos, muitos morrem, mas a bandeira castelhana é derrubada aos
pés da lusitana.
Com a queda da bandeira castelhana, a batalha tornou-se
ainda mais cruel. Sem forças para combaterem, os castelhanos
começam a fugir e o rei de Castela vê-se derrotado e impedido de
atingir o seu propósito.

Terceira parte – Conclusão (est. 43 a 45)


Os castelhanos fogem vencidos e encobrem a dor das mortes, a
mágoa, a desonra, maldizendo e blasfemando de quem inventou a
guerra ou atribuindo a culpa à sede de poder e à cobiça. D. João I
passa alguns dias no campo de batalha para comemorar e agradecer
a Deus a vitória com ofertas e romarias, mas D. Nuno Álvares
Pereira, que só quer ser recordado pelos feitos bélicos, desloca-se
para o Alentejo.

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