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Tendo 8,8% do PIB nacional, a economia do Estado é baseada na agricultura (soja, trigo, arroz e
milho), na pecuária e na indústria (de couro e calçados, alimentícia, têxtil, madeireira,
metalúrgica e química). Há que ressaltar o surgimento de pólos tecnológicos importantes no
Estado na década de 1990 e no início do século XXI, nas áreas petroquímica e de tecnologia da
informação. A industrialização do Rio Grande do Sul está elevando sua participação no PIB
brasileiro, trazendo investimento, mão-de-obra e infra-estrutura para o Estado. Atualmente, o
Rio Grande do Sul está em quarto lugar na lista de estados mais ricos do Brasil.
Com uma população de quase 11,0 milhões de habitantes, o Rio Grande do Sul é a
quarta maior economia nacional, pelo tamanho do seu Produto Interno Bruto (PIB), que chega a
8,8% do PIB nacional, superado apenas por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro,
respectivamente. A economia do estado possui uma associação com os mercados nacional e
internacional superior a média brasileira. Desta forma, a participação da economia gaúcha tem
oscilado conforme a evolução da economia do Brasil e também de acordo com a dinâmica das
exportações.
Portanto o Rio Grande do Sul apresenta-se como um estado que se destaca pela sua
produção agrícola e pecuária. O setor agropecuário apresentou, em 2004, uma participação de
15,9% no Produto Interno Bruto do estado. No entanto, sabe-se que esta participação é ainda
maior se considerada a repercussão na cadeia produtiva que o setor movimenta.
Principais cultivos: soja, arroz, milho, trigo, tabaco, mandioca, amendoim, erva-mate,
batata, maçã, uva, laranja, pêssego, Neste caso, a maior concentração do rebanho gaúcho está no
oeste e sul do estado, junto à presença dos campos ou integrado com a produção de arroz. As
quatro regiões que apresentam maior rebanho, correspondendo a 57,3% do rebanho gaúcho são:
Fronteira Oeste, Sul, Central (10,8%), e Campanha. Destacam-se os municípios de Santana do
Livramento com 593.601 cabeças, Alegrete com 558.948, Dom Pedrito com 450.558 e São
Gabriel com 414.414 cabeças. No estado: bovinos, suínos, aves e ovinos.
A INDUSTRIA NO RIO GRANDE DO SUL
A balança comercial do rio grande do sul nos últimos anos, apresentou algumas
oscilações durante a década de 90, decorrentes dos planos econômicos que afetaram a relação de
competividade principalmente no período de câmbio sobrevalorizado, somada ao próprio
processo de abertura da economia acelerado a partir do início da década. A esta trajetória deve-se
acrescentar a emergência do projeto de integração econômica do Cone Sul: a constituição do
Mercado Comum do Sul (MERCOSUL). Do ponto de vista comercial, a proposta do
MERCOSUL trouxe uma rápida transformação no comércio entre estes países, com crescimento
em taxas elevadas das trocas entre os países integrantes, durante a década de 90. Este cenário
passa a ser modificado a partir dos últimos anos da década de 90, quando as crises econômicas
acirram os conflitos comerciais, principalmente entre Brasil e Argentina, que concentram a
maior parte dos fluxos comerciais do MERCOSUL.
A importância do MERCOSUL para o Rio Grande do Sul é revelada pelo crescimento
das exportações gaúchas para este destino durante a década de 90, crescendo a taxas muito
maiores do que as exportações gaúchas para o restante do mundo, bem como pela ampliação da
participação das exportações gaúchas nas exportações brasileiras para este bloco econômico.
Além da sua importância para a balança comercial gaúcha, a emergência da integração
econômica trouxe uma mudança na estratégia do investimento das empresas deste mercado, que
passaram a não mais pensar apenas nos mercados locais ou nacionais, mas dentro de um
contexto regional de bloco econômico. Isto colocou o Estado dentro de uma posição geográfica
privilegiada, estando localizado próximo aos mercados platinos, o que proporcionou
investimentos relevantes em setores industriais interessados na ampliação de seus mercados,
como os gêneros de máquinas, agricolas, automotivo, petroquimico e outros.
Outro aspecto que tem importância fundamental sobre o mercado externo gaúcho é a
questão das barreiras impostas por mercados como União Européia e Estados Unidos, que
restringem com medidas protecionistas a entrada de produtos da pauta de exportações gaúchas,
afetando as vendas de produtos como calçados, fumo, carne bovina e de frango. Com isso,
observa-se que as negociações entre os mercados estratégicos para o Estado, como as ocorridas
na Organização Mundial de Comércio (OMC), dentro do MERCOSUL, e entre este e a Área de
Livre Comércio das Américas (ALCA) e a União Européia, são de extrema relevância para a
ampliação de sua cota de partcicipação.