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CIDADÃO
Pesquisadores
Coordenadora
Simone Wajnman
Resumo
Cada uma dessas classes, bem como exemplos ilustrativos, será discutido a
seguir em mais detalhe.
- Compras eletrônicas
Exemplos:
- Regulamentação
Exemplos:
- Prestação de Serviços
Exemplos:
•programas de grande porte usando educação a distância para atingir regiões remotas
do país;
•extração de dados georreferenciados sobre saúde para prevenir o alastramento de
epidemias;
•comunicação instantânea sobre pessoas procuradas ou desaparecidas para pontos
de verificação em diversos pontos do país.
Essa é a função mais importante do governo e, portanto, a área na qual o
impacto pode ser maior. Os governos poderão realizar diversas funções de educação,
saúde e segurança e outros tipos de serviços usando as facilidades das tecnologias da
informação e comunicação (TICs). Porém, apenas o uso das TIs não caracteriza o
governo eletrônico. Há que se promover uma mudança de atitude do prestador de
serviços, com um foco real nas necessidades dos cidadãos, o que raramente
acontece. É preciso, ainda, distinguir a atividade de forma (marcação on-line de uma
consulta, por exemplo, o que já seria ótimo), da atividade fim da prestação de serviço
(telemedicina, o que seria ainda melhor).
- Democracia direta
Exemplos:
Exemplos:
•redução de impostos para empresas que optarem por registro on-line de suas
operações mercantis;
•integração completa do sistema de declaração de imposto de renda;
•gerenciamento de taxas e contribuições municipais e estaduais de empresas.
Todos, no Brasil, somos favoráveis à reforma tributária. Acontece que as contas
não fecham, pois o que o governo quer da reforma é um aumento global de
arrecadação e todos os contribuintes querem uma redução de impostos! A introdução
do governo eletrônico no sistema de arrecadação pode ser uma saída: mediante uma
simplificação brutal no sistema de recolhimento, o governo poderia aumentar sua
arrecadação, trazendo para dentro do sistema contribuintes ausentes, dando, em
troca, um sistema simples e de fácil processamento para os pagantes.
- O governo patrão
Exemplos:
- O governo-empresa
Exemplos:
• Local de acesso: o indicador local de acesso à Internet aponta para uma mudança
de comportamento dos internautas. O acesso realizado no domicílio tornou-se
mais recorrente do que o feito por meio de centros públicos pagos (i.e., lan-
houses). O acesso domiciliar cresceu entre 2008 e 2009, inclusive nas classes
mais baixas e nas faixas de renda menos elevadas. Quanto aos chamados
‘’Telecentros’’, a proporção de usuários de Internet que acessa a rede por meio de
telecentros cresce nas áreas rurais. O número, que em 2008 foi de 4%, registrou
aumento de cerca de dois pontos percentuais, atingindo os atuais 6% de 2009.
Além disso, os resultados da zona rural indicam que os telecentros tornaram-se
ainda mais importantes nessas áreas do país em face ao que representam para as
áreas urbanas.
indicadores apontam também que 40% dos estudantes brasileiros não tinham acesso
à Internet em 2008. O dado impressiona porque a rede é extremamente popular entre
a geração mais nova, além ser usado como recurso no estudo por cerca de 90% dos
estudantes que tem acesso.
Tabela 1: Percentual das pessoas que utilizaram a Internet, no período de referência dos últimos
três meses,
na população de 10 anos ou mais de idade, ocupada na semana de referência, por Grandes Regiões,
segundo os grupamentos de atividade do trabalho principal - 2005/2008
Percentual das pessoas que utilizaram a Internet, no período de referência
dos últimos três meses,
na população de 10 anos ou mais de idade, ocupada na semana de referência
Grupamentos de atividade (%)
do trabalho principal
Grandes Regiões
Brasil
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
2008
2005
Total
Comunicação com outras pessoas 68.6 57.8 65.0 70.0 71.6 64.9
Comprar ou encomendar bens ou serviços 13.7 15.7 11.4 14.1 13.0 15.4
Buscar informações e outros serviços 24.4 19.7 23.6 25.3 23.5 25.2
Chama a atenção o fato de que os mais velhos usam a Internet para realizar
transações bancárias ou financeiras (idade média de 36,4 anos) e interagir com
autoridades públicas ou órgãos do governo (36,0 anos). As pessoas que usam a
Internet para realizar transações bancárias ou financeiras apresentaram o maior nível
de instrução (média de 12,8 anos de estudo), e as que utilizaram para atividades de
lazer, o menor (9,8 anos de estudo). Entretanto, o percentual de usuários que usam a
Internet para interação com autoridades públicas ou órgãos do governo é bastante
limitado, apenas 27,4% do total de usuários.
Tabela 3: Distribuição das pessoas de 10 anos ou mais de idade que não utilizaram a Internet,
no período de referência dos últimos três meses, por Grandes Regiões, segundo a
condição de estudante e o motivo de não terem utilizado a Internet - 2005/2008 fonte: IBGE
2008
Não tinham acesso a microcomputador 30.0 29.8 29.7 28.9 34.5 29.2
Não achavam necessário ou não queriam 32.8 28.0 25.0 38.6 35.8 35.5
Não sabiam utilizar a Internet 31.6 38.7 40.1 26.6 23.0 30.0
Custo do microcomputador era alto 1.7 1.2 1.6 1.8 2.2 1.8
Custo de utilização da Internet era alto 0.4 0.2 0.6 0.3 0.3 0.5
A partir de 2003, com o início do governo Lula, foram mantidas essas diretrizes,
embora tenha havido ênfase na agenda social e em temas como inclusão digital e
disseminação de software não proprietário e de código aberto.
• Estrutura de Financiamento
• Estrutura de Gestão
• Falhas de Mercado
Uma falha de mercado que afeta significativamente a efetiva implantação de
serviços de governo eletrônico é no que tange à infra-estrutura ainda ser insuficiente e
de alto custo, motivando o governo a se envolver nessas questões.
• Falhas Institucionais
•PGE (2000)
•Redução de custos
Tudo que está relacionado com aquele serviço pode ser realizado on-line. Muito
poucos serviços atingiram esse estágio até hoje, no Brasil e nos outros países. Ele só
é atingido quando o usuário puder preencher os seus dados on-line, pagar o que tiver
de pagar no próprio site, saber que todos os outros departamentos tomaram
conhecimento da sua ação, e completar no próprio site todas as atividades
relacionadas com aquele serviço. Aí, sim, poderemos dizer que um serviço completo
de governo eletrônico foi implantado.
Parte 2
1) Índice Web: tal como em pesquisas anteriores, o índice de Web 2008 é baseado
em um modelo de cinco fases, que se baseia no nível anterior de sofisticação on-
line de um Estado-Membro. É maior o índice Web à medida que um país avança
na escala de serviços online, através de diferentes fases.
1 Suécia 0.9157
2 Dinamarca 0.9134
3 Noruega 0.8921
5 Holanda 0.8631
6 Coréia 0.8317
7 Canadá 0.8172
8 Austrália 0.8108
9 França 0.8038
10 Inglaterra 0.7872
....
39 Argentina 0.5844
40 Chile 0.5819
41 Ucrânia 0.5728
42 Baran 0.5723
43 Bulgária 0.5719
44 Grécia 0.5718
45 Brasil 0.5679
46 Barbados 0.5667
47 Croácia 0.5650
48 Uruguai 0.5645
Parte 3
Custo estimado:
C.Desenvolvimento do M-Gov
D.Terceirização do desenvolvimento
A explosão mundial das redes sociais teve reflexos quase que imediatos no Brasil, que
se transformou em usuário principal de diversas ferramentas como o ORKUT. Este
desenvolvimento abre um enorme campo de trabalho para a ação de governo. Tanto
do ponto de vista de consulta à população quanto do ponto de vista do chamado
accountability (prestação de contas à sociedade).
O importante aqui é o governo aprender a ouvir e participar das redes sociais e não
bloquear, como é comum em diversos órgãos de governo, o acesso dos funcionários
às ferramentas de criação e participação nas redes sociais.
4. Conclusões
Essa transformação nos governos pode ser encarada como uma verdadeira
revolução. Não se trata apenas do uso intensivo das TICs. Trata-se de uma mudança
cultural nas pessoas que vão implementar essa transformação. E sabemos todos que
mudanças culturais são lentas e às vezes penosas. Mas há que se começar, e
rapidamente. Os benefícios para a população como um todo são muito grandes para
serem ignorados. O governo eletrônico acende uma luz de esperança na direção da
solução de problemas históricos de exclusão social, no Brasil e no mundo. Educação e
saúde para todos, por exemplo. Não é fácil, claro. Mas agora talvez seja possível.
Bibliografia
[1] http://www.cetic.br/usuarios/tic/2009/analise-tic-domicilios2009.pdf
[2] Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD 2008 sobre acesso à
Internet e posse de telefone móvel celular para uso pessoal. IBGE 2009, ISBN 978-85-
240-4099-3 (meio impresso).
[4] Castor, Belmiro V. O Brasil não é para principiantes. São Paulo: xxx,
2004.
[5] Costa, Eduardo M. “Qualidade de serviços em governo eletrônico”. In
Oliveira, Fátima B (org.). Tecnologia da Informação e da Comunicação: a busca de
uma visão ampla e estruturada. São Paulo: Pearson Prentice Hall: Fundação Getúlio
Vargas, 2007. pp. 211-223.
[8] Magalhães, Darcilene; Knight, Peter T; Costa, Eduardo M. “Will the soccer
world cup of 2014 help bridge the social gap through the promotion of ICT and e-
Government in Brazil?”. In Dutta, Soumitra and Mia, Irene (eds.). The Global
information technology report 2008-2009. Geneve: World Economic Forum – INSEAD.
pp. 133-143.
[9] DIrectgov, Public services all in one place, Digital Britain, UK 2010
http://www.direct.gov.uk/en/index.htm