INSTITUTO POLITÉCNICO DO RIO DE JANEIRO

PÓS - GRADUAÇÃO EM MODELAGEM COMPUTACIONAL

MATÉRIA: ÁLGEBRA LINEAR
1ª LISTA DE EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA LINEAR

1) Sejam A e B matrizes quadradas de ordem n e sejam C  kA  lB , D  rA  sB , onde

k , l , r, s são escalares, tal que ks  lr  0 . Mostre que: CD  DC  AB  BA .
SOLUÇÃO:
Se C e D são matrizes de ordem n, onde:
 C = kA + lB
 D = rA + sB
Observamos que:
 K, l, r, s → são escalares.
 k×s - l×r ≠ 0
 k×s ≠ l×r → conclusão para que o item anterior ocorra.

1º Passo: C×D

C  D   kA  lB  12   rA  sB 12
      
C D

 k  r   A   A  k  s   A    B   l  r   B    A  l  s   B    B  

 k  r   A  k  s   A    B   l  r   B    A   l  s   B  
2 2

2 2
C  D  k  r   A  l  s   B   k  s   A    B   l  r   B    A 

2º Passo: D×C

D  C   rA  sB  12   kA  lB  12 
      
D C

 r  k   A   A  r  l   A    B   s  k   B    A  s  l   B    B  

 r  k   A  r  l   A    B   s  k   B    A   s  l   B  
2 2

2 2
D  C  k  r   A  l  s   B   k  s   B    A   l  r   A    B 

1
PROFESSORA: NELZA
ALUNO: JULIO R. S. BICALHO
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MATÉRIA: ÁLGEBRA LINEAR

3º Passo: Fazendo C×D = D×C

2 2 2 2
kr  A  ls  B   ks  A B   lr  B  A  kr  A  ls  B   ks  B   A   lr  A  B 
                               
CD DC

ks  A B   lr  B   A  ks  B  A  lr  A  B 
               
CD DC
ks  A B   ks  B  A  lr  A  B   lr  B   A 
ks   A B    B   A   lr   A  B    B  A   0

Como k  s  l  r , então:
ks   A B    B  A   lr   B   A   A  B    0

 A  B    B  A  0

 B   A   A B   0
Então para CD  DC   A   B    B    A

2
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MATÉRIA: ÁLGEBRA LINEAR
 cosi  seni 
2) Se A  i    i = 1, 2, 3,..., n. Mostre que A  1  e A   2  comutam
 seni cosi 
sobre multiplicação.
SOLUÇÃO:

Sendo as propriedades:    A  B    A    B e A   B  C    A  B  C

Concluímos que: A  1   A   2   A   2   A  1 

  cos1  sen1   cos 2  sen 2 

 A  A      sen 
 1 2  sen1 cos 1   2 cos  2 

A  A  A  A  
1 2 2 1 
cos 2  sen 2   cos1  sen1 
 A  A   
 2 1  sen 2 cos 2   sen1 cos1 

1º Passo: Equação A(θ1) × A(θ2)

 cos 1  sen1   cos 2  sen 2 

A  A   
1 2  sen1 cos 1   sen 2 cos  2 

 cos 1  cos  2    sen1   sen 2 cos1    sen 2     sen1   cos 2 

A  A   
1 2  sen  cos  cos   sen
 1 2 1 2 sen1    sen 2   cos 1  cos  2 

2º Passo: Equação A(θ2) × A(θ1)

 cos
2  sen 2   cos1  sen1 
A  A   
2 1  sen 2 cos 2   sen1 cos1 

 cos  2  cos1    sen 2   sen1 cos 2    sen1     sen 2   cos1 

A  A  
2 1  sen  cos   cos   sen sen    sen   cos  cos  
 2 1 2 1 2 1 2 1
Concluí-se que:

A1  A2  A 2  A1  

(cos 1  cos  2 )  ( sen1  sen 2 ) (cos 1  sen 2 )  ( sen1  cos  2 ) 
 ( sen1  cos  2 )  (cos 1  sen 2 ) ( sen1  sen 2 )  (cos 1  cos  2 ) 
3
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MATÉRIA: ÁLGEBRA LINEAR

3) A soma dos elementos da diagonal de uma matriz quadrada A é chamado o traço de A e

denotada por tr A . Se A e B são matrizes quadradas de ordem n e k um escalar. Mostre que:

a) tr ( A  B)  tr A  tr B
b) tr (kA)  k tr A
c) tr ( AB)  tr ( BA)
SOLUÇÃO:
Dada as matrizes:

 a11 a12  a1n 

a a22  a2 n 
A   21
     
 
 an1 an 2  ann nxn

 b11 b12  b1n 

b b  b2 n 
B   21 22
     
 
 bn1 bn 2  bnn 
nxn

a) SOLUÇÃO: tr ( A  B)  tr A  tr B
Realizando a adição das duas matrizes:

 a11 a12  a1n   b11 b12  b1n   a11  b11 a12  b12  a1n  b1n 
a a22  a2 n  b b22  b2 n  a  b a b  a2n  b2n 
A  B   21    21    21 21 22 22 
        
  
  
  
 an1 an 2  ann   bn1 bn 2  bnn   an1  bn1 an 2  bn 2  ann  bnn 
nxn
Concluí-se que:

tr ( A  B )   a11  b11    a22  b22   ......   ann  bnn 

trA   a11 a22  ....  ann 

 tr A  tr B   a  b    a  b   ......   ann  bnn 



trB   b11 b
22  ......  bnn 
11 11 22 22

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MATÉRIA: ÁLGEBRA LINEAR

b) SOLUÇÃO: tr (k  A)  k  trA
Realizando a adição das duas matrizes:

 a11 a12  a1n   k  a11 k  a12  k  a1n 

a a22  a2n   k  a21 k  a22  k  a 2n 
k  A  B  k   21  
           
a  
 ann   k  an1 k  an 2  k  ann 
 n1 an 2 nxn
Concluí-se que:
k  tr A  k  a11  k  a22  ......  k  ann

k
 k  trA  k  a11  k  a22  ....  k  ann


trA  a11  a22  ....  ann

c) SOLUÇÃO: tr ( A  B)
Para o Traço de A x B = tr ( A  B) , verifica-se:
 a11 a12  a1n   b11 b12  b1n 
a a  a2n  b b  b2n 
A  B   21 22    21 22  
           
a  ann  b  bnn 
 n1 an 2 b
nxn  n1 n 2 nxn
 a11  b11  a12  b21  a1n  bn1 a11  b12  a12  b22  a1n  bn 2  a11  b1n  a12  b2 n  a1n  bnn 
 a  b  a22  b21  a2 n  bn1
 21 11
a 21  b12  a 22  b22  a 2 n  bn 2  a 21  b1n  a 22  b2 n  a 2 n  bnn 
     
a  b  a  b  a  b 
 n1 11 n 2 21 nn n1 a n1  b12  a n 2  b22  a nn  bn 2  a n1  b1n  a n 2  b2 n  a nn  bnn  nxn
Logo, o Traço de A×B, que é a soma dos elementos da diagonal de uma matriz quadrada
AB, é igual a:

tr ( A  B)   a11  b11  a12  b21  a1n  bn1   ...   an1  b1n  an2  b2n  ann  bnn 

Para o Traço de B x A = tr (B  A) , verificaremos:

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MATÉRIA: ÁLGEBRA LINEAR
tr ( BA)
 b11 b12  b1n   a11 a12  a1n 
b b  b2n  a a  a2 n 
B  A   21 22    21 22  
           
b  bnn  a  ann 
 n1 bn 2 nxn  n1
an 2
nxn
 b11  a11  b12  a21  b1n  an1 b11  a12  b12  a 22  b1n  a n 2  b11  a1n  b12  a 2 n  b1n  a nn 
 b  a11  b22  a21  b2 n  an1
 21
b21  a12  b22  a22  b2 n  a n 2  b21  a1n  b22  a 2 n  b2 n  a nn 
     
b  a  b  a  b  a 
 n1 11 n 2 21 nn n1 bn1  a12  bn 2  a 22  bnn  a n 2  bn1  a1n  bn 2  a 2 n  bnn  a nn  nxn
Logo, o Traço de B×A, que é a soma dos elementos da diagonal de uma matriz quadrada
BA, é igual a:

tr ( B  A)   b11  a11  b12  a21  b1n  an1   ...   bn1  a1n  bn2  a2n  bnn  ann 
Podemos concluir que o tr ( A  B)  tr ( B  A) são diferentes.

Conclusão:
Para que ocorra a igualdade, tr ( AB)  tr ( BA) , teremos que fazer:

aij  a ji ,  i, j , isto é, A =At e bij  b ji ,  i, j , isto é, B =Bt

OBSERVAÇÃO:
Observe que a propriedade da multiplicação de matrizes A B  B  A (geralmente
estas matrizes são diferentes).

4) Para qualquer matriz A  M mn (k ) . Mostre que:

a) AAt é simétrica.

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MATÉRIA: ÁLGEBRA LINEAR
b) A*A e AA* é hermitianas.

SOLUÇÃO:

a) AA t é simétrica
Uma matriz simétrica é aquela com aij  a ji ,  i, j , isto é, A =At.

t t
t

t t t

A  A  A  A  A  A  At  A  At A

 a11 a12  a1n   A1  

a  
a22  a2 n   A2  
A   21 A 
        
   
 a2n a2n  ann   An  


   
 
At   A1 A2  An 
   
 
Logo:

 A1    
 A1, A1   A1, A2    A1, An  
      |  
 
A  At  
A    1
2
 A A2  A 
2 1
n  A ,A    A2 , A2    A2 , An  
 
     
         
     n 1
   An , A2   
n
 A   A ,A  An , An 
 

  
A  At  Ai , A j  A j , Ai 

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OBSERVAÇÃO:

 AA t é simétrica
 a11 a12 a13  a1n 
a a22 a23  a2 n 
A   21
     
 
 am1 am 2 am3  amn  mxn
e

 a11  b11
 b11 b12  b1m  a  b
b  b2 m   12 21
 21 b22  
t 
A  b31 b32  b3m  observe que: 
   a1n  bn1
    
 
b  bnm  
 n1 bn 2
 amn  bnm

 b11 b12  b1m 

 a11 a12 a13  a1n  b
  b22  b2m 
t a 21 a22 a 23  a2 n  21 
Amxn  A     b31 b32  b3m  
nm      
a      
 m1 am 2 am3  amn mn  b bn 2  bnm 
 n1 nm
 a11  b11  ...  a1n  bn1 a11  b12  ...  a1n  bn 2  a11  b1m  ...  a1n  bnm 
t  a  b  ...  a2n  bn1 a21  b12  ...  a2n  bn 2  a21  b1m  ...  a2 n  bnm 
Amxn  A   21 11 
nm   
 
 am1  b11  ...  amn  bn1 am1  b12  ...  amn  bn 2  am1  b1m  ...  amn  bnm 
mm

 a21  b11  ...  a2 n  bn1  a11 b12  ...  a1n bn 2

                
  AA t
 
AAt
12
 21
Concluí-se que:  
a  b  ...  a b  a( m 1)1  b1m  ... a( m 1) n bnm
 m1 1(m 1)    mn   n( m 1)              

  
AAt
m ( m 1)
 
AAt
( m 1) m

8
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Simétrica é aquela com aij  a ji ,  i, j , isto é, A =At.

 A  aij
t
Amn  Anm  t t
 A  At
 A  aij

Lembre-se que:

 
t t
 A  B  t  Bt  At , sendo A uma simétrica, logo: A  At  A  At  At  At

b) A*A e AA* são hermitianas

Matriz Hemitiana é a aquela com aij  a ji ,  i, j , isto é, A = A*. Observe que os

elementos da diagonal devem ser reais. Diagonal principal aij  a ji .

b1) Para A*A é hermitiana

 
 
A*  A  A*  A  A*  A  A  A  A  A portanto é hermitiana

b2) Para AA* é hermitiana

 
 *
A  A*  A  A*  A*  A  A*  A  A*  A portanto é hermitiana

Apêndice: Nota de sala de aula 26/04/05

 n 1
 x, y   xi yi
 x   x1 , x3 , x3 ,......, xn   i 1
Se  
 y   y1 , y3 , y3 ,....., yn 
n 1
 y, x 
  yi xi
 j 1

9
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 n 1
 z , w   zi wi
 z   z1 , z3 , z3 ,......, zn   i 1
Se    n  
 w   w1 , w3 , w3 ,...., wn 
n 1
 w, z 
  wi zi
 j 1

 z   a1  ib1 , a2  ib2 , a3  ib3 ,......, an  ibn 

z, w   
 w   c1  id1 , c2  id 2 , c3  id 3 ,....., c n  id n 
z , w   c1  id1   a1  ib1  ,  c2  id 2   a2  ib2  ,......,  an  ibn   cn  id n    w, z

Apêndice: Nota de sala de aula 26/04/05

t , teremos:
Se A  A
w, w   c1  id1   c1  id1    c2  id 2   c1  id1   ........   cn  id n   cn  id n 
2
w, w  c12   id1   c22   id 2   ......  cn 2   id n   
2 2

2
c12    d1   c12  d12

Apêndice: Nota de sala de aula 26/04/05

t
    A A    A A   
t t
  t   t 
Se A A  A A   A   A  A  A  A  A
 

Apêndice: Nota de sala de aula 26/04/05

t
 A  B t
 Bt  At A B  A B  
A
t
A

10
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Apêndice: A*A é hermitiana

4b1 ) Para A*A , teremos: B  A*  A  hermitiana

Como por definição: A  At , teremos: B  At  A

Então:
t
t
B  A  A 
t
  t 
B   A  A  
lembre-se que: E  F  E  F 
 
t
t t lembre-se que:  E  F  t  F  E 
B  A  A
 lembre-se que: A  A 
B  A  A

B  A  A , portanto A  A é hermitiana.

Apêndice: AA* é hermitiana

4b1 ) Para AA* , teremos: B  A  A*  hermitiana

Como por definição: A  At , teremos: B  A  At

Então:
t
 t
B  A A 
t
  t
B   A A   
lembre-se que: E  F  E  F 
 
t
t t lembre-se que:  E  F  t  F  E 
B  A  A
 lembre-se que: A  A 
B  A  A

B  A  A , portanto A  A é hermitiana.

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MATÉRIA: ÁLGEBRA LINEAR

Conceito:

A  aij
A  aij
t
t t t
A  A   aij   a ji
t t
A   A    aij   a ji  a ji
t t
 
t
At  a ji  aij

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5) Se A é hermitiana, prove que i A é anti-hermitiana.
SOLUÇÃO:

A é hermitiana  iA não será hermitiana porque a diagonal será de elementos complexos e

não reais.

 1º Definição: Se aij  A , A é hermitiana: aij  a ji

 2º Definição: Se aij  A , A é anti-hermitiana: aij  a ji

Logo:
aij  a  bi
aij  a ji   , se multiplicamos i por A , teremos:
a ji  a  bi

i  aij  i   a  bi   ai  b  b  ia  i  aij  b  ia

i  a ji  i   a  bi   ai  b  b  ia  i  aij  b  ia    b  ai   i  aij

   
iaij  i  a ji  iA  i  A , isto é: iA é anti-hermitiana.

 1 a  bi c  id 
 
A   a  bi 2 e  if 
A é hermitiana,
 c  id e  if 3 

logo

 i b  ai d  ci 

i  A   b  ai i e  if  é anti-hermitiana de A
 d  ci e  if i 


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6) Se A é quadrada, mostre que:
a) A+At é hermitianas.
b) A-A* é anti-hermitianas.

SOLUÇÃO:

a) A+A t é hermitiana
A+A t  B  hermitiana. Se B é Hermitiana, por definição: Se B é hermitiana, então B = B *,

t
logo toda hermitiana é normal. Se B é hermitiana, então bij  bij . Numa sub-matriz principal,

retiramos uma linha e uma coluna, entretanto todas as outros elementos permanecem na mesma

t
coluna, assim: bij  bij , logo toda sub-matriz principal de uma matriz hermitiana é hermitiana.

 a11 0 0  0 
 0 a 0  0 
 22
Se A 0 0 a33 ... 0  . Prove que : A = A*. (Hermitiana)
 
   ... ... 
 0 0 0 ... ann 

Então:

 a11 0 0  0 
 
 0 a22 0  0 

A  0 0 a33 ... 0  , logo A = A*
 
   ... ... 
 0 0 0 ... ann 

a  a t
Concluí-se que:  ii ii
para que isto ocorra: aii  

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b) A-A* é anti-hermitiana
Fazendo: B=A-A* Logo, por definição, se B é anti-hermitiana,

então: B   B*  B*  B   B 2  B  B*

 a11 0 0  0 
 0 a 0  0 
 22
Se A 0 0 a33 ... 0 
 
   ... ... 
 0 0 0 ... ann 

Prove que: A = – A*. (Anti-hermitiana)
Então:

  a11 0 0  0 
 
 0  a22 0  0 

A  0 0  a33 ... 0  , logo A = – A*
 
   ... ... 
 0 0 0 ...  ann 

a  a t
 ii ii
Concluí-se que:  para que isto ocorra:
a   puro
 ii
Observa-se que os elementos da diagonal principal devem ser imaginários puros.

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7) Use a expansão de Laplace para calcular o determinante da matriz de Vandermonde:

1

x1 x2 ...........x n 1 
1 1
 
1 x2 x 2 ...........x n 1 
 2 2 
V   Mostre que, se xi  x j ,  i , j  det V  0

. . . 
...........
. . . 
 
1
 xn xn2 ...........xnn 1 nn
SOLUÇÃO:
Pelo teorema de Laplace, teremos a expressão: (retirando a 1ª linha e as colunas
correspondentes)
det V  v11  C11  v12  C12  v13  C13  ...  v1( n 1)  C1( n 1)  v1n  C1n

logo: det V  v11  C11  v12  C12  v13  C13  ...  v1( n 1)  C1( n 1)  v1n  C1n

 1 x2  x2n 1  1 x
2 x23  x2n 1 
x2n 1     
x 2

 2     
1 x32  x3n 1  1 x3 3 n
x3  x3  1
det V  v11       v12    v13   →
          
 xn
  xnn 1     
 1 x2 n
 xn 1  1 x xn  xn 
3 n 1
 n  n

1 x
2 x22  x2n 3 x2n 1  1 x
2 x22  x2n 3 x2n  2 
   
   
1 x3 x32  x3n 3 x3n 1  1 x3 x32  x3n 3 n
x3  2
→  v1( n 1)    v1n  
     
   
1 x
 n xn3  xnn 3 xnn 1  1 x
 n xn3  xnn 3 xnn  2 

ou:

det Vn  (1)i  j  trV  det V(n 1)

 
det Vn  (1)( n 1)  ( n 1)  1  x2  x32  x43  ....  xnn  2  xnn 1  det Vn 1

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8) Dê uma expressão simples para o determinante das seguintes matrizes:

a a a a
1
 a a2 a 4 
   
a b b b 1 b b2 b4 
A  e B 
a b c c 1 c c2 c4 
a b c d   
 1
 d d2 d4 
SOLUÇÃO:
Usando o teorema de Laplace para determinar o determinante de uma matriz quadrada de
ordem 4, é igual a soma dos produtos dos elementos de uma linha ou coluna qualquer pelos seus
respectivos cofatores.
Denominamos cofator do elemento aij ao produto (-1)i+j pelo determinante da matriz que se
obtém eliminando da matriz a linha i e a coluna j, isto é, Cij = (-1)i+j x (determinante da matriz
obtida eliminando a linha i e a coluna j).

a a a a
 
a b b b
a) A 
a b c c
a b c d 

Vamos calcular o det A desenvolvendo-o pela 1º coluna que possui quatro a’s:
det A = a11C11 + a21C21 + a31C31 + a41C41 =

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b b b a a a
11 2 1
det A  a   1  b c c  a   1  b c c 
 
a11 b c d a21 b c d
                 
C11 C21

a a a a a a
3 1 4 1
 a   1  b b b  a   1  b b b
 
a31 b c d a41 b c c
                 
C31 C41

  
det A  a bcd  b2 c  b 2 c  b 2c  bc 2  b 2 d  a acd  abc  abc  abc  ac 2  a 2b  
  
 a abd  ab 2  abc  ab 2  abc  abd  a abc  ab 2  abc  ab 2  abc  abc
              

C31

  
det A  a bcd  b2 c  bc 2  b 2 d  a acd  abc  ac 2  abd  
  
 a abd  ab 2  abc  ab 2  abc  abd  a abc  ab 2  abc  ab 2  abc  abc
                             

0 0

  
det A  a bcd  b 2 c  bc 2  b 2 d  a acd  abc  ac 2  abd 
det A  abcd  ab 2 c  abc 2  ab 2 d  a 2cd  a 2bc  a 2c 2  a 2bd

RESOLUÇÃO NO MATLAB 5.3:

MATLAB EDITOR: ARQUIVO MATRIX

syms a b c d % definição das variáveis.

A = [a a a a;a b b b;a b c c;a b c d] % matriz A.

B=det(A) % determinante de A.

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pretty(B) % comando do MatLab para colocar a expressão na forma matemática.

1
 a a2 a4 
 
1 b b2 b4 
b) B 
1 c c2 c4 
 
1
 d d2 d4 

Vamos calcular o det B desenvolvendo-o pela 4º coluna que possui todos os elementos
elevado a 4:
det B = a14C14 + a24C24 + a34C34 + a44C44 =

b21 b 1 a a2
1 4 2 4
det B  a 4   1  1 c c 2  b4   1  1 c c2 
 
a14 a24
1 d d2 1 d d2
                  
C14 C24

1 a a2 1 a a2
3 4 4 4
 c 4   1  1 b b 2  d 4   1  1 b b2
 
a34 a44
1 d d2 1 c c2
                   
C34 C44

   
det B   a 4 cd 2  c 2b  b 2d  b 2c  c 2d  bd 2  b 4 cd 2  ac 2  a 2d  a 2c  c 2d  ad 2 

  
c 4 bd 2  ab2  a 2d  a 2b  b 2d  ad 2  d 4 bc 2  ab 2  a 2c  a 2b  b2c  ac 2 
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det B   a 4cd 2  a 4c 2b  a 4b 2d  a 4b 2c  a 4c 2d  a 4bd 2  b 4cd 2  b 4ac 2  b 4a 2d 

b4a 2c  b 4c 2d  b 4ad 2  c 4bd 2  c 4ab 2  c 4a 2d  c 4a 2b  c 4b 2d  c 4ad 2 

 d 4bc 2  d 4ab 2  d 4a 2c  d 4a 2b  d 4b 2c  d 4ac 2

det B  a 4cd 2  a 4b 2d  a 4b 2c  a 4c 2d  a 4bd 2  b 4cd 2  b 4ac 2  b 4a 2d 

b4a 2c  b 4c 2d  b 4ad 2  c 4bd 2  c 4ab 2  c 4a 2d  c 4a 2b  c 4b 2d  c 4ad 2 

 d 4bc 2  d 4ab 2  d 4a 2c  d 4a 2b  d 4b 2c  d 4ac 2

det B   d 4bc 2  c 4bd 2  d 4b 2c  b 4cd 2  c 4b 2d  b 4c 2d  d 4ac 2  c 4ad 2  d 4a 2c 

 a 4cd 2  c 4a 2d  a 4c 2d  d 4ab 2  b 4ad 2  d 4a 2b  a 4bd 2  b 4a 2d  a 4b 2d 

c 4ab 2  b 4ac 2  c 4a 2b  a 4c 2b  b 4a 2c  a 4b 2c

RESOLUÇÃO NO MATLAB 5.3:

MATLAB EDITOR: ARQUIVO MATRIXB
syms a b c d % definição das variáveis.

B = [1 a a^2 a^4;1 b b^2 b^4;1 c c^2 c^4;1 d d^2 d^4] % matriz A.

C=det(B) % determinante de A.

pretty(C) % comando do MatLab para colocar a expressão na forma matemática.

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