Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Cavalu
Material dourado
Tiro ao alvo
Argolas
Tombalata
Ábaco
Quadro de varetas
Quadro PAED
Dominó de contas
Mico matemático
Caixa de subtração
1) Cavalu
No cavalu aqui desenhado temos na primeira linha as fichas: centena, dezena, unidade.
Na segunda linha temos o numeral 63, isto é, |||||| dezenas e ||| unidades. Na terceira linha
temos o numeral 301.
Tudo deve ser bem-feito e bonito, mas simples e que possa ser visto com clareza do
fundo da sala. Todos os palitos devem ser iguais: o que diferencia as ordens é o lugar. Aí está
o fundamental: o valor-do-lugar. O cavalu é posicional e pode ser usado para qualquer base.
O conceito de numeração posicional é muito difícil, principalmente com signos, por
isso deve ser utilizado o cavalu (ou o ábaco), onde usamos símbolos que, além disso, são
manuseáveis.
Também podem ser feitos cavaluzinhos para trabalhos em grupos. Basta dividir todas
as medidas por 4 e fazer em cartolina ou papel manilha.
Sugestões de atividades
1. Quantidades. Os números vão sendo representados no cartaz-valor-do-lugar à
medida que vão sendo estudados. Com isso os alunos vão se acostumando com o cavalu.
Contar o total. Repetir esse tipo de conta. Os alunos devem manusear o cavalu.
4. Subtração:
5 5 −2
10 14 unidades
+4
Dez unidades foram transformadas em uma dezena, obtendo 11. Isso foi feito
retirando 10 unidades do cavalu e colocando um palito na coluna das dezenas.
9. Adição e subtração de dezenas inteiras:
20 + 50 60 − 40
34 57 −23
+ 23
11. Par ou ímpar? Dado um número colocar as fichas uma debaixo da outra, duas a
duas, para ver se sobra alguma sem par. Se tiver que ocupar a coluna da esquerda retirar as
fichas indicativas de dezena e centena.
7 é ímpar.
Mostrar que dezena é par e o que vai decidir se o número é par ou ímpar são as unidades. Em
37 o trinta é par, devemos olhar apenas as unidades que, no caso, é sete, que é ímpar, logo o
número 37 é ímpar.
12. Multiplicação por 2:
2× 3
Ler assim mesmo, sem mexer no cavalu: trinta e seis. Dizer: três vezes duas unidades, três
vezes uma dezena, preparando o algoritmo. Para fazer 4 vezes, ou mais, precisaria um cavalu
com mais linhas, mas estando feita a compreensão, isso perde o sentido.
14. Divisão por 2. Repartir as fichas em duas dobras, de uma em uma, de duas em
duas, como quiser.
8÷ 2
15. Divisão por 3. Repartir as fichas em três dobras, como no item anterior.
15÷ 3
16. Maiores que cem. Representar números maiores que cem e pedir ao aluno que leia.
Dar um número e pedir para representá-lo.
17. O valor do lugar. Transformar centena em dezena e vice-versa (análogo ao item 6).
18. Valor absoluto versus valor relativo.
Discutir os valores destes | | | que aparecem em cada coluna valendo 3, 30 e 300. Comparar
com a outra notação: 333.
19. Multiplicação por 10:
10× 2 = 2× 10 = 10+10 = 2 dezenas.
47 + 35
47 82
+35
40 + 7
30 + 5
70 + 12 → 70+10+2 = 80+2 = 82.
6 5 56 29 = 20 + 9
+2 7 +37 + 38 = 30 + 8
8 12 93 5 = 5
9 2 50 + 22 = 70+2 = 72.
→ → 48
27
60 + 5 50 + 15
O cavalu é uma calculadora que dá a resposta, sem papel nem lápis.
Fazer a associação, passo a passo, entre o cavalu e o algoritmo:
22. Operações com numerais decimais. Trocar as fichas indicativas de ordens. A ficha
unidade possui uma vírgula.
Tudo se passa como se não houvesse vírgula.
O cavalu é muito versátil. É posicional e serve para qualquer base. Trabalha com
numerais decimais e unidades de medidas. Além disso, podem ser colocadas, nas pregas,
outras fichas de outras atividades: letras, palavras, gravuras etc. Lembrar que o cavalu
trabalha numerais e não números, cuja construção possui outra seqüência.
O professor decide o que fazer em cada série, mas nos capítulos que se seguem há
sugestões.
Jogos posicionais. São jogos em que os acertos possuem valores diferentes, por
convenção. Eles trabalham o valor-do-lugar e podem ser jogados desde a pré-escola. Há
várias possibilidades como tiro ao alvo, argolas, derrubar latas, fliperama etc.
Tiro ao alvo
Argolas
Tombalata
1
10 1
1 1 10
10 1 10 1
Fliperama
Dar um piparote na bola da direita, ela sobe rebate na tábua 45° e vem caindo batendo
no pinos. Jogar 5 bolas e dizer quantos pontos fez. Na figura já são 201 pontos. Se uma bola
cai de volta ao boxe de lançamento, atirar outra vez.
O rebatedor passa a importante informação que o ângulo de incidência é igual ao de
reflexão. Isso ocorre de uma forma não formalizada, mas é base para os conceitos de ótica. A
criança percebe que a intenção é rebater em ângulo de 90°.
A confecção é simples: um taboleiro com os boxes, o rebatedor e os preguinhos.
Colocar dois pequenos toquinhos atrás para dar uma pequena inclinação ao taboleiro.
Ábaco
Em cada arame ficam dezoito discos (podem ser sementes furadas ou rodinhas
cortadas de um cabo de vassoura e furadas). É preciso serrar madeira, pregar, fixar arames
curvos. Há outros tipos de confecção um pouco mais simples, mas esse funciona bem e está
com os discos sempre à disposição, sem perdas.
No ábaco acima está representado o número 214.
As atividades são as mesmas do cavalu. Quando inteira dez tentos em um arame, eles
são voltados para trás, em troca de puxar um para a frente no arame à esquerda. Veja a soma
27+15:
O material dourado serve para trabalhar a base decimal (e há material para outras
bases), áreas e volumes, propriedades das operações, produtos notáveis. O material dourado
permite trocar dez cubinhos soltos por uma barra de dez cubinhos presos, portanto, faz
agrupamentos decimais. Ele é decimal, mas não posicional. O cavalu e o ábaco são
posicionais, pois peças iguais podem possuir valores diferentes conforme o lugar que ocupam.
Por isso, podemos começar com o material dourado, trabalhando apenas o decimal e, depois,
passar para o cavalu, trabalhando o decimal e o valor posicional. Mas somente o cavalu já
resolve o problema, se antes for feito o trabalho
com jogos posicionais.
Sugestões de atividades
1. Quantidades. Do mesmo modo que com o cavalu, começar a representar os
números na medida em que forem sendo estudados: um, dois, três... Chegando ao dez
combinar a troca por uma barra.
2. Estabelecer correspondência entre peças. Perguntar, por exemplo:
−Treze cubinhos correspondem a quê? (A uma barra e três cubinhos.)
Notar que não importa o jeito de colocar as peças, sempre valerão treze. Não há valor-
do-lugar, nem há ordem. Mas podemos pedir aos alunos que façam de uma forma organizada,
colocando juntas as peças iguais e as maiores à esquerda.
3. Ditado e solfejo. Dar um número e representá-lo com o material. Inversamente,
representar um número e pedir para o aluno ler. Veja um exemplo com número grande apenas
para ilustrar:
4. Adição sem elevação: 25 + 31
20 + 5 30 + 1
Basta contar as dezenas (cinco) e as unidades (seis).
5. Adição com agrupamento: 146 + 275
40 + 8 − 20 + 5 20 + 3
Retirar duas barras e 5 cubinhos, restando 2 barras e 3 cubinhos.
7. Subtração trocas: 53 − 18
10 + 8
50 + 3 40 + 13 30 + 5
Trocar uma barra por 10 cubinhos transformando o 53 em 40+13. Retirar 18.
8. Propriedades da multiplicação:
4× (10 + 3) = 4× 10 + 4× 3
Esses tipos de atividades trabalham áreas, comutatividade, distributividade, quadrado
da soma. Só que deve ficar para a 5ª série. Podemos, do mesmo modo, fazer os outros
produtos notáveis. Também podemos fazer esse tipo de atividade em um caderno
quadriculado.
9. Multiplicação: Como exemplo, vamos fazer 13× 12 sabendo que, com seus
valores: vezes é igual a e vezes é e vezes é :
13× 12 = 10× 10 + 3× 10 + 2× 10 + 3× 2 = 100+30+20+6 = 156.
Outro exemplo:
10. Divisão. A divisão com o material dourado é muito interessante e até útil,
principalmente para ilustrar aulas conteudistas. Como primeiro exemplo vamos dividir
67 por 3:
67 22 + 22 + 22 + 1 = 67
Chamamos três alunos para receber as partes. Distribuímos entre eles os cubinhos e as barras.
Cada um receberá duas barras e dois cubinhos, sobrando um. Portanto, 67 dividido por 3 é 22,
com resto 1.
Outro exemplo: 1 305 dividido por 4. Chamamos quatro alunos para receberem os
cubinhos.
Começamos com o cubo. Não podemos distribuir cubos pois só temos um. Trocamos,
então, o cubo por 10 placas que, com as outras 3, formam 13:
Trocamos as duas barras por 20 cubinhos, ficando 25, com os 5 que já havia:
Quadro de varetas
Quadro PAEd
Como mostra a figura, trata-se de um quadro com dois arames em diagonal; em cada
uma das extremidades há tentos unidos entre si, mas que deslizam: um, dois, quatro e oito.
O jogo é o seguinte: dizer um número de 1 até 15; para representá-lo, o aluno
puxa as contas para o centro do quadro. Por exemplo: para formar o número 7, o aluno
deve descobrir que precisa puxar para o centro 4+2+1 bolinhas. Para representar o 12, deve
puxar 8+4 e assim por diante cada vez mais rápido.
Há variações, como puxar o complementar do número dado, isto é, dito um
número, o aluno puxa o que falta para completar 16. Por exemplo, dizendo 7, o aluno
puxa 9, que é o que falta ao 7 para 16. E 9 é 8+1.
Os jogos com o quadro Paed envolvem associatividade e comutatividade.
Caixa de subtração
Pode ser uma caixa de fósforos grande, com uma divisória com passagem.
Colocar, por exemplo, 15 grãos de milho ou feijão de um lado, perguntar à criança −Quantos
são? Ela conta. A caixa é fechada, balançada e aberta até o meio, ficando grãos dos dois
lados, mas apenas um lado visível. − Quantos grãos estão escondidos? A criança deverá contar
os grãos que vê e subtrair de 15 para encontrar o número escondido.
Dominó de contas
7 8+3
Comprar ripa aparelhada, que é uma tábua de uns 3,5 cm de largura. Cortar umas 50
peças de 8 cm de comprimento.
Em cada peça é escrito uma conta e uma resposta, com um pincel atômico. Pronto.
Mico matemático
Este é um jogo divertido e instrutivo.
5 + √25 10
Estas duas cartas formam um par porque a segunda é reposta da primeira. São trinta
cartas ou mais, metade com expressões e a outra metade com as respostas. As cartas são
distribuídas. Cada jogador compra do colega da esquerda e, se formar par, desce para a mesa e
deixa o colega da direita comprar. Continua assim até acabarem as cartas. Quem ficar com a
carta com um mico grande ou apenas um X, perde.
Outra variante que pode ser combinada é que ganha quem ficar com o mico.
Confecção do baralho.
Comprar um baralho comum e escrever (é melhor no verso, mesmo que o aluno acabe
decorando que expressão ou resposta está na carta) com uma caneta de retro-projetor as
expressões e respostas. Ou então, para fazer o baralho, as cartas podem ser recortadas em
cartolina ou cartão, inclusive em medidas maiores. Não cole nas cartas etiquetas ou adesivos
que dificultem o seu embaralhar.
Termômetro Fazer um de madeira com uma tira branca que desliza deixando ver o fundo
escuroi simulando o mercúrio
40
40 35
35 30
30 25
25
20
20
15
50cm
15 10
10 5
5 0
0 -5
-5 -10
-10
10cm
Um termômetro muito prático, para ensinar a ler termômetro e para trabalhar com
números negativos. As peças são uma base de trás pintado de preto, duas tábuas laterais entre
as quais vai correr o cursor, um cursor branco. A parte da frente com uma abertura vertical e a
numeração. Para fechar embaixo, colocar um toquinho e, um pouco acima, dois preguinhos
para o cursor não chegar até em baixo o que esconderia o “bulbo de mercúrio”. O cursor deve
chegar até o –15 e ainda sobrar uma pontinha para poder pegar com os dedos e puxar.