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e que não podem ser vistos a olho nu, sendo visíveis apenas com o auxílio de um
microscópio. Logo, esta é uma classificação artificial - e sob o nome de
"microorganismo" podem estar reunidos organismos pertencentes aos mais diversos
grupos, como, por exemplo, vírus, bactérias, fungos unicelulares e protistas.
O nome vírus vem do latim, vírus, que significa peçonha ou veneno. Os vírus são
estruturas microscópicas cujo comprimento varia, em média, entre 0,05 e 0,9
micrômetros. Para ter uma idéia, 1 micrômetro equivale à milésima parte do milímetro.
Desta forma, os vírus só podem ser observados por meio de técnicas de microscopia
eletrônica.
Vírus são acelulares e dependem de células vivas para se reproduzirem. Por este motivo,
são considerados como parasitas celulares obrigatórios. Quando não se encontram
dentro da célula hospedeira, permanecem numa forma dormente chamada de vírion. Os
vírus causam doenças em animais, vegetais e até mesmo em bactérias.
Cada vírus é formado por uma cápsula protéica, chamada de capsídio, e ácido nucléico,
que pode ser tanto DNA (adenovírus) quanto RNA (retrovírus). As proteínas presentes
na superfície do capsídio são responsáveis pelo reconhecimento e pela ligação do vírus
à célula hospedeira. Já o material genético atua na replicação viral.
Um dos vírus mais estudados ataca bactérias, sendo, por isso, chamado de bacteriófago.
As proteínas presentes no capsídio do bacteriófago reconhecem a célula da bactéria,
ligando-se à sua superfície e liberando enzimas que perfuram a parede celular,
permitindo que o DNA viral penetre na célula hospedeira.
Ao atingir o núcleo celular, o DNA viral é transcrito em RNA, que, por sua vez, atua na
codificação de proteínas de novos vírus. Este processo é realizado pelas enzimas da
célula, que confundem o material genético do vírus com o seu próprio DNA. Assim, em
poucos minutos, a célula hospedeira é tomada por partículas virais e acaba por romper-
se, liberando milhares de novos vírus.
Porém, os vírus também podem ser úteis ao homem. São muito utilizados em estudos de
genética e biologia molecular, pois fornecem um modelo simples e de rápida
reprodução, que permite estudos acerca da replicação e transcrição do material genético,
além de serem empregados como vetores para produzir organismos geneticamente
modificados.
Bactérias: organismos procariontes
O corpo da bactéria é revestido, externamente, pela parede celular, uma estrutura rígida,
composta por peptídeos e açúcares, que se situa logo acima de membrana plasmática e
que envolve e protege a célula. Algumas bactérias possuem flagelos na superfície da
parede celular, cuja função é auxiliar na sua movimentação.
Fungos unicelulares
O reino Fungi engloba uma grande variedade de organismos, cerca de 70.000 espécies,
que habitam ambientes diversos e que apresentam uma grande variação de forma e
tamanho. São eucariontes, aclorofilados e heterótrofos, ou seja, não produzem seu
próprio alimento, dependendo de fontes de matéria orgânica, viva ou morta, para a sua
alimentação.
Os fungos classificados como microorganismos são aqueles compostos apenas por uma
única célula, e pertencem a duas classes: Deuteromycetes e Ascomycetes.
Muitos protistas são parasitas e provocam doenças em animais e humanos. Este é o caso
da Entamoeba histolytica, sarcodíneo que provoca a disenteria amebiana, do
Leishmania brasiliensis, flagelado que provoca a úlcera de Bauru, e do Plasmodium sp.,
que infecta mosquitos do gênero Anopheles, transmitindo a malária.