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DEFICIÊNCIA AUDITIVA /

SURDEZ
X
LIBRAS

AULA 01
04/07/2007

Ana Claudia Castilho


Pedagoga Hab. em Educação Especial:
Deficiência da Audiocomunicação e
Intérprete de LIBRAS
anaclaudiacastilho@gmail.com
JUSTIFICATIVA
Os surdos são pessoas que fazem parte de uma minoria lingüística e que,
portanto, têm o direito de participar das experiências de aprendizagem com a
mediação de sua língua natural – a língua de sinais. Além disso, tem o direito de
aprender a língua oficial de seu país: a Língua Portuguesa. Essa situação
configura a necessidade de uma educação bilíngüe para surdos.

SUJEITO DA APRENDIZAGEM
A surdez é uma experiência visual que traz ao sujeito surdo a possibilidade de
constituir sua subjetividade por meio de experiências cognitivo-lingüísticas
diversas, mediadas por formas de comunicação simbólica alternativas, que
encontram na língua de sinais, seu principal meio de concretização.

DEFINIÇÕES

Surdez
Redução ou ausência da capacidade de ouvir determinados sons, devido a
fatores que afetam o aparelho auditivo (visão clínica). É uma condição natural que
não precisa ser vista como uma deficiência ou uma doença que necessita de
cura. O grau da surdez, a idade ou o estágio em que ela ocorreu, a forma de
comunicação, dentre outros aspectos, devem ser levados em consideração ao se
definir qual apoio pedagógico será necessário no espaço acadêmico.

Deficiente Auditivo
Termo técnico utilizado para denominar as pessoas que apresentam uma perda
sensorial auditiva. Geralmente este termo não é utilizado pelo grupo que pertence
à comunidade surda.

Surdo-Mudo
É uma denominação arcaica e incorreta para se referir ao surdo. Este termo não é
utilizado pelo grupo que pertence à comunidade surda, pois MUDEZ é a
impossibilidade de falar ou problema relacionado à emissão da voz (órgão fono-
articulatório).
Para facilitar a comunicação com a pessoa surda:

• A forma mais adequada para estabelecer a comunicação com pessoas


surdas é por meio da língua de sinais, sua língua natural, que utiliza o
canal gestual-visual, o que facilita a interação. No entanto, quando isso não
for possível, há algumas dicas que podem ajudar esse processo:
• utilize diferentes formas de linguagem – gestos naturais, dramatização,
apontações, entre outros;
• não é necessário gritar ou exagerar na articulação, seja natural;
• use as expressões faciais para demonstrar dúvidas, questionamento,
surpresa entre outros sentimentos e emoções;
• tenha calma se você não entender o que uma pessoa surda está querendo
dizer, se necessário peça para ela repetir ou escrever;
• ao abordar uma pessoa surda toque delicadamente seu corpo para ter sua
atenção, não adianta chamar ou gritar, se ela estiver de costas;
• fale sempre de frente, pausadamente e, sempre que possível, dê pistas
visuais sobre a mensagem (gestos, apontamentos, etc.).

Você sabia que...

• Cada país tem uma língua de sinais própria e que a Libras é a língua
brasileira de sinais?
• A Libras foi oficializada no Brasil em 24 de abril de 2002 pela Lei Federal
10436, que foi regulamentada pelo decreto Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE
2005.?
• As crianças surdas têm direito a uma educação bilíngüe, isto é, aprender a
Libras e a língua portuguesa na escola?
• O alfabeto manual é apenas um recurso utilizado para soletrar nomes
próprios e empréstimos lingüísticos do português, ou seja, os surdos não
se comunicam apenas por meio dele?
• As pessoas surdas têm direito a um intérprete na escola, nos hospitais, nos
órgãos públicos, etc?

Lembre-se:

• se a família estiver bem orientada, a criança surda poderá ter um


desenvolvimento e aprendizagem normal, oportunizados pela educação
bilíngüe;
• o contato com outros surdos é essencial para o processo de aquisição e
desenvolvimento da linguagem de crianças surdas;
• a língua de sinais representa o símbolo da surdez, ela deve ser respeitada
e aprendida por todos;
• toda criança surda tem o direito ao atendimento educacional especializado,
seja em escolas.
LIBRAS

A Língua Brasileira de Sinais foi desenvolvida a partir da língua de sinais


francesa. As línguas de sinais não são universais, cada país possui a sua.

A LIBRAS possui estrutura gramatical própria. Os sinais são formados por meio
da combinação de formas e de movimentos das mãos e de pontos de referência
no corpo ou no espaço.

Segundo a legislação vigente, Libras constitui um sistema lingüístico de


transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas com
deficiência auditiva do Brasil, na qual há uma forma de comunicação e expressão,
de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria.
ALFABETO MANUAL
1. VARIAÇÕES LINGÜÍSTICAS

Na maioria do mundo, há, pelo menos, uma língua de sinais usada amplamente
na comunidade surda de cada país, diferente daquela da língua falada utilizada
na mesma área geográfica. Isto se dá porque essas línguas são independentes
das línguas orais, pois foram produzidas dentro das comunidades surdas.
A Língua de Sinais Americana (ASL) é diferente da Língua de Sinais Britânica
(BSL), que difere, por sua vez, da Língua de Sinais Francesa (LSF).
Além disso, dentro de um mesmo país há as variações regionais.
A LIBRAS apresenta dialetos regionais, salientando assim, uma vez mais,o seu
caráter de língua natural.

1.1 Variações regionais

1.2 Variações sociais

1.3 Mudanças históricas

2.1 ASPECTOS ESTRUTURAIS

A LIBRAS têm sua estrutura gramatical organizada a partir de alguns parâmetros


que estruturam sua formação nos diferentes níveis linguísticos. Três são seus
parâmetros principais ou maiores: a Configuração da(s) mão(s)-(CM), o
Movimento - (M) e o Ponto de Articulação - (PA); e outros três constituem seus
parâmetros menores: Região de Contato, Orientação da(s) mão(s) e Disposição
da(s) mão(s).(FERREIRA BRITO, 1990)

2.1.1 Parâmetros principais

Os parâmetros principais são :


a) configuração da mão (CM)
b) ponto de articulação (PA)
c) movimento (M)
Configurações de Mão da LIBRAS

As 46 configurações de mão da LIBRAS.

FIM!

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