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O objetivo da gestão de riscos é minimizar a O PMBoK recomenda a utilização das populares matrizes
probabilidade de ocorrência de eventos com impactos Probabilidade x Impacto para a avaliação qualitativa de
negativos, e de forma reversa, maximizar a probabilidade riscos. Estas estão baseadas primariamente em escalas
de eventos com impactos positivos. qualitativas (do tipo, muito alto, alto, médio, baixo e
muito baixo). Cada ponto da escala é associado a um
No caso específico do contexto de projetos, esperam-se valor numérico para fins de cálculo de um “Índice de
alguns benefícios colaterais da gestão de riscos. Dentre Risco” e posterior priorização. O PMBoK e outros
eles: autores preconizam que a avaliação qualitativa é a
• Visibilidade das interdependências de itens do ferramenta primária para a gestão de riscos em projetos,
trabalho a ser feito; devido a sua simplicidade, utilização intuitiva e bons
• Melhor tomada de decisão; resultados, além de permitir a fácil visualização e
• Melhor alocação de recursos; comunicação do estado dos riscos do projeto.
• Definição de margens, reservas e planos
alternativos; As escalas de probabilidade e impacto podem ser
• Redução generalizada à exposição a riscos ainda definidas de acordo com os 5 níveis qualitativos
não identificados; exemplificados acima. O passo fundamental, no entanto, é
• Maior envolvimento de stakeholders e a associação de valores numéricos a estes níveis. A escala
responsabilização dos membros do time. numérica pode ser linear ou não-linear. A escolha do peso
relativo a ser dado aos riscos altos e muito altos, em
A visão do PMI contempla a divisão da atividade de relação aos riscos baixos e muito baixos, é um indicador
gerenciamento de riscos em um grupo de processos que da propensão de riscos do time do projeto ou organização.
atacam diferentes fases. Uma forma integrada e recursiva A tabela 1 abaixo exemplifica duas escalas indicativas de
de ver esse conjunto de processos é ilustrada através da diferentes propensões a riscos.
figura 1. A esta figura denominamos “Ciclo de Vida de
Riscos” a qual explicamos a seguir: Observe-se ainda que as escalas de probabilidade e
impacto podem ser diferentes. Por exemplo, tomando as
escalas de exemplo na tabela acima, a adoção de ambas
Os 5 processos do PMI estão identificados em caixas,
escalas lineares indica uma maior propensão ao risco que
sendo o ponto de partida o da identificação de riscos;
o caso oposto de duas escalas não-lineares, enquanto que
Observam-se dois processo de análise, a qualitativa e
a situação de uma escala linear e outra não-linear indicará
a quantitativa; note que enquanto a análise qualitativa
uma propensão intermediária. Uma última observação, no
é considerada obrigatória na maior parte dos projetos,
sentido de melhorar a comunicação, é acrescentar uma
a análise quantitativa é opcional. Discorreremos mais
tabela indicativa do significado de cada valor da escala
sobre esta última em uma seção posterior do artigo;
em termos dos objetivos do projeto. O PMBoK ilustra
Observa-se um ciclo fundamental envolvendo que, por exemplo, um fator de impacto muito baixo ou de
Identificação Análise Qualitativa Planejamento 0,10 na escala poderia indicar um aumento de custo de até
10% no orçamento do projeto. Mas outras relações podem tradicional preconizada pelo PMBoK pode levar a que
ser estabelecidas não necessariamente em função direta estes tipos de riscos sejam deixados para depois e
do valor numérico da escala qualitativa. eventualmente nunca tratados.
Tabela 1 – Escalas para medir Probabilidade e Impacto Uma abordagem alternativa para a geração da matriz PxI
Valor Valor Valor calcularia o índice de risco da seguinte forma:
Qualitativo Numérico Numérico
Linear Não-Linear Índice de risco = P + I – (P x I)
Muito Baixo 0,1 0,05
Baixo 0,3 0,1 Essa alternativa dá maior peso a qualquer risco que
Médio 0,5 0,2 possua P ou I elevados, não necessariamente ambos. Por
Alto 0,7 0,4 exemplo, a matriz de classificação de riscos baseada nas
Muito Alto 0,9 0,8 escalas de P e I anteriores passaria a ser:
BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
[6] R. M Silva et. al, Considerações sobre Análise de Sensibilidade em
[1] Project Management Body of Knowledge, PMI, 3ª edição, 2004 Análise de Decisão, Relatório ITA, 2005
[2] Standard on Project Risk Management, PMI, 2008 [7] W. P. de Paiva, Utilização de Uma Ferramenta de Suporte à Análise
de Decisão Aplicada ao Marketing, VI SemeAD, 2001
[3] T. Kendrick, Identifying and Managing Project Risk, Amacom, 2003
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[5] M.C. Azevedo, H.C. Costa, Métodos para Avaliação de Postura [9] Risk Intelligence, D. Apgar, Harvard Business School Press, 2007
Estratégica, Caderno de Pesquisa em Administração, São Paulo, v.08,
n.2, 2001.
Identificação Reavaliar
de Riscos Re-identificar
Alteração nas
Hipóteses
Iniciais
Riscos Quantificados
Riscos que demandam Análise
Reservas de Contingências
mais análise Quantitativa definidas
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
1
0
0,8
1
0,6
0,8
0,4
0,6
Impacto
0,4
0,2
Probabilidade
0,2
0
0
0,
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
1
0
0,8
1
0,6 0,9
0,8
0,7
0,4 0,6
Impacto 0,5
0,2 0,4 Probabilidade
0,3
0,2
0 0,1
0
Figura 3 – Superfície de Índice de Risco para formulação P + I – P x I
100,00%
90,00%
80,00%
Freqüência
70,00%
60,00%
50,00%
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
0
s
ai
,0
,4
,9
,4
,8
,3
,8
,2
,7
,2
,6
,1
,6
,0
,5
M
1
3
32
58
83
09
35
61
87
13
39
65
91
17
43
69
95
7.
0.
3.
7.
0.
3.
6.
0.
3.
6.
9.
3.
6.
9.
2.
20
21
21
21
22
22
22
23
23
23
23
24
24
24
25