Вы находитесь на странице: 1из 103

COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA–EFMP

PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

JACAREZINHO
2010
SUMÁRIO

PRIMEIRA PARTE

1. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO......................................................................01

2. APRESENTAÇÃO....................................................................................................01

3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO...........................................................04

4. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.............................05

5. MARCO SITUACIONAL..........................................................................................06
5.1. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR.......................................................06
5.1.1. Modalidade de Ensino...............................................................................06
5.1.2. Turno de Funcionamento..........................................................................07
5.1.3. Ambiente Pedagógico................................................................................08
5.2. HISTÓRICO DA REALIDADE............................................................................09
5.3. DADOS HISTÓRICOS DA INSTITUIÇÃO..........................................................13
5.4. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR...........................................15
5.5. PDE – ESCOLA..................................................................................................15
5.6. PORTE DA ESCOLA..........................................................................................16
5.7. REGIME ESCOLAR...........................................................................................16
5.8. CLASSIFICAÇÃO...............................................................................................16
5.9. PROMOÇÃO.....................................................................................................16
5.10. DEPENDÊNCIA E PROGRESSÃO PARCIAL.....................................................17
5.11. QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS EM CADA SETOR...................................17
5.12. ÍNDICE DE APROVEITAMENTO ESCOLAR....................................................18
5.13. CELEM............................................................................................................23
5.14. CONTRADIÇÃO E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA DOCENTE...........24
5.14.1. Formação Inicial e Continuada................................................................25
5.14.2. Organização do Tempo e Espaço.............................................................27
5.14.3. Equipamentos Físicos e Pedagógicos.......................................................27
5.14.4. Relações Humanas de Trabalho na Escola..............................................28
5.15. ORGANIZAÇÃO DA HORA­ATIVIDADE..........................................................29
5.16. INCLUSÃO......................................................................................................31
5.17. GESTÃO DEMOCRÁTICA...............................................................................31
5.17.1. Conselho de Classe..................................................................................31
5.17.2. Conselho Escolar.....................................................................................31
5.17.3. Grêmio Estudantil...................................................................................32
5.17.4. APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários...............................32
5.17.5. Participação dos Pais...............................................................................33
5.17.6. Critérios de Organização e Distribuição de Turmas................................33
5.18. HISTÓRIA E CULTURA AFRO­BRASILEIRA E INDÍGENA..............................34
5.19. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS.........................................34
5.20. JOGOS ESCOLARES ......................................................................................34
5.21. ESTÁGIOS......................................................................................................35

6. MARCO CONCEITUAL...........................................................................................37
6.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO COLÉGIO...................................................37
6.2. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE..............................................42
6.3. CONCEPÇÃO DE HOMEM, SOCIEDADE, CULTURA, MUNDO,
EDUCAÇÃO, ESCOLA, CONHECIMENTO, TECNOLOGIA,
ENSINO­APRENDIZAGEM, CIDADANIA..................................................................42
6.4. PDE – ESCOLA..................................................................................................44
6.5. INCLUSÃO........................................................................................................45
6.6. GESTÃO DEMOCRÁTICA.................................................................................47
6.7. ADMINISTRAÇÃO COLEGIADA........................................................................47
6.7.1. Conselho Escolar.......................................................................................47
6.7.2. Grêmio Estudantil.....................................................................................48
6.7.3. APMF ­ Associação de Pais, Mestres e Funcionários..................................48
6.8. CELEM..............................................................................................................49
6.9. FORMAÇÃO CONTINUADA..............................................................................49
6.10. HORA ATIVIDADE..........................................................................................50
6.11. PLANO DE TRABALHO DOCENTE.................................................................51
6.12. REUNIÃO PEDAGÓGICA................................................................................52
6.13. CONSELHO DE CLASSE.................................................................................52
6.14. TEMPO E ESPAÇO NA ESCOLA .....................................................................53
6.15. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR..........................................................53
6.16. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.......................................................................55
6.17. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS.........................................57
6.17.1. Educação Indígena..................................................................................59
6.17.2. História da Cultura Brasileira, Afro­Brasileira e Africana........................59
6.17.3. Educação no Campo................................................................................60
6.17.4. História do Paraná...................................................................................60
6.17.5. Educação Fiscal.......................................................................................61
6.18. O PAPEL DO CURRÍCULO NA FORMAÇÃO HUMANA...................................62
6.19. AVALIAÇÃO....................................................................................................64
6.19.1. Planos de Avaliação.................................................................................70
6.19.2. Classificação............................................................................................71
6.19.3. Reclassificação.........................................................................................72
6.20. PROCEDIMENTOS DE INFORMAÇÕES AOS PAIS.........................................73
6.21. JOGOS ESCOLARES.......................................................................................73
6.22. ESTÁGIOS......................................................................................................73
6.23. PROFUNCIONÁRIO........................................................................................76

7. MARCO OPERACIONAL.........................................................................................78
7.1. AS GRANDES LINHAS DE AÇÃO DO COLÉGIO...............................................78
7.1.1. Objetivo Geral...........................................................................................78
7.1.2.Princípios Norteadores...............................................................................78
7.1.3. Ação e Detalhamento................................................................................78
7.2. EQUIPE / RECURSOS.......................................................................................79
7.2.1.Objetivos....................................................................................................80
7.2.2. Responsável...............................................................................................80
7.3. PLANO DE AÇÃO..............................................................................................81
7.4. AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO...................................................................89
7.5. ATIVIDADES ESCOLARES................................................................................89
7.5.1. Atividades da Educação Profissional.........................................................90
7.6. QUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS.............................................92
7.7. ORGANIZAÇÃO INTERNA DO COLÉGIO, FUNÇÕES ESPECÍFICAS.................92
7.8. ESTÁGIOS.........................................................................................................95
7.9. ESPECIFICAÇÃO DE AÇÕES QUE ENVOLVEM OUTRAS INSTITUIÇÕES........95

8. ACOMPANHEMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...97

9. REFERÊNCIAS.......................................................................................................100

SEGUNDA PARTE

10. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR..........................................................102
    10.1. APRESENTAÇÃO.........................................................................................102
11. PPC – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.........................................................103
12. PPC – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO........................................236
13. PPC – TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS INTEGRADO................................366
14. PCC – CELEM: FRANCÊS E ESPANHOL.............................................................502
15. PCC – TÉCNICO EM AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE­SUBSEQUENTE......514
16. PPC – TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO­SUBSEQUENTE.................538
17. PPC – TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS­SUBSEQUENTE...........................571
18. PPC – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO­SUBSEQUENTE...................................605
19. PPC – TÉCNICO EM ENFERMAGEM­SUBSEQUENTE........................................650

20. ANEXOS............................................................................................................707
1

1. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2. APRESENTAÇÃO

O presente projeto está fundamentado na LDB, Lei 9394/96 em seus artigos:
Artigo 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do 
seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
I – elaborar e executar sua proposta pedagógica.
Artigo 13. Os docentes incumbir­se­ão de:
I – participar da elaboração da proposta pedagógica.
Artigo 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do 
ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os 
seguintes princípios:
I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico 
da escola;
II   –   participação   das   comunidades   escolar   e   local   em   conselhos   escolares   ou 
equivalentes.
O   Projeto   Político   Pedagógico   exige   profunda   reflexão   sobre   as   finalidades   da 
escola,  assim  como   a  explicitação   de  seu  papel social  e a  clara  definição   de  caminhos, 
formas operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos com o processo 
educativo.
É dentro desta afirmação da professora Ilma Passos que o Colégio Estadual “Rui 
Barbosa” ­EFMP, pretende sedimentar suas ações.
A   Escola   é   um   campo   extremamente   fértil   para   o   desenvolvimento   pleno   da 
Democracia. O conceito de cidadão crítico e participativo será sempre nosso objetivo maior 
em relação aos nossos educandos.
É através do Projeto Político Pedagógico, que será o alicerce para a concretização 
dessas ações, pois foi realizado em conjunto com professores, funcionários, direção, vice­
direção, equipe pedagógica, Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), Conselho 
Escolar, Grêmio Estudantil, priorizando a situação real do dia a dia da Escola.
2

Também está fundamentado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em 
seu capítulo IV, artigo 53 que estabelece como direito legal da criança e do adolescente a 
educação, visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa, o preparo para o exercício da 
cidadania e qualificação para o trabalho; e no seu parágrafo único nos diz: é direito dos 
pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição 
das propostas educacionais.
Partindo do direito à definição da norma da gestão democrática do ensino público 
na educação básica, de acordo com as peculiaridades e de acordo com os princípios da 
participação dos profissionais na elaboração do Projeto Político Pedagógico e a participação 
da   comunidade   escolar   e   local   em   conselhos   escolares   ou   equivalentes.   Esse   trabalho 
caracteriza­se pela articulação dos envolvidos no processo em torno da função social da 
escola,   sintetizada   na   tentativa   de   democratizar   os   conhecimentos   acumulados 
historicamente pela humanidade, com o objetivo de contribuir para assegurar o acesso do 
aluno a esse conhecimento, a permanência e sucesso na escola e a melhoria da qualidade 
do ensino.
Na  dinâmica escolar,  através da  gestão  colegiada;  da elaboração  e execução  do 
Projeto Político Pedagógico, o Colégio Estadual Rui Barbosa, ensino fundamental, médio e 
profissionalizante,   tem   por   princípios   e   fins   da   educação,   atendendo   ao   disposto   na 
Constituição   Federal   e   Estadual,   no   Estatuto   da   Criança   e   do   Adolescente   e   na   Lei   de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394/96, ministrar a Educação Básica e 
Educação Profissional, com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada qualquer 
forma de discriminação e segregação;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o 
saber;
III – gratuidade de ensino público;
IV – respeito à liberdade e apreço a tolerância;
V – valorização dos profissionais de ensino;
VI – gestão democrática e colegiada da escola;
VII – garantia de uma educação básica unitária;
VIII – garantia de padrão de qualidade;
IX – valorização da experiência extra­escolar;
3

X – vinculação entre a educação escolar, trabalho e as práticas sociais;
XI – direito de ser respeitado por seus educadores;
XII   –   direito   de   contestar   critérios   avaliativos,   podendo   recorrer   às   instancias 
escolar e superiores;
XIII – direito de organização e participação em entidades estudantis;
XIV – acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
4

3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Colégio Estadual “Rui Barbosa” EFMP ­ Código: nº 00017
Endereço: Avenida Manoel Ribas, nº500 – Centro
Telefone/Fax: (43) 3525­2950
Município: Jacarezinho
Código do Município: 1190
Dependência Administrativa – Estadual Código 2
NRE: Jacarezinho Código 17
Entidade Mantenedora: Governo do Paraná
Ato de Autorização do Colégio: Resolução nº 1561/76 de 06/02/1976
Ato de Reconhecimento do Colégio: Resolução nº230 de 10/02/1982
Ato de Renovação de Reconhecimento do Colégio: Resolução. nº 429/02, DOE de 
26/03/2002
Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar: nº 073/04 de 08/11/2004
Distância do Colégio do NRE: 02 Km
Local: Zona Urbana
Site do Colégio: http://www.geocitiesyahoo.com.br/ruibarbosa­2004
Email: jzoruibarbosa@seed.gov.br
5

4. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Sistematizar a organização do trabalho pedagógico, coordenando e acompanhando 
a elaboração coletiva e a execução do Plano de Ação da Escola; da Proposta Curricular, em 
consonância   com   a   LDB,   9394/96  a   partir   das   políticas   educacionais   da   SEED/PR, 
possibilitando   a   reflexão,   o   respeito   do   que   está   sendo   efetivamente   proposto   e 
implementado no processo – ensino – aprendizagem, tornando acessível aos envolvidos no 
processo, o acompanhar, o avaliar, o mediar, o investir, o articular, o coordenar o trabalho 
pedagógico, na forma de Projeto Político Pedagógico, como instrumento de validação das 
ações e/ou redirecionamento dos mesmos. 

“Se sonharmos com uma sociedade menos agressiva, menos injusta, menos violenta,  
mais humana, o nosso testemunho deve ser o de quem, dizendo não a qualquer possibilidade  
dos fatos, defende a capacidade do ser humano em avaliar, de compreender, e escolher, de  
decidir e, finalmente, de intervir no mundo”.
                                                                               (Freire, P. 1997, p. 58­59)
6

5. MARCO SITUACIONAL

5.1. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
5.1.1. Modalidade de Ensino – Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação 
Profissional e Educação Especial

O Colégio Estadual Rui Barbosa­EFMP se organiza com as modalidades de ensino:
• Ensino Fundamental: 5ª a 8ª séries com 14 turmas assim distribuídas:
3 turmas de 5ª série com 89 alunos
3 turmas de 6ª série com 75 alunos
4 turmas de 7ª série com  107 alunos
4 turmas de 8ª série com  117 alunos
• Ensino Médio com 19 turmas assim distribuídas:
7 turmas de 1ª série com 201 alunos
6 turmas de 2ª série com 192 alunos
6 turmas de 3ª série com 189 alunos
• Técnico em Administração Integrado (Ensino Médio­Integrado) com 7 turmas assim 
distribuídas:
2 turmas de 1ª série com 71 alunos
2 turmas de 2ª série com 59 alunos
2 turmas de 3ª série com 56 alunos
2 turmas de 4ª série com 49 alunos
• Técnico Recursos Humanos Integrado (Ensino Médio­Integrado) com 1 turma assim 
distribuída:
1 turma de 1ª série com 29 alunos
• Técnico em Administração­Subsequente com 6 turmas assim distribuídas:
2 turmas de 1º semestre com  87 alunos
2 turmas de 2º semestre com  54 alunos
2 turmas de 3º semestre com  46 alunos
• Técnico em Enfermagem­Subsequente com 4 turmas:
2 turmas de 1º semestre com  82 alunos
7

2 turmas de 3º semestre com  50 alunos
• Técnico em Segurança do Trabalho­Subsequente com 1 turma assim distribuída:
1 turma de 1º semestre com  47 alunos
• Técnico em Recursos Humanos­Subsequente com 1 turma assim distribuída:
1 turma de 1º semestre com  46 alunos
• Técnico em Agente Comunitário de Saúde­Subsequente com 1 turma assim 
distribuída:
1 turma de 1º Semestre com 42 alunos
• CELEM – Os cursos de Francês e Espanhol com 8 turmas assim distribuídas:
3 turmas de 1º Ano de Francês com 82 alunos
1 turma de 2º Ano de Francês com 22 alunos
1 turma de 3º Ano (Aprimoramento) de Francês com 18 alunos
2 turmas de 1º Ano de Espanhol com 58 alunos
1 turma de 2º Ano de Espanhol com 30 alunos
• A modalidade ­ Sala de Recursos com 3 turmas assim distribuídas:
3 turmas de Sala de Recursos com 54 alunos
• O programa: Sala de Apoio: 20

TOTAL DE ALUNOS: Nos cursos, programas e modalidades: 2015 alunos.

5.1.2. Turno de Funcionamento

O horário de funcionamento do Colégio é regido de acordo com a Lei de Diretrizes 
e Bases Nacional (LDBN) nº 9394/96 conforme artigo 24: “A Educação básica, nos níveis 
fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:
I – A carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um 
mínimo   de   duzentos   dias   de   efetivo   trabalho   escolar,   excluído   o   tempo   reservado   aos 
exames finais, quando houver” . Ficando assim estabelecido:
8

Período Matutino ­ 7:20 às 11:45 h. – Ensino Fundamental, Médio e Integrado.
Período Vespertino ­ 13:00 às 17:25 h. – Ensino Fundamental, Médio e Integrado.
Período   Noturno  ­   19:00   às   23:20   h.   –   Ensino   Médio   e   Cursos   Técnicos 
Subsequente.

5.1.3 Ambiente Pedagógico

O   prédio   do   Colégio   Estadual   Rui   Barbosa   conta   com   dois   pavimentos   assim 
distribuídos:
O número total de sala de aulas: 22
O número de salas de aula utilizado por turno:
Manhã: 20, sendo 04 turmas do Ensino Fundamental, 9 turmas do Ensino Médio e 
7 turmas do Ensino Médio Integrado.
Tarde: 15, sendo 10 turmas do Ensino Fundamental e 4 turmas do Ensino Médio e 
1 Técnico em Recursos Humanos
Noite:  19,   sendo   6   turmas   do   Ensino   Médio,   5   turmas   do   Técnico   em 
Administração,   4   turmas   do   Técnico   em   Enfermagem,   2   Técnico   em   Segurança   do 
Trabalho, 2 Técnico de Agente Comunitário de Saúde, 2 Técnico em Recursos Humanos.
CELEM – Francês e Espanhol: 1  
Sala de Recursos: 2
Sala de Apoio: 1
Biblioteca: 1
Refeitório: 1
Laboratório de Química, Física, Matemática e Biologia: 1
Laboratório de Informática com 30 computadores com INTERNET: 1
Laboratório de Enfermagem: 1
Sala de Apoio Pedagógico: 2
Sala Multiprofissional: 1
Direção: 1
Secretaria: 1
9

Sala dos Professores: 1
APMF: 1
Salão Nobre com camarim: 1
Sala de Reuniões: 1
Quadras sem cobertura: 1
Quadra com cobertura: 1
Sala de Jogos: 1
Sala de Material de Fanfarra: 1
Sala de Depósito: 2

CELEM
O curso de Francês e Espanhol do CELEM tem duração de 2 anos para o curso 
básico, com 4 h/aulas semanais num total de 320 horas, e turma de  aprimoramento 160 
h/aula. 
Em 2010 o Colégio Estadual Rui Barbosa oferta o Curso do CELEM na disciplina do 
Francês e Espanhol, e também o curso de Aprimoramento do Francês. 

5.2. HISTÓRICO DA REALIDADE

A instituição escolar no mundo moderno e contemporâneo apresenta­se como a 
forma   de   acesso   aos   conhecimentos   e   é   a   escola   pública,   gratuita   e   universal   que   se 
constitui como a alternativa que assegura o acesso à maioria da população, do contato com 
a cultura formal e com o conhecimento científico.
A defesa desta escola é pela ação prioritária de trabalho com o conhecimento para 
o   exercício   pleno   da   cidadania   e   que   seja   um   dos   instrumentos   que   contribui   para   a 
transformação social. Uma escola em que, ao se trabalhar os saberes, por meio do processo 
de ensino  e aprendizagem,  promovam quem aprende  e quem ensina  e,  nessa  simbiose, 
sejam produzidas as bases de uma nova sociedade que se contraponha ao modelo gerador 
de   desigualdades  e  exclusão   social  que  impera  nas  políticas  educacionais   de  inspiração 
neoliberal.
10

A   educação   brasileira   retrata   um   descompasso   em   relação   aos   países   mais 


desenvolvidos pela falta de investimento na área e ausência de políticas públicas voltadas 
para  a  educação  popular.  O reflexo  disso   é  que  vivemos uma história educacional que, 
historicamente, vem sendo elitista e privatista. O Paraná, assim como os demais estados da 
federação   apresentou   durante   o   século   passado,   vergonhosas   taxas   de   produtividade 
escolar, números assustadores de analfabetismo de adultos, desistência escolar por grande 
parte da população, baixos índices de acesso e permanência na escola e a proletarização 
acentuada dos profissionais da educação.
O  município de Jacarezinho, situado ao Norte do Paraná, segundo o IBGE com 
aproximadamente   39.327   habitantes,   podemos   dizer   que   é   um   pólo   importante   na 
formação escolar pública, no nível da Educação Básica e Ensino Superior, contemplando 
três escolas superiores pública, seis escolas que ofertam a educação básica pública.
Nesse cenário, o Colégio Estadual Rui Barbosa, tem contribuído com a formação de 
milhares de jovens que militam, em sua maioria, em todo o Estado do Paraná, e em outros 
estados   do   Brasil.   É   uma   instituição   que   consolidou   a   sua   identidade   como   centro   de 
formação de cidadãos da região do Norte Pioneiro.
No Brasil, esta situação começa a se alterar com a abertura democrática do país, na 
década   de   1980,   com   a   socialização   de   teorias   e   com   as   concepções   educacionais   que 
trazem como objetivo maior transformação da sociedade, desejosa por um país com menos 
desigualdades e mais humano.
O papel de nosso aluno na sociedade  é desenvolver seu aspecto crítico, pois seu 
lado profissional depende em exercer sua cidadania através do conhecimento adquirido, 
por isso deve haver dinamismo das ações educativas. Temos que sentir a necessidade do 
respeito às condições diversificadas de nossa comunidade valorizando as potencialidades de 
cada   um,   superação   das   dificuldades   na   sala   de   aula,   principalmente   no   que   tange   ao 
desinteresse, reprovação e evasão escolar. 
Funcionando   atualmente   em   prédio   próprio,   O   Colégio   Estadual   Rui   Barbosa 
Ensino Fundamental Médio e Profissional, dispõe de instalações que ainda não atendem a 
diversidade da clientela, uma vez que a mesma está localizada na região central, atendendo 
uma demanda oriunda da zona rural, urbana e de municípios vizinhos. 
É   necessário   estabelecer   parcerias   com   as   três   escolas   de   Ensino   Superior   do 
município,   pois   é   primordial   aproveitar   os   recursos   humanos   e   pedagógicos   que   esses 
11

estabelecimentos possuem em prol dos alunos das escolas do Ensino Fundamental e Médio, 
estaduais   e   municipais;   na   busca   de   soluções   para   os   problemas   do   cotidiano   escolar 
(indisciplina,   socialização,   programas   de   cidadania,   promoção   e   valorização   da   vida, 
preparação de alunos para o vestibular).
Assim sendo, o Projeto envolve uma estruturação do planejamento das ações, de 
forma coletiva, grupal, com a participação de todos os segmentos da vida escolar, norteado 
por   um   pressuposto   básico:   a   definição   clara   do   ponto   de   chegada,   ou   seja,   o   que 
pretendemos atingir com nossa ação pedagógica, que tipo de cidadão estaremos formando. 
Sua construção  pressupõe envolvimento, diálogo  e busca de  soluções conjuntas  para  os 
conflitos cotidianos da vida escolar, em um processo ativo que propicia o rompimento com 
concepções compartimentadas e fragmentadas de educação.
Desta   forma,   o   projeto   deixa   de   ser   uma  mera  previsão   de   acontecimentos, 
passando a ser também um eficaz instrumento teórico­metodológico para a transformação 
da realidade. É uma metodologia de trabalho que possibilita reposicionar a ação de todos 
os agentes da escola.
Do ponto de vista legal, este Projeto baseia­se na nova Lei de Diretrizes e Bases 
(LDB), Lei de número 9394/96, de 20 de dezembro de 1996, que prevê no seu artigo 12 
inciso I, que estabelece o seguinte:
“(...)  os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu 
sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”.
Não se pode esquecer, porém, que o Projeto Pedagógico é a própria filosofia da 
escola,   está   sempre   em   construção   e   envolve   não   só   a   escola,   mas   também   toda   a 
comunidade onde ela está inserida.
A   distribuição   de   séries   e   turmas   será   feita   conforme   Resolução   Secretarial, 
obedecendo 50 minutos a hora–aula. As normas de convivência estão dispostas nos Direitos 
e Deveres contidos no Regimento Escolar.
O   Colégio   promoverá   reuniões  periódicas  com  funcionários,  professores,   alunos, 
pais e comunidade para troca de ideias, procurando respeitar as diferenças individuais e 
promovendo uma melhor integração entre todos. A Equipe Pedagógica do Colégio se reúne 
quando necessário.
12

As   informações   do   Colégio   serão   divulgadas   através   de   reuniões,   informativos, 


contatos   telefônicos,   visitas   pessoais,   editais,   transmissão   através   dos   meios   de 
comunicação existentes no município sendo e­mails e sites da escola.
O   Colégio   contará   com   o   apoio   do   Conselho   Escolar  composto   de  membros   da 
comunidade local, da Associação de Pais, Mestres e Funcionários – A.P.M.F. composto de 
pais de alunos e professores do próprio colégio, Grêmio Estudantil composto de alunos do 
colégio, que fará reuniões periódicas juntamente com a Direção na busca de soluções para 
problemas de aprendizagem e disciplinares.
A presença dos pais e da comunidade escolar é de suma importância para resgatar 
os princípios básicos necessários para a formação integral dos alunos, fornecendo­lhes um 
ensino   de   qualidade,   com   condições   de   igualdade   para   que   os   mesmos   aprendam, 
conheçam e convivam com as transformações decorrentes das evoluções tecnológicas.
Além   dos   programas   oferecidos   pelo   governo   estadual   e   federal   que   a   escola 
participa,   serão   desenvolvidas   outras   atividades   que   promovam   a   interação   social   dos 
funcionários,   professores,   pais,   alunos   e   comunidade.   Essas   atividades   são   elaboradas 
durante a Semana Pedagógica e no decorrer do ano letivo, levando sempre em conta as 
necessidades de levar o aluno a desenvolver a cidadania, a ética e a melhoria dos conteúdos 
desenvolvidos pelos professores.

5.3. DADOS HISTÓRICOS DA INSTITUIÇÃO

O Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante, 
instituição pública mantida pelo Estado do Paraná, teve suas atividades iniciadas na década 
de 30, quando aconteceram as primeiras aulas.
O   Colégio   Estadual   Rui   Barbosa,   foi   criado   por   ato   de   Intervenção   Federal   do 
Estado, Decreto nº 6887, em vinte e cinco de maio de mil novecentos e trinta e oito, com a  
denominação de Escola Normal.
O Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante 
é   mantido   pelo   Governo   do   Estado   do   Paraná   e   tem   a   finalidade   de   contribuir   com   a 
13

formação de milhares de jovens que após sua formação atuam em todo Estado do Paraná e 
em outros Estados do Brasil.
Através   do   Decreto   Nº1561   de   30/01/1976   o   Colégio   Estadual   Rui   Barbosa   – 
Ensino de 1º e 2º Graus teve sua autorização para funcionamento.
O estabelecimento de ensino, resultante da fusão do Colégio Estadual Rui Barbosa 
com o Instituto de Educação de Jacarezinho, a Escola de Aplicação Carlos Cavalcanti e o 
Colégio   Estadual   Rui   Barbosa,   passando   a   funcionar   exclusivamente   no   prédio   sito   à 
Avenida   Manoel   Ribas   Nº   500,   pela   Resolução   3.120,   D.O.E.   11/09/98   denominou­se 
Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
 Por ato da Interventora Federal do Estado, Decreto Nº 6887, em 25/05/1938, 
foi criado o Colégio Rui Barbosa, com o nome de Escola Normal, recebendo, 
logo   a   seguir,   a   denominação   de   Ginásio   de   Jacarezinho,   pelo   Decreto   Nº 
10.605, de 04/11/1940. Em 07/03/1944, pelo Decreto Federal Nº 14.957, foi 
autorizado a funcionar como Colégio, sendo, finalmente, denominado Colégio 
Estadual Rui Barbosa, por Decreto Nº 1988, de 20/05/1944, ato do Senhor 
Interventor Federal do Estado.
 O Instituto de Educação de Jacarezinho foi criado com o nome de Escola de 
Professores, através de Decreto Nº 1514, do Interventor Federal do Estado do 
Paraná, em 12/01/1943, anexado ao então Ginásio Estadual “Rui Barbosa”, 
sendo   indicado   como“Escola   de   Aplicação”,   o   Grupo   Escolar   “Custódio 
Raposo”, da mesma localidade, anexa  à Escola de Professores, então criada. 
Desanexada,   posteriormente,   foi   denominada   Escola   Normal   Secundária 
“Presidente Carlos Cavalcanti”, pela portaria Nº 23.854, publicada no Diário 
oficial de 26/11/1958. Foi elevada ao nível de Instituto de Educação Nº 7.603, 
de   16/12/1967,   e,   pela   Portaria   Secretarial   Nº   1289/07,   autorizado   o   seu 
funcionamento.
 O   Colégio   Comercial   Estadual   “Rui   Barbosa”   foi   criado   pelo   Decreto   Nº 
27.903, DE 11/02/1960, com a denominação de Escola Técnica de Comércio 
Estadual “Rui Barbosa” e, posteriormente, Colégio Estadual Rui Barbosa.
O   Colégio   Estadual   Rui   Barbosa   foi   Estabelecimento   Piloto   da   implantação   da 
Reforma   preconizada   pela   Lei   Nº   5692/71,   constituindo­se   em   Centro   Interescolar   do 
14

Complexo Escolar de Jacarezinho, Ensino de 1º e 2º graus. A autorização de funcionamento 
Nº 5514 de 09/07/1984, institui o Ensino Médio.
Em 1998, houve uma re­estruturação no Ensino Médio, cessando os cursos técnicos 
em   nível   de   2º   graus,   continuando   apenas   o   Ensino   Fundamental   e   Médio   e   seu 
reconhecimento Nº 429 datado de 14/02/2002.
Atualmente, o Colégio Estadual Rui Barbosa – EFMP oferta os seguintes Cursos;
 Ensino Fundamental 5ª a 8ª séries;
 Ensino Médio;
 Técnico em Administração Integrado;
 Técnico em Administração Subsequente;
 Técnico em Enfermagem Subsequente;
 Técnico em Recursos Humanos Integrado;
 Técnico em Recursos Humanos Subsequente;
 Técnico em Segurança do Trabalho Subsequente;
 Técnico em Agente Comunitário da Saúde Subsequente

5.4. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

O   Colégio   Estadual   Rui   Barbosa   EFMP   está   localizado   no   centro   da   cidade   de 
Jacarezinho, fazendo parte de uma comunidade que apresenta um nível sócio econômico 
diversificado.
Em dados colhidos, constatou­se que a clientela escolar é composta basicamente de 
alunos pertencentes à classe média e baixa, provenientes das zonas urbanas, suburbana e 
rural, ou seja, do centro da cidade, vilas, bairros e zona rural.
No   período   noturno,   constatou­se   que   a   clientela   é   composta   por   jovens, 
adolescentes e adultos. Muitos destes são trabalhadores que atuam no comércio, indústrias, 
agricultura,   instituições   de   saúde   e   trabalho   doméstico   do   município   de   Jacarezinho   e 
cidades   vizinhas.   Buscam   formação   na   Educação   Básica   (Ensino   Médio),   e   na   área 
profissional a fim de melhores oportunidades de formação pessoal e profissional, nas áreas 
15

técnicas tais como: Administração, Enfermagem, Recursos Humanos, Agente Comunitário e 
Segurança do Trabalho.
Daí advém às necessidades e expectativas junto à comunidade escolar, compondo 
de jovens que esperam adquirir um nível de escolaridade melhor.
O   corpo   docente   do   Colégio   apresenta   professores   legalmente   habilitados   que 
através de cursos de atualização e /ou capacitação, introduzem as novas metodologias e 
tecnologias com constante aperfeiçoamento em relação à prática pedagógica. 
O Colégio busca a democratização do ensino, comprometendo­se radicalmente na 
redução   da   evasão   e   repetência   tanto   de   5ª   a   8ª   séries,   como   no   Ensino   Médio   e 
Profissionalizante,   através   da   implementação   de   recursos   propostos   pela   SEED:   sala   de 
recursos e sala de apoio pedagógico, bem como a recuperação de estudos segundo a Lei de 
LDB ­ 9394/96 e Regimento Escolar.

5.5. PDE ESCOLA

O   Colégio   Estadual   Rui   Barbosa   participa   do   PDE   –   Escola   com   diagnóstico 


realizado em 2009.

5.6. PORTE DA ESCOLA

Atualmente, de acordo com a classificação da SEED o porte do Colégio Estadual 
Rui Barbosa é classificado no nível 08 (oito).

5.7. REGIME ESCOLAR

Art.1º – O Parecer Nº 053/08 do Setor de Estrutura e Funcionamento e Equipe de 
Ensino, que aprovou o REGIMENTO ESCOLAR apresentado pelo COLÉGIO RUI BARBOSA – 
EFMP do município de Jacarezinho.
Art. 2º – Ficam revogados Atos e Pareceres que aprovaram o Regimento e Adendos  
anteriores.
16

Art. 2º – Este ato entra em vigor a partir do inicio ano letivo de 2008.
Jacarezinho, 13 de fevereiro de 2008. 

5.8. CLASSIFICAÇÃO
                                       
A   classificação   no   Ensino   Fundamental   e   Médio   é   o   procedimento   que   o 
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível 
com a   idade, experiência e  desenvolvimento  adquirido   por  meios formais ou  informais, 
podendo ser realizadas: por promoção, por transferência, independente da escolarização 
anterior.
5.9. PROMOÇÃO
   
A promoção se dá através do processo de avaliação com a função de diagnosticar o 
nível   de   apropriação   do   conhecimento   pelo   aluno.   A   avaliação   é   contínua   e   processual 
devendo refletir o desenvolvimento do aluno.
O resultado da avaliação deve proporcionar ao educador reflexão sobre a sua ação 
pedagógica   contribuindo   para   que   ele   possa   reorganizar   conteúdos   e   repensar   sua 
metodologia.

5.10. DEPENDÊNCIA E PROGRESSÃO PARCIAL

O Colégio Estadual Rui Barbosa – EFMP, não oferta aos seus alunos matricula com 
Progressão Parcial, mas, as transferências advindas de outros estabelecimentos de ensino 
com dependência em até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante 
plano especial de estudos.

5.11. QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS EM CADA SETOR

Atualmente   o   Colégio   Estadual   Rui   Barbosa   conta   com   161   profissionais   assim, 
distribuídos:
17

Direção: 01
Diretor Auxiliar: 02
Professores: 111
Equipe Pedagógica: 08
Coordenador de Curso: 06
Coordenador de Estágio: 02  
Funcionários: 31, sendo: 01 Secretário, 12 Técnico Administrativos, 01 Assistente 
de Execução e 17 Serviços Gerais.
18

5.12. ÍNDICE DE APROVEITAMENTO ESCOLAR

Índice de Evasão e Repetência dos anos de 2007, 2008 e 2009

ANO 2007
Nº DE
SÉRIE ALUNOS APROV. % REP. % DES. %
MATRIC.
5ª EF 104 84 80,76923 18 17,30769 2 1,923077
6ª EF 107 83 77,57009 18 16,82243 6 5,607477
7ª EF 121 97 80,16529 18 14,87603 6 4,958678
8ª EF 135 110 81,48148 23 17,03704 2 1,481481
TOTAL 467 374 80,08565 77 16,48822 16 3,426124

1º EM 222 163 73,42342 30 13,51351 29 13,06306


2º EM 231 185 80,08658 34 14,71861 12 5,194805
3º EM 227 201 88,54626 18 7,929515 8 3,524229
TOTAL 680 549 80,73529 82 12,05882 49 7,205882

1º Adm. Int. 66 61 92,42424 4 6,060606 1 1,515152


2º Adm. Int. 62 59 95,16129 3 4,838710 0 0
3º Adm. Int. 32 31 96,875 1 3,125 0 0
4º Adm. Int. - - - - - - -
TOTAL 160 151 94,375 8 5 1 0,625

1º Sem. Enferm. 95 73 76,84211 3 3,157895 19 20


2º Sem. Enferm. 75 67 89,33333 6 8 2 2,666667
3º Sem. Enferm. 50 44 88 2 4 4 8
4º Sem. Enferm. 44 43 97,72727 1 2,272727 0 0
TOTAL 264 227 85,98485 12 4,545455 25 9,469697

1º Semestre: Fevereiro a Junho / 2007


1º Sem. Téc. Adm. 145 67 46,20690 12 8,275862 66 45,51724
2º Sem. Téc. Adm. 89 68 76,40449 3 3,370787 18 20,22472
3º Sem. Téc. Adm. 84 69 82,14286 7 8,333333 8 9,523810
TOTAL 318 204 64,15094 22 6,918239 92 28,93082

2º Semestre: Julho a Dezembro / 2007


1º Sem. Téc. Adm. 98 60 61,22449 29 29,59184 9 9,183673
2º Sem. Téc. Adm. 78 62 79,48718 13 16,66667 3 3,846154
3º Sem. Téc. Adm. 66 63 95,45455 3 4,545455 0 0
TOTAL 242 185 76,44628 45 18,59504 12 4,958678
19

ANO 2008
Nº DE
SÉRIE ALUNOS APROV. % REP. % DES. %
MATRIC.
5ª EF 100 82 82 15 15 3 3
6ª EF 107 79 73,83178 25 23,36449 3 2,803738
7ª EF 118 78 66,10169 40 33,89831 0 0
8ª EF 130 98 75,38462 27 20,76923 5 3,846154
TOTAL 455 337 74,06593 107 23,51648 11 2,417582

1º EM 251 187 74,50199 47 18,72510 17 6,772908


2º EM 193 155 80,31088 19 9,844560 19 9,844560
3º EM 205 173 84,39024 18 8,780488 14 6,829268
TOTAL 649 515 79,35285 84 12,94299 50 7,704160

1º Adm. Int. 80 79 98,75 1 1,25 0 0


2º Adm. Int. 59 57 96,61017 2 3,389831 0 0
3º Adm. Int. 48 47 97,91667 1 2,083333 0 0
4º Adm. Int. 31 31 100 0 0 0 0
TOTAL 218 214 98,16514 4 1,834862 0 0

1º Sem. Enferm. 77 60 77,92208 6 7,792208 11 14,28571


2º Sem. Enferm. 62 54 87,09677 5 8,064516 3 4,838710
3º Sem. Enferm. 68 66 97,05882 0 0 2 2,941176
4º Sem. Enferm. 67 66 98,50746 0 0 1 1,492537
TOTAL 274 246 89,78102 11 4,014599 17 6,204380

1º Semestre: Fevereiro a Junho / 2008


1º Sem. Téc. Adm. 92 53 57,60870 25 27,17391 14 15,21739
2º Sem. Téc. Adm. 68 47 69,11765 2 2,941176 19 27,94118
3º Sem. Téc. Adm. 65 54 83,07692 3 4,615385 8 12,30769
TOTAL 225 154 68,44444 30 13,33333 41 18,22222

2º Semestre: Julho a Dezembro / 2008


1º Sem. Téc. Adm. 90 53 58,88889 16 17,77778 21 23,33333
2º Sem. Téc. Adm. 57 42 73,68421 4 7,017544 11 19,29825
3º Sem. Téc. Adm. 53 45 84,90566 5 9,433962 3 5,660377
TOTAL 200 140 70 25 12,5 35 17,5
20

ANO 2009
Nº DE
SÉRIE ALUNOS APROV. % REP. % DES. %
MATRIC.
5ª EF 81 52 64,19753 29 35,80247 0 0
6ª EF 101 66 65,34653 35 34,65347 0 0
7ª EF 110 73 66,36364 37 33,63636 0 0
8ª EF 100 71 71 28 28 1 1
TOTAL 392 262 66,83673 129 32,90816 1 0,255102

1º EM 235 160 68,08511 70 29,78723 5 2,127660


2º EM 207 163 78,74396 37 17,87440 7 3,381643
3º EM 167 148 88,62275 18 10,77844 1 0,598802
TOTAL 609 471 77,33990 125 20,52545 13 2,134647

1º Adm. Int. 65 63 96,92308 2 3,076923 0 0


2º Adm. Int. 68 62 91,17647 6 8,823529 0 0
3º Adm. Int. 50 48 96 2 4 0 0
4º Adm. Int. 45 45 100 0 0 0 0
TOTAL 228 218 95,61404 10 4,385965 0 0

1º Sem. Enferm. 73 58 79,45205 9 12,32877 6 8,219178


2º Sem. Enferm. 58 52 89,65517 6 10,34483 0 0
3º Sem. Enferm. 53 51 96,22642 0 0 2 3,773585
4º Sem. Enferm. 51 48 94,11765 3 5,882353 0 0
TOTAL 235 209 88,93617 18 7,659574 8 3,404255

1º Semestre: Fevereiro a Junho / 2009


1º Sem. Téc. Adm. 89 56 62,92135 33 37,07865 0 0
2º Sem. Téc. Adm. 65 39 60 26 40 0 0
3º Sem. Téc. Adm. 45 34 75,55556 11 24,44444 0 0
TOTAL 199 129 64,82412 70 35,17588 0 0

2º Semestre: Julho a Dezembro / 2009


1º Sem. Téc. Adm. 83 47 56,62651 35 42,16867 1 1,204819
2º Sem. Téc. Adm. 62 44 70,96774 18 29,03226 0 0
3º Sem. Téc. Adm. 42 34 80,95238 8 19,04762 0 0
TOTAL 187 125 66,84492 61 32,62032 1 0,534759
21

No período letivo de 2007, dos 467 alunos regularmente matriculados no Ensino 
Fundamental   de   5ª   a   8ª   séries,   374   aprovados,   80,01%,   77   reprovados,   16,05%   e   16 
desistentes, ou seja, 3,04%. 
No Ensino Médio, 680 alunos regularmente matriculados, 549 aprovados, 80,07%, 
82 reprovados, sendo 12,01% e 49 desistentes, ou seja, 7,02%.  
No   Curso   Técnico   Administrativo   Integrado,   160   alunos   regularmente 
matriculados, 151 aprovados, ou seja, 94,04%, 8 reprovados, 5,0% e 1 desistente, ou seja  
0,6%.
No   Curso   Técnico   Enfermagem   subsequente,   dos   264   alunos   regularmente 
matriculados, 227 aprovados, sendo 86,00%, 12 reprovados, sendo 4,05% e 25 desistentes, 
ou seja, 9,05%.
No   Curso   Técnico   Administração   Subsequente   1º   Semestre,   dos   318   alunos 
regularmente matriculados, foram 204 aprovados, ou 64,02%, 22 reprovados, ou 6,09% e  
92 desistentes, ou seja, 28,09%.
No   Curso   Técnico   Administração   Subsequente   –   2º   Semestre,   dos   242   alunos 
regularmente matriculados, 185 foram aprovados, sendo 76,04%, 45 reprovados, 18,06% e 
12 desistentes, ou seja, 5,0%.
No período letivo de 2008, dos 455 alunos regularmente matriculados no Ensino 
Fundamental   de  5ª   a  8ª   séries,   337   aprovados,   74,01%,   107   reprovados,   23,05%  e   11 
desistentes, ou seja, 2,04%.       
No   Ensino   Médio,   dos   649   alunos   regularmente   matriculados,   515   aprovados, 
79,04%, 84 reprovados, 12,09% e 50 desistentes, ou seja, 7,07%.
No   Curso   Técnico   em   Administração   Integrado,   218   alunos   regularmente 
matriculados, 214 aprovados, 98,02%, 4 reprovados, 1,08%, o desistente, ou seja 0,0%. 
No   Curso   Técnico   em   Enfermagem   Subsequente,   274   alunos   regularmente 
matriculados, 246 foram aprovados, 89,08%, 11 reprovados, 4,0%, 17 desistentes, ou seja, 
6,02%.
Do   Curso  de  Administração   Subsequente  1º  Semestre,  225   alunos  regularmente 
matriculados,   154   aprovados,   68,04%,   30   reprovados,   13,03%,   41   desistente,   ou   seja, 
18.025.
22

Do   Curso   Técnico   em   Administração   Subsequente   2º   Semestre,   200   alunos 


regularmente   matriculados,   140   aprovados,   70,00%,   25   reprovados,   12,05%,   e   35 
desistentes, ou seja, 17,05%.
No  período letivo de 2009,  dos 392 alunos regulamente matriculados no Ensino 
Fundamental   de   5ª   a   8ª   séries,   262   aprovados,   66.085,   129   reprovados,   32,09%,   1 
desistente, ou seja,  0,03%.   
No   Ensino   Médio,   dos   609   alunos   regularmente   matriculados,   471   aprovados, 
77,03%, 125 reprovados, 20,05%, 13 desistentes, ou seja, 2,01%.
Do   Curso   Técnico   em   Administração   Integrado,   228   alunos   regularmente 
matriculados, 218 aprovados, 95,06%, 10 reprovados, 0,04%, e 0 desistente ou seja 0,0%.
Do   Curso   Técnico   em   Enfermagem   Subsequente,   235   alunos   regularmente 
matriculados, 209 aprovados, 88,09%, 18 reprovados, 7,07%, 8 desistente, ou seja, 3,04%.
Do   Curso   Técnico   em   Administração   Subsequente   1º   Semestre,   199   alunos 
regularmente matriculados, 129 aprovados, 64,08%, 70 reprovados, 35,02%, 0 desistentes, 
ou  seja   o,o%.Do   Curso   Técnico   em   Administração   Subsequente   ­   2º   Semestre,   dos  187 
alunos  regularmente  matriculados,  125  aprovados,  66,08%,  61  reprovados,  32,06%  e  1 
desistente, ou seja, 0,05%. 
Na análise dos anos 2007, 2008 e 2009, percebe­se que o índice de reprovação no 
Ensino   Fundamental   foi   crescente,   pois   2007,   16,05%,   2008,   23,05%,   2009   e   32,09% 
reprovados.
No Ensino Médio é a mesma realidade, o índice foi crescente, 2007, 12,08%, 2008, 
12,09% e em 2009, 20,05% reprovados.
No período noturno no Curso Técnico em Administração Subsequente 1º semestre 
em 2007, a evasão foi de 28,09% e reprova 6,09%, no 2º semestre evasão de 5,0 %e 18,06 
% o índice de reprovação.
No 1º semestre de 2008 a evasão foi 18,02% e reprovam 13,03%, no 2º semestre a 
evasão foi de 17,05% e 12,05% reprovados. 
No ano de 2009, no 1º semestre evasão 0 e 35,02% de reprovação e no 2º semestre 
0,05 % evasão e 32,06% de reprova.
Nota­se que no ano de 2009 a evasão não existiu, mas, o índice de reprovação foi 
maior.    
23

As principais causas de evasão escolar são problemas familiares (encargos), pois 
muitos alunos deixam a escola para trabalharem e assim ajudam na renda familiar.
Estudos têm demonstrado que a evasão escolar pode ocorrer por diversos motivos e 
dentre eles estão as repetências constantes, a necessidade de trabalho infantil para compor 
a renda familiar, a pobreza e a falta de comida em casa, que dificultam a ida à escola todos 
os dias, além de motivos de ordem mais social; exploração sexual, a violência física ou 
psicológica com a criança ou entre seus familiares, o abuso físico e/ou psicológico na escola 
e/ou   em   casa,   a   não   valorização   do   ensino   por   parte   dos   adultos,   o   casamento   e/ou 
gravidez precoces, o uso e tráfico de drogas, a falta de segurança na localidade ou próximo 
à escola, brigas de gangues e dificuldades no acompanhamento dos conteúdos curriculares. 
Em relação à Educação profissional o motivo da evasão e da repetência é o trabalho 
sazonal nas usinas açúcar e álcool, que ofertam turnos alternados de trabalho, coincidindo 
com o horário de aula. Outro motivo evidenciado  é o tempo destes educandos fora das 
atividades   escolares   e   quando   retornam   aos   bancos   escolares,   muitos   acabam   não 
conseguindo acompanhar o curso. 
Para nortear todas as ações serão considerados todos os princípios da igualdade 
para acesso e permanência na escola, a qualidade de ensino como direito de todos; uma 
gestão democrática e a valorização dos profissionais da educação.
No   Programa   PDE   –   Escola   foram   levantadas   as   seguintes   necessidades: 
fortalecimento do Grêmio Estudantil,  fortalecimento da Conselho Escolar e  APMF elevação 
do nível de aprendizagem dos alunos.

5.13. CELEM

O CELEM é um projeto que visa ofertar à população um curso gratuito de línguas 
(Francês e Espanhol), com o objetivo de desenvolver as quatro habilidades: ler, escrever, 
ouvir   e   falar,   bem   como   prepará­los   para   testes,   concurso   e   viagens.   A   inserção   dos 
educandos numa cultura estrangeira favorece também seu conhecimento de mundo.
A partir da 5ª série do ensino fundamental o aluno tem direito a matricular­se nos 
cursos do CELEM.
24

Do total das vagas 30% é destinada à comunidade em geral, 10% para professores 
e funcionários de escolas públicas e 60% aos alunos da mesma. 
As matrículas têm início em janeiro de cada ano, encerrando­se no início das aulas. 
Cada turma deve ter 30 alunos no máximo e 20 alunos no mínimo. Existe uma listagem de 
espera, no caso de desistência. O Colégio oferta 04 horas semanais para cada turma. Em 
2010 teve abertura para três turmas de Espanhol e cinco turmas de Francês.
Durante o curso, o aluno será avaliado bimestralmente, a fim de habilitá­lo para 
receber o certificado, reconhecido pelo MEC, quando obtiver média final 6,0. O processo 
avaliativo são os mesmos presentes no regimento escolar.
Os alunos que frequentam o CELEM são provenientes de diversas escolas da cidade. 
A maior dificuldade apresentada neste programa é a inconstância dos alunos que fazem sua 
matrícula   preenchendo   assim   o   número   de   vagas,   depois   de   um   determinado   tempo 
desistem   alegando   diversos   fatores,   entre   eles:   cursos   no   mesmo   horário,   falta   de 
disposição,   trabalho,   distância,   entre   outros.   Essa   desistência   é   prejudicial   tanto   para   a 
escola como para o aluno, pois o programa exige um número mínimo de matriculados. Com 
esta   redução   corre­se   o   risco   de   fechamento   de   algumas   turmas   prejudicando   assim   a 
continuidade dos estudos aos alunos que permanecem, sejam eles 14, 15 ou 18 anos. O 
aluno   está   tendo   a   oportunidade   de   fazer   um   curso   de   línguas   que   será   de   extrema 
importância para sua vida, como cidadão e profissional, além de inseri­lo numa cultura 
estrangeira, enriquecendo seu conhecimento de mundo.

5.14. CONTRADIÇÃO E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA DOCENTE

As contradições e os conflitos hoje presentes na prática docente na da sala de aula, 
são as contradições do mundo moderno e que o professor como educador enfrenta e deve 
enfrentar.   Fazer   a   transposição   dos   conteúdos   que   devem   ser   trabalhados   e   também 
transformar informações em conhecimentos sistematizados é o grande desafio, com isso a 
escola cumprirá a sua função social e garantirá ao educando o seu direito a educação de 
qualidade.  
25

5.14.1 Formação Inicial e Continuada 

Através   da   gestão   democrática,   são   dadas   oportunidades   aos   professores   e 


funcionários para que se atualizem através de cursos, seminários, participações no Projeto 
FERA   COM   CIÊNCIA,   grupos   de   estudo,   participação   coletiva   na   Semana   Pedagógica, 
incentivo   aos   funcionários   que   não   tem   escolaridade   completa   para   que   continuem   e 
concluam seus estudos.
A formação de profissionais da educação é prevista na LDB, em seu artigo 62, para 
atender os objetivos da Educação e as reais necessidades de cada profissional, para sanar as 
dúvidas existentes e as que vão surgindo e também suprir as deficiências de cada um em 
sua área de trabalho.
De acordo com o diagnóstico realizado com pedagogos, professores, funcionários, 
Grêmio   Estudantil,   Conselho   Escolar,   foram   apontados   como   necessidades   de   formação 
continuada a serem trabalhados pela escola, os temas a seguir:
Professores:
-   (Lei   de   Diretrizes   e   Bases   9394/96,   Regimento   Escolar,   Estatuto   do 
Funcionário   Público,   Estatuto   do   Magistério)   para   todos   os   envolvidos   no 
processo   (Direção,   Pedagogos,   Professores,   Alunos,   Funcionários,   Pais, 
Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil);
- Metodologia, avaliação, critérios e instrumentos de avaliação.
- Anseios   de   cada   disciplina   e   seus   referidos   conteúdos,   metodologia 
contemplando   a   Base   Nacional   Comum   e   Parte   Diversificada   (Educação 
Básica e Profissional Integrado e Subsequente);
-  Inclusão e discriminação

Equipe Pedagógica:
­ Avaliação, critérios e instrumentos de avaliação, conselho de classe, metodologia 
e inclusão;

Alunos:
- Experiências em laboratório;
- Atividade e apoio a Produção textual;
26

- Eureka
- Conselho de Classe

Funcionários:
- Técnico   em   Secretaria   Escolar   para   os   funcionários   da   educação   – 
Profuncionário;
- Curso de informatização para os recursos humanos da biblioteca;
- Direitos e Deveres
- Interação entre os funcionários
- Atendimento ao Público
- Primeiros Socorros

Conselho Escolar e APMF
­   Formação   continuada   para   os   membros   do   Conselho   Escolar   e   APMF   para   o 
exercício de suas funções;

Grêmio Estudantil
­ Formação continuada para os membros do Grêmio Estudantil para o exercício de 
suas funções;

A formação continuada dos professores e equipe pedagógica promovida pela SEED 
se dá através de grupos de estudos, em reuniões pedagógicas, jornadas pedagógicas, há 
trocas  de   experiências,   na  hora  atividade,   nas  capacitações  no   início   do   ano   letivo   e   a 
participação de todos os envolvidos com a Educação é fundamental e necessária para que 
haja maior interação e, consequentemente, uma melhor preparação para o trabalho escolar.
A relação com o saber é relação com o mundo, em um sentido geral, mas é também 
relação com esses mundos particulares (meios, espaços), que o professor precisa vivenciar 
como educador.

5.14.2. Organização do Tempo e do Espaço
27

A escola, ao verificar que alguns alunos, não apresentam aproveitamento escolar, 
deveria   proporcionar   a   eles   o   tempo   necessário   para   superarem   as   dificuldades,   pois   o 
educando têm o direito de dispor de mais tempo para avançar em suas aprendizagens, e a 
escola tem o dever de favorecer esse tempo e a intervenção do professor, de acordo com as 
necessidades   deles,   procurando   identificar   os   motivos,   as   razões   que   os   levaram   a   tal 
insucesso escolar.
O tempo pedagógico será o principal aliado do estudante e do professor, devendo 
ser aproveitado cada minuto sem desperdício por parte do professor e do aluno, para que o 
ensino e aprendizagem aconteçam realmente, tendo este estudante de direito e de fato o 
tempo real que lhe é garantido por lei.
Junto à Equipe Pedagógica é agendado em quadro próprio, onde consta a data, o 
tempo,   o   conteúdo   e   o   espaço,   como   Sala   de   Vídeo,   Salão   Nobre,   Laboratório   de 
Informática, Biblioteca que serão utilizados pelos professores, alunos, pais, APMF, Conselho 
Escolar e Conselho Tutelar, de acordo com as atividades programadas, bem como trabalho  
pedagógico. 

5.14.3 Equipamentos Físicos e Pedagógicos (necessidades e qualificação)

Número total de sala de aulas: 22
O número de salas de aula utilizado por turno é:
Manhã:  22,   sendo   04   turmas   do   Ensino   Fundamental,   9   turmas   do   Ensino 
Médio e  7 turmas do Ensino Médio Integrado, 2 CELEM – Frances e Espanhol
Tarde: 15, sendo  10  turmas  do   Ensino   Fundamental e  4  turmas do  Ensino 
Médio e 1 Técnico em Recursos Humanos
Noite: 19,   sendo   6   turmas   do   Ensino   Médio,   6   turmas   do   Técnico   em 
Administração,   4   turmas   do   Técnico   em   Enfermagem,   1   Técnico   em   Segurança   do 
Trabalho, 1 Técnico de Agente Comunitário de Saúde, 1 Técnico em Recursos Humanos.
O   Colégio   Estadual   Rui   Barbosa   conta   com   uma   biblioteca,   um   laboratório   de 
informática   com   computadores   em   funcionamento,   laboratório   de   química,   física, 
matemática e biologia, laboratório de enfermagem, sala de apoio pedagógico, salão nobre 
com camarim, uma quadra coberta e uma sem cobertura, sala de jogos, sala para guardar  
28

os instrumentos da fanfarra, sala de depósito, almoxarifado, sala da direção, secretaria, sala 
dos professores, sala de recursos e sala de apoio.
Conta   com   materiais   eletrônicos   como:   rádios,   DVDs,   um   data   show,   vinte   TV 
pendrive, três notebook, mapas geográficos, livros direcionados aos novos cursos.
Muitos desses materiais não são suficientes pelo número de professores e alunos, 
há necessidade de adquirir mais, principalmente os materiais didáticos.

5.14.4 Relações Humanas de Trabalho na Escola

As relações de trabalho na escola, entre professores, administração, funcionários, 
pedagogos,  alunos  e  pais  são  satisfatórias  podendo   ser  melhoradas,  pois  para  que  todo 
aprendizado   seja   bem   sucedido   a   escola   deve   proporcionar   ações   para   que   haja   maior 
interação entre eles, mais valorização e parceria  entre toda comunidade escolar).
Há um diálogo constante com os diretores, professores e pedagogos para que sejam 
amenizados   os   problemas   de   ordem   disciplinar   e   avaliação.   Reunião   com   os   pais   ou 
responsáveis para tomarem conhecimento das normas da Escola, para que sintam interesse 
no ensino­aprendizagem de seus filhos, também reunião com os alunos e visitas do diretor 
às salas de aula, conscientizando­os da importância do ato de estudar. Reunião com os 
funcionários dos serviços gerais e administrativos, elevando conhecimento para que possam 
executar suas tarefas com maior eficiência e harmonia.
Também há realização de gincanas, atividades culturais e esportivas, promovendo 
assim um encontro mais descontraído entre todos, envolvendo mais os pais nas atividades e 
decisões da escola.
A   construção   de   um   processo   de   gestão   centrado   nos   valores   e   princípios 
democráticos   é   tarefa   política   e   educativa   da   escola,   que   representa   uma   das   mais 
importantes e essenciais atividades públicas e constitui lócus de formação do cidadão como 
um ser social histórico e sujeito de relações. O trabalho como princípio educativo é inerente 
ao   processo   pedagógico   da   escola.   Nesse   sentido,   não   existem   fórmulas   de   gestão 
democrática; ela se constrói no processo.
Para   que   haja   uma   gestão   democrática   é   fundamental   a   existência   de   espaços 
propícios  para que  novas  relações sociais entre  os diversos segmentos  escolares possam 
29

acontecer.   Assim   o   Conselho   de   Classe,   o   Conselho   Escolar,   o   Grêmio   Estudantil,   a 


Associação de Pais, Mestres e Funcionários, entre outros, constituem um desses espaços.

5.15. ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE

Levando em conta a situação de trabalho dos professores e seus horários em outros 
estabelecimentos,   organizou­se   a   hora­atividade.   Desta   forma,   haverá   dias   em   que   no 
período   terá   professores   com   hora­atividade   individual,   situação   que   ocorre   com   pouca 
frequência; haverá também no período professores com hora­atividade por disciplina, com 
frequência baixíssima; na maioria dos dias da semana, há a distribuição da hora­atividade 
de forma a favorecer o trabalho coletivo, por possibilitar o encontro dos professores que  
atuam   nas   mesmas   turmas,   mesma   série,   por   diferentes   níveis   de   ensino,   por   área   de 
conhecimento e formação de grupos.
A prática de hora­atividade dos professores no estabelecimento de ensino, além do 
estabelecido no item nº 06 da Instrução nº 02/2003 da SEED, é destinada a dar aula nas 
suas respectivas turmas em caso de falta de outros professores, salvo os casos de reposição 
de aula ou adiantamento, desde que a hora/atividade seja cumprida.
Quando da retirada dos professores do seu momento de hora­atividade para dar 
aula na falta de outro professor acontece o desvio deste dos seus propósitos. Nesse contexto 
é   importante   ressaltar   que   a   hora­atividade   é   um   direito   do   professor   para   que   possa 
melhor   desempenhar   suas   ações   docentes.   Reavaliando   sua   prática,   elaborando   novas 
formas de atuação junto ao aluno e o afastamento do mesmo dessa função também acarreta 
problemas. 
Na medida do possível a hora atividade é organizada conforme a sugestão do NRE.
O outro problema enfrentado, provavelmente ainda sem consciência por parte da 
maioria dos professores; é a utilização da hora­atividade para a realização de atividades 
que   não   estão   de   acordo   com   o   processo   ensino   e   aprendizagem,   talvez   por   falta   de 
familiaridade   com   essa   prática   e   ou   descrença   no   trabalho   colegiado   por   experiências 
anteriores. Contudo é necessário ressaltar e cabe a equipe mostrar que esse é o momento de 
pesquisa estudos, leituras de documentos que venham facilitar o processo de ensinar e de 
aprender.
30

Por   fim,   outro   problema   enfrentado,   é   a   dificuldade   da   equipe   pedagógica 


organizar,   orientar,   supervisionar,   acompanhar   as   ações   a   serem   executadas   na   hora­
atividade   pelos   professores,   conforme   o   garantido   no   Art.   67   do   Plano   de   Carreira   do 
Estado do Paraná (SEED­2005) em que diz: 
Os  sistemas  de  ensino   promoverão   a  valorização  dos  profissionais  da  educação, 
assegurando­lhes nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público.
V – período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de 
trabalho.
Pela   importância   de   um   tempo   para   estudos,   leituras   de   Pareceres,   Instruções, 
textos   de   fundamentação   teórica,   organização   da   hora   atividade   dos   professores.   Há 
necessidade urgente de que a SEED perceba essa lacuna, e dê o direito aos pedagogos, aos 
integrantes   da   equipe   pedagógica   a   20%   de   hora­atividade   sobre   o   total   de   horas   de 
trabalho destes.

5.16. INCLUSÃO

A   educação   inclusiva   é   uma   ação   política   cultural,   social   e   pedagógica, 


fundamentada na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como 
valores indissociáveis, e que avança em relação à ideia de equidade.
O benefício da inclusão não é apenas para crianças e adolescentes com deficiência, 
é efetivamente para toda a comunidade, porque o ambiente escolar sofre um impacto no 
exercício da cidadania, da diversidade e da aprendizagem.
Para atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais contamos 
com   a   sala   de   apoio,   sala   de   recursos,   professores   intérprete   em   sala   de   aula,   dando 
atendimento ao deficiente auditivo, nos três turnos e também atendimento a dois alunos 
cadeirantes inclusos.

5.17. GESTÃO DEMOCRÁTICA
 
31

  
5.17.1. Conselho de Classe

O Colégio Estadual Rui Barbosa oportuniza o Pré ­ Conselho de Classe, Conselho de 
Classe   e   Pós   Conselho   que  são   realizados   bimestralmente,   em  todas   as  turmas  quantos 
forem   necessários.   As   convocações   para   reuniões   são   feitas   através   de   edital   com 
antecedência de 48 horas, datas previstas em calendário.
Percebemos que no Conselho de Classe, muitas vezes não conseguimos atingir o 
objetivo principal, que é a função de melhorar os resultados da aprendizagem de nossos 
alunos.
O Conselho de Classe para 2010 está sendo reorganizado com a participação da 
equipe pedagógica, equipe diretiva, funcionários, professores e alunos.

5.17.2. Conselho Escolar 

O   Conselho   Escolar   como   visto   é   o   órgão   máximo   de   um   Estabelecimento   de 


Ensino. No Colégio Estadual Rui Barbosa, notamos que sempre que for solicitada a sua 
participação   agiram   com   ética   e   seriedade,   contribuindo   desta   forma   para   um   bom 
direcionamento de várias situações.
Nota­se que as reuniões deveriam ser mais frequentes, devido a importância do 
contato  e  do  diálogo   aproximar mais os participantes dos segmentos da Sociedade  que 
fazem parte do Conselho Escolar com a Direção, Equipe Pedagógica e demais membros. 
Outro ponto fundamental para que melhor se esclareça e se efetive a função do Conselho 
Escolar é proporcionar uma formação continuada, a qual envolva todos os membros deste 
conceituado órgão que atua como parte fundamental de todo este processo. É necessário, 
portanto, que o Conselho Escolar respeite e cumpra seu regimento e desenvolva as funções 
que lhe são cabíveis.

5.17.3. Grêmio Estudantil

O   Grêmio   Estudantil   é   a   organização   dos   alunos   na   escola.   É   um   órgão   de 


representação   dos   alunos   do   estabelecimento   e   não   tem   caráter   político­partidário, 
religioso, racial e também sem fins lucrativos. 
32

O   Grêmio   Estudantil,   como   responsável   pela   organização   dos   alunos,   vem 


desenvolvendo   basicamente   atividades   esportivas,   organizando   campeonatos   internos, 
quando lhe é dado um espaço no calendário.
Há necessidade de que os membros do Grêmio Estudantil tenham clareza de sua 
função e maior participação nas atividades da escola. 

5.17.4. APMF ­ Associação de Pais, Mestres e Funcionários

A  Associação   de   Pais,   Mestres   e   Funcionários,   é   uma   associação   civil,   entidade 


jurídica de direito privado, vinculada à escola. Funciona como órgão de representação dos 
pais, professores e funcionários na gestão da escola, em prol da qual trabalha sem fins 
lucrativos,   fazendo   integração   entre   a   escola,   família   e   a   comunidade   para   o 
aprimoramento   do   processo   ensino­aprendizagem,   através   da   aproximação   entre   os 
educadores, pais e educando, democratizando as discussões e decisões, dando apoio efetivo 
às ações voltadas a atingir os objetivos da escola.
A   Associação   de   Pais,   Mestres   e   Funcionários   do   Colégio   Estadual   Rui   Barbosa 
precisa conhecer melhor sua função e ter uma maior participação nas atividades da escola.

5.17.5. Participação dos Pais

Em 2010 no mês de março foram realizadas 3 reuniões com os pais e alunos, com 
objetivo de levantar subsídios para a construção do Projeto Político Pedagógico do Colégio 
Estadual   Rui   Barbosa.   Foram   abordados   assuntos   referentes   aos   direitos   e   deveres   dos 
alunos, tendo como tema: “Eu acompanho a avaliação do meu filho. E você?” E assuntos 
pertinentes na elaboração do Projeto Político Pedagógico com a apresentação do Marco 
Situacional, Conceitual e Operacional e a importância da participação da comunidade nesta 
construção. Após foi aplicado questionário para subsidiar a elaboração do Projeto Político 
Pedagógico.     Levantou­se   que   os   pais   e   alunos   consideram   de   grande   importante: 
acompanhar o estudo e a avaliação do seu filho, acompanhar a organização da escola e do 
estudo, ter  uma maior participação na escola, gostariam de participar de palestras com 
profissionais qualificados com temas diversificados oferecidos pela escola e que as reuniões 
com os pais ocorram pelo menos quatro vezes ao ano, além das entregas de boletins. Os 
33

pais também solicitaram uma cantina. Os alunos do curso de Enfermagem reivindicaram a 
instalação de um chuveiro para os mesmos possam tomar banhos nos dias em que fazem 
seus estágios e após tem que vir às aulas.
 
5.17.6. Critérios de Organização e Distribuição de Turmas

A   distribuição   de   séries   e   turmas   é   feita   conforme   Resolução   Secretarial, 


obedecendo aos 50 minutos a hora aula. As normas de convivência estão dispostas nos 
Direitos e Deveres contidos no Regimento Escolar.

5.18. HISTÓRIA DA CULTURA AFRO­BRASILEIRA E INDIGENA

Com relação à História e Cultura Afro­brasileira e Indígena, há necessidade de se 
realizar um trabalho que se paute pelo respeito à diversidade étnica dos alunos, em especial 
do respeito à história e cultura negra no Brasil e indígena, efetivando desta forma as Leis 
10.639/03 e 11.645/08, fazendo parte integrante do Plano de Trabalho Docente de todas 
as disciplinas. 
“A identidade é para os indivíduos a fonte de sentido e experiência... È necessário 
que   a   escola   resgate   a   identidade   dos   afro­brasileiros.   Negar   qualquer   etnia,   além   de 
esconder uma parte da história, leva os indivíduos à sua negação.” (Munanga, 1999).

5.19. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

Cidadania,   Educação   Fiscal,   Educação   Ambiental,   Enfrentamento   à   Violência   na 


Escola,   Prevenção   ao   Uso   Indevido   de   Drogas   e   Sexualidade.  Quanto   aos   desafios 
educacionais   contemporâneos   e   de   acordo   com   o   diagnóstico   feito   pelos   professores, 
funcionários   e   demais   segmentos   da   escola,   faz­se   necessário   considerar   as   identidades 
pessoais   e   suas   diversidades.   Para   que   isso   aconteça   é   necessário   ter   subsídios   para   o 
34

trabalho pedagógico e metodológico do professor quando o seu conteúdo der abertura para 
isso, bem como da Direção e Equipe Pedagógica para planejamento de ações. Para este 
trabalho a escola   conta   com   o   material   produzido   pela   Secretaria   de   Estado   da 
Educação, que são Séries de Cadernos Temáticos Desafios Educacionais Contemporâneos 
no ano de 2008.

5.20. JOGOS ESCOLARES
 
A Escola deve ser um espaço que promova o desporto educacional, através de jogos 
que envolvam várias modalidades esportivas. Percebemos que devemos dar oportunidades 
de   participação   a   um   maior   número   de   alunos,   despertando   o   gosto   pela   prática   dos 
esportes, com fins educativos e formativos. 
A   valorização   do   Esporte   em   nosso   Colégio   pode   funcionar   como   combate   à 
Violência.  

5.21. ESTÁGIOS

O Estágio remunerado e não remunerado oferecido aos nossos alunos em parceria 
com o CIEE e outros espaços muito tem contribuído muito na formação de nossos alunos. O 
estágio abre caminhos e dá ao educando uma visão de mundo. Percebemos também que é 
gratificante o empenho do aluno que consegue conciliar: estudo e trabalho.
A   remuneração   no   estágio   também   é   algo   positivo,   pois   o   aluno   torna­se   mais 
responsável quando tem que administrar algo que é seu. 
Um fator que merece destaque aqui, é que a maioria de nossos alunos são vindos 
de classe média­baixa. O estágio remunerado oferecido a eles, muitas vezes contribui para o 
sustento de suas casas. 
O   Colégio   Estadual   “Rui   Barbosa”   EFMP   de   acordo   com   o   Decreto   nº   3207 
contempla  parcerias com  Órgãos e Entidades da Administração Pública Estadual Direta, 
Indireta e Instituições Estaduais de Ensino Superior. Em nosso Estabelecimento de Ensino, 
35

oferecemos aos nossos alunos estágio remunerado com as seguintes entidades: CIEE, SESC, 
SENAC, SENAI, SINE, ACIJA e Faculdades.
O   Colégio   contempla   cursos   profissionalizantes:   o   Técnico   em   Administração 
(Integrado e Subsequente) – Parcerias (SINE e CIEE). 
O estágio do Curso Técnico em Administração Integrado e Subsequente bem como 
o Curso Técnico em Recursos Humanos Integrado e Subsequente ocorre através de agentes 
de   integração   de   estágio   como:   SINE,   SESC,   SENAC,   ACIJA   e   CIEE     em   que   nossos 
educandos atuam na indústria e no comércio local e órgãos públicos municipais e estaduais. 
Não constam na grade curricular dos cursos (Integrado e Subsequente) a obrigatoriedade 
do estágio, o mesmo não é supervisionado.
Nos cursos: Técnico em Enfermagem o convênio acontece com os Asilos, Hospitais, 
Postos de  Saúde, Caps e  Cisnorpi;  Nos  cursos  de Técnico  em Segurança  do  Trabalho  e 
Agente Comunitário de Saúde os estágios são obrigatórios contando com a presença do 
professor orientador. O aluno deverá apresentar 100% de frequência no estágio prático.
36

6.  MARCO CONCEITUAL

6.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO COLÉGIO

A sociedade atual passa por um período de grandes incertezas. O núcleo familiar 
esta em profunda crise, crise esta que permeia os valores individuais e sociais que reflete 
toda problemática ética e moral expressa também no cenário político brasileiro. Fato que 
leva a população a rever seus valores, objetivos, e estrutura da sociedade, ou seja, têm­se 
poucas perspectivas de ascensão social. 
Este reflexo é percebido dentro da escola, o papel da educação/escola é ter uma 
visão,  ao   mesmo  tempo  geral  e específica  da  realidade,  ou seja, necessita  de  um olhar 
crítico e abrangente, para tudo que acontece na escola e na sociedade, pois o projeto da 
escola é um projeto de sociedade. Assim, é necessário não só levantar os aspectos negativos 
que   cercam   a   mesma,   mas   também   indicar   caminhos   para   a   solução   dos   problemas   e 
trabalhar com as contradições.
Devemos   procurar   formas   de   relacionar   os   pontos   positivos   com   os   negativos, 
visando sempre à melhoria educacional. Atualmente, todos os problemas que as instituições 
(família, saúde, religião, etc.) não conseguem resolver, deixam para a escola solucionar. 
Com isso a escola passa a não exercer seu papel na educação. Cabe à mesma, auxiliar na 
formação de cidadãos, despertando­os para a criticidade e assim poder atuar e colaborar na 
transformação da sociedade. A sua prioridade é transmitir o conhecimento sistematizado, 
resgatando assim sua identidade através de uma formação acadêmica e filosófica. Na escola 
é necessário que todos se envolvam no processo de trabalho de forma convergente com o 
objetivo   educacional   que   é   levar   o   aluno   a   pensar,   refletir   e   agir.   A   escola   deve 
proporcionar   ao   aluno   o   desenvolvimento   das   capacidades   para   que   ele   seja   capaz   de 
interagir na sociedade em que está inserido. 
Para   que   a   escola   atinja   seus   objetivos   é   necessário   o   comprometimento   e 
envolvimento no processo ensino­aprendizagem, de forma crítica, consciente, politizada e 
cientes  da   responsabilidade  do   seu   papel  na  sociedade,  de   forma   a  atuar  como   agente 
transformador dela e agindo orientada por valores éticos e morais.
37

O aluno deve ser preparado para ir à busca de uma sociedade democrática, calcada 
na igualdade, com iguais oportunidades, e estigmatizada por uma situação de liberdade 
onde os direitos humanos sejam respeitados e protegidos, repudiando­se as desigualdades 
sociais e todas as perversas formas de exclusão de qualquer indivíduo.
Sobre isso, Chauí (2000) ressalta que:
As ideias de igualdade e liberdade como direitos civis dos cidadãos vai muito além 
de sua regulamentação jurídica formal. Significam que os cidadãos são sujeitos de 
direitos   e   que,   onde   tais   direitos   não   existam   nem   estejam   garantidos   tem­se   o 
direito de lutar por eles e exigi­los. É esse o cerne da democracia. (p.224)
É   em   busca   dessa   nova   realidade   social   que   se   impõe   à   elaboração   do   Projeto 
Político   Pedagógico   nas   escolas.   A   construção   desse   projeto   precisa   contar   com   a 
participação  de todos os envolvidos no processo educacional, que devem assumir a sua 
devida   responsabilidade.   Dividir   problemas   e   buscar   soluções   com   toda   comunidade, 
objetivando   o   bem   comum,   é   dever  de   todos   os  partícipes   da  escola   moderna.Segundo 
Veiga: 
Esse   imprescindível   esforço   coletivo   implica   a   seleção   de   valores   a   serem 
consolidados, a busca de pressupostos teóricos e metodológicos postulados 
por todos, a identificação das aspirações maiores das famílias, em relação ao 
papel da escola na educação da população e na contribuição específica que 
irá oferecer. (1998, p. 10).
É o momento de concretizar os anseios da comunidade. Quando todos participam 
dessas   experiências   surgem   ideias   ricas,   que   podem   ser   viabilizadas   no   dia   a   dia.   O 
comprometimento   de   professores,   corpo   pedagógico,   diretores,   pais   e   alunos,   levam   a 
perspectivas animadoras e transformadoras na sociedade.
É necessário homogeneizar o mais possível a prática pedagógica, respeitando as 
partes hierárquicas com o mesmo ideal para o bem comum de toda comunidade escolar, 
nas   trocas   de   experiências   e   grupos   de   estudos.   Também   a   partir   de   execução   dos 
programas, envolve­se a família e possibilita o comprometimento dos alunos, tornando­os 
mais responsáveis.
A   avaliação   do   desempenho   de   cada   grupo   citado   poderá   ser   feita   através   de 
questionamentos éticos, auto – avaliação e sugestões para a atuação dos mesmos, visando 
sempre à melhoria da qualidade de ensino. 
É   fundamental   a   família   conhecer   a   escola,   sua   estrutura   e   funcionamento, 
participando com responsabilidade da vida do filho.
38

Escola,   professores,   equipe   pedagógica,   alunos,   pais   e   funcionários   devem 


participar   da   gestão   de   toda   a   vida   escolar,   tanto   nos   aspectos   administrativos   quanto 
pedagógicos,   visando   buscar   a   melhoria   da   qualidade   de   ensino,   sempre   em   busca   da 
formação do aluno cidadão.
Com   o   mundo   tão   cheio   de   grandes   mudanças,   com   avanços   tecnológicos   e 
científicos,   é   necessário   que   a  educação   seja   repensada.   Diante   disso,   queremos  formar 
pessoas   conscientes   de   seus   direitos  e   deveres  para   com   a   sociedade,   cidadãos   críticos, 
formadores de opiniões, transformadores de um mundo melhor, sabendo discutir não só os 
saberes   científicos,   como   também   saberes   da   humanidade   para   o   domínio   das   diversas 
áreas   de   conhecimento,   para   que   possam   viver   numa   sociedade   justa,   solidária   e   sem 
preconceitos.
A   escola   que   queremos   é   aquela   que   acompanhe   os   avanços   tecnológicos   com 
orientação   e   materiais   adequados   para   os   professores,   equipe   pedagógica,   pais   ou 
responsáveis pelos nossos alunos, que tenha livros na biblioteca, desperte nos alunos sua 
potencialidade,   com   uma   educação   transformadora   e   igualitária   priorizando   o 
desenvolvimento   das   habilidades   preparando­os   para   viver   em   sociedade   com   direitos 
iguais para todos e que a escola cumpra o seu papel social.
O conhecimento priorizado pela escola auxilia na formação de cidadãos de modo 
que   este   colabore   na   transformação   da   sociedade.   Promove­se   o   conhecimento 
sistematizado,  permitindo  a   construção  de   uma  identidade.  Assim,  precisamos  construir 
uma avaliação do conhecimento adquirido, onde a produtividade seja expressa através da 
interpretação  e  compreensão   do   mundo, que  seja  prazerosa, continuada,  despertando   o 
senso crítico e que leve o professor a averiguar seu trabalho; além do que foi ensinado, 
valorizando   a   cultura  regional  do   país  com  enfoque  na  multiculturalidade,   participação 
crítica e fraterna; solidária e sem preconceitos. Trabalhando os conhecimentos de mundo, 
de   mudança,   diversidade,   científico   e   construtivo,   mantendo   relações   de   poder 
democrático, para que cada uma das partes assuma sua função e responsabilidade.
A gestão democrática na escola só faz sentido se estiver articulada a um projeto de 
democratização da sociedade em geral. Para que haja uma gestão democrática de qualidade 
é   preciso   a   participação   coletiva   de  todos   os   segmentos   da   escola   e  da  comunidade.  A 
gestão democrática é um ato político pedagógico que nos dá a garantia de mecanismos e 
condições para  que  espaços de  participação,   partilhamento   e  descentralização   do   poder 
39

ocorram e, para que ela se realize de fato, é imprescindível que todos se expressem com 
liberdade sobre a atuação da escola, propiciando relações mais dinâmicas, mais solidárias e 
menos   autoritárias.   A   gestão   democrática   implica   a   efetivação   de   novos   processos   de 
organização  e gestão   baseados em uma  dinâmica  que favoreça  os  processos  coletivos e 
participativos de decisão.
O Projeto Político Pedagógico ocupa um papel central na construção de processos 
de participação e, portanto, na implementação de uma gestão democrática. Envolver os 
diversos segmentos na elaboração e no acompanhamento do Projeto Político Pedagógico 
constitui um grande desafio para a construção da gestão democrática e participativa.
A L.D.B dispõe que:
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino 
público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes 
princípios:
I – participação dos profissionais da educação na elaboração do Projeto Político 
Pedagógico da escola;
II   –   Participação   das   comunidades   escolar   e   local   em   Conselhos   Escolares   ou 
equivalentes.
Desse modo, a L.D.B, ao encaminhar para os sistemas de ensino as normas para a 
gestão democrática, indica dois instrumentos fundamentais:
1) a   elaboração   do   Projeto   Político   Pedagógico   da   escola,   contando   com   a 
participação dos profissionais da educação;
2) a participação das comunidades escolar e local em Conselhos Escolares ou 
equivalentes.
Ao   se   discutir   a   relação   entre   a   participação   e   a   gestão   escolar   é   importante 
salientar que toda e qualquer organização que busque implantar e desenvolver práticas de 
natureza participativa vive sob a ameaça da reconversão burocrática e autoritária. As razões 
para isto são diversas: história de vida de seus membros, supervalorização ideológica das 
formas tradicionais de gestão, etc. 
A participação só acontece no exercício do diálogo entre as partes, entre pessoas 
com   diferentes   formações   e   habilidades,   ou   seja,   entre   agentes   dotados   de   distintas 
competências para a construção de um plano coletivo e consensual da sociedade.
40

Para que a tomada de decisão seja partilhada, é necessária a implementação de 
vários   mecanismos   de   participação:   a   criação   e   consolidação   de   órgãos   colegiados   na 
escola;   fortalecimento   da   participação   estudantil;   provimento   ao   cargo   de   diretor; 
construção do Projeto Político Pedagógico da escola; luta pela progressiva autonomia da 
escola; discussão e implementação de novas formas de organização e de gestão escolar. 
Toda essa dinâmica se efetiva como um processo de aprendizado político fundamental para 
a construção de uma cultura de participação e de gestão democrática, para que a escola 
cumpra o seu papel social que é de socializar o conhecimento historicamente produzido 
pela humanidade, que o educando tenha direito a uma educação de qualidade bem como 
permanência e sucesso escolar.
Por   meio   de   reuniões   com   o   colegiado,   professores   e   funcionários,   o   diretor 
estabelece comunicação com todos; havendo assim uma contribuição para a melhoria do 
ensino, fazendo com que os eventos propostos e o colegiado funcionem.
A   L.D.B   prevê   a   formação   de   profissionais   da   educação,   visando   preparar   o 
professor para atender os objetivos da educação. A Lei ressalta que:
Art. 62 – A formação de docentes para atuar na educação básica far­se­á em nível 
superior,   em   curso   de   licenciatura,   de   graduação   plena,   em   universidades   e   institutos 
superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério 
na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em 
nível médio, na modalidade normal. 
Só a formação em nível superior, não garante a qualidade da educação, nem  é 
suficiente para que o professor atue como profissional competente, pois não basta estar só 
na sala de aula. É necessário ir mais além, estar sempre em contínua formação, que poderá 
ser através de grupos de estudos, oficinas ou cursos oferecidos pela SEED ou NRE, reuniões 
pedagógicas, capacitações, aproveitamento da hora atividade para estudos, leituras e trocas 
de ideias com os colegas.
No Colégio Rui Barbosa a hora atividade  é destinada ao planejamento, reuniões 
pedagógicas,   correção   de   tarefas   dos   alunos,   estudos   e   reflexões   sobre   os   conteúdos 
curriculares   e   ações,   programas   e   propostas   metodológicas,   troca   de   experiências, 
atendimento de alunos e pais e outros assuntos educacionais de interesse dos professores. 
Todas   as   ações   são   advindas   das   orientações   e  Diretrizes   Curriculares   da   Secretaria   de 
Educação do Estado do Paraná.
41

6.2. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

O Estatuto da Criança e do Adolescente se constitui em um instrumento jurídico 
social de plena legitimidade histórica se configura como uma ferramenta de cidadania, pois 
viabiliza a todo cidadão acionar os meios de defesa de direito da criança e do adolescente.
Estabelece a criação de Conselhos Municipais, Estaduais e Nacionais dos Direitos da 
Criança   e   do   Adolescente,   Manutenção   de   Fundos   Nacionais,   Estaduais   e   Municipais 
vinculados aos respectivos Conselhos de Direitos e os Conselhos Tutelares (art. 88).
Além   de   delegar   funções   específicas   para   cada   órgão,   os   mesmos   atenderão 
crianças, adolescentes, os pais e/ responsáveis e a comunidade, quando necessário.
 

6.3. CONCEPÇÃO DE HOMEM, SOCIEDADE, CULTURA, MUNDO, EDUCAÇÃO, 
ESCOLA, CONHECIMENTO, TECNOLOGIA, ENSINO APRENDIZAGEM, CIDADANIA.

Entende­se por sociedade um conjunto relativamente complexo de indivíduos num 
determinado período histórico, associados e com padrões culturais comuns, próprios para 
garantir   a   continuidade   do   todo   e   a   realização   de   seus   ideais,   avanços   científicos   e 
tecnológicos   bem   como   o   desenvolvimento   integral   do   ser   humano   e   dos   valores   da 
cidadania consciente.
Entretanto,   na   perspectiva   da   nova   ordem   econômica,   temos   uma   sociedade 
tecnológica que elege a ciência como elemento fundamental do processo produtivo. 
O homem é um ser natural e social, age na natureza transformando­a segundo suas 
necessidades,   nesse   processo   de   transformação   envolve   múltiplas   relações,   sua   ação   é 
intencional e planejada mediada pelo trabalho, atua e interfere na sociedade e se encontra 
com o outro nas relações familiares, comunitárias e também na organização política.
Entendemos que a educação é um processo amplo, contínuo, permanente e que 
acontece em todas as fases da vida humana.
42

A educação não se restringe ao âmbito escolar, mas se realiza num contexto mais 
abrangente envolvendo todos os segmentos (família, sociedade, mundo do trabalho e meio 
ambiente).
O conhecimento é uma atividade historicamente produzida pela humanidade, que 
busca explicitar as relações entre os homens e a natureza, é produzido nas relações sociais 
mediadas pelo trabalho.
“A   atuação   da   escola   consiste   na   preparação   do   aluno   para   o   mundo   e   suas 
contradições, fornecendo­lhe instrumentos, por meio da apropriação dos conteúdos e da 
socialização, para uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade.” 
(Luckesi, 1999, p. 70). 
O   ponto   de   partida   é   a   prática   social,   saberes   que   o   aluno   vivência   no   seu 
cotidiano, através da observação e das informações diversas, o aluno levanta hipóteses que 
deverão   ser   transformadas   em   conhecimento   formal   através   da   ação   pedagógica.   No 
processo de ensino e aprendizagem  é imprescindível falar da necessidade de se cultivar 
uma relação sadia, comprometida, responsável e autônoma na relação professor­aluno. A 
relação   do   professor   e   alunos,   na   escola,   é   mediada,   pelo   conhecimento   formal   que   o 
educando deverá apropriar­se e a interação entre eles deve ser ativa e participativa que 
permita e promova a apreensão do conhecimento. 
É igualmente importante que o professor não perca de vista  que a interação com o 
educando tem um objetivo específico que é possibilitar­lhe apropriação do conhecimento. E 
isto, só pode ser realizado pela ampliação dos conceitos e transformação de significados 
que o educando traz da prática social.
Portanto, nesta perspectiva que se dá a apropriação do conhecimento na escola, o 
indivíduo que ensina, o indivíduo que aprende e ambos aprendem juntos, sendo que as 
múltiplas   possibilidades   de   interação   entre   eles   será   sempre   medidas   pelas   normas 
institucionais, o que dá especificidade a ação pedagógica.
Dentro deste contexto que se situa o aluno, procurando compreender a trajetória 
que   ele   realiza   em   seu   processo   de   constituição   como   sujeito   histórico,   capaz   de 
transformar a sociedade em que vive. A vivência do aluno na escola atende a objetivos 
específicos, mas as experiências aí adquiridas são parte integrante na vida do indivíduo, 
possibilitando uma atuação mais humana e efetiva na prática social.
   
43

6.4. PDE – ESCOLA

O documento do PDE­Escola preenchido pelas instituições educacionais é dividido 
em três instrumentos: 1º Levantamento do Perfil e Funcionamento da Escola (Instrumento 
1),  2º   Análise  dos  Critérios   da   Qualidade   Escolar   (Instrumento   2),   3º  Planejamento   de 
Suporte Estratégico ou Plano de Suporte Estratégico e Plano de Ações Financiáveis.
Através   da   execução   de   uma   parte   do   plano   –   denominada   Planejamento 
Estratégico – a escola diagnostica a sua situação e traça metas que são sistematizadas num 
plano de ação. A realização deste plano está atrelada ao recebimento de recursos oriundos 
do   Ministério   da   Educação   em   parceria   com   o   Banco   Mundial,   que   visam   suprir   as 
necessidades materiais ou formativas apontadas pela escola. 
Desta   maneira,   segundo   o   MEC   (2006),   pretende­se   diminuir   as   desigualdades 
entre as escolas das diferentes regiões e sistemas de ensino, as quais podem ser constatadas 
através do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).
O   Colégio   Estadual   Rui   Barbosa   participa   do   PDE   –   Escola   com   diagnóstico 
realizado em 2009.

6.5. INCLUSÃO

Como prevê a Constituição Federal em seu art.3º, IV, o “preconceito   de origem, 
raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” e reconhecem que todos 
são portadores de singularidade irredutível e que a formação escolar tem de estar atenta 
para o desenvolvimento de sua personalidade ( art. 208. IV). Observa­se a importância e a 
responsabilidade da Escola, pois é nela que ocorre o encontro de todas as diversidades. A 
Escola, apesar de ainda não estar totalmente equipada e capacitada para toda essa inclusão, 
deve­se fundamentar, trocar experiência, manter contato com as escolas especiais.
A   terminologia   necessidades   educacionais   especiais   podem   ser   atribuídas   a 
diferentes grupos de educandos, desde aqueles que apresentam deficiências permanentes 
44

como   aqueles   que,   por   razões   diversas,   fracassam   em   seu   processo   de   atividade   de 
aprendizagem escolar.
No   Paraná,   a   deliberação   nº   02/03­CEE,   que   fixa   as   normas   para   a   educação 
especial,   modalidade   da   Educação   Básica   para   alunos   com   necessidades   educacionais 
especiais   Sistema   de   Ensino   do   Paraná,   assegura   a   oferta   de   atendimento   educacional 
especializado aos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais decorrentes 
de;
I­ deficiências intelectual, física/ neuromotora, visual e auditiva;
II­   condutas   típicas   de   síndromes   e   quadros   psicológicos,   neurológicos   ou 
psiquiátricos; e 
III­ superdotação/altas habilidades.
É importante destacar que especiais devem ser consideradas as alternativas e 
as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras 
para   a   aprendizagem   e   participação   de   todos   os   alunos.   (Carvalho, 
2.000,p.17). 
A inclusão prevê a utilização de práticas de ensino escolar específicas para essa, ou 
aquela deficiência e recursos, ferramentas que podem auxiliar os processos de ensino e 
aprendizagem. 
O trabalho coletivo e diversificado nas turmas é compatível com a função da escola 
em formar  as novas gerações. É nos bancos escolares que aprendemos a viver entre os 
nossos pares, a dividir as responsabilidades e repartir as tarefas. O exercício dessas ações 
desenvolve a cooperação, o sentido de se trabalhar e produzir um grupo, o reconhecimento 
da diversidade dos talentos humanos e a valorização do trabalho de cada pessoa para a 
obtenção de metas comuns de um mesmo grupo.
Partindo do conceito amplo do que são necessidades educacionais especiais, em 
consonância com a legislação específica, pode­se dizer que o estabelecimento de ensino, na 
medida do entendimento, conhecimento, consciência por parte dos envolvidos, atende aos 
portadores das necessidades educacionais. 
Assim, as dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações, não vinculadas à 
causa específica, no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das 
atividades curriculares, são atendidas nas salas de recurso para os alunos provenientes de 
salas especiais ou com laudos médicos, e de apoio para os alunos procedentes das três 
quintas séries, com professores especializados que direcionarão seus trabalhos nas áreas de 
45

Língua Portuguesa e Matemática. Os alunos das demais séries, onde dentro do limite de 
tempo/ espaço dos professores em sala de aula período de trabalho dão um atendimento à 
parte,   ou   no   período   contrário   em   que   o   aluno   estuda;   a   oportunidade   de   acesso   aos 
conhecimentos escolares e as avaliações perdidas pelo motivo de faltas dos alunos à escola, 
à aula, por diversos motivos a partir de justificativa. Os alunos sabendo desse direito tem  
um   período   para   o   contato   com   o   conhecimento,   estudo   deste,   e   posteriormente   uma 
avaliação; ao atendimento domiciliar quando solicitado.
­   dificuldades   acentuadas,   relacionadas   as   condições,   disfunções,   limitações   ou 
deficiências   permanentes   ou   temporárias:   Há   adequação   arquitetônica   quanto   à 
acessibilidade, a estrutura física da frente do prédio para o recebimento do aluno. Quando 
há   aluno   com   dificuldade   de   locomoção,   a   sala   é   transferida   para   o   piso   térreo,   mais 
próximo da entrada, se necessário for.
­   dificuldades   de   comunicação   e   sinalização   diferenciadas   dos   demais   alunos, 
demandando   a   utilização   de   linguagens   e   códigos   aplicáveis:   Existem   professoras 
“intérpretes”, nas classes comuns do ensino fundamental, médio e profissional, que possui 
alunos regularmente matriculados, com surdez. 
A   inclusão   é   uma   conquista   da   humanidade,   e   como   tal,   vem   sendo   buscada, 
instituída, legalizada.   Hoje, é entendida e praticada a partir do já instituído a respeito e 
por ser vivenciada, construída, instituída, criada pelo homem, isto é, produto do homem, o 
processo da inclusão está em desenvolvimento.

6.6. GESTÃO DEMOCRÁTICA

Ao fazer  um  passeio  na  história  da educação  brasileira, verifica­se que o  termo 


gestão   é   enfatizado   na   Lei   de   Diretrizes   e   Bases   da   Educação   Nacional   9394/96,   ao 
determinar que um dos princípios que deve reger o ensino é a Gestão Democrática (art. 3º 
inc.VII).
  Estabelece  uma  nova  perspectiva de  planejamento  participativo,   possibilitando   a 
autonomia das escolas em definir as suas regras democráticas bem como a participação da 
comunidade   escolar.   Nesse   intuito   consideramos   prioritário   aos   Gestores   Escolares, 
repensar o processo ensino e aprendizagem dos educandos, envolver e comprometer pais, 
46

alunos e gestores para que todos possam participar da tomada de decisões coletivamente e 
contribuir para uma melhor qualidade de ensino.

6.7. ADMINISTRAÇÃO COLEGIADA

6.7.1. Conselho Escolar

O Conselho Escolar tem como função principal, o acompanhamento responsável da 
prática educativa que se desenvolve durante todo o processo educacional, tendo como foco 
privilegiado a aprendizagem, quer seja no planejamento, na implementação e na avaliação 
das ações da escola. O Conselho Escolar participa também da elaboração do projeto político 
pedagógico e acompanha e participa das ações da escola.
O Conselho Escolar tem como finalidade promover a articulação entre os vários 
segmentos da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir eficiência e qualidade do 
seu funcionamento. Na prática, o Conselho Escolar se articula quando é necessário o seu 
parecer, aprovar algum projeto, plano de ação, regimento escolar, plano de compra, etc. 
Essa prática acredita­se ser fruto de uma cultura do isolamento, da não participação. É 
necessária   uma   grande   mobilização   envolvendo   a   comunidade   escolar   para   a   ação   e 
participação efetiva nas ações da escola.
O   Conselho   Escolar   como   visto   é   o   órgão   máximo   de   um   Estabelecimento   de 
Ensino.   Em   nosso   Colégio,   notamos   que   sempre   que   for   solicitada   a   sua   participação 
sempre   agiram   com   ética   e   seriedade,   contribuindo   desta   forma   para   um   bom 
direcionamento de várias situações.
Nota­se que as reuniões deveriam ser mais frequentes, devido a importância do 
contato  e  do  diálogo   aproximar mais os participantes dos segmentos da Sociedade  que 
fazem parte do Conselho Escolar com a Direção, Equipe Pedagógica e demais membros. 
Outro ponto fundamental para que melhor se esclareça e se efetive a função do Conselho 
Escolar é proporcionar uma formação, a qual envolva todos os membros deste conceituado 
órgão que atua como parte fundamental de todo este processo. É necessário, portanto, que 
o Conselho Escolar respeite e cumpra seu regimento.
47

6.7.2. Grêmio Estudantil

O   Grêmio   Estudantil   é   a   organização   dos   alunos   na   escola.   É   um   órgão   de 


representação   dos   alunos   do   estabelecimento   e   não   tem   caráter   político­partidário, 
religioso, racial e também não tem fins lucrativos. Desenvolve atividades culturais como: 
realização  de  palestras,  exposições,  organização  de grupos musicais, teatrais,  concursos, 
recitais, festivais de músicas, etc, e atividades esportivas incentivando a prática de esportes, 
organizando   campeonatos   internos,   buscando   sempre   melhorias   de   desenvolvimento   do 
conselho pedagógico e aprimorando o trabalho escolar. A Equipe Pedagógica propõe um 
trabalho de orientação e suporte sobre a estruturação e atuação do Grêmio Estudantil.

6.7.3. APMF ­ Associação de Pais, Mestres e Funcionários

A  Associação   de   Pais,   Mestres   e   Funcionários   –   APMF   é   uma   associação   civil, 


entidade   jurídica   de   direito   privado,   vinculada   à   escola.   Funciona   como   órgão   de 
representação dos pais, professores e funcionários na gestão da escola, em prol da qual 
trabalha sem fins lucrativos, fazendo integração entre a escola, família e a comunidade para 
o   aprimoramento   do   processo   ensino­aprendizagem,   através   da   aproximação   entre   os 
educadores, pais e educando, democratizando as discussões e decisões, dando apoio efetivo 
às ações voltadas a atingir os objetivos da escola.
É   através   da   APMF,   que   a   gestão   dos   recursos   financeiros   pode   se   tornar   um 
processo efetivo de discussão e decisão democrática, uma vez que é através da associação 
que a maior parte dos recursos destinados à escola é movimentada, pois a aplicação desses 
recursos é realizada após aprovação em Assembleia Geral e para receber verbas federais e 
estaduais,   a   APMF   da   escola   tem   de   estar   com   sua   documentação   regularizada   e   sua 
prestação de contas aprovada pelo Tribunal de Contas do Estado.

6.8. CELEM

Segundo   as   Diretrizes   Curriculares   da   educação   básica   toda   língua   é   uma 


construção   histórica   e   cultural   em   constante   transformação.   Como   princípio   social   e 
48

dinâmico, a língua não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código linguístico. 
Ela é heterogênea, ideológica e opaca.
No   ensino   de   Língua   Estrangeira,   a   língua,   objeto   de   estudo   dessa   disciplina, 
contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Ensinar e aprender línguas 
são também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é 
formar   subjetividades,   é   permitir   que   se   reconheçam   no   uso   da   língua   os   diferentes 
propósitos comunicativos.

6.9. FORMAÇÃO CONTINUADA

A formação continuada é um direito de todos os profissionais que trabalham na 
escola, uma vez que não só ela possibilita a progressão funcional baseada na titulação, na 
qualificação   e   na   competência   dos   profissionais,   mas   também   propiciam 
fundamentalmente,   o   desenvolvimento   profissional   dos   professores   articulado   com   as 
escolas, pois o Estado oferece, mas a escola também oferta formação continuada conforme 
a necessidade da comunidade escolar.
A   formação   continuada   não   deve   se   limitar   aos   conteúdos   curriculares,   mas   se 
estender a discussão da escola como um todo e suas relações com a sociedade.
A   formação   continuada   dos   profissionais   da   educação   do   Estado   do   Paraná   é 
bastante diversificada através de grupos de estudo por disciplinas, jornadas pedagógicas, 
reuniões   técnicas,   textos   de   fundamentação   teórica,   PDE,   GTR,   Paraná   digital,   NRE 
Itinerante, semana pedagógica, reuniões pedagógicas entre outros.

6.10. HORA ATIVIDADE

A hora atividade é o tempo reservado ao professor em exercício de docência para 
estudos,   avaliação   e   planejamento.   Deve   favorecer   o   trabalho   coletivo   dos   professores 
conforme preconiza a Instrução Nº 02/04 – SUED.
49

Cabe a Direção sistematizar (sugestão do NRE) e divulgar o quadro da distribuição 
da   hora   atividade,   que   deverá   constar   em   edital,   permitindo   o   acompanhamento   da 
comunidade escolar conforme estabelece o item 6 da Instrução Nº 02/04 – SUED.
Hora­atividade: uma conquista, um direito do professor regulamentada na Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9394/96, Capítulo V, Título VI, Dos 
Profissionais da Educação, onde estabelece:
Art.   67   –   Os  sistemas   de  ensino   promoverão   a  valorização   dos  profissionais   da 
educação, assegurando­lhes nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério 
público.
V – período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de 
trabalho.
A Lei Estadual nº 13.807, de 30/09/2002, publicada no Diário Oficial de 16 de 
outubro   de   2002,  que  institui   os  20%  de hora­atividade;  a  Resolução   nº   10/2003,  que 
substitui a Resolução nº 06/2003.
A   Instrução   nº   02/2003,   de   03/12/2003;   e   a   Lei   Complementar   nº   103,   de 
15/03/2004, publicada no Diário Oficial de 15/03/2004, que estabelece:
Art. 4º ­ Para efeito desta Lei entende­se por:
VIII – hora­atividade: tendo reservado ao professor em exercício de docência para 
estudos, avaliação e planejamento, realizado preferencialmente de forma coletiva.
Partindo do aspecto legal a SEED, de acordo com e corroborando com Instrução nº 
02/2003, item nº 06 e 07, respectivamente diz­se:
A hora­atividade é destinada para planejamento, reuniões pedagógicas, correção de 
tarefa dos alunos, estudos e reflexões sobre os conteúdos curriculares e ações, projetos e 
propostas   metodológicas,   troca   de   experiências   atendimento   de   alunos   e   pais   e   outros 
assuntos educacionais de interesse dos professores.
De acordo com as possibilidades do estabelecimento de ensino, a hora­atividade 
deve ser distribuída de forma a favorecer o trabalho coletivo dos professores que atuam 
na(s) mesma(s)  turma(s), série(s), etapa(s) do  ciclo   ou ano(s) dos  diferentes  níveis  de 
ensino,   ou   por   área   de   conhecimento   ou   ainda   com   a   formação   de   grupo   (s)   que 
favoreça(m) o trabalho interdisciplinar.
50

6.11. PLANO DE TRABALHO DOCENTE

Implica no registro escrito e sistematizado do planejamento do professor (enquanto 
processo teórico que antecipa a ação de sistematização), antecipando a ação do professor 
bem como organizando o tempo e o material de forma adequada. 
Desta forma permite uma avaliação do processo ensino e aprendizagem, possibilita 
compreender a concepção de ensino e aprendizagem e avaliação do professor. Orienta e 
direciona  o trabalho  do  professor. Requer conhecimento  prévio  da  Proposta  Pedagógica 
Curricular, pressupõe a reflexão sistemática da prática educativa.
É   importante   destacar   que   o   Plano   de   Trabalho   Docente   parte   da   relação 
estabelecida   entre   o   Projeto   Político   Pedagógico   e   a   Proposta   Pedagógica   Curricular, 
portanto se constitui na expressão do currículo em sala de aula, que por natureza, expressa 
a legítima  intencionalidade da escola,  pode ser  organizada de  forma mensal,  bimestral, 
trimestral ou semestral, de acordo com a organização do trabalho pedagógico da escola.
É o que dispõe o artigo 13 em seus incisos II e IV da Lei de Diretrizes e Bases no 
que se refere ao Plano de Trabalho que deve ser feito pelo professor.

6.12. REUNIÃO PEDAGÓGICA

As reuniões pedagógicas acontecem três vezes ao ano, conforme calendário, além 
das reuniões extraordinárias, envolvendo a comunidade escolar, e tem por objetivo reunir o 
coletivo da escola para discutir as questões que envolvem a educação: questões teóricas, 
práticas e de organização da escola.

6.13. CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é o órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativo em 
assuntos didáticos – pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da escola e 
no Regimento Escolar com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando 
alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem.
51

A   finalidade   do   Conselho   de   Classe,   após   analisar   as   informações   e   dados 


apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo de aprendizagem, oportunizando 
ao aluno formas diferenciadas de apropriar­se dos conteúdos curriculares estabelecidos.
Ao   Conselho   de  Classe   cabe  verificar   se   os  objetivos,   conteúdos,  procedimentos 
metodológicos   avaliativos   e   relações   estabelecidas   na   ação   pedagógica   educativa   estão 
sendo   cumpridos   de   maneira   coerente   com   o   Projeto   Político   Pedagógica,   Proposta 
Pedagógica Curricular e Regimento Escolar do estabelecimento de ensino.

6.14. TEMPO E ESPAÇO NA ESCOLA

O tempo pedagógico será o principal aliado do estudante e do professor, devendo 
ser aproveitado cada minuto sem desperdício por parte de ambos, para que o ensino e 
aprendizagem aconteçam realmente, tendo este estudante de direito e de fato o tempo real 
que lhe é garantido por lei.
Junto à Equipe Pedagógica são agendados os espaços como Sala de Vídeo, Salão 
Nobre, Laboratório de Informática, Laboratório de Química, Física, Biologia e Matemática e 
Laboratórios dos cursos proficionalizantes, Biblioteca que serão utilizados pelos professores, 
alunos,   pais,  APMF,   Conselho   Escolar  e  Conselho   Tutelar,   de   acordo  com  as  atividades 
programadas juntamente com a equipe pedagógico. 

6.15. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR

No tempo escolar, isto é, no período letivo compreendido por no mínimo oitocentas 
horas, duzentos dias letivos distribui­se os quatro anos finais do Ensino Fundamental, os 
três anos do Ensino Médio Regular, os quatro anos do Curso Técnico em Administração 
Integrado, os quatros anos do Curso Técnico em Recursos Humanos Integrado, e os quatro 
períodos do CELEM (Centro de Estudos de Língua Estrangeira Moderna).
Os cursos subsequentes possuem uma carga horária diferenciada, de acordo com 
cada   matriz   curricular,   são   eles:   os   três   períodos   semestrais   do   Curso   Técnico   em 
Administração   ­   Subsequente,   os   quatro   períodos   semestrais   do   Curso   Técnico   em 
52

Enfermagem ­ Subsequente, os três semestres do Curso Técnico em Segurança do Trabalho, 
os dois semestres do Curso Técnico em Recursos Humanos ­ Subsequente, os três semestres 
do Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde – Subsequente.
E, tem­se ainda, a alternância regular de períodos de estudos dos alunos da Sala de 
Recursos e da Sala de Apoio.
Para falarmos da organização do tempo escolar devemos considerar que a escola 
ocupa  um lugar  de destaque  ao  cumprir a  sua  tarefa precípua – a  de ser um lócus de 
produção, de sistematização e de socialização do conhecimento produzido, ao longo do 
tempo, pela humanidade.
Tendo como pressuposto, a citação acima, questiona­se: como a escola assegura a 
progressão dos estudantes? 
Poderíamos dizer que a partir da organização, coordenação da proposta curricular, 
do espaço­tempo­escolar, da elaboração e execução do Projeto Político Pedagógico, num 
primeiro momento. Fazendo­se cumprir o estabelecido na Lei nº 9.394/96, Art.24, inciso I: 
a carga horária mínima anual será de oitocentas horas distribuídas, por um mínimo de 
duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluindo o tempo reservado aos exames finais, 
quando houver fazendo­se cumprir o calendário escolar, elaborado pela SEED e escolas. 
Nesse contexto, a escola deve estar atenta a utilização do tempo escolar, isto é, o 
período   de   vivências   pedagógicas   dos   envolvidos   no   processo­ensino­aprendizagem, 
durante   a   educação   básica,   com   enfoque   ao   tempo   pedagógico   de   aprendizagens 
significativas para os estudantes, ministrando os dias e horas estabelecidos, velando pelo 
cumprimento do plano de trabalho de cada docente provendo meios para a recuperação de 
estudos.
Deve­se   articular   com   as   famílias   e   comunidade   processos   de   integração   da 
sociedade   com   a   escola,   informando   aos   pais   e   responsáveis   sobre   a   frequência   e   o 
rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica e zelando pela 
aprendizagem dos alunos.
Dando ao elemento principal do cenário escolar, o aluno, o direito a continuidade e 
terminalidade de estudos; a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 
a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber. A 
valorização da sua experiência extra­escolar e ser respeitado por seus educadores, fazendo 
do tempo escolar, um espaço de vivências escolares, um espaço de aprendizado.
53

Enfim,   a   escola   assegura   a   progressão   dos   estudantes   pelo   envolvimento   e 


comprometimento   dos   envolvidos   no   processo­ensino­aprendizagem;   na   organização   e 
execução do estabelecido no Projeto Político Pedagógico e na proposta curricular da escola; 
intervindo na elaboração do calendário letivo, pela formação de turmas, pela definição e 
distribuição   do   horário   semanal   das   aulas   e   disciplinas,   no   momento   do   intervalo   do 
período escolar, da organização e execução da hora­atividade, na coordenação das salas de 
apoio, para os alunos procedentes das 5ª às 8ª séries do ensino fundamental.
Na utilização do tempo­espaço de sala de aula os professores dão um atendimento, 
à parte, a alunos que requerem esse atendimento. No período contrário também acontecem 
avaliações escolares para alunos que as perderam, por diversos motivos. O atendimento 
domiciliar   ocorre   também   acontece   tendo   a   equipe   pedagógica   como   mediadora   das 
atividades e família.

6.16. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A   organização   curricular   é   disciplinar   tanto   no   Ensino   Fundamental   como   no 


Ensino Médio e Educação Profissional, de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais 
da Secretaria de Educação do Estado do Paraná, tendo uma Base Nacional Comum e uma 
Diversificada.   Também   são   organizadas   em   séries   anuais,   com   base   na   idade,   e   outros 
critérios,   seguindo   a   lei   vigente.   Os   conteúdos   estruturantes,   básicos   e   específicos   bem 
como   a   metodologia   e   avaliação   são   organizados   no   Plano   de   Trabalho   Docente   tendo 
como   fundamento   as   Diretrizes   Curriculares   Estaduais,   com   atendimento   individual   e 
coletivo, conforme as necessidades e realidade, procurando sempre a melhoria do processo 
ensino e aprendizagem.
As disciplinas de Sociologia e Filosofia conforme Leis vigentes são ofertadas como 
disciplinas específicas e constam na Matriz Curricular e na Proposta Pedagógica Curricular.
A   organização   curricular   do   curso   Técnico   Educação   Profissional   Integrado   e 
Subsequente,   são   organizados   de   acordo   com   o   que   institui   as   Diretrizes   Curriculares 
Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico, definidas pelo Conselho Nacional 
de Educação para o Ensino Médio e para a Educação Profissional Técnico de Nível Médio, 
às   disposições   do   Decreto   nº   5.154/2004,   em   consonância   com   a   lei   nº   9.394/96, 
54

normatizadas  pelo   Conselho   Estadual   de  Educação,   contendo   uma   parte   diversificada   e 
uma parte de formação específica (Integrado) ou formação específica (subsequente).
O curso Técnico em Administração Integrado tem a duração de (04) quatro anos, o 
Técnico em Administração subsequente tem a duração de (03) três semestres e o Técnico 
em Enfermagem tem a duração de (04) quatro semestres.
O   curso   Técnico   em   Enfermagem   conforme   Parecer   nº   672/08,   aprovado   em 
08/10/2008,   altera   o   Plano   de   Curso,   mudando   a   denominação   para   Curso   Técnico   e 
Auxiliar de Enfermagem, tendo como concepção a formação técnica onde articule trabalho, 
cultura,   ciência   e   tecnologia,   proporcionando   a   formação   humana   onde   o   aluno   como 
sujeito histórico tenha plena consciência de sua realidade.
O Curso Técnico em Segurança do Trabalho é um Curso Subsequente Semestral 
com duração de um ano e meio;
O Curso Técnico em Recursos Humanos é um Curso Subsequente Semestral com 
duração de um ano;
O   Curso   Técnico   em   Agente   Comunitário   de   Saúde   é   um   Curso   Subsequente 
Semestral com duração de um ano e meio.
A   concepção   curricular   do   estabelecimento   de   ensino   nas   várias   modalidades 
oferecidas, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Profissional, respeitado o grau de 
autonomia conferida pela Lei nº 9.394/96 e seguindo as Diretrizes Curriculares Nacionais; 
o que determina o Decreto nº 5.154/2004, da educação profissional tem como concepção, 
desenvolver   o   educando,   assegurando­lhe   a   formação   indispensável   ao   exercício   da 
cidadania   e   fornecer­lhe   meios   para   prosseguir   no   trabalho   e   em   estudos   posteriores, 
conduzindo ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.
Assumindo um currículo disciplinar seguindo as Diretrizes Curriculares Estaduais 
da Educação Básica do Estado do Paraná, dando ênfase à escola como lugar de socialização 
do   conhecimento,   pois   essa   função   é   especialmente   importante   para   os   estudantes   das 
classes  menos favorecidas,  que  tem  nela  uma  oportunidade,  algumas  vezes  a  única,  de 
acesso ao mundo letrado, do conhecimento científico, da reflexão filosófica e do contato 
com arte.
A partir da formação dos professores na graduação; posteriormente nos cursos de 
especialização,   na   maioria;   nos   cursos   de   aperfeiçoamento   oferecidos   pela   escola,   pela 
Secretaria de Educação, e outros que estes venham a participar; com a legislação vigente, 
55

LDB 9.394/96, Pareceres, Resoluções do CNE/CEB; a filosofia da educação no Estado do 
Paraná referente à educação; a crescente conscientização da sociedade; em específico, a 
clientela escolar; os professores veem na relação com os conteúdos; com a metodologia; 
com os alunos; demonstrando respeito à identidade cultural do aluno; permitindo a este, 
através da organização curricular; o acesso ao conhecimento historicamente produzido, que 
constitui   patrimônio   de   todos   e   tudo   o   que   lhe   oportunize   as   condições   necessárias   à 
independência e autonomia dos sujeitos.
A   Escola   valorizará   a   identidade   cultural   do   aluno,   estando   em   seu   currículo 
também olhar de uma forma acolhedora a descendência desses alunos. Como sabemos a 
formação do povo brasileiro, é dada através de uma mistura de várias raças. Devido a este 
fato   percebemos  a  nossa própria  formação   étnica.  Devemos  então   valorizar  a  Educação 
Indígena,   os   Conteúdos   de   História   e   Cultura   Afro­Brasileira,   Educação   do   Campo   e   a 
História do Paraná.

6.17. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

É   necessário   admitir,   conforme   Frigotto   (idem),   que   o   conhecimento   em   sua 


totalidade não se efetiva se não formos capazes de buscar ir para além da aparência, da 
fragmentação,   e   do   plano   fenomênico   –   heranças   do   empiricismo   e   do   positivismo.   O 
conhecimento   é   produto   da   realidade   social,   objetiva     e   concreta   ­   historicamente 
condicionada.   Portanto,   os   chamados   “Desafios   educacionais   contemporâneos”   devem 
passar   pelo   currículo   somente   como   condição   de   compreensão   do   conteúdo   nesta 
totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na disciplina. 
Isto significa compreendê­los como parte da realidade concreta e explicitá­la nas múltiplas 
determinações que produzem e explicam os fatos sociais. 
Segundo KOSIK (1976,  p.  15) “O  mundo  da pseudo­concreticidade  é  um claro­
escuro de verdade e engano. o fenômeno indica a essência e, ao mesmo tempo o esconde. A 
essência se manifesta no fenômeno, mas só de modo inadequado, parcial ou apenas sob 
certos ângulos e aspectos. O fenômeno indica algo que não é ele mesmo e vive apenas 
graças ao seu contrário. A essência não se dá imediatamente, é mediata ao fenômeno e, 
56

portanto se manifesta em algo diferente daquilo que é. [...] A manifestação da essência é 
precisamente a atividade do fenômeno”.
A partir da análise de Kosik se pretende dizer que compreender o conhecimento em 
sua totalidade implica em ir além da aparência e da pseudo­concreticidade Significa fazer 
um detour sobre os fatos históricos, sociais, políticos, culturais e econômicos, não de forma 
imediata, mas dialética. 
Os desafios educacionais contemporâneos, além de pressupor outro olhar (não na 
perspectiva ingênua e linear que encobre os fatos históricos em favor da perspectiva do 
dominador   como   tradicionalmente   foram   tratados   os   conteúdos,   mas   do   conhecimento 
concreto da realidade histórica) sobre as questões sociais, culturais, ambientais e históricas, 
devem   ser   trabalhados   na   disciplina   os   quais   se   contextualizam,   como   condição   deste 
detour, como condição de compreensão do conhecimento em suas múltiplas manifestações. 
Isto   não   significa,   portanto,   abarcar   toda  produção   histórica,   social   ou   cultural   sobre   o 
conhecimento   do   conteúdo   disciplinar,   nem   tampouco   idealizar   soluções   mágicas   para 
resolvê­los no âmbito da escola, mas primeiro, conhecer a especificidade de cada uma das 
demandas   desses   “Desafios”   para,   segundo,   delimitar   esse   conhecimento   em   suas 
dimensões concretas, compreendendo  os fatores que os condicionam – interpretando  os 
seus “porquês” em sua totalidade.  
Numa   perspectiva   histórica,   para   o   entendimento   destas   discussões   em   sua 
totalidade, é preciso, em primeiro lugar, que o professor busque outros referenciais que 
possibilitem outra representação sobre os fatos e sobre o passado.  É importante perceber, 
segundo   Savoia   (2008)   que   na   impossibilidade   de   resgatar   o   passado   tal   como   foi. 
Construímos   sempre   em   relação   a   ele,   uma   representação.   As   representações   geram 
práticas   e   estas,   por   sua   vez,   perpetuam   ou   criam   novas   representações.   Assim,   se 
construímos   representações   do   passado,   de   nossa   história   eivadas   de   estereótipos   em 
relação ao povo negro, indígena, cigano, entre outros, estamos contribuindo para fomentar 
práticas de preconceito, discriminação e racismo em nossa sociedade.
Estes e outros olhares sobre os fatos e sobre a história nos indicam que as questões 
sociais,   econômicas,   raciais,   ambientais,   embora   não   sejam   genuínas   da   escola,   nela   se 
apresentam como desafios que pressupõe, sobretudo, uma compreensão que vai além da 
visão idealista ou estereotipada sobre os fatos e sobre a história.
57

Há de se ter clareza, portanto, de que a escola não dá conta de tudo, mas de forma 
consciente e fundamentada pode e deve fazer o exercício de discutir sobre estes desafios, 
entendendo­os na mesma perspectiva do conteúdo escolar: na perspectiva da historicidade, 
da concreticidade e da totalidade, indo para além de representações ingênuas, idealistas e 
estereotipadas da realidade. 
Em   síntese,   tanto   os   conhecimentos   universais   como   os   desafios   do   cotidiano 
podem   e   devem   ser   discutidos   como   expressões   históricas,   políticas   e   econômicas   da 
realidade.   Tornam­se   parte   do   conteúdo   e,   portanto,   da   proposta  pedagógica  curricular 
quando e se inerentes à compreensão dos mesmos na totalidade e são desafios do cotidiano 
que conduzem o coletivo escolar a buscar os fundamentos conceituais sobre os mesmos, 
entendendo­os nas dimensões históricas, sociais, políticas e econômicas, suscitando a busca 
por suportes concretos.

6.17.1. Educação Indígena

A  Educação Indígena  deverá ser incluída no currículo de forma que um de seus 
objetivos   seja   enfatizar   aos   alunos   as   consequências   negativas   que   ocorreram   com   os 
indígenas depois do contato com o homem branco, alterando radicalmente seu modo de 
vida.   Entre   estas   encontramos:   a   invasão   das   reservas,   sedentarismo,   a   mudança   na 
alimentação, a mudança na habitação, a dependência econômica trazendo sérios conflitos 
como a fome e a desnutrição. 
Após toda esta explanação de conteúdos, o professor deverá levar o seu aluno a 
perceber   que   de  todas  as  lutas dos  povos  indígenas,  a  mais  fundamental  é  a  luta  pelo 
direito   às suas terras tradicionais, pois a natureza compõe o seu acervo  cultural e dela 
depende tanto a continuidade física quanto cultural. 

6.17.2. História da Cultura Brasileira, Afro­Brasileira e Africana

A  História da Cultura Brasileira, Afro­Brasileira e Africana:  Lei 11.645 de 10 de 
março de 2008 estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, inclui no currículo 
oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro­Brasileira e 
Indígena”.
58

O   conteúdo   programático,   conforme   o   art.26   da   referida   Lei,   incluirá   diversos 


aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a 
partir destes dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a 
luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o 
negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas 
áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. 
Segundo citação da Conselheira Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva: “Não se trata 
simplesmente de incluir os negros e integrá­los numa sociedade que secularmente os exclui 
e desqualifica, mas oferecer uma educação que lhes permita assumirem­se como cidadãos 
autônomos, críticos e participativos.”
 
6.17.3. Educação no Campo

Educação no Campo: um dos objetivos que o professor deve estabelecer em seu 
planejamento de ensino é o de levar o seu aluno a entender que o conceito de campo busca 
ampliar e superar a visão do rural como local de atraso, no qual as pessoas não precisam 
estudar ou basta uma educação precarizada e aligeirada. O   professor   deve   mostrar   ao 
aluno que existe uma produção cultural no campo a qual deve se fazer presente na escola, 
pois valorizando a identidade do sujeito do campo, o aluno vai encontrar significação na 
escola com a sua própria vida.

6.17.4. História do Paraná

História do Paraná: Conforme Lei 13.381/2001 será trabalhada nas disciplinas de 
História e Geografia e interdisciplinarmente nas demais disciplinas.
Art.   1º.   Torna   obrigatório   um   novo   tratamento,   na   Rede   Pública   Estadual   de 
Ensino, dos conteúdos de História do Paraná, no Ensino Fundamental e Médio, objetivando 
a formação de cidadãos conscientes da identidade, potencial e valorização do nosso Estado.
Tendo como suporte à prática pedagógica em sala de aula, a formação do professor 
no nível da graduação, pós­graduação, os diversos cursos que estes fazem, as leituras e 
discussões de documentos referentes a educação, com seus pares em reuniões pedagógica, 
na hora­atividade nas situações vivenciadas no conselho de classe; a mudança do valor da 
nota (6,0) seis como média para aprovação no Estado, conforme Instrução Conjunta nº 
59

01/05, SEED/SUED/DIE Paraná; a mudança no processo de avaliação do estabelecimento, 
de   média   ponderada   para   média   aritmética,   enfocando   o   Art.   24,   inciso   V,   da   LDB   nº 
9.394/96; entre outras, exige e faz da função do professor, um mediador do conhecimento, 
estabelecendo desta forma uma nova relação com os conteúdos, com a metodologia de 
trabalho   e   com  o  aluno.  Exigindo   do   professor  o  emprego   de  outros recursos  didáticos 
pedagógicos   facilitadores   da   aprendizagem.   Assim   sendo,   estará   o   professor   fazendo 
intervenções constantes no processo­ensino­aprendizagem.
Na dinâmica do trabalho escolar o professor tem a oportunidade de articular os 
diversos   saberes   do   aluno   e   do   currículo;   estabelecer   relações   entre   as   concepções   de 
homem,   sociedade,   mundo,   educação,   aprendizagem   da   escola   inclusiva   e   ou   seletiva; 
respeitar a diversidade cultural dos alunos; se permitir construir uma nova relação com os 
conteúdos, com a metodologia e com o aluno, a partir do desenvolvimento de uma prática 
pedagógica   contextualizada   interdisciplinar,   utilizando   recursos   facilitadores   à 
aprendizagem,   intervindo   quando   necessário   no   processo­ensino­aprendizagem; 
relacionando a teoria e à prática.

6.17.5. Educação Fiscal

A   Educação   Fiscal:   se   alinha   em   amplo   projeto   educativo,   com   o   objetivo   de 


propiciar   o   bem­estar   social,   consequência   da   consciência   cidadã   e   da   construção   de 
conhecimentos específicos sobre os direitos e deveres do cidadão.
O  professor deve incorporar em suas práticas, temas que estão  no  cotidiano da 
escola.   Neste   caso   são   os   temas   sociais   contemporâneas.   São   muitos   os   assuntos 
apresentados   como   importantes   para   a   formação   educacional   dos   alunos:   ética, 
sexualidade, educação ambiental, cultura da paz, educação fiscal, trânsito, prevenção ao 
uso das drogas lícitas e ilícitas, cidadania, etc. Ignorar esta demanda implica em não ouvir 
os apelos sociais, as indicações da comunidade, dos pais e dos próprios alunos.

6.18. O PAPEL DO CURRÍCULO NA FORMAÇÃO HUMANA
60

A escola pública, nas últimas décadas, passou a atender um número cada vez maior 
de estudantes oriundos das classes populares. Ao assumir essa função, que historicamente 
justifica   a   existência   da   escola   pública,   intensificou­se   a   necessidade   de   discussões 
contínuas salvo papel do ensino básico no projeto de sociedade que se quer para o país. Da 
perspectiva das teorias críticas da educação, as primeiras questões que se apresentaram são; 
Quem   são   os   sujeitos   da   escola   pública?   De   onde   eles   vêm?   Que   referências   sociais   e 
culturais trazem para a escola?
Um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que inserido, mas 
é, também, um ser singular que atua no mundo a partir do modo como o compreende e  
concede­lhe é possível.
Ao definir qual formação se quer proporcionar a esses sujeitos, a escola contribui 
para determinar o tipo de participação que lhes caberá na sociedade.
Nas   Diretrizes   Curriculares   Estaduais,   propõe­se   uma   reorientação   na   política 
curricular com o objetivo de construir uma sociedade justa, onde as oportunidades sejam 
iguais para todos.
Assumindo  um  currículo  disciplinar significa dar  ênfase  à  escola como  lugar  de 
socialização do conhecimento.
Os conteúdos disciplinares devem ser tratados, na escola de modo contextualizado, 
estabelecendo­se, entre eles, relações interdisciplinares. Desta perspectiva, propõe­se que 
tais   conhecimentos   contribuam   para   a   crítica   às   contradições   sociais,   políticas   e 
econômicas, presentes nas estruturas da sociedade contemporânea.
Esta concepção de escola orienta para uma aprendizagem específica, colocando em 
perspectiva   o   seu   aspecto   formal   e   instituído,   o   qual   diz   respeito   aos   conhecimentos 
historicamente sistematizados e selecionados para compor o currículo escolar. 
Nesse   sentido,   a   escola   deve   incentivar   a   prática   pedagógica   fundamentada   em 
diferentes   metodologias,   valorizando   concepções   de   ensino,   de   aprendizagem 
(internalização), bem como sociedade, mundo, educação e de homem.
Assim a relação entre conteúdo, método, contexto sócio­cultural e fins da educação 
se   dará,   mas   claro   com   respeito   à   identidade   cultural   do   aluno   na   perspectiva   da 
diversidade cultural.
É   importante   que   os   professores   tenham   claro   que   o   método   fundamental   no 
confronto entre contextos sócio­históricos, é a distinção temporal entre as experiências do 
61

passado e as experiências do presente. Tal distinção é realizada por meio dos conceitos e 
saberes que estruturam historicamente as disciplinas.
E   a   articulação   desses   saberes   deve   ter   a   mediação   do   professor,   no 
desenvolvimento   de   uma  prática  pedagógica  que   articule   os   conteúdos  de  um   processo 
educativo com emprego de recursos didático­pedagógicos, que facilitam a aprendizagem 
dos alunos.
Mas   só   o   emprego   de   recursos   pedagógicos   sem   a   intervenção   constante   do 
professor se perderá no dia a dia da sala de aula.
Se   a   proposição   curricular   visa   a   formação   de   sujeitos   que   se   apropriem     do 
conhecimento  para compreender  as relações  humanas em suas contradições  e conflitos, 
então   a   ação   pedagógica   que   se   realiza   em   sala   de   aula   precisa   contribuir   para   essa 
formação.
No   Plano   de   Trabalho   Docente,   ao   definir   os   conteúdos   específicos   trabalhados 
naquele   período   de   tempo,   já   se   define   os   critérios,   metodologias   e   instrumentos   de 
avaliação, para que o professor e alunos conheçam os avanços e as dificuldades, tendo em 
vista a reorganização do trabalho docente e com isso a relação professor­aluno, ensino e 
aprendizagem, avaliação, situa­se entre a intenção e o resultado e que não se diferencia da 
atividade de ensino, porque ambos têm a intenção de ensinar.
A formação continuada dos professores como política pública da SEED, através de: 
grupos de estudos, PDE, GTR, Seminários, Reuniões Técnicas, NRE Itinerante e outros, têm 
trabalhado com a intenção dar subsídios ao professor, tanto teórica quanto prática.
A relação formação continuada e a dinâmica de sala de aula deve acontecer, pois 
este   é  o   principal  objetivo   da  formação   continuada  do   professor,  para  que  repense   sua 
prática pedagógica (práxis), em sala de aula.
Portanto, ensinar é um ato complexo que exige estudo continuado, preparação e 
comprometimento por parte do educador.

6.19. AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante e de grande importância do processo de formação de 
todo o cidadão na medida em que possibilita o diagnóstico de lacunas e a aferição dos 
62

resultados alcançados, consideradas as competências a serem constituídas e a identificação 
das mudanças de percurso eventualmente necessárias.
Corroborando a ideia da importância da avaliação no processo de formação de todo 
cidadão. O paradoxo maior que encontramos na avaliação da aprendizagem escolar é que, 
ao   respeitar   a   natureza   do   processo,   não   podemos   julgar   e   muito   menos   classificar   as 
pessoas; mas ao mesmo tempo devemos aprender que a sociedade na qual vivemos nos 
julga  e  nos  classifica. Ou  seja,  trabalhamos na  escola pela  contradição, opondo­nos aos 
padrões   estabelecidos,   se   quisermos   realmente   educar.   Nosso   grande   problema   é   que 
estamos   rompendo   padrões   culturais,   portanto   muito   fortes   porque   construídos 
historicamente,   ao   longo   dos   séculos   em   nosso   país,   e   condicionados   por   um   regime 
capitalista jamais ameaçado, que valoriza a produção, o consumo, o ter em lugar do ser. As 
relações do capitalismo atravessam as relações sociais, e determinam as características do 
sistema, não somente econômicas, mas principalmente culturais.
Nesse   contexto,   compreendemos   e   concordamos   com   Lílian   que   a   avaliação   da 
aprendizagem é uma questão ética e política, além de ser uma questão técnica e didática. 
Nessa perspectiva, Vasconcelos (2000) ressalta que:
A análise do sistema de avaliação tem sentido, se recuperarmos um pouco do papel 
da escola na sociedade. No século XVIII, a burguesia usava a escola para formar mão de 
obra   e   era   uma   justificativa   para   as   diferenças   sociais.   A   educação,   além   de   fornecer 
homens­máquina   para   as   indústrias   que   estavam   surgindo,   era   um   chamariz   para   a 
ascensão social. Essa situação se manteve por mais de duzentos anos. Hoje, o diploma não 
garante a colocação de ninguém. Não se pode mais afirmar que uma pessoa formada terá 
um   bom   emprego,   ou   mesmo   que   vai   ter   um   emprego.   Muitas   escolas   então   usam 
totalmente o apelo da educação como superação: formar uma pessoa para ser “melhor” do 
que as outras. Com o avanço no mercado de trabalho e o avanço da consciência crítica dos 
educadores, é preciso quebrar a lógica de dez mil anos de avaliação excludente... De nada 
adianta  mudar  ferramentas,  se  o professor continuar classificando  os alunos em bons e 
maus. (in:Revista NOVA ESCOLA)
Contextualizando   a   dinâmica   da   avaliação,   a   fim   de   torná­la   mais   explicita   e 
entendida   ressaltamos   que   sempre   foi   tão   polêmico   e   discutido   esse   assunto.   Tanto 
professores como alunos sempre tiveram dificuldade em avaliar, porque a sistemática de 
cada escola, no seu regimento e no seu projeto político pedagógico, já estipula qual a nota, 
63

ou conceito, ou resultado permite que o aluno prossiga seus estudos, ou fique retido na 
mesma série ou etapa em que estava. 
Mudar essa prática implica em criar outra cultura para a avaliação. Podemos dizer 
até   que   implica   em   criar   outra   cultura   para   a   aprendizagem.   Sabemos   que   criar   outra 
cultura   é   impossível   sem   a   História,   que   por   sua   vez   se   faz   no   cotidiano,   a   partir   dos 
acontecimentos. O tempo é de longa duração e não pode ser apressado, mas também não 
pode ser perdido. 
A aprendizagem é um processo que tem a duração de toda a vida e somente pode 
ser realizado pela pessoa que tem a intencionalidade, ainda que inconsciente, de aprender. 
A   avaliação   também,   somente   pode   ser   realizada   pela   pessoa   que   está   vivenciando   a 
aprendizagem,   porque   os   dois   processos,   o   de   avaliação   e   a   aprendizagem,   estão   tão 
intimamente ligados, que um não existe sem o outro.
Sobre   a   avaliação,   é   importante   destacar   que   a   avaliação   é   atividade   íntima   e 
inerente   ao   ser   humano   na  busca   da   qualidade   de   vida.   Na   prática   social,   pensamos  e 
fazemos   avaliação,   continuamente,   de   nossas   ações   e   das   ações   dos   outros   e   obtemos 
resultados   qualitativos,   quase   sempre   gratificantes.   Na   prática   docente,   pensamos   e 
fazemos   avaliação,   periodicamente,   apenas   das   ações   dos   outros   e   obtemos   resultados 
quantitativos, nem sempre gratificantes. Isso dá a certeza de que a avaliação educacional 
deve ser feita sempre de forma diagnóstica, através da observação do desenvolvimento do 
aluno, com a utilização de diversos instrumentos ou ferramentas para a obtenção de uma 
conclusão, sempre tendo como parâmetro os conteúdos que o aluno avaliado deve adquirir 
e que tipo de cidadão almejamos inserir na sociedade, de acordo com o estabelecido neste 
Projeto.
Consideramos   a   avaliação,   um   tema   que   exige   da   sociedade;   da   comunidade 
escolar,   em   específico   de   todo   o   profissional   da   educação   como   sendo   uma   reflexão 
constante do processo, uma grande responsabilidade ao colocá­lo em prática, porque esta 
deve ser entendida, conforme (Deliberação nº 007/99), da seguinte forma:
Art. 1º ­ A Avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual 
o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as 
finalidades   de   acompanhar   e  aperfeiçoar   o   processo   da   aprendizagem   dos   alunos,   bem 
como, diagnosticar seus resultados e atribuir­lhes valor.
64

De acordo com o exposto acima, a avaliação será também, um processo de auto­
avaliação da sociedade, da comunidade escolar, dos sistemas de ensino, das secretarias da 
educação de todos os profissionais da educação, enfim de toda a sociedade, de todo o ser 
humano. Nessa perspectiva, nós, a partir de reuniões com os envolvidos no processo ensino­
aprendizagem, procuramos abordar, discutir, refletir sobre a avaliação, contido na LDB, 
normatização do CEE/PR, Regimento Escolar, relacionando à prática existente na escola, e 
em seguida colocá­la sob a forma de uma nova prática. Desta forma, se deu a alteração no 
processo de avaliação no Regimento Escolar em 2001 (dois mil e um), em 2003 (dois mil e 
três) e na corrente data, onde após algumas reflexões junto com os alunos, pais, professores 
e   Equipe   do   Núcleo   Regional   de   Educação;   optamos   mais   uma   vez   pela   alteração   no 
processo de avaliação. Portanto, como já citado anteriormente, a avaliação é um tema que 
exige de nós constante reflexão. “Nós”, aqui entendidos como a sociedade como um todo.
Para isso, devemos deixar de lado  a prática tradicional de somente atribuir um 
valor   quantitativo   ao   aluno,   sem   levar   em   conta   seu   desenvolvimento.   Também   é 
importante   que   a   prática   de   avaliação   seja   feita   sempre   com   uma   gama   variada   de 
instrumentos,   que   possibilitem   um   resultado   mais   justo   e   menos   pessoal   do   verdadeiro 
valor que deve ser atribuído à aprendizagem efetiva de cada aluno. Esta preocupação em 
relação à existência de mais de um instrumento de verificação da aprendizagem já está 
manifestada no próprio Regimento do Colégio, o qual cita, em seu artigo 29: 
IV ­ Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica 
do conhecimento filosófico­científico pelo aluno;
XIV ­ Seguir o Planejamento de Ensino, avaliando seus alunos de diversas formas, 
realimentando o processo ensino­ aprendizagem quando se fizer necessário;
Art. 103­ A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados.
Art.   105­  Na   avaliação   do   aproveitamento   escolar,   deverão   preponderar   os 
aspectos   qualitativos   da   aprendizagem   considerados   a   interdisciplinaridade   e   a 
multidisciplinaridade dos conteúdos.
Parágrafo Único: Dar­se­á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e 
à elaboração pessoal, sobre a memorização.
Art.   109­  O   estabelecimento   utilizará   procedimentos   do   processo   avaliativo: 
avaliações   orais   e   escritas,   atividades   individuais   ou   em   grupos,   relatórios,   entrevistas, 
65

apresentação   de   trabalhos,   debates,   pesquisas   e   outros   recursos   que   o   professor   achar 


necessário, estabelecidos no seu planejamento semestral.
Parágrafo   Único:  Ao  aluno   que  por  razões de  saúde  não   puder  comparecer   às 
avaliações programadas,  ser­lhe­á   dada uma  nova oportunidade, desde que  apresente   o 
laudo e ou atestado médico no prazo de até 48 horas, ou ainda a declaração do local de 
trabalho no mesmo prazo.
Art.   116­  A   Recuperação   de   Estudos,   encaminhamento   de   caráter   pedagógico, 
destinada a alunos de aproveitamento escolar insuficiente, será ofertada obrigatoriamente 
por   este   Estabelecimento   de   forma  paralela,   contínua   e   progressiva   durante   o   período 
letivo, visando a melhoria do aproveitamento escolar e aperfeiçoamento do currículo.
  § 3º­  Para que os conteúdos sejam recuperados, os professores deverão utilizar 
técnicas   e   estratégias   pedagógicas   adequadas   às   dificuldades   de   aprendizagem 
demonstradas   pelos   alunos,   assumindo   várias   formas   como:   estudo   dirigido,   pesquisas, 
atividades individuais e em grupos com monitoramento de alunos que se sobressaem no 
conteúdo, avaliação oral, escrita e dramatizada.
Art.   123­  A   Promoção   será   feita   tendo   em   vista   a   verificação   do   rendimento 
escolar, que envolverá a apuração da assiduidade e do aproveitamento.
§ 1º­ Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência, serão 
definidas as situações de aprovação ou reprovação dos alunos.
§ 2º­  Será aprovado o aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% 
(setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e média anual igual 
ou   superior   a   6,0   (seis   vírgula   zero),   resultante   da   média   aritmética   nas   respectivas 
disciplinas.
Art.136
1º O sistema de avaliação bimestral será composto de atividades avaliativas, que 
terá valor 10,0 (dez vírgula zero ) cada instrumento de avaliação, resultante de no mínimo 
duas avaliações diversificadas, com recuperação concomitante.
2º   As   avaliações   diversificadas   terão   valor   0,0   (zero   vírgula   zero)   a   10,0   (dez 
vírgula zero) e será somada a dividida pela quantidade de instrumentos de avaliações feitas 
no bimestre.
Art. 124­  O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e 
cinco por cento) e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero) será submetido à análise do 
66

Conselho   de   Classe   que   definirá   pela   sua   aprovação   ou   não,   segundo   critérios   pré­
determinados e regimentados.
Também, fica condicionado no Regimento do Colégio, em consonância com a LDB 
– Art. 24, inciso V e Deliberação nº 007/99 – A verificação do rendimento escolar observará 
os seguintes critérios:
a) Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos 
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período 
sobre os de eventuais provas finais;
b) Possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;
c) Possibilidade   de   avanço   nos   cursos   e   nas   séries   mediante   verificação   do 
aprendizado;
d) Aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
e) Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período 
letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas 
instituições de ensino em seus regimentos;

Como   resultado,   que  indica   em   primeira  instância,   a   promoção   ou   retenção   do 


aluno   na   série   em   que   está   cursando,   é   também   determinação   regimental   que   será 
aprovado na disciplina o aluno que obtiver média anual (obtida pela média aritmética das 
notas obtidas nos quatro bimestres) igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), satisfeita a 
exigência de frequência. 
A partir do momento em que o docente chega a uma conclusão sobre que grau o 
aluno obteve na avaliação de sua aprendizagem,  é feito o seu registro na Secretaria do 
Colégio, numa periodicidade bimestral, em forma de notas numéricas, numa variação de 
zero a dez, permitida a fração de meio ponto.
Também fica condicionado, no Regimento do Colégio, que a frequência mínima 
para   aprovação,   em   cada   disciplina,   é   de   75%   (setenta   e   cinco   por   cento)   e   que   as 
avaliações de maior abrangência terão o tempo mínimo de 30 minutos. Os demais critérios 
de avaliação seguirão o Planejamento Anual do Professor.
O Colégio Estadual “Rui Barbosa” oferta além da Educação Básica, nas modalidades 
Ensino Fundamental (5ª a 8ª) séries, Ensino Médio a modalidade Educação Profissional, a 
qual dentro da concepção de que homem pretende formar na sua prática escolar e em seus 
67

princípios, busca formar a pessoa humana na sua totalidade, não podendo ficar restrita à 
dimensão lógica formal, ou às suas funções ocupacionais do trabalho.
Dentro   da   prática   na   Educação   Profissional,   o   aluno   desenvolve   não   só   a 
competência técnica e racional, como também afeto, valores, emoções, empatia para que 
esse   trabalho   seja   prazeroso   enquanto   experiência   humana.   Desta   forma   articulando   o 
saber   popular   com   o   saber   científico,   fazendo   com   que   o   aluno   integre­se   na   sua 
comunidade e articulando também o conhecimento básico com o específico, contribuindo 
para sua formação profissional e cidadã.
A Educação Profissional deve formar o aluno integralmente, exercitando de modo 
que   desenvolva   um   engajamento   da   sua   atuação   social   (política,   histórica,   econômica, 
filosófica e ética).
Enfim,   para   finalizar   o   tema   tão   polêmico,   devemos   considerar   no   processo   de 
avaliação, somente a intenção ou somente a realidade do que aparece na aprendizagem. A 
avaliação é um procedimento unilateral, que não consegue cumprir uma lógica dialética. 
Essa ideia nem sequer é nova. Antigamente já se sabia que as categorias da totalidade e da 
historicidade   são   necessárias   para   captar   pelo   pensamento   a   essência   da   vida.   A 
aprendizagem é parte da vida, e parte essencial por sua natureza. Portanto, para registrá­la 
é preciso que o professor mantenha a atitude de aprender, enquanto ensina. Talvez mesmo 
pudéssemos progressivamente abandonar a palavra ensino, e permanecer com a palavra e o 
conceito   de   aprendizagem,   pois   na   concepção   dialética   todos   os   protagonistas   da   ação 
educativa aprendem, enquanto trabalham.

7.19.1. Planos de Avaliação

Adaptação Curricular – Deliberação Nº 02/03 – CEE, nos seguintes artigos:
Art.   11.   Para   assegurar   o   atendimento   educacional   especializado   os 
estabelecimentos de ensino deverão prever e prover:
VI.   ­   flexibilização   e   adaptação   curricular,   em   consonância   com   a   proposta 
pedagógica curricular.
Art.   22.   A   organização   da   Proposta   Pedagógica   do   estabelecimento   de   ensino 
deverá   tomar   como   base   as   normas   e   diretrizes   curriculares   nacionais   e   estaduais 
atendendo ao princípio da flexibilização.
68

§ 1º. As escolas devem garantir na proposta pedagógica a flexibilização curricular e 
o   atendimento   pedagógico   especializado   para   atender   as   necessidades   educacionais 
especiais de seus alunos.

Progressão Parcial – O Colégio Rui Barbosa não oferta aos seus alunos matrícula 
com Progressão Parcial (dependência).
As   transferências   recebidas   de   alunos   com   dependência   em   até   três   disciplinas 
serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.

Recuperação – A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente 
do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
A   recuperação   de   estudos   dar­se­à   de   forma   permanente   e   concomitante   ao 
processo ensino e aprendizagem.
A   recuperação   será   organizada   com   atividades   significativas,   por   meio   de 
procedimentos didático – metodológicos diversificados.
A   proposta   de   recuperação   de   estudos   deverá   indicar   a   área   de   estudos   e   os 
conteúdos da disciplina. O que deverá ser recuperado é o conteúdo e não o instrumento de 
avaliação.

6.19.2. Classificação

A   classificação   no   Ensino   Fundamental   e   Médio   é   o   procedimento   que   o 


estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível 
com a   idade, experiência e  desenvolvimento  adquirido   por  meios formais ou  informais, 
podendo ser realizada: 
I – por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase 
anterior, na própria escola;
II – Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do 
exterior, considerando a classificação da escola de origem;
III­ independente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar o 
aluno  na  série,  ciclo, disciplina  ou etapa compatível  ao  seu grau  de desenvolvimento e 
experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
69

A   classificação   tem   caráter   pedagógico   centrado   na   aprendizagem,   e   exige   as 


seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:
I­ organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para 
efetivar o processo;
II­   proceder   avaliação   diagnóstica   documentada   pelo   professor   ou   equipe 
pedagógica;
III­   comunicar   o   aluno   e   /   ou   responsáveis   a   respeito   do   processo   a   ser 
iniciado,para obter o respectivo consentimento;
IV­ arquivar Atas, provas, trabalhos ou instrumentos utilizados;
v­ registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino Fundamental.
No Curso de Educação Profissional, nível médio, a classificação será efetuada por 
promoção e por transferência para a mesma habilitação.
É   vedada   a   classificação,   independentemente   da   escolarização   anterior,   para   a 
série, etapas, períodos posteriores, considerando a necessidade de domínio de conteúdos 
para a formação em Educação Profissional.

6.19.3. Reclassificação

A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o grau 
de   experiência   do   aluno   matriculado,   preferencialmente   no   início   do   ano,   levando   em 
contas as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá­lo à etapa de estudos compatível 
com   sua   experiência   e   desenvolvimento,   independente   do   que   registre   o   seu   Histórico 
Escolar.
Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na aprendizagem 
do   aluno,   devidamente   matriculado   e   com   frequência   na   série/   disciplina,   dar 
conhecimento   à   equipe   pedagógica   para   que   a   mesma   possa   iniciar   o   processo   de 
reclassificação.
Os   alunos,   quando   maior,   ou   seus   responsáveis   poderão   solicitar   aceleração   de 
estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola aprová­lo ou não.
70

A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou seus 
responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de obter o devido 
consentimento.
A   equipe  pedagógica  do   estabelecimento   de  ensino,  assessorada  pela equipe   do 
NRE, instituirá Comissão, conforme orientações emanadas da SEED, a fim de discutir as 
evidências e documentos que comprovem a necessidade da reclassificação.
Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões anexando os 
documentos   que   registrem   os   procedimentos   avaliativos   realizados,   para   que   sejam 
arquivados na Pasta Individual do Aluno.
O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante dois 
anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo estabelecimento de 
ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à SEED.
A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.
A reclassificação é vedada aos cursos da Educação Profissional.

6.20. PROCEDIMENTO DE INFORMAÇÕES AOS PAIS

Os pais são informados através de reuniões, contatos telefônicos, visitas pessoais, 
editais, entregas de boletins, informativos, conhecimento do Regimento Escolar.

6.21. JOGOS ESCOLARES

O esporte, seja coletivo ou individual, ensina o valor da participação ativa sobre a 
realidade. O resultado de amanhã depende do esforço de hoje. Apenas com a dedicação 
constante é possível alcançar o êxito. Da mesma forma ocorre com o estudo. A dedicação é 
fundamental. Toda modalidade desportiva traz, em si, a riqueza de uma concepção cultural 
que ultrapassa a prática. Além de ensinar sobre a importância da integração social e sobre a 
dedicação, põe seus praticantes em contato com uma vastidão de símbolos culturais.
71

Os Jogos Colegiais do Paraná (JOCOPS), como parte dos Jogos Oficiais do Paraná, 
são   organizados   pelo   Governo   do   Paraná,   através   da   Secretaria   de   Estado   da 
Educação/Paraná   Esporte,   regulamentar   ­se   ­   à,   genericamente,   pela   legislação   vigente 
aplicável   e,   especificamente   pelas   disposições   de   um   Regulamento   próprio   e   atos 
administrativos expedidos pela autoridade pública, no exercício de suas atribuições. 

6.22. ESTÁGIOS

De acordo com a Lei n° 11.788, de 25 de setembro de 2008, que estabelece em seu 
Capítulo   I,   Art.   1ª   Estágio   é   o   ato   educativo   escolar   supervisionado,   desenvolvido   no 
ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que 
estejam frequentando ensino regular em instituições de educação superior, de educação 
profissional   de   ensino   médio,   da   educação   especial   e   dos   anos   finais   de   ensino 
fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. 
O Decreto nº 3207 de 12/08/2008 em seu artigo 1º estabelece que os  órgãos e 
Entidades   da   Administração   Pública   Direta,   Indireta   e   Instituições   Estaduais   de   Ensino 
Superior que tenham condições de proporcionar experiência prática na linha de formação, 
podem   aceitar,   como   estagiários,   alunos   regularmente   matriculados   e   que   estejam 
frequentando,   efetivamente,   cursos   de   ensino   superior   e   de   ensino   médio,   incluindo   a 
educação   de   jovens   e   adultos,   educação   profissional   e   educação   especial   vinculados   à 
estrutura do ensino público e particular, oficiais ou reconhecidos.
Art. 1º Os Órgãos e Entidades da Administração Pública Estadual Direta, Indireta e 
Instituições   Estaduais   de   Ensino   Superior   que   tenham   condições   de   proporcionar 
experiência   prática   na   linha   de   formação,   podem   aceitar,   como   estagiários,   alunos 
regularmente   matriculados   e   que   estejam   frequentando,   efetivamente,   cursos   de   ensino 
superior   e   de   ensino   médio,   incluindo   a   educação   de   jovens   e   adultos,   educação 
profissional ou educação especial, vinculados à estrutura do ensino público e particular, 
oficiais ou reconhecidos. 
§ 1° A atividade de estágio no âmbito da Administração Pública Estadual Direta, 
Indireta e Instituições Estaduais de Ensino Superior será gerida pela Central de Estágio da 
Secretaria de Estado da Administração e da Previdência. 
72

§ 2° O estágio é de responsabilidade, coordenação e supervisão da Instituição de 
Ensino em que o estudante estiver matriculado e será planejado, executado, acompanhado 
e   avaliado   em   conformidade   com   os   currículos,   devendo   propiciar   complementação   de 
ensino e aprendizagem, constituindo­se em instrumento de integração, de aperfeiçoamento 
técnico­cultural, científico e de relacionamento humano. 
§   3º   Somente   poderão   ser   aceitos   estudantes   de   cursos   cujas   áreas   estejam 
diretamente relacionadas com as atividades, programas e projetos desenvolvidos pelo órgão 
ou entidade nos quais se realizar o estágio. 
§   4º   O   prazo   máximo   de   duração   do   estágio   em   Órgãos   e   Entidades   da 
Administração Pública Estadual Direta, Indireta e Instituições Estaduais de Ensino Superior 
não poderá exceder a 24 meses, sendo de 12 meses o limite máximo de atividade na mesma 
área   de   aprendizagem ou experiência prática,  salvo   quando  o  período  de 12  meses  for 
incompatível com a realização de estágio curricular obrigatório. 
§ 5º Os Órgãos e Entidades da Administração Pública Estadual que não fazem parte 
da Administração Direta e Autárquica poderão se integrar à Central de Estágio mediante 
Termo   de   Convênio   a   ser   firmado   com   a   Secretaria   de   Estado   da   Administração   e   da 
Previdência. 
Art. 4º A realização do estágio não acarretará vínculo empregatício de qualquer 
natureza e dar­se­á mediante assinatura de Termo de Compromisso de Estágio celebrado 
entre o estudante e o órgão ou entidade, com a interveniência obrigatória da Instituição de 
Ensino, no qual deverá constar pelo menos:
I. identificação do estagiário, da Instituição de Ensino, do órgão que está oferecendo a 
oportunidade de estágio, do curso, nível de ensino, ano e/ou período e as atividades a 
serem desenvolvidas;
II. menção de que o estágio não acarretará qualquer vínculo empregatício;
III. previsão sobre se o estágio será remunerado ou não;
IV. carga horária semanal compatível com o horário escolar e nível de escolaridade;
V. duração do estágio, observados o período e carga horária mínima e máxima;
VI. obrigação de cumprir as normas disciplinares do órgão concedente da oportunidade de 
estágio e de preservar o sigilo das informações a que tiver acesso;
VII. obrigação de apresentar relatórios ao gestor da unidade onde se realizar o estágio, 
quando solicitado, sobre o desenvolvimento das atividades que lhe forem designadas;
73

VIII. assinaturas do estagiário, do representante pelo órgão concedente e da Instituição de 
Ensino;
IX. condições de desligamento do estagiário;
X. menção do Convênio a que se vincula.
Parágrafo único. Fica vedado aos Órgãos e Entidades da Administração Pública Estadual 
Direta, Indireta e Instituições Estaduais de Ensino Superior firmarem concomitantemente, 
mais de um Termo de Compromisso de Estágio com o mesmo estudante. 
O estágio do Curso Técnico em Administração conforme Lei nº 11788, de 25 de 
setembro de 2008, dispõe sobre o estágio de estudantes em seu cap. II, é o artigo 7º, e são 
obrigações das instituições de ensino em relação aos estágios de seus educandos:
I – Celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou 
assistente   legal,   quando   ele   for   absoluta   ou   relativamente   incapaz,   e   com   a   parte  
concedente   indicando   as   condições   de   adequação   do   estágio   à   proposta   pedagógica   do 
curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário 
escolar;
II – Avaliar a instalações da parte concedente do estágio;
III – Indicar professor orientador, da área desenvolvida no estágio, para avaliação;
IV – Exigir do educando relatório de atividades em prazo não superior em até 6 
meses ;
V – Zelar pelo termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local 
em caso de descumprimento das normas;
VI – Elaborar normas complementares para avaliar o estágio dos educandos;
VII – Comunicar a parte concedente o início do ano letivo e datas das avaliações 
escolares.
E considerando o decreto nº 3207 de 12 de agosto de 2008, publicado no diário 
oficial do Estado sob o nº 7783, em seu artigo 1º estabelece que os órgãos e entidades da 
administração pública direta, indireta e instituições estaduais e ensino superior que tenham 
condições de proporcionar experiência prática na linha de formação, podem aceitar, como 
estagiários, alguns regularmente matriculados e que estejam frequentando, efetivamente 
cursos de ensino superior e de ensino médio, incluindo a educação de jovens e adultos, 
educação  profissional   ou   educação  especial,   vinculados  à   estrutura   do  ensino   público   e 
particular, oficiais ou reconhecidos. 
74

• O prazo máximo de duração do estágio não poderá exceder a 24 meses sendo de 12 
meses na mesma área de aprendizagem ou experiência prática.

6.23. PROFUNCIONÁRIO

Os princípios gerais da política de formação profissional do Técnico em Educação 
estão contidos na Constituição da Republica Federativa do Brasil, na Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação (Lei Nº 9.394/96) e no Plano Nacional da Educação – PNE – Lei Nº 
10.172/201.
O Curso oferecido pelo MEC tem o objetivo de induzir e criar condições para a 
acolhida da formação profissional dos funcionários pelos sistemas de ensino do país, em 
especial   dos   Estados  e   do   Distrito   Federal,   responsáveis   pela   oferta  do   Ensino   Médio   e 
Profissional.
O Profuncionário vem adotar medidas e ações concretas de intervenção voltadas 
para   a   reconstrução   da   identidade   profissional,   da   cultura   e   das   imagens   desses 
trabalhadores em todo país.
75

7. MARCO OPERACIONAL

7.1. AS GRANDES LINHAS DE AÇÃO DO COLÉGIO

7.1.1. Objetivo Geral

Levar   a   escola   a   uma   Gestão   Democrática,   buscando   a   cooperação   de   todos 


envolvidos no Colégio Estadual Rui Barbosa – EFMP, atendendo aos níveis e modalidades 
de   Ensino   desta   Instituição   ressaltando   a   necessidade   de   envolvimento   dos   segmentos 
escolares: Direção, Direção auxiliar, equipe pedagógica, professores, funcionários, alunos, 
APMF, Conselho Escolar, Conselho de Classe, Grêmio Estudantil e comunidade. Estabelecer 
uma  direção,  uma   intencionalidade,   com   reflexão   acerca   da   concepção   de   escola  e   sua 
relação com a sociedade, definir ações educativas para que a mesma cumpra sua função 
social.

7.1.2. Princípios Norteadores

A educação do futuro deverá ser o ensino universal, centrado na condição humana. 
Conhecer   o   humano   antes   de   tudo   situá­lo   no   universo,   e   não   separá­lo.   Todo 
conhecimento deve contextualizar seu objetivo, para ser pertinente. “Que escola temos?” e, 
inseparavelmente de “Que escola queremos?”, “ Que   educação   temos   ?”,   “Que 
educação   queremos?”.   Interrogar   nossa   condição   humana   implica   questionar   primeiro 
nossa posição no mundo. Somente o fluxo de conhecimentos traz nova luz sobre as diversas 
situações.

7.1.3. Ação e Detalhamento

- Proporcionar   a   todos   os   funcionários   deste   Colégio   valorização   pessoal   e 


condições de trabalho integrando todos os setores da escola, bem como a 
formação continuada.
76

- Fortalecimento   dos   cursos   profissionalizantes   já   existentes   e,   depois   de 


estruturados, abertura de novos cursos (NRE/SEED);
- Utilização   dos   recursos   humanos   existentes   nos   cursos   profissionalizantes, 
para ministrarem palestras e desenvolverem atividades com os demais alunos 
da escola, bem como com a comunidade escolar (APMF, Conselho Escolar e 
CERB);
- Informatização da Biblioteca com catalogação dos livros e empréstimos;
- Estruturação   do   Conselho   de   Classe,   Grêmio   Estudantil,   APMF,   Conselho 
Escolar e hora ­ atividade
- Estruturação   e   aquisição   de   equipamentos   para   os   laboratórios   de 
Informática,   Ciências,   Biologia,   Física   e   Química,   a   fim   de   que   os   alunos 
possam utilizá­los adequadamente;
- Garantir ao CELEM, como proposta de aprimoramento cultural, espaço físico 
adequado para o desenvolvimento de suas atividades.
- Proporcionar aos alunos as atividades oferecidas pelo Programa Universidade 
Sem Fronteiras.
- Desenvolver   atividades   numa   proposta   educativa   como   ato   de   produzir, 
direta e intencionalmente no professor e no educando a humanização, que se 
faz historicamente necessária aos homens; para que consigamos reverter a 
evasão  e a repetência e atingir de forma mais educativa nossos alunos, o 
desafio consiste em não negar o acesso ao patrimônio cultural/intelectual da 
cidadania que todos têm direito de apropriação;
- Fomentação da fanfarra e introdução de instrumentos;
   ­ Salas de Apoio e Sala de Recurso – reforço de conteúdos;
- Reunião mensal da Equipe de Direção, Equipe Pedagógica;

7.2. EQUIPE ­ RECURSOS

Pressupostos:   Nossos   sonhos   se   tornarão   realidade,   se   desenvolvidos   através   de 


atividades elaboradas em equipe, coordenados por professores, funcionários. Os recursos 
para o desenvolvimento das atividades tanto materiais como pedagógicos serão ofertados 
77

pelo   Conselho   Escolar,   Conselho   de   Classe,   APMF,   PDE   –   Escola,   parcerias   com   Senac, 
SEBRAE,   SESC,   CIEE,   Faculdades   de   Jacarezinho   e   recursos   conseguidos   junto   ao 
NRE/SEED.

7.2.1. Objetivos

-  Oferecer uma educação de qualidade e uma Gestão Democrática, interação 
maior entre escola e comunidade do Colégio Estadual Rui Barbosa – EFMP, 
conforme diagnosticado junto aos pais, professores e funcionários;
- Abrir espaço para que todos os envolvidos no processo ensino/ aprendizagem 
tenham maior participação em decisões e para que haja uma maior troca de 
informações;
- Atender as necessidades de cada setor, buscando, dessa maneira, a melhor 
solução para as questões surgidas;
- Redução da distância entre os setores deste Colégio;
- Valorização   dos   profissionais   da  educação,   tendo   como   meta  desempenho 
das   funções   inerentes   a   cada   um,   como   também   o   crescimento   educativo 
desta Instituição de Ensino.

7.2.2. Responsável

No contexto de uma gestão democrática, ressaltamos que a responsabilidade deste 
Plano de Ação será de todos os envolvidos neste Estabelecimento de Ensino (CERB), Núcleo 
Regional de Educação (NRE) e Secretaria de Estado da Educação (SEED). Mas deixamos 
claro   que,  enquanto   Diretores  desta Instituição,  seremos  os  principais  responsáveis  pela 
execução deste PLANO DE AÇÃO.

7.3. PLANO DE AÇÃO
78

OBJETIVOS METAS AÇÕES RESPONSÁV


EIS
1. Democratizar a  1.1. Propiciar  1.1.1. Realizar quatro  Direção, 
gestão da escola  condições para o  reuniões com o Grêmio  Equipe 
mediante o  fortalecimento do  Estudantil, Direção e  Pedagógica e 
reconhecimento  Grêmio Estudantil. Equipe Pedagógica para  APMF
pelos alunos do  estudo do estatuto e 
estudo para o  1.2. Criar condições  funções.
futuro. para que o Conselho  1.1.2. Realizar reunião 
Escolar e APMF se  com o Grêmio Estudantil, 
fortaleçam e atuem  Direção e Equipe 
efetivamente nas  Pedagógica para reflexão 
decisões da escola. do IDEB do Colégio.
1.1.3. Realizar uma 
palestra com os alunos do 
Grêmio Estudantil e 
Equipe Pedagógica a fim 
de orientação quanto a 
atuação do mesmo junto a 
comunidade escolar.
1.2.1 Realizar quatro 
encontros  com a APMF, 
Equipe Pedagógica e 
Direção para estudo do 
Estatuto, do Regimento 
Escolar e Projeto Político 
Pedagógico.
1.2.2. realizar quatro 
encontros anuais com o 
Conselho Escolar, Equipe 
Pedagógica e Direção para 
estudo do Estatuto, 
Regimento Escolar e 
Projeto Político 
Pedagógico.
1.2.3. Realizar  duas 
palestras envolvendo os 
pais, professores, equipe 
pedagógica, direção e 
alunos para orientar da 
importância da 
participação dos órgãos 
colegiados na s tomadas de 
decisões do colégio.
1.2.4. Realizar uma 
gincana com pais, alunos, 
professores e funcionários 
79

organizada pela APMF, 
para favorecer o 
entrosamento da 
comunidade escola.
2. Melhorar o nível  2.1. Propiciar  2.1.1. Realizar reuniões  Direção, 
de aprendizagem  condições para  bimestrais com os  Equipe 
dos alunos elevar o nível de  professores para  Pedagógica e 
aprendizagem dos  encaminhamentos  professores
alunos. discussões sobre o 
Regimento Escolar, Projeto 
2.2. Estabelecer  Político Pedagógico e Plano 
práticas efetivas de  de Trabalho Docente com a 
utilização de  finalidade de melhorar a 
metodologias e  prática em sala de aula, 
atividades  dando ênfase alunos 
diversificadas. reprovados e aprovados 
por Conselho de Classe.
2.1.2. Realizar trabalhos 
na hora­atividades com os 
professores das disciplinas 
que apresentam alto índice 
de defasagem de 
conteúdos e reprovação ou 
aprovação por Conselho de 
Classe para discutir formas 
de recuperação de estudos.
2.1.3. Adquirir e 
disponibilizar materiais 
pedagógicos e didáticos 
que permitam a 
elaboração, pelos 
professores de atividades 
diferenciadas.
2.1.4. Realizar quatro 
encontros com professores, 
equipe pedagógica e 
equipe CRTE no 
laboratório de informática 
para elaboração de 
atividades que utilize em 
sala de aula com a TV 
pendrive.
2.1.5. Adquirir materiais 
que auxiliem no domínio 
da língua escrita para 
melhorar o nível de 
conhecimento e a escrita 
80

dos alunos. 
2.2.1. Realizar encontros 
com os professores e 
equipe pedagógica com a 
finalidade de propor o uso 
de novas metodologias em 
sala de aula.
2.2.2. Realizar 
levantamentos pelos 
professores do 
conhecimento prévio dos 
alunos para relacioná­los 
com os conteúdos a serem 
estudados para melhorar o 
nível de conhecimento dos 
alunos.
2.2.3. Formar grupos de 
estudos com professores 
das disciplinas com alto 
índice de reprovação para 
abordar novas 
metodologias.
2.2.4. Realizar pesquisas e 
leituras de livros que 
auxilie na prática de 
avaliação pelos 
professores.
2.2.5. Realizar encontro 
com profissional para 
análise e reflexão do 
trabalho desenvolvido para 
o aprimoramento das 
atividades em sala de aula.
3. Desenvolver a  3.1. Contribuir para  3.1.1. Utilizar periódicos  Equipe 
capacidade de  que o aluno  com os alunos,  pedagógica, 
entendimento e  aprenda a valorizar  semanalmente para trazer  professores, 
compreensão dos  o raciocínio lógico e a realidade para o seu  responsáveis 
conceitos. argumentativo. estudo e incentivar a  pela 
leitura. biblioteca e 
3.2. Despertar o  3.1.2. Empréstimos de  laboratório de 
desenvolvimento  livros paradidáticos para  informática
dos conteúdos de  que os alunos interpretem 
maneira dinâmica e  e criem novos 
criativa estimulando  entendimentos.
o aluno a agir  3.1.3. Utilizar jogos que 
reflexivamente. proporcionem e 
desenvolvam, em sala de 
81

aula, a resolução de 
problemas e a tomada de 
decisões.
3.1.4. Usar o microscópio 
pelos alunos e professores, 
para verificar o macro e o 
microcosmo na vida e 
analisá­los em aula.
3.1.5. Trabalhar os 
conteúdos de forma 
articulada tornando o 
desenvolvimento dos 
mesmos, mais 
dinamizadores.
3.1.6. Aprender a utilizar o 
compasso e calculadora 
como ferramenta de 
estudo para aprimorar o 
raciocínio lógico.
3.1.7. Entender o acordo 
ortográfico e com isto, 
professores e alunos 
saibam escrever 
corretamente dentro das 
normas.
3.1.8. Aprender a escrita 
correta e procurar em 
dicionário a grafia correta.
3.2.0. Oportunizar aos 
alunos ampliação dos 
conteúdos aprendidos em 
aula e apresentá­los numa 
Feira de Ciências.
3.2.1. Sugerir leitura de 
livros bimestralmente 
procurando despertar o 
gosto pela literatura e 
montar um Encontro de 
Poesias e Contos para 
apresentação da criação 
dos alunos.
3.2.2. Estimular os alunos 
a gostar de ouvir, ler, 
pensar e criar, e a partir 
daí fazer uma Feira de 
Livros.
3.2.3. Utilizar o 
computador para elaborar 
82

atividades mais atrativas 
fazendo uso do data show.
4. Fortalecimento  4.1. Trabalhar para  4.1.1. Assinatura de um  Direção. 
do Curso: CELEM. que diminua a  Termo de Compromisso  Equipe 
evasão no Curso. pelos responsáveis. Pedagógica, 
4.1.2. Reuniões bimestrais  professor e 
com os pais. pais e alunos
4.1.3. Nas reuniões fazer 
apresentação de coral, 
danças, poesias para expor 
aos pais alguns conteúdos 
trabalhados.
4.1.4. Desenvolvimento de 
atividades diferenciadas 
como: gincanas culturais e 
desportivas, jogos em LEM, 
conversação, audição de 
CD e DVD, apresentação 
musicais e teatrais.
4.1.5. Participação e 
apresentação durante a 
Formatura de atividades 
artísticas dos alunos do 2º 
ano e aprimoramento dos 
cursos de Francês e 
Espanhol.
5. Desenvolver a  5.1. Estudos dos  5.1.1. Realizar três  Equipe 
formação  temas  reuniões pedagógicas e  Pedagógica, 
continuada dos  diagnosticados no  estudos dos temas:  Direção
profissionais e da  Marco Situacional. Avaliação, instrumentos e 
comunidade  critérios de avaliação, 
metodologia, inclusão e 
discriminação.
5.1.2. Realizar  reuniões 
para estudo dos conteúdos 
e metodologias da base 
nacional comum e  parte 
diversificada dos Cursos 
Profissionalizantes.
6. Desenvolver a  6.1. Estudos dos  6.1.1. Reunião mensal para  Equipe 
formação  temas  estudo e aprofundamento  Pedagógica e 
continuada da  diagnosticados no  dos temas: avaliação,  Direção
equipe pedagógica Marco Situacional instrumentos e critérios de 
avaliação, conselho de 
classe, metodologia, 
inclusão e recuperação de 
estudos
83

7. Desenvolver a  7.1. Estudos dos  7.1.1. Atividades com  Equipe 


formação  temas  metodologias diferenciadas  Pedagógica e 
continuada dos  diagnosticados no  para desenvolver  Direção
alunos Marco Situacional atividades com 
experiências no laboratório 
e produção textual.
7.1.2. Visita ao laboratório 
de química no Campus da 
Universidade Estadual de 
Londrina ­ UEL
7.1.2. Atividades do 
Programa Eureka para 
alunos do 3º ano EM 4º 
ano EM Integrado, em 
horário contrário.
8. Democratização  8.1. Eleição dos  8.1.1. Elaborar critérios  Equipe 
do ensino alunos  para eleição dos alunos  Pedagógica, 
representantes de  representantes de turmas. Direção e 
turmas 8.1.2. Organizar as  Professores
eleições.
8.1.3. Eleição dos alunos 
no 2º bimestre.
8.1.4. Organizar duas 
reuniões para orientação 
da função dos alunos 
representantes de turmas.
8.1.5 Organizar duas 
reuniões para orientação 
do aluno representante de 
turmas para participação 
no Conselho de Classe.

9. Desenvolver a  9.1. Estudo dos  9.1.1. Três reuniões anuais  Equipe 


formação  temas  para falas e estudos dos  Pedagógica, 
continuada dos  diagnosticados no  temas: direitos e deveres,  Direção e 
funcionários Marco Situacional. discriminação, segurança,  NRE
interação entre 
funcionários, atendimento 
ao público, primeiros 
socorros.
9.1.2. Organização de um 
curso de iniciação a 
computação com o CRTE 
do NRE. 
10. Democratização  10.1. Maior  10.1.1. Realizar quatro  Equipe 
84

da escola publica participação dos  reuniões anuais para tratar  Pedagógica,


pais  de assuntos: Projeto 
Político Pedagógico; 
Avaliação: “Eu acompanho 
a avaliação do meu filho e 
você?”; Aprendizagem e a 
Fica. 
10.1.2. Palestras com 
temas diversificados com 
profissionais qualificados.

11.Organização da  11.1. Que as horas  11.1.1. Organizar pastas  Equipe 


hora­atividade atividades sejam  com temas e textos  Pedagógica, 
desenvolvidas pelo  diversificados para leitura  Direção
professor com  e estudo do professor na 
qualidade e  hora atividade.
aproveitamento 11.1.2. Ter na sala dos 
professores cópias das 
Diretrizes Curriculares 
Estaduais.
11.1.3. Atendimento aos 
professores, individual ou 
em grupo para refletir e 
discutir casos de alunos 
que apresentarem 
dificuldade de 
aprendizagem e no 
processo de avaliação, 
Recuperação de estudos e 
Plano de Trabalho 
Docente.
11.1.4. Pré Conselho

12. Reorganização  12.1. Maior  12.1.1. Realizar o  Equipe 


do Conselho de  participação da  Conselho de Classe assim  Pedagógica, 
Classe comunidade  estruturado: Direção
  Pré Conselho 
1. Funcionários
2. Alunos
3. Professores
4. Equipe Pedagógica e 
Direção
  Conselho de Classe 
1. Problemas 
apresentados no Pré 
Conselho 
(funcionários e 
85

alunos)
2. Problemas e 
sugestões 
apresentados no Pré 
Conselho 
(professores)
Gráfico do rendimento 
escolar
1. Alunos com 
dificuldade de 
aprendizagem
2. A Fica 
3. Levantamento de 
ações para o Pós 
Conselho
  Pós  Conselho 
Colocar em prática as 
ações levantadas

13. Melhoria da  13.1. Propiciar  13.1.1. Adquirir e  Direção


aprendizagem dos  melhores condições  disponibilizar materiais 
alunos para o trabalho  pedagógicos e didáticos 
pedagógico,  que permita a elaboração 
diminuir o índice de  pelos professores de 
evasão e reprovação métodos e atividades 
diferenciadas.
13.1.2. Assinaturas de 
revistas, gibis, jornal, livros 
paradidáticos, 
calculadoras, compasso, 
livros nova ortografia, 
dicionário de Francês e 
Espanhol (CELEM),livros 
didáticos de Francês e 
Espanhol, mobiliário para 
sala de leitura e outros....
14. Cumprimento  14.1. Propiciar aos  14.1.1.  Atividades  Equipe 
das Leis 10.639/03  alunos e  propostas no Plano de  Pedagógica, 
e 11.645/08. comunidade  Trabalho Docente. Direção e 
Lei 13.381/01  conteúdo,  14.1.2.  Palestras professores
História do Paraná, discussões e 
Desafios  reflexões a respeito 
Educacionais  do tema
Contemporâneos,
Educação do 
Campo.
15. Reuniões  15.1. Discussão e  15.1.1. Questões teóricas,  Equipe 
86

Pedagógicas reflexão das  práticas e de organização  Pedagógica, 


questões que  da escola Direção, 
envolve a educação professores e 
funcionários

7.4. AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

O processo de avaliação será de forma constante através de reuniões semestrais 
envolvendo   o   Conselho   Escolar,   Conselho   de   Classe,   professores,   alunos,   funcionários 
APMF,   Grêmio   Estudantil,   representantes   de   turma   e   Direção   Escolar.   Estas   reuniões 
avaliarão o desempenho do meses anteriores e analisará as propostas para o mês seguinte, 
bem   como   tomarão   decisões   para   o   cumprimento   das   propostas,   atento   sempre   ao 
Regimento Escolar e as Propostas do Projeto Político Pedagógico.

7.5. ATIVIDADES ESCOLARES

De acordo com a Filosofia Educacional, o Colégio está inserido em um determinado 
contexto, dentro do qual deve exercer o seu papel: formar indivíduos capazes de analisar, 
interpretar e transformar a realidade.
Para atingir estas metas, não podemos confinar nossos alunos às quatro paredes da 
sala   de   aula.   É   necessário   oportunizar   o   contato   direto   dos   estudantes   com   o   meio 
ambiente: a comunidade “vai” à escola e esta “vai” à comunidade. Isto significa imprimir 
em caráter vivencial à bagagem teórica adquirida nas salas de aula, dar oportunidade a que 
os alunos descubram suas aptidões e lideranças.  Para   tal   efeito,   foi   elaborado   um 
programa de atividades extra classe, de acordo com a realidade específica do colégio, sendo 
integrado por atividades de cunho:
- Científico:  visitas   de   estudo   a   setores   específicos.   Realização   de   Mostra   de 
Ciência;
- No ano de 2009 o Colégio Estadual Rui Barbosa, teve duas alunas que foram 
selecionadas e ganharam bolsas de Iniciação Científica Júnior dirigidas a alunos 
87

de segunda e terceiras séries do Ensino Médio ou Profissional de escolas da rede 
pública do Estado do Paraná na Integração entre a Fundação Araucária e Ensino 
Médio.   As   alunas   serão   orientadas   em   2010   por   professores   da   UENP   – 
Universidade   Estadual   do   Norte   Pioneiro,   sob   a   supervisão   da   professora   do 
Colégio.
- Artístico: exposições e apresentações de trabalhos artísticos. 
- Esportivo: campeonatos internos e outras competições nas diversas modalidades 
e gincanas, jogos colegiais e inter série
- No   ano   de  2010   o   Colégio   Estadual  “Rui   Barbosa”   EFMPP   levou   para   a  Fase 
Regional do 57º Jogos Colegiais do Paraná, na cidade de Ribeirão do Pinhal, as 
seguintes modalidades esportivas:  Futsal – masculino   ­ CB e feminino ­ CA e 
Tênis de mesa masculino – CA e jogo de xadrez.
- Ecológico: passeios;
- Filantrópico: campanhas (agasalho, alimentos, etc);
- AGENDA 21;
­ Olimpíada de Língua Portuguesa
- Olimpíada de Matemática
- Programa Universidade Sem Fronteiras
- Agrinho

7.5.1. Atividades da Educação Profissional

TÉCNICO EM ENFERMAGEM
 Participação da Semana da Saúde;
 Desfile Cívico (dando destaque para a prevenção da Influenza A (H1N1);
 Participação da Campanha de Vacinação contra a Influenza A (H1N1) e 
campanhas Nacionais de vacinação;
 Semana da Enfermagem de 10 a 14 de maio;
 Teatro de fantoches nas escolas municipais e estaduais
 Participação na SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho) 
e Semana de Enfermagem da Santa Casa de Misericórdia de Jacarezinho;
 Participação no mutirão contra a Dengue;
88

 Cursos sobre atendimento pré hospitalar com os bombeiros de Jacarezinho 
(teórico e prático);
 Projeto: Sorrir é o Melhor Remédio – com os Palhaços da Alegria na Santa Casa 
de Misericórdia de Jacarezinho;
 Participação no Dia Social em Santo Antônio da Platina;
 Participação na Mostra de Saúde (SESC).

TÉCNICO EM AGENTE COMUNITÁRIO
 Aula Inaugural: Perfil do Profissional;
 Desfile Cívico (dando destaque para a prevenção da Influenza A (H1N1);
 Visita dos alunos ao Laboratório de Anatomia (FAEFIJA);
 Participação no mutirão contra a Dengue;
 Promover a participação da comunidade na Campanha Nacional de Vacinação;

TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS
 Desfile Cívico;
 Participação da Semana Jurídica Faculdade de Direito do Norte Pioneiro (UENP);
 Palestras com empresários;
 Visitas a Empresas de Jacarezinho.

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
 Desfile Cívico;
 Visita à Câmara de Vereadores;
 Semana do Administrador mês de setembro;
 Palestra com empresários da cidade /CIEE/SEBRAE;
 Participação nas SIPAT nas empresas de Jacarezinho.

7.6. QUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS
89

Quanto às condições físicas, o colégio apresenta­se em bom estado de conservação, 
comportando de maneira satisfatória os alunos que apresenta.
As  salas  de  aula  são   adequadas   e  acolhedoras,   com   boa  iluminação   e  arejadas. 
Temos também laboratório de informática e laboratório de Biologia, Física, Matemática, 
Química   e   Enfermagem   também   sala   de   vídeo,   que   são   utilizadas   atendendo   às 
necessidades dos professores e de acordo com os conteúdos trabalhados por eles em sala, 
sendo, porém agendados juntamente à equipe.
As   instalações   físicas   e   organização   do   espaço   são   adequadas,   proporcionando 
assim, um ambiente agradável e acolhedor, propício à aprendizagem.
As   carteiras   são   adequadas   e   as   salas   organizadas,   higiênicas   equipadas   com 
ventiladores.
A biblioteca possui um acervo para atividades de pesquisa e leituras informais.
O Colégio possui ainda duas quadras de esportes, que são utilizadas para as aulas 
de   Educação   Física   e   atividades   extra­classe.   Nos   finais   de   semana   são   abertas   à 
comunidade, conforme necessidade e solicitação. São quadra poliesportivas sendo que uma 
delas é coberta e a outra não.
A escola necessita de pinturas, estante para a biblioteca, roçadeira costal, armários 
na sala dos professores e armários nas salas de quinta série.
Um chuveiro, para que os alunos do Curso Técnico em Enfermagem que fazem 
estágio e não residem em Jacarezinho possam se banhar antes de virem para as aulas no 
noturno.

7.7. ORGANIZAÇÃO INTERNA DO COLÉGIO, FUNÇÕES ESPECÍFICAS

 Conselho   Escolar:  Responsável   por   promover   a   articulação   entre   os   vários 


segmentos   organizados  da   sociedade   e  os   setores  da   Escola,   a  fim  de   garantir   a 
eficiência   e   a   qualidade   de   seu   funcionamento   e   do   Ensino.   A   escolha   de   seus 
membros,   conforme   Estatuto   será   através   de   seus   pares   eleitos   em   Assembleia 
Sugestão:   apresentar   os   membros   do   Conselho   Escolar   todo   início   de   ano,   aos 
profissionais da educação desta instituição de ensino.
90

 Direção:  Responsável   pela   organização   geral   do   estabelecimento,   execução   e 


avaliação de todos os serviços escolares. Fará reunião mensal com sua Equipe a fim 
de   cumprir   o   Regimento   Escolar,   Projeto   Político   Pedagógico,   e   a   Proposta 
Pedagógica   Curricular   em   sua   totalidade   por   este   ser   o   principal   documento   da 
mesma. Cumprir o Estatuto do Magistério e o Estatuto do Servidor Público quanto às 
funções   destes   profissionais   (professores,   equipe   pedagógica,   funcionários 
administrativos   e   de   serviços   gerais);   delegar   funções   e   torná­las   claras   à 
comunidade escolar dividindo, assim; responsabilidades com as mesmas.
 Direção   Auxiliar:  Responsável   pelo   assessoramento   de   atividades   técnico­
administrativas   e   orientação   nos   serviços   de   apoio   administrativo.   Deverá   ter   as 
mesmas funções e responsabilidades desempenhadas pela Direção.
 Secretaria: É o setor que serve de suporte ao funcionamento de todos os setores do 
Estabelecimento   de   Ensino,   proporcionando   condições   para   que   os   mesmos 
cumpram suas reais funções; responde pela documentação dos alunos e da escola, 
funcionando   de  2ª   a 6ª   feira  nos  03   (três)  turnos.  Os prazos  para  expedição   de 
documentos   são:   Declaração   (simples)   ­   1   dia;   Transferência   –   15   a   30   dias; 
Histórico Escolar – 30 dias.
 Pedagogos: Compete em dinamizar, projetar, programar, executar e subsidiar todas 
as   atividades   pedagógicas   junto   ao   corpo   docente   da   escola,   desenvolvendo   e 
aprimorando a qualidade de ensino. 
Compete   a   atuação   direta   ao   aluno,   orientando­o   no   aspecto   sócio­afetivo­
comportamental, cooperando para o seu desenvolvimento integral. Faz também a 
ligação   entre   a   família   e   o   colégio,   atendendo   aos   professores,   aos   pais   quando 
necessário para que juntos possam estabelecer estratégias aos problemas detectados.
O Pedagogo na Escola tem a função de ser um suporte, ou seja, um apoio para a 
realização   do   trabalho   pedagógico.   Ele   deverá   desta   forma,   mediar,   intervir, 
articular,   coordenar,   instrumentalizar,   acompanhar   e   avaliar   todo   o   trabalho 
pedagógico desenvolvido no cotidiano escolar.
O   Pedagogo,   através   de   reuniões   semanais,   fará   seu   planejamento   de   Ensino,   e 
estará atuando de forma eficiente e precisa no Conselho de Classe, Conselho Escolar, 
no Projeto Político Pedagógico, no Processo Ensino Aprendizagem, plano de ação 
escolar, Regimento Escolar, Gestão Democrática e Hora­Atividade.
91

“A prática de pensar a prática é a melhor maneira de pensar o certo.” (Paulo Freire, 
1987).
 Corpo Docente: Cumprir o Estatuto do Professor e do Funcionário Público; cumprir 
o Regimento Escolar do Estabelecimento; compete desenvolver as atividades de sala 
de aula, tendo em vista a apreensão do conhecimento filosófico­científico pelo aluno. 
Aos professores compete o papel de garantir a aprendizagem dos alunos, por meio 
das atividades de ensino.
  Biblioteca: Espaço pedagógico, cujo acervo estará a disposição de toda comunidade 
escolar, durante o horário e funcionamento do estabelecimento desde o primeiro até 
o último dia do ano letivo, acompanhando os horários de aula nos três turnos de 
funcionamento.   Aproximar­se   dos   alunos   através   de   projetos   sob   a   orientação   a 
Equipe   Pedagógica   e   dos   Professores.   Atender   alunos   e   professores   de   forma 
adequada ao ambiente escolar.
 Agente Educacional I, de Apoio e Serviços Gerais: Tem a seu cargo o serviço de 
limpeza, manutenção, preservação, segurança e merenda escolar do Estabelecimento 
de Ensino sendo coordenado e supervisionado pela Direção.  Aos encarregados da 
limpeza   e   manutenção,   a   educação   ambiental,   às   auxiliares   de   bibliotecas,   de 
laboratórios, de vídeos, a educação para a cultura, para a comunicação, para o lazer; 
aos que trabalham nas secretarias, a educação para a gestão democrática, para a 
responsabilidade   cidadã.  O   funcionário   deverá   estar   preparado   para   a   função   de 
acordo com suas características e potencialidades, atendendo a necessidade escolar. 
Compete a este funcionário, também, zelar pela segurança e disciplina individual e 
coletiva, orientando os alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e 
evitar acidentes no Estabelecimento de Ensino.
 Merendeira:  Compete   em   preparar   e   servir   a   merenda   escolar,   controlando­a 
quantitativa e qualitativamente.
Sabemos que esta concepção não se efetiva da noite para o dia, mas é necessário que 
se firme uma posição clara e definitiva.

7.8. ESTÁGIOS
92

O Estágio remunerado oferecido aos nossos alunos em parceria com o CIEE muito 
tem contribuído na formação de nossos alunos. O estágio abre caminhos e dá ao educando 
uma visão de mundo concreta. Percebemos também que é gratificante o empenho do aluno 
que consegue conciliar: estudo e trabalho.
A   remuneração   no   estágio   também   é   algo   positivo,   pois   o   aluno   torna­se   mais 
responsável quanto tem que administrar algo que é seu. 
Um fator que merece destaque aqui, é que a maioria de nossos alunos são vindos de 
classe “D” e “E”. O estágio remunerado oferecido aos alunos muitas vezes contribui para o 
sustento de suas casas. 
O   estágio   do   Curso   Técnico   em   Administração   Integrado   e   Subsequente   é   da 
modalidade   não­obrigatório,   conforme   determinação   da   diretriz   curricular   do   Projeto 
Político   Pedagógico   do   Curso,   desenvolvido   como   atividade   opcional,   acrescida   à   carga 
horária   regular   e   obrigatória,   mantendo   então   o   vínculo   com   os   agentes   de   integração 
(SINE e CIEE).
O estágio deverá ser acompanhado e avaliado semestralmente pelo professor da área 
específica do curso, sendo que o educando para continuar suas atividades de estágio deve 
estar matriculado e frequentando regularmente com índice de no mínimo 75%.
O educando será avaliado ainda pelo orientador de campo indicado pela empresa 
cedente do estágio. 

7.9. ESPECIFICAÇÃO DAS AÇÕES QUE ENVOLVEM OUTRAS INSTITUIÇÕES

a) Conselho Tutelar
É encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e 
do   adolescente,   colaborando   com   a   instituição   atendendo   e   aconselhando   os   pais   ou 
responsáveis, aplicando as medidas cabíveis.
b) Hospital
­ atendimento hospitalar e no pronto­socorro para crianças, adolescente e adulto 
(alunos dos três períodos); 
 ­ campo de estágio e prática para o curso de enfermagem.
c) Asilo: Campo de estágio prático para o curso de enfermagem;
93

d)  Posto   de   Saúde:  Campo   de   estágio   prático   para   o   curso   de   enfermagem   e 


atendimento   da   saúde   para   os   alunos   no   posto   central   e   nos   postos   dos   bairros,   com 
aplicação de vacinas e consultas eletivas;
e) Creches: É um campo de estágio prático para o curso de enfermagem;
f) Patrulha Escolar: Faz a ronda escolar, dando apoio à segurança da escola.
g) UENP:  Através dos 3 Campus nossa instituição proporciona campo de estágio 
para   essas   faculdades,   e   aos   alunos   de   enfermagem   aulas   práticas   no   laboratório   de 
anatomia;
h)   Prefeitura   Municipal:  Administra   o   repasse   de   merenda   escolar   para   a 
instituição;
i) CIEE: Integra empresa, escola via contratação de estagiários;
j)   SEBRAE:  Colaboradores   na   capacitação   dos   recursos   humanos   do   contexto 
escolar;
k)   AJADAVI:  Colabora   no   desenvolvimento   de   criança   e   adolescente   com 
deficiência auditiva e visual matriculados nesse estabelecimento.
O   Colégio   deverá   funcionar   com   os   recursos   do   Fundo   Rotativo,   que   é   um 
instrumento   criado   por   Lei,   para   viabilizar   com   maior   agilidade,   repasse   de   recursos 
financeiros   aos   Estabelecimentos   de   Ensino   da   Rede   Pública   Estadual,   destinados   à 
manutenção e outras despesas relacionadas com a atividade educacional.
Existe a cota complementar repassada da FUNDEPAR desde que se caracterize a 
necessidade do atendimento e o PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola), recursos que 
são   destinados   para   manter   e   desenvolver   o   ensino   fundamental,   que   vem   através   da 
APMF. 
94

8. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Todas as partes constituintes deste Projeto foram estruturadas tendo por base e 
meta   o   perfil   do   cidadão   que   o   Colégio   pretende   formar.   Essas   partes   formam   um   elo 
indissolúvel e que interagem ao longo de todo o processo educacional.
O   Colégio   Estadual   Rui   Barbosa   deverá   acompanhar   a   implantação   e   o 
desenvolvimento   deste   projeto   pedagógico   de   forma   permanente,   e   através   desse 
acompanhamento possibilitará os ajustes que se fizerem necessários à sua atualização e 
aperfeiçoamento.
Este   processo   de   avaliação   e   realimentação   do   Projeto,   de   forma   periódica   e 
sistematizada, segundo MORIN (2000), propiciará a realimentação e atualização de todo o 
seu conteúdo. É o que nos diz o texto: “o conjunto beneficia o ensino porque o aluno busca 
relações para entender. Só quando sai da disciplina e consegue contextualizar, é que ele vê 
ligação com a vida”. 
O plano de avaliação geral do desempenho dos docentes, pedagogos e funcionários 
estão   imbuídos   de   um   mesmo   ideal,   comprometidos   com   a   proposta,   havendo 
compatibilização   entre   eles,   num   clima   cooperativo,   procurando   zelar   sempre   pela 
aprendizagem dos alunos.
Para a realização da avaliação geral do desempenho dos docentes, pedagogos e 
funcionários será feito um questionário.
A discussão dos resultados obtidos nos questionários será feita em duas reuniões 
estabelecidas no calendário escolar, uma no final do 1º semestre e a outra no final do 2º 
semestre.
Questionário dos Docentes
1)  Conseguiu atingir  os  objetivos  do  seu  planejamento  até  o  fechamento   do   1º 
semestre?  (  ) Sim (   ) Não. Justifique.
2) As aulas previstas foram de acordo com as aulas dadas? (   ) Sim    (   ) Não. 
Justifique.
3) Quais as dificuldades enfrentadas para o bom desempenho de seu trabalho?
4)  Quais os pontos positivos encontrados na realização de seu trabalho neste 1º 
semestre? 
95

Questionário dos Pedagogos
1)  Conseguiu atingir  os  objetivos  do  seu  planejamento  até  o  fechamento   do   1º 
semestre?   (   ) Sim (   ) Não. Justifique.
2) Quais as dificuldades enfrentadas para o bom desempenho de seu trabalho?
3) Quais os pontos positivos e negativos encontrados na realização de seu trabalho 
neste semestre?

Questionário dos Funcionários
1) É assíduo e pontual.  (   ) Sim (   ) Não.  Justifique.
2) Dê um exemplo de como o funcionário atua como educador na Escola?
3) Quais as dificuldades enfrentadas para o bom desempenho de seu trabalho?
(  ) falta de companheirismo    (  ) falta de funcionários (demanda)
(  ) desrespeito por parte dos alunos   (   ) falta de reuniões 
(  ) funcionários faltosos (a realização da atividade do companheiro e a sua função)

A   avaliação   sistemática   do   Projeto   deverá   ocorrer   por   proposição   de   Direção, 


Equipe Pedagógica, APMF e alunos, semestralmente ou quando ficar evidente que o Projeto 
necessita de realimentação ou de ajuste. 
Caberá à Direção do Colégio organizar os procedimentos de avaliação do Projeto, 
que   poderão   ser   feitos   através   de   questionários,   trabalhos   em   grupos,   reuniões   dos 
professores,   Conselho   Escolar,   envolvendo   não   só   Direção   e   professores,   mas   também 
funcionários,   alunos   e   APMF.   É   imprescindível   que   todos   os   segmentos   existentes   no 
colégio participem desse processo avaliativo, para que os resultados tenham maior clareza e  
credibilidade. 
O Projeto Político Pedagógico desenvolveu de acordo com as metas estabelecidas 
desde a parte teórica até a parte prática, com firme propósito de assumir o compromisso e 
responsabilidade  que  compete  a  cada  um  dos  membros da  Comunidade  Escolar para   a 
consolidação da cidadania.
O acompanhamento do Projeto Político Pedagógico será feito como meio de julgar 
a prática, avaliar o caminho que foi trilhado, para retomar a caminhada com novo percurso  
e a comunicação acontecerá de forma coletiva através da participação e reuniões com os 
membros da comunidade.
96

Compete ao Conselho Escolar emitir a decisão final sobre a aprovação de alterações 
a serem feitas neste Projeto Político – Pedagógico. Esta aprovação de alteração será feita 
semestralmente.
97

9. REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição da República Federativa. 1988.
______.  LDB 9394/96.1996
_____.     Ministério   da   Educação   e   Cultura.  Lei   de   Diretrizes   e   Bases   da   Educação 
Nacional. Brasília, s/Ed. 2000.
_____. PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DOS CONSELHOS ESCOLARES. 
1­2­3­4­5 – ME/SEB.
______.   PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO.  O Acesso de alunos 
com deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular. Brasília. Setembro, 2004.
CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. 6ª ed. São Paulo: Gente, 2001.
CHAUI, Marilena. Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro:paz e Terra.1987.
MEC. Estatuto da Criança e do Adolescente.
MORIN, Edgard. Os sete saberes para a educação do futuro. Rio de Janeiro: Cortez. 2000
REGIMENTO ESCOLAR – Colégio Estadual Rui Barbosa – EFMeP.
Revista NOVA ESCOLA, dezembro de 2000.
SEED, Deliberação nº 007/99.
______. Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do Paraná 2008.
______. HISTÓRICO DA CONSTRUÇÃO CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO DO ESTADO 
DO PARANÁ – 2003/2004.
______.INDICADORES DA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO.
______.INSTRUÇÃO Nº 02/2003 – SUED.
_____. INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO FISCAL.
_____. GUIA DE GESTÃO ESCOLAR. Gestão 1999­2002.
_____. Plano de Carreira do Estado. 2005.
_____. REFORMULAÇÃO CURRICULAR NAS ESCOLAS PÚBLICAS DO PARANÁ
______. TEMPO E MUDANÇAS NA PRÁTICA DOCENTE – Subsídios para a reflexão sobre 
hora­atividade – Profª. Drª. Yvelise Freitas de Souza.
_____. TEMPO ESCOLAR – A mediação pedagógica consciente – Parte II.
VASCONCELOS, Celso dos Santos.  Planejamento – Projeto de Ensino­Aprendizagem e 
Projeto Político Pedagógico. 7ª ed. São Paulo: Liberdad, 2000.
98

VEIGA, Ilma  P. A.  Perspectivas para reflexão em torno do projeto político­pedagógico. 
In:   VEIGA,   I.   P.   A.   e   RESENDE,   l.m.g.   DE   (ORGS).   Escola:   espaço   do   projeto   político 
pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998, p. 9­32.
_____.   Regulamento   –   Jogos   Oficiais   do   Paraná/2008   –  55º   JOCOPS   –   Portaria   nº 
017/08.
_____. Lei nº 11.788.
_____. Lei nº 13.381 
_____. Lei nº 11.645
_____. Decreto nº 3207.
_____.  Texto organizado pela Coordenação de Gestão Escolar CGE/SEED para a Semana 
Pedagógica Descentralizada nas Escolas/julho 2008/fevereiro 2009
GASPARI,   Márcia   Aparecida   de   Mello,   PESSOA,   Mara   Peixoto.   Texto   Recuperação   de 
Estudos: Desvelando sua realização no Processo Ensino­Aprendizagem
_____. Cadernos Temáticos – Educando para as relações étnico­raciais.
_____. Cadernos Temáticos – da Diversidade
_____. Instrução nº 017/08 – SUED/SEED.
_____. Resolução nº 3683/2008.

Вам также может понравиться