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ELETROTERMOFOTOTERAPIA
I
2007
II
Sumário
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................ 1
Neste trecho da carta, escrita em 1757, fica bem visível como era
rudimentar a aplicação dos recursos elétricos utilizados na época, além de
mostrar que eram feitas de forma empíricas.
Embora tenha sido assim no começo, estas descobertas foram os
primeiros passos para uma eletroterapia que hoje busca se fundamentar em
experimentos científicos.
A eletroterapia atualmente abrange vários recursos utilizados na
Fisioterapia. Há quem a divida em: eletroterapia, termoterapia e fototerapia. A
primeira é aquela em que funcionam os equipamentos que aplicam corrente
elétrica no tecido através de eletrodos ( Tens, Corrente Russa, C. Galvânica
etc.); na segunda funcionam os recursos que geram calor (Microondas, Ondas
2
1. TEMAS DE SEMINÁRIOS
-Efeitos Fisiológicos
Tanto o calor quanto o frio, são bastante utilizados na Fisioterapia como
recurso de tratamento. No entanto não é comum utilizar temperaturas abaixo
de 0 oC, nem acima dos 45 oC, pois a utilização de temperaturas aos extremos
pode ocasionar lesões irreversíveis. Temos como exemplo: As brotoejas, o
edema, as cãibras, síncopes, exaustão, golpe térmico, queimaduras e outros. As
três figuras abaixo mostram exemplos de algumas destas lesões.
- Sobre a Dor
O calor tem demonstrado ser bastante eficiente como recurso para
alívio da dor, no entanto, nem todos os tipos de dor podem ser diminuídas com
o uso do calor. A dor produzida por um espasmo muscular geralmente é aliviada
pelo calor provavelmente porque o calor age sobre as fibras musculares
provocando relaxamento muscular, diminuindo o espasmo e assim melhorando a
circulação sangüínea que vai retirar os catabólitos formados pelo espasmo, os
- Sobre o Músculo
Devido ao fato do calor provocar aumento da elasticidade do colágeno,
diminuição da viscosidade dos fluidos e relaxamento da musculatura, este tem
uma ação muscular que pode ser usado como redutor de espasmo muscular. No
entanto, é mais comum a aplicação do frio como recurso para diminuir o
espasmo muscular. O problema é que nem sempre o frio é antiespasmódico,
geralmente só é eficiente quando o espasmo foi originado depois da dor (um
espasmo devido uma má postura geralmente não funciona; no caso de um
espasmo a nível do trapézio devido um pinçamento de um nervo, é uma
indicação). Como o frio é analgésico, vai haver a quebra do círculo dor-espasmo,
ou seja, a ação do frio é uma ação indireta sobre o espasmo, pois age
provocando o alívio da dor para diminuir o espasmo.
- Sobre a força
De acordo com alguns estudos, o aumento da temperatura proporciona
uma diminuição na força e na resistência muscular. Em relação ao frio, é
descrito que este provoca um leve aumento da força e do tônus muscular, no
entanto se esta musculatura for trabalhada intensamente após o resfriamento,
devido à diminuição da irrigação sangüínea, esta fica mais vulnerável a lesões.
- Sobre a Circulação
O calor tende a aumentar a circulação de determinada área devido a dois
mecanismos: o primeiro é devido ao relaxamento da musculatura esquelética e
dos vasos sangüíneos, isto faz com que a resistência diminua e o fluxo aumente.
O outro mecanismo, segundo alguns autores, é devido ao fato do calor
estimular a liberação de histamina e bradicininas, e de forma indireta,
aumentar o fluxo sangüíneo. Estes resultados obtidos pelo calor é benéfico, no
entanto, em alguns casos, como numa reação inflamatória aguda, haverá uma
facilitação para a formação de edema.
O frio na sua maioria tem um efeito inverso ao provocado pelo calor. É
por esse motivo que o frio é usado como mecanismo para impedir a formação de
edema, já que ele aumenta a viscosidade do sangue e provoca vasoconstricção.
Além disso diminui o fluxo sangüíneo na área aplicada.
- Reação Inflamatória
A ação do frio sobre a reação inflamatória é a de parar a reação. Sendo
a reação inflamatória um mecanismo importante para o organismo, ele não deve
ser parado e sim controlado, já que uma reação inflamatória intensa irá
destruir tecido numa quantidade além do que seria necessário. Esse é um dos
motivos de haver pausas durante a aplicação da crioterapia, ou seja, para
permitir que a reação inflamatória ocorra, mas de forma controlada. Outro
motivo da pausa é para evitar morte tecidual por hipoxia. Fica claro então que a
ação do frio sobre a reação inflamatória é de controle. Isto ocorre devido a
diminuição do metabolismo celular, e ao aumento da viscosidade dos tecidos, o
que dificulta a diapedese.
O calor, devido ao fato de promover aumento do metabolismo, diminuição
da viscosidade dos tecidos e vasodilatação, é um recurso que aumenta a reação
inflamatória.
- Reparo Tecidual
O calor promove um aumento na velocidade das reações químicas; desvia
a curva de saturação do oxigênio para a direita; o que aumenta a quantidade de
O2 disponível para o tecido, aumenta o metabolismo celular, e tudo isto
aumenta a velocidade do reparo tecidual. É evidente que estes fenômenos só
ocorrem se o sistema circulatório adjacente à lesão estiver íntegro.
O frio não trás nenhum benefício ao reparo tecidual, pelo contrário, vai
retardá-lo.
- Extensibilidade do Colágeno
Tem-se encontrado na literatura que o colágeno torna-se mais extensível
quando é aquecido. Isto tem uma aplicação direta sobre os alongamentos e as
manipulações de cicatrizes ou aderências pós cirúrgicas.
O frio tem mostrado efeito inverso.
- Introdução
Vamos falar de um dos mais importantes sintomas que acomete o ser
humano: a dor. Poucas coisas são tão desagradáveis e tão importantes quanto a
dor. Alias, este é o objetivo do organismo: a dor tem que ser muito
desagradável, e é por isso que ela é fundamental.
A dor é uma sensação bem pessoal, ou seja, uma mesma intensidade de
estímulo doloroso pode representar mais dor em uma pessoa do que em outra;
isto ocorre porque a dor está relacionada a fatores religiosos, culturais, da
própria sensibilidade do paciente etc.
A dor também tem uma característica interessante: através dela
sabemos se está ocorrendo uma lesão aguda ou crônica, se a dor for
respectivamente em pontada ou em queimação. Existem também outros tipos
de dor como aquela presente em alguns pacientes com hipocondria e
somatização.
Por fim, não vamos discutir todos os aspectos da dor. Quero dar ênfase
a dois dos vários mecanismos de inibição da dor, já que serão a base para o
entendimento de como alguns recursos eletroterápicos conseguem inibir a dor.
- Teoria da Comporta
Segundo relatos históricos, esta teoria surgiu a partir do objetivo de
explicar porque instintivamente as pessoas quando machucadas alisam a região
afetada e obtêm analgesia; porque os animais quando sentem dor ou quando
seus filhotes apresentam sinais de dor, passam a língua estimulando
mecanicamente a região afetada, e obtêm alívio. Ou seja, esta teoria explica
que quando se faz uma estimulação mecânica específica na superfície do corpo,
este mecanismo inibe a dor através de um suposto “portão” da dor.
Figura 1-2: Quadro demostrativo das características dos vários tipos de fibras nervosas.
Efeitos Periféricos
Diminuição de peptídios mediadores: bradicinina, substância P
Diminuição de edema
Diminuição de hiperalgesia induzida pelas prostaglandinas
Efeitos Medula
Diminue a transmissão mediada pelas substância P, das fibras
C para o segundo neurônio
Bloqueia a somação de potenciais excitatórios pós-sinápticos
e previne a expansão do campo receptivo a nível de corno
posterior da medula
2. RECURSOS ELÉTRICOS
Entendamos como recursos elétricos, todo o embasamento teórico das
correntes utilizadas na eletroterapia, seus efeitos sobre os tecidos e por fim a
utilização dos recursos como corrente Farádica, Galvânica, Tens Russa, etc.
As fibras nervosas:
As fibras nervosas mantêm um potencial de repouso cujo valor fica
próximo dos -70mV. Este potencial é mantido por um gradiente elétrico e um
gradiente de concentração.
Quando estas células recebem algum estímulo, os canais de Na+ são
abertos, fazendo a ddp de -70mV aumentar. Quando este estímulo é suficiente
(atingiu o limiar), isto pode chegar
a -55mV ou mais, e aí os outros
canais de Na+ que são dependentes
desta voltagem, se abrem e começa
o potencial de ação.
A abertura dos primeiros
canais de Na+, no entanto, não
dependem apenas da intensidade do
estímulo, dependem também do
tempo em que este estímulo vai
passar atuando. Analisemos a
figura 2-1 :
As fibras musculares:
As fibras musculares também despolarizam semelhantemente às fibras
nervosas, sendo que neste caso, alguns íons como o Ca+2 são muito importantes.
O que torna a despolarização do músculo diferente é o fato de o influxo de Na+
ser mais lento quando a célula é estimulada, se comparamos com a célula
nervosa. Como resultante isto torna a célula mais “difícil” de ser despolarizada,
ou seja, para que o influxo de Na+ seja suficiente a ponto de dar uma queda no
potencial de membrana e gerar uma despolarização, é preciso que o estímulo
sobre a célula seja longo.
Sendo assim, a Figura 2-1 para representar o comportamento de uma
célula muscular teria sua curvatura mais para a direita, ou seja, o tempo mínimo
de duração do pulso seria em torno de 30ms e a Reobase seria muito mais
longa. Dá para concluir que a Reobase é um valor característico de cada célula.
Se fizermos uma comparação do comportamento das características
necessárias para promover a despolarização de uma fibra muscular e de uma
fibra nervosa, concluiríamos: para despolarizar uma fibra nervosa precisamos
de pulsos com larguras maiores que 50µs e menores que 300µs. Valores
maiores que este, não promoverão nenhuma diferença. Já para despolarizar
uma fibra muscular precisamos de pulsos com largura maiores que 30ms. Para
as fibras musculares o pulso tem tempo de subida, mas para as nervosas se
houver, este tempo não pode ultrapassar os 30ms.
elétrica sem que o paciente sinta tanto incômodo. Como baixar a impedância?
Aumentando a freqüência da corrente!
Por que quando a impedância do tecido cai, a corrente provoca menos
incômodo? Porque é possível obter a mesma corrente com uma voltagem menor;
e o que provoca dor no paciente é o uso de voltagens elevadas encima dos
receptores.
- Tipos
Eletrodos de borracha siliconada:
Eletrodos de Metal:
São eletrodos já bem antigos pouco utilizados atualmente. Apresentam
várias desvantagens: têm um preço elevado, têm uma durabilidade reduzida,
principalmente se não forem bem cuidados, são pesados e de colocação difícil,
a não ser aqueles que funcionam por sucção.
Eletrodos descartáveis:
Eletrodo esponjoso:
Distância:
Vemos que quando colocamos eletrodos para aplicar uma corrente polar
forte sobre o tecido, provocamos embaixo destes eletrodos a formação de
ácido embaixo do positivo e uma base embaixo do negativo. É sabido também
que essa base é mais irritante que o ácido e conseqüentemente o eletrodo
negativo é mais irritante que o positivo.
Eletroendosmose:
É o uso da corrente galvânica com o objetivo de promover o
deslocamento de líquido de uma região para outra no tecido. Ou em outras
palavras, facilitar a drenagem de edema. O uso desta corrente para facilitar a
drenagem está apoiado nas duas teorias vistas anteriormente (teoria de Cohen
e a osmose).
A técnica de aplicação consta do seguinte: com a utilização de eletrodos
especiais (esponjoso embebido em água), colocamos o eletrodo positivo em cima
do edema e o eletrodo negativo em uma região bastante vascularizada e mais
proximal. O eletrodo deve ser de preferência, maior ou igual à área a ser
drenada. A intensidade da corrente é aquela suficiente para promover um
formigamento na pele do paciente (não ultrapassando 3mA), e deve durar de 10
a 15 minutos.
Esta técnica não deve ser utilizada com o objetivo de resolver a situação
de edema do paciente, mas com o objetivo de facilitar uma drenagem.
Iontoforese:
Este termo refere-se a utilização da corrente direta com o objetivo de
facilitar a introdução de drogas via tecido cutâneo. A justificativa é que com a
utilização de drogas polares, conseguimos aumentar sua penetração devido a
presença da corrente elétrica, e também, relata-se que a corrente utilizada
aumenta a permeabilidade cutânea.
Existem três vias pelas quais a droga vai penetrar: (1) – folículos pilosos;
(2) – extrato córneo e (3) – os poros das glândulas sudoríparas. Esta terceira
via é a principal delas, pois as outras apresentam uma impedância elevada á
passagem da corrente.
A dose utilizada para introdução da droga na iontoforese, varia
conforme alguns fatores: o tempo de aplicação, a intensidade da corrente e a
carga do íon. A dose sugerida é de 80mA/min. Isto quer dizer que para passar
20min, usaria no máximo 4mA. Já a densidade de corrente mais indicada fica
em torno de 0,3 a 0,5 mA/cm2.
Eletrólise capilar:
Existem pêlos que são uns verdadeiros incômodos para algumas pessoas,
seja por uma foliculite, seja por uma questão de estética, como é o caso da
presença de pêlos em mulheres, na região do queixo, buço, pescoço, mamilos
etc.
A depilação definitiva é bem conhecida através do laser, no entanto, a
eletrólise capilar também é um recurso bastante eficiente. É um tratamento
que pode demorar de 10 a 20 sessões e que consiste na cauterização do
folículo piloso. Isso ocorre devido ao aquecimento provocado pela passagem da
corrente, como também devido a presença de NaOH formado devido a
presença de uma carga negativa constante dentro do bulbo.
Analgesia:
A função da corrente galvânica como analgésica não é bem explorada por
não se saber seu mecanismo de ação, embora encontramos explicações que
relatem duas explicações para este fenômeno: primeiro, se afirma que a
corrente galvânica promove analgesia devido à hiperemia provocada por esta
corrente, o que induz ao aumento da absorção de substâncias que poderiam
estar causando esta dor; segundo, afirma-se também que esta corrente
aumenta o limiar dos receptores.
A técnica de aplicação consta da colocação de dois eletrodos esponjosos
embebido em água, sendo o eletrodo negativo colocado em cima do local da dor.
- Características da corrente
A corrente farádica é um tipo de corrente alternada que devido a
algumas características, tem a propriedade de produzir contrações musculares.
Observando a figura abaixo, vemos uma comparação entre a corrente
alternada e a corrente contínua. A corrente alternada apresenta uma variação
em sua intensidade, em função do tempo.
Método de Aplicação:
O método de aplicação é bem simples. Primeiro, o eletrodo utilizado pode
ser tanto o de borracha de silicone com gel, quanto o eletrodo esponjoso
embebido em soro fisiológico, já que a corrente farádica geralmente tem uma
polaridade fraca. No entanto, se utilizarmos o eletrodo esponjoso; poderemos
obter um resultado mais satisfatório.
A aplicação deve ser feita utilizando o eletrodo negativo no ponto motor
do músculo a ser trabalhado e o eletrodo positivo o mais próximo possível, e no
mesmo grupo muscular que se pretende trabalhar, conforme vimos no capítulo
2.3, sobre eletrodos.
Características da Corrente
Estas correntes criadas por Bernard desde 1929, foram criadas após a
observação de que a corrente elétrica havia proporcionado benefícios em
alguns casos, como a melhora de pacientes com problemas psiquiátricos; a
diminuição da dor em caso de gota, quando o paciente era submetido a
estimulação elétrica com o chamado “peixe elétrico” etc.
Sendo assim, Bernard decidiu utilizar a corrente da rede elétrica e
através de uma técnica chamada retificação, produziu cinco tipos de correntes
que ficaram conhecidas como: “correntes diadinâmicas de Bernard”.
Observe as figuras abaixo:
Efeitos Fisiolóticos
A corrente DF
A corrente MF
Ritmo Sincopado:
2.7 O Eletrodiagnóstico
Introdução
Existem várias doenças, vários distúrbios que culminam com uma
fraqueza muscular e podem chegar à total atrofia destes músculos. Podendo
estar associado também, a uma perda das sensibilidades. A avaliação do
distúrbio apresentado é composta de várias opções, e uma delas é o
eletrodiagnóstico. O Eletrodiagnóstico é um recurso de avaliação que tem como
objetivo, captar os sinais elétricos produzidos pelos nervos e músculos;
registrar, analisar e interpretar estes sinais e a partir dos resultados, concluir
sobre a integridade do sistema neuromuscular.
O que será discutido neste capítulo não é exatamente um
eletrodiagnóstico, e sim uma avaliação que podemos chamá-la de avaliação
eletroterápica. Esta tem dois objetivos: (1) o primeiro é o de colher
parâmetros para poder tratar o paciente, (2) e o segundo é poder verificar a
evolução do paciente. Antes de falar em como realizar a avaliação
eletroterápica, vamos ver uma classificação das lesões dos nervos periféricos.
Sunderland Primeiro grau Segundo Terceiro grau Quarto grau Quinto grau
grau
Avaliação Eletroterápica
Objetivos:
Reavaliações. Para acompanhar uma lesão nervosa e saber se está
havendo ou não melhora do caso, podemos utilizar a avaliação eletroterápica.
Para isso faremos estímulos nas regiões proximais dos nervos e observamos se
existe estímulo muscular, que intensidade de estímulo, e que largura de pulso
são necessárias para produzir este estímulo. A melhora de uma lesão pode ser
constatada a partir do momento em que passamos a utilizar menos intensidade
da corrente para produzirmos o mesmo estímulo.
Coleta de parâmetros. Para tratar o paciente com algum recurso
eletroterápico, necessitamos saber de algumas características da corrente que
será utilizada. Por exemplo, se for preciso promover uma eletroestimulação em
algum músculo da face, e este músculo estiver acometido por uma lesão
periférica do nervo facial, qual a intensidade que devemos utilizar para
estimular o músculo? Na realidade não sabemos. Você pode dizer: estimulo até
a contração! Mas e se a intensidade necessária neste caso for muito elevada,
você não vai terminar danificando outro tecido? Aí você pode responder:
quando o paciente começar a sentir dor eu paro! Mas será que a sensibilidade
deste paciente está normal?
Não adianta. É preciso fazer a coleta de parâmetros. Esta coleta é feita
na hemiface sadia. Utilizamos uma corrente para estimular a face sadia e
anotamos todos os parâmetros necessários para isso: Intensidade, Largura de
pulso, tipo de corrente. A partir daí, vamos para a hemiface acometida e
utilizamos os parâmetros encontrados na hemiface sadia para tratar o
paciente. Assim temos garantia que não iremos provocar nenhum dano ao
paciente.
A Corrente Utilizada
Na realidade existem equipamentos específicos para se fazer uma
avaliação eletroterápica, no entanto, podemos utilizar recursos mais comuns.
Se o objetivo da avaliação for de acompanhar o paciente através de
reavaliações, podemos utilizar um equipamento de corrente farádica. Se o
objetivo for coleta de parâmetro, então a corrente utilizada deve ser a mesma
que será utilizada para fazer o tratamento do paciente. Pode ser a própria
farádica, FES, Russa etc.
2.8 O BiofeedBack
Introdução
Esta é uma palavra composta:
Bio que está relacionado ao organismo, pois se trata do uso de um
recurso no organismo humano e:
Feedback. Este termo, na realidade, é a resposta proveniente de
qualquer ação. Existe até uma classificação em feedback positivo e feedback
negativo. Vamos dar dois exemplos:
2.9 O F.E.S
Introdução
Sempre que por algum motivo o paciente tem a função muscular
comprometida, o destino desta musculatura é: encurtar, atrofiar e adquirir
fibrose. Ou então, alongar, atrofiar. Isso vai depender se esta musculatura é
Características
A corrente conhecida como FES, não difere muito da corrente farádica
ou outro tipo de corrente que possa promover contração muscular. Na
realidade, o que caracterizou o FES, foi o fato do equipamento produzido
conseguir aplicar uma corrente no músculo de forma que se pudesse fazer
flexão e extensão dos músculos de forma alternada. Essa propriedade do
equipamento deu a ele o nome FES, por ser uma estimulação funcional. Sendo
assim, vamos mostrar como podem ser as correntes encontradas no FES.
Bom, nesse caso, parece que estamos diante de uma corrente farádica
comum? Isso mesmo! Não há diferença. No entanto, vamos falar de mais
algumas características:
Vamos supor que você queira aplicar um estímulo no quadríceps para
ganho de força. Você programa dez minutos de aplicação, mas sabe que durante
esse tempo, vai ter que dar algumas pausas para o músculo readquirir condições
de funcionamento, ou então você lesiona a fibra muscular. O FES tem esse
recurso. Ou seja, você pode determinar dez minutos de tratamento e
programar quantas pausas terá durante o tratamento. Isso é feito através da
chamada Rampa.
Essas regras são básicas. Precisam ser obedecidas sempre! Mas quais os
tempos que daremos para cada parte da rampa? Na verdade, não existe uma
tabela para cada patologia, mas existem condições que nos permitem
determinar para cada caso, o tempo ideal das partes da rampa. Vejamos:
Um determinado paciente vai passar por uma eletroestimulação para
obter aumento de tônus. Vamos dizer que este paciente é hemiplégico. Não
Indicação
A indicação da FES são os casos em que há necessidade de uma
eletroestimulação muscular. E principalmente aqueles em que a
eletroestimulação irá auxiliar num movimento. É o caso do paciente com
hemiplegia.
E no caso de espasticidade, o FES é antiespasmódico? Na realidade, não.
O que o FES pode fazer num caso de espasticidade é: se houver uma
2.10 TENS
Introdução
O TENS é um recurso utilizado para promover analgesia. O uso deste
recurso não é a solução da dor nem é eficiente em todos os casos, no entanto,
se for aplicado de forma correta, durante o tempo necessário, trará analgesia
para uma parte bastante significativa dos pacientes.
As características do sinal da corrente utilizada no TENS para promover
analgesia é comumente similar ao que está sendo mostrado abaixo:
Esta figura não mostra um formato de pulso único utilizado pelo TENS,
mas mostra que são bifásicos e assimétricos. Estas características dão ao
TENS a vantagem de poder ser aplicado por períodos prolongados, sem que isto
traga danos teciduais, devido à eletrólise.
Este recurso é bem conhecido e suas propriedades analgésicas vêm
sendo estudada há bastante tempo. A estimulação elétrica vem sendo testada
em camundongos inclusive para produzir anestesia geral, de forma que já
sabemos que os principais mecanismos utilizados pelo TENS para produzir
analgesia são através da “comporta da dor” e da liberação dos opióides. Ver
capítulo 1.2
Tempo de Aplicação
O tempo de aplicação deste recurso não é um tempo fixo, na realidade,
trata-se de um valor estatístico onde a maioria dos pacientes obteve analgesia.
Quando dizemos que vamos utilizar 30 min. de aplicação, não queremos dizer
que com menos não há analgesia. Estamos dizendo que este é o tempo em que a
maioria dos pacientes apresenta analgesia. Então fica definido que utilizamos
como tempo mínimo de aplicação 30 min.
Como guia para definição do tempo de aplicação, vamos utilizar o
esquema apresentado abaixo:
Tipos de TENS
A questão de determinar alguns tipos de TENS é um método utilizado já
há um bom tempo, e são poucos os trabalhos que utilizam uma outra
metodologia de determinação dos parâmetros do TENS. Sendo assim, vamos
utilizar essa metodologia. Existem quatro tipos bem conhecidos de TENS:
1 Convencional
Este tipo de TENS utiliza os parâmetros com o objetivo de estimular o
chamado “portão da dor” já discutido no Cap. 12. suas características são:
2 Acupuntural
Este tipo de TENS utiliza os parâmetros com o objetivo de estimular a
via chamada “via dos opióides” também já discutido no Cap. 12. Suas
características são:
3 Burst
Este tipo de TENS utiliza os parâmetros com o objetivo de estimular
tanto a via chamada “via dos opióides” quanto a “comporta da dor” já discutidas
no Cap. 12. suas características são:
4 Vif
Este tipo de TENS geralmente utiliza os mesmos parâmetros do TENS
convencional já apresentado anteriormente. No entanto, ele apresenta
constantemente uma Variação em sua Intensidade e Freqüência. Qual a
vantagem que este tipo de TENS pode apresentar: evita acomodação do tecido.
Como eu falei, geralmente utiliza-se os parâmetros do convencional, mas esta
variação pode ser aplicada em qualquer tipo de TENS.
Método de Aplicação
Tipos de eletrodos
Esta corrente não apresenta restrições aos tipos de eletrodos, pois
trata-se de uma corrente utilizada geralmente com intensidades muito baixas.
Qualquer tipo de eletrodo que se adeque bem à pele pode ser utilizado. No
entanto, o mais utilizado é o de borracha siliconada com gel.
Modo quanto ao número de canais
Temos dois modos: o chamado bipolar (um canal) e tetrapolar (dois
canais).
O modo bipolar é indicado geralmente quando se trata de áreas pequenas
em que fica inconveniente a aplicação de quatro eletrodos, como é o caso de um
região pequena no tornozelo.
O modo tetrapolar é utilizado ou quando a área é grande, ou quando
queremos aplicar uma intensidade maior da corrente em determinado ponto.
Modo quanto à disposição dos eletrodos
Temos dois modos: cruzado ou paralelo. Estes modos só se aplicam
quando utilizamos dois canais (tetrapolar).
O modo cruzado é utilizado quando queremos uma aplicação de corrente
intensa em determinada área. Uma forma de produzir esta intensidade sem
aumentar o incômodo no paciente, é cruzar os eletrodos. Ver forma de
cruzamento na figura abaixo:
Note que o que chamamos de TENS no modo cruzado não tem haver com
a cor dos fios, e sim com o cruzamento das correntes de cada canal, ou seja, a
corrente do canal 1 cruza com a corrente do canal 2. no ponto de interseção
das corrente, temos um efeito maior do TENS. É nesse ponto que deve estar a
área alvo.
O outro modo é o denominado paralelo. Neste modo as correntes estão
paralelas uma à outra. Como vemos na figura abaixo:
Introdução
Por que os recursos elétricos incomodam tanto? Não há como produzir os
mesmos efeitos fisiológicos sem os formigamentos, as queimações... ?
Foi pensando assim, que surgiu a corrente interferencial. Foi descoberto
que o principal fator de incômodo era provocado pela alta tensão a que a pele
era submetida em uma eletroestimulação. Ora, usando uma fórmula bem
simples (mostrada abaixo),
Características
Como o próprio nome sugere, corrente interferencial é a interferência
de uma corrente em outra, produzindo uma terceira corrente. Este fenômeno
ocorre conforme mostrado no esquema seguinte:
Indicação
Analgesia: Não são fáceis de encontrar parâmetros específicos da
corrente interferencial para promover analgesia. Por isso, é de bom senso que
utilizemos a corrente interferencial com os mesmos parâmetros do TENS
quando quisermos promover a analgesia. A vantagem de aplicarmos esses
parâmetros com a corrente interferencial é que a interferencial produz um
efeito mais intenso, já que o tecido apresenta uma impedância menor a esta
corrente.
Aumento da Cicatrização:
Atribui-se também à corrente
interferencial, a capacidade de promover aumento da cicatrização. Os
parâmetros a serem utilizados também neste caso não estão definidos para a
corrente interferencial. No entanto, nos guiando em alguns protocolos
estabelecidos por alguns pesquisadores para o uso da corrente bifásica na
cicatrização, vamos estabelecer que:
Freq. 50Hz
|-------|------|
10ms 10ms
Indicação terapêutica
A indicação desta corrente está ligada diretamente ao seu efeito
fisiológico. No entanto, diferentemente do FES já visto anteriormente, o fato
dos equipamentos de corrente Russa têm vários canais, seu uso terapêutico é
ampliado. As principais indicações são:
Fortalecimento muscular
O fortalecimento muscular promovido por esta corrente tem se
mostrado eficiente já que com ela ocorre um recrutamento maior do que com o
uso do FES. Outro fator importante é que devido ao menor incômodo, é
possível utilizar uma maior intensidade, e conseqüentemente, um maior efeito.
O uso é semelhante ao FES, ou seja: colocam-se os eletrodos nos pontos
motores dos músculos, escolhemos o modo, freqüência, intensidade etc. Os
equipamentos que utilizam a corrente Russa, não têm polaridade. Sendo assim,
não existe escolha de qual eletrodo vai ao ponto motor. Uma outra grande
vantagem dos equipamentos que utilizam estas correntes é o número de canais.
É possível fazer fortalecimento de grandes grupos musculares como os
quadríceps que tem quatro pontos motores, ou mesmo, de todos os músculos de
um membro inferior quando utilizamos Equipamentos com 10 ou mais canais.
Os eletrodos utilizados são os de borracha com gel e fita crepe. Todos
os recursos presentes no FES estão presentes nos equipamentos de corrente
Russa.
Drenagem linfática
A drenagem linfática é uma técnica que realizada manualmente tem
mostrado bastante benefício. Uma forma de realizar a drenagem é através do
amassamento de forma seqüencial no sentido centrípeto.
Alguns fisioterapeutas decidiram utilizar a corrente russa para realizar
este trabalho. A aplicação é realizada como mostrado na figura abaixo:
Como podemos ver na figura acima, os canais não são colocados nos
pontos motores dos músculos. É claro que desta forma a contração muscular
não é tão eficiente, no entanto, é suficiente para simular um amassamento.
Regulamos a corrente Russa para realizar as contrações no modo seqüencial e
ela irá realizar contrações no sentido centrípeto, simulando assim uma
drenagem.
Esse sistema de drenagem precisa ser complementado antes com uma
desobstrução manual dos gânglios e também com uma drenagem manual, pois
esse sistema de drenagem realizado com a corrente Russa, não é capaz de
sozinho realizar uma drenagem eficiente.
3. RECURSOS TÉRMICOS
No início dessa apostila, falamos sobre os efeitos fisiológicos do calor e
do frio. Vamos agora abordar os recursos utilizados na termoterapia que
utilizam a retirada de calor e a adição de calor como recurso terapêutico.
Iremos abordar inicialmente recursos mais simples, muito embora, alguns
deles já estão em desuso tanto pelo número de contra-indicações como pela
substituição por recursos mais avançados e mais eficientes.
Características
Este foi um dos primeiros recursos utilizados na fisioterapia. Suas
características podem ser vistas na figura abaixo: é semelhante a uma calha,
possui uma resistência interna responsável pelo aumento da temperatura,
possui um termostato e nada mais.
Técnica de Aplicação
A forma de aplicação do forno de Bier e bastante simples: Após ser
constatada a necessidade da aplicação do calor superficial sobre determinada
região do paciente, o mesmo será colocado em uma posição confortável (se for
a coluna lombar, por exemplo, coloca-se o paciente em decúbito ventral, com
uma almofada sob o abdome). Coloca-se o forno de Bier sobre a região, que
deverá estar despida, e em seguida coloca-se um cobertor de flanela sobre o
forno para fechar as aberturas laterais, impedindo assim, a perda de calor.
O tempo de aplicação do forno geralmente varia de 20 a 30 minutos.
Todo esse tempo de aplicação do calor é necessário pois o forno não tem calor
suficiente para elevar a temperatura do corpo com facilidade, devido à
capacidade de dissipação do organismo e à baixa capacidade de produção de
calor do forno.
Alguns terapeutas sugerem pré-aquecer o forno, no entanto, essa
metodologia não fará diferença significativa.
Indicações
Todas as indicações atribuídas ao forno de Bier, são as mesmas
atribuídas a todos os recursos que produz calor superficial, respeitando-se os
cuidados e contra-indicações de cada recurso.
Como exemplo, podemos citar: Relaxamento muscular, quando se trata de
músculos superficiais, a região dorsal é um exemplo. Sobre edema duro, para
facilitar sua drenagem. É importante lembrar que o calor não faz drenagem, ele
apenas facilita uma manipulação ou uma manobra, já que vai diminuir a
viscosidade do edema. Aumento da circulação local superficial.
Algumas pessoas indicam o forno de Bier para diminuição de gordura.
Não há nenhuma explicação que justifique este uso.
Cuidados / Contra-indicações
Como cuidados, é importante informar ao paciente que ele não pode ficar
se movimentando sob o forno, já que existe o risco de queimadura; avisar ao
paciente que qualquer aumento de calor, ou qualquer sensação incomum como
tontura etc. deve-se informar imediatamente ao terapeuta. È importante
também não atribuir ao paciente a função de monitoramento do tempo, pois
geralmente os pacientes dormem após 10 ou 15 minutos de exposição ao forno.
Como contra-indicações, temos:
1. Perda da sensibilidade térmica. O paciente que não tiver essa
sensibilidade é uma contra-indicação pois pode sofrer queimaduras
2. Tumores. Independente de ser maligno ou benigno, deve-se evitar a
aplicação de calor local, já que aumentará seu crescimento.
3. Lesões na pele. Nesse caso, estamos falando de lesões agudas, já que
estas não devem ser submetidas ao calor.
4. Problemas vasculares, como aumento da fragilidade vascular, varizes
ou pacientes com baixa de plaquetas ou qualquer alteração que possa
colocar o paciente em risco.
5. Edemas agudos.
3.2 Parafina
Características
Trata-se de mais um recurso térmico utilizado na fisioterapia. A figura
abaixo mostra um exemplo do formato dos tanques utilizados para a aplicação
da parafina.
É um recurso semelhante a um banho Maria.
Dentro do recipiente é colocado um
hidrocarboneto (a parafina), que deve ser
específica para uso com a fisioterapia. Esta
parafina tem um ponto de fusão próximo dos 45oC,
pois é importante que o paciente possa mergulhar
o membro na parafina líquida, e que ela solidifique
com a temperatura ambiente, ou seja, quando o
paciente retirar a mão do recipiente.
Algumas parafinas adquiridas não estão com esse ponto de fusão, para
isso devemos regular esse ponto. Como fazemos isso:
Limpesa da parafina
Esse é um dos fatores muito importante, já que a parafina usada é
reaproveitada no final do tratamento. Por isso, existem dois tipos de limpeza:
3.3 Infra-Vermelho
Definição
A radiação Infra-vermelho é uma radiação obtida de qualquer corpo que
esteja acima do zero grau Kelvin, ou seja, qualquer corpo que tenha energia
cinética, também produz radiação infra-vermelho. Esta radiação tem um
comprimento de onda que varia de 760nm a 1mm, e está localizada logo abaixo
do espectro visível e acima das microondas. Embora não possamos ver a
radiação infra-vermelho à olho nu, existem equipamentos que podem medir o
nível desta radiação nos corpos, como podemos ver na figura abaixo:
Classificação
Há uma classificação do Infra-vermelho que está relacionada
principalmente à sua absorção. Esta classificação divide o espectro em três
faixas:
Lâmpada de IV
Método de aplicação
O mecanismo de aplicação da radiação IV é dependente da sensibilidade
térmica do paciente, sendo assim, procedemos da seguinte forma:
Indicação terapêutica
A indicação do IV é aquela onde seria indicado o calor superficial. Para
optar por esse recurso, no entanto, também levamos em conta as contra-
indicações e cuidados necessários. Vamos a algumas indicações:
Contra-Indicações
1. Perda de sensibilidade térmica
2. Circulação cutânea comprometida
3. Pacientes com problemas psiquiátricos
4. Tumores
5. Olhos.
3.4 Ultra-Violeta
Definição
O ultra-violeta é uma radiação eletromagnética cuja freqüência
encontra-se entre os valores 100nm e 400nm. Pode ser obtida naturalmente da
radiação solar, compõe 7% desta radiação.
Classificação
Existe uma classificação utilizada para radiação Ultra-Violeta, que está
relacionada à absorção desta radiação pela camada de ozônio, ver tabela
abaixo.
Uma outra classificação está ligada ao efeito biológico que esta radiação
pode provocar. Sendo assim, a classificação fica conforme a tabela abaixo:
Fontes de Ultra-Violeta
A produção artificial do ultra-violeta é feita através de lâmpadas. Estas
lâmpadas são caracterizadas como especiais, já que são produzidas de forma
diferenciada e não podem ser utilizadas para iluminação. Abaixo temos alguns
exemplos destas lâmpadas.
Indicações
Psoríase
A psoríase é uma doença de pele cuja freqüência fica em torno de 1 a 3%
da população, sendo caracterizada por lesões avermelhadas ou róseas, e
acompanhada por escamações secas e esbranquiçadas.
Existem vários tipos de psoríase. Abaixo apresentamos uma imagem de
um dos tipos:
Bronzeamento Artificial
O bronzeamento é um fenômeno natural e de extrema importância para a
vida. É um mecanismo de defesa do organismo, ou seja, todas as vezes que
somos expostos a uma dose significativa de Ultra-violeta, o organismo
“interpreta” que é melhor concentrar toda a radiação na superfície (mesmo que
haja perda de alguma camada celular), do que permitir que a radiação atinja
camadas mais internas da pele e alcance células ainda não diferenciadas.
O mecanismo utilizado para conseguir limitar o alcance da radiação às
primeiras camadas de células, é utilizando a melanina. O bronzeamento é a
tonalidade adquirida pelas pessoas que foram expostas ao Ultra-violeta e
liberaram quantidade significativa de melanina no tecido epitelial.
O bronzeamento pode ser conseguido através da exposição ao sol, no
entanto, é importante estarmos consciente de que este fenômeno é um
mecanismo de defesa e não um recurso estético.
Os tipos de pele
Várias considerações são importantes antes da exposição da pele para
obtenção do bronzeamento, principalmente se este for artificial, pois o
paciente estará sendo exposto a uma quantidade de radiação exclusivamente
composta por Ultra-violeta.
Um destes fatores é o tipo de pele. O tipo de pele é tão importante que
alguns tipos de pele (como as dos albinos), nunca deveriam ser expostas a
doses significativas de Ultra-violeta. A tabela abaixo mostra os tipos de pele e
suas características.
Método de Exposição
O método natural é a exposição ao sol, como já sabemos. O artificial são
as camas de bronzeamentos como podemos ver em uma imagem abaixo:
Outras indicações
Acne, eczema, produção de vitamina D.
Precauções
Queimaduras, os olhos, gravidez, amamentação.