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FORMAÇÃO

O cliente que adquirir o equipamento tem direito à formação grátis relacionado com os
primeiros socorros, necessários a prestar com a utilização do mesmo.
Existe também a possibilidade de outros clientes fazerem a formação sem que estes
tenham adquirido o equipamento.
Esta formação é composta por:

Tipo de formação Horas de formação Custos

Fomação completa 4 horas 125 euros

Formação extra para os 50 euros (suplemento da


clientes que adquirem 2 horas + 2 horas formação gratuita do
equipamento equipemento)

Para as formações serem possíveis devem constituir um grupo no minino de seis


pessoas e no máximo doze.

Para a realização das formações serão necessárias diversas abordagens:

Primeiros socorros

Sinais vitais

Que fazer em caso de acidente


• Dominar rapidamente a situação e prevenir perigos mortais.
• Afastar os feridos dos locais onde estes possam correr perigo (ex. estradas, fogo).
Quando não for estritamente necessário nunca se deverá mover um ferido!
• Em caso de acidente de viação deve-se colocar o triângulo de sinalização num local bem visível e usar o
colete de sinalização.
• Caso haja necessidade de chamar uma ambulãncia deverá mandar-se um terceiro. Nunca se deve deixar
um ferido sózinho.
• Devem verificar-se o tipo e importância das lesões, controlar o pulso e a respiração do ferido.
• Os feridos graves deverão ser cuidados de acordo os princípios explicados em baixo.
A - Paragem respiratória - desobstruir vias respiratórias, praticar respiração artificial.
B - Hemorragias - colocar o ferido numa posição correcta; aplicar atadura que impeça a hemorragia.
C - Estado de choque - tomar medidas preventivas: alívio da dor; repouso; protecção do frio.
Na maioria das situações, excepto nos casos de suspeita de fractura da coluna vertebral ou do pescoço,
deverá colocar a vítima na posição lateral de segurança (PLS).
Posição Lateral de Segurança

1 Vire o corpo da vítima inconsciente, mas ainda a respirar, para a posição


- lateral de segurança, o que impedirá que sangue, saliva ou a língua
obstruam as vias respiratórias.
2 Estenda ao longo do corpo da vítima o braço que ficar mais perto de si.
- cruze o outro braço sobre o peito. Cruze a perna mais afastada sobre a que
está mais próxima.

3 Ampare a cabeça da vítima com uma das mãos e com a outra agarre-a pela
- anca mais afastada.

4 Vire a vítima de bruços, puxando-a rapidamente para si e amparando-a


- com os joelhos.

5 Puxe a testa da vítima para trás, de modo a que a garganta fique direita.
- Assim, as vias respiratórias manter-se-ão desimpedidas, o que permite que
a vítima respire livremente.

6- Dobre o braço que fica mais próximo de si para lhe sustentar o tronco.
Dobre a perna mais próxima para servir de apoio ao abdómen. Retire o
outro braço de debaixo do corpo.

Quando há fractura de um braço ou de uma perna ou por qualquer motivo


esse membro não puder ser utilizado como apoio da vítima na posição
lateral de segurança, coloque um cobertor enrolado debaixo do lado ileso
da vítima, o que elevará o corpo desse lado e deixará as vias respiratórias
desimpedidas.

Os 10 mandamentos do socorrista

1. Mantenha a calma.
2. Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver prestando socorro: Você é a
prioridade (o socorrista). Depois a sua equipe (incluindo os transeuntes). E por último e nem menos
importante, a vítima. Isso parece ser contraditório a primeira vista, mas tem o intuito básico de não gerar
novas vítimas.
3. Ao prestar socorro, é fundamental ligar ao atendimento pré-hospital de imediato ao chegar no local do
acidente. Podemos por exemplo discar 3 números: 112.
4. Sempre verifique se há riscos no local, para você e sua equipe, antes de agir no acidente.
5. Mantenha sempre o bom senso.
6. Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos.
7. Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar ajudá-lo-ão e sentir-se-ão mais úteis.
8. Evite manobras intempestivas (realizadas de forma imprudente, com pressa).
9. Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquelas que correm maior risco de vida como, por
exemplo, vítimas em parada cárdio-respiratória ou que estejam sangrando muito.
10. Seja socorrista e não herói (lembre-se do 2o mandamento).

http://www.primeirossocorros.com/ (5/4/11)

Paragem cardíaca

Sinais e sintomas
Ausência de pulso e dos batimentos cardíacos, além de acentuada palidez. Se detectado algum desses
sinais a acção deve ser imediata e não será possível esperar o médico para iniciar o atendimento.

O que fazer
Aplique a massagem cardíaca externa.

Como fazer a massagem cardíaca


Colocar a vítima deitada de costas em superfície plana e
dura. As mãos do atendente de emergência devem
sobrepor a metade inferior do esterno. Os dedos ficam
abertos sem tocar o tórax. A partir daí deve-se pressionar
vigorosamente, abaixando o esterno e comprimindo o
coração de encontro a coluna vertebral. Em seguida,
descomprima. Repetições: quantas forem necessárias até
a recuperação dos batimentos. É recomendável a média
de 60 compressões por minuto.

Cuidados
Em jovens a pressão deve ser feita com apenas uma das
mãos e em crianças com os dedos. Essa medida evita
fraturas ósseas no esterno e costelas. Se houver parada
respiratória juntamente com a cardíaca ambas devem ser
realizadas, reciprocamente.

O que pode causar


Choque elétrico Estrangulamento Sufocação Reações
alérgicas graves Afogamento.

Ataque cardíaco
Sinais e sintomas
Dor, respiração, suores, vômitos e outros sinais.

O que fazer
Mantenha a pessoa sentada ou deitada, desaperte-lhe as roupas, cubra-o se sentir frio, não tente
transportá-lo sem ajuda ou supervisão médica. Somente dê algum medicamento se a vítima se ela já faz
uso e costuma tomar em emergências.

Paragem respiratória
Como detectar:
Observar os sinais graves: Se o peito da vítima não se mexer ou se os lábios, face, língua e unhas ficarem
azulados, certamente houve parada respiratória.

Como fazer a respiração artificial ou de socorro:


Afrouxe roupas, desobstrua a circulação do pescoço, peito e cintura. Desobstrua as vias aéreas (boca ou
garganta). Coloque a vítima em uma posição correta. Ritmo: 15 respirações por minuto. Observação
importante: ficar atento para reiniciar o processo a qualquer momento, caso seja necessário.

Levantar o pescoço com uma das mãos, inclinando a cabeça para trás. Com a mesma
mão, puxe o queixo da vítima para cima, impedindo que a língua obstrua a entrada e
saída de ar. Coloque a boca sobre a boca. Feche bem as narinas da vítima com o
polegar e o indicador. Depois sopre dentro da boca até que o peito se levante e deixe
que o indivíduo expire livremente. Repita o processo na freqüência de 12 a 15 vezes
por minuto (aproximadamente 1 insuflação de 5 em 5 segundos).

Durante a insuflação deve verificar-se se a caixa tóraxica se eleva


indicando nesse caso que a via respiratória se encontra livre.
Em certos casos, por exemplo, na presença de vómitos ou de lesões na
cara, a insuflação pode ser praticada através de um lenço ou qualquer
pedaço de pano colocado sobre a boca do acidentado.
Se a existência de lesões na cara, ou outros motivos, não permitirem
praticar a respiração boca a boca, insuflar-se-á o ar pelo nariz. Neste
caso, coloca-se uma mão uma mão sobre a sua fronte para manter a
cabeça inclinada para trás, e com a outra tapa-se a abertura bocal. Para
não lhe comprimir as asas do nariz, abre-se a sua boca ao máximo.
Quando se suspeitar que existe uma lesão das vértebras cervicais,
procura-se fazer com que as vias respiratórias fiquem livres elevando
com cuidado o maxilar da vítima, introduzindo-lhe o polegar na boca
ou pegando-lhe pelo ângulo do queixo.
Com crianças pequenas
Deitar a criança com o rosto para cima e a cabeça inclinada para trás.
Levantar o queixo projetando-o para fora. Evitar que a língua obstrua a
passagem de ar. Colocar a boca sobre a boca e o nariz da criança e
soprar suavemente até que o pumão dela se encha de ar e o peito se
levante. Deixe que ela expire livremente e repita o método com o ritmo
de 15 respirações por minuto. Pressione também o estômago para evitar
que ele se encha de ar.

Cuidados:
Mantenha a vítima aquecida e afrouxe as roupas dela. Aja imediatamente, sem desanimar. Mantenha a
vítima deitada. Não dê líquidos para a vítima inconsciente. Nunca dê bebidas alcoólicas logo após
recobrar a consciência. São aconselháveis café ou chá. O transporte da vítima é desaconselhável, a menos
que seja possível manter o ritmo da respiração de socorro. A posição precisa ser deitada. Procure um
médico e transporte a vítima quando ela se recuperar.

O que pode causar:


Gases venenosos, vapores químicos ou falta de oxigênio. Procedimento: remover a vítima para local
arejado e fora de perigo de contaminação. Em seguida, aplique a respiração artificial pelo método boca-a-
boca.
Afogamento Procedimento: retirar a vítima da água. Inicie a respiração artificial imediatamente assim que
ela atinja local plano, como por exemplo, no próprio barco. Agasalhe e comprima o estômago, se
necessário, para expulsar o excesso de água.Sufocação por saco plástico Procedimento: rasgar e retirar o
saco plástico, depois iniciar a respiração boca-a-boca.
Choque elétrico Procedimento: não tocar na vítima até ter a certeza que ela não está mais em contato com
a corrente. Pode-se desligar a tomada quando possível ou tentar afastar a vítima do contato elétrico com
uma vara ou algo semelhante que não seja condutor elétrico. Em seguida inicie a respiração artificial.
Abalos violentos resultantes de explosão ou pancadas na cabeça e envenenamento por ingestão de
sedativos ou produtos químicos Procedimento: iniciar imediatamente a respiração boca-a-boca.
Soterramento Procedimento: fazer respiração boca-a-boca vigorosamente, evitando novos
desmoronamentos. Tentar liberar o tórax da vítima.
Sufocação por corpos estranhos nas vias aéreas do bebê, da criança, do adulto Procedimento:
desobstruir as vias aéreas e iniciar a respiração artificial.

Estado de choque

Sinais e sintomas
Pele fria, sudorese, palidez de face, respiração curta, rápida e irregular, visão turva, pulso rápido e fraco,
semiconsciência, vertigem ou queda ao chão, náuseas ou vômitos.

O que fazer
1 - Avaliar rapidamente o estado da vítima e estabelecer prioridades.
2 - Colocar a vítima em posição lateral de segurança (PLS) se possível com as pernas elevadas.
3 - Afrouxar as roupas e agasalhar a vítima.
4 - Lembre-se de manter a respiração. Fornecer ar puro, ou oxigênio, se possível.
5 - Se possível dê-lhe líquidos como água, café ou chá.

O que pode causar


Queimaduras, ferimentos graves ou externos Esmagamentos Perda de sangue Envenenamento por
produtos químicos Ataque cardíaco Exposições extremas ao calor ou frio Intoxicação por alimentos
Fraturas

Desmaio

Pode ser considerado um leve estado de choque.

Sinais e sintomas
Palidez, enjôo, suor constante, pulso e respiração fracos.

O que fazer
1 - Colocar a vítima em Posição lateral de segurança com as pernas elevadas.
2 - Abaixar a cabeça e realizar leve pressão sobre a nuca.
3 - Desapertar as roupas que estejam apertadas.
4 - Nunca se deve dar de beber a uma pessoa desmaiada! Apenas quando recuperar o conhecimento
(quando fôr capaz de segurar o copo por ela própria).

O que pode causar


Emoções súbitas, fadiga, ar sufocante, dor, fome ou nervosismo.

Asfixia

Se o objeto está preso no nariz


1. Peça para que a pessoa respire pela boca.
2. Observe a localização do objeto. Se ele não tiver sido introduzido até o fundo, tente pressionar a base
do nariz (no alto, próximo aos olhos) e empurrar o objeto para baixo.

3. Se isso não funcionar ou o objeto estiver alojado no fundo, procure socorro médico. Não tente forçar:
você pode machucar a pessoa ou, pior, pressionar o objeto ainda mais para dentro.

Se a pessoa engasgou e respira sem dificuldades


1. Espere a pessoa tossir. A própria pressão do ar pode expulsar a comida para fora.
2. Você pode ajudar a expelir o objeto dando tapas nas costas da pessoa: coloque-se atrás dela e faça a
pessoa se curvar para frente. Dê algumas pancadas no alto das costas entre as omoplatas. Cuidado com a
força aplicada. No caso de crianças as pancadas deverão ser ligeiras.

3. Uma manobra de compressão também pode ajudar. Coloque-se por trás e junte suas mãos entre a
cintura e fim das costelas do engasgado. Aplique pressão rápida e seguidamente.

4. Não tente virar a pessoa de cabeça para baixo para forçar a saída do objeto (uma bala engolida por uma
criança, por exemplo). Isso pode piorar o engasgo, especialmente se ocorrer vômito.

Se a pessoa engasgou e não consegue respirar


1. Observe se a vítima começa a sentir falta de ar. Ela ficará desesperada e começará a ficar roxa. Se isso
acontecer, o caso é grave, pois o objeto está obstruindo a passagem de ar.

2. Se o objeto for pontiagudo, não se deve fazer nada: apenas procurar socorro médico imediato.

3. Em outro caso, a solução é provocar o vômito, forçando com isso a saída do objeto. Isto é conseguido
colocando seu dedo na garganta da vítima.

4. Se isso não funcionar, procure socorro médico imediato.

5. A dificuldade em respirar pode causar parada respiratória e desmaio. Tente fazer a respiração boca-a-
boca, que pode forçar a movimentação do objeto e permitir que o ar volte a circular.

Electrocução

O que fazer
1. O mais rapidamente possível, fazer cessar a passagem de corrente elétrica através do corpo da
vítima:
a) Cortando a tensão se o aparelho de corte estiver suficientemente acessível.
b) Com os indispensáveis cuidados, provocando um curto-circuito a fim de fazer funcionar os aparelhos
de protecção.
c) Afastando os condutores da vítima ou esta daqueles. (O socorrista deve isolar-se para o lado da tensão -
com luvas isolantes - e para o lado da terra com um estrado ou tapete de pretecção).

2. Se a vítima estiver inanimada, libertá-la da dentadura ou óculos eventualmente existentes, desapertar-


lhe o vestuário e iniciar imediatamente uma técnica de respiração artificial. Pedir a presença de um
médico ou transportar a vítima para um posto de socorros mntendo a respiração artificial, mesmo durante
o transporte, até que a vítima retome o conhecimento ou o médico tome conta do caso.
a) Se a vítima se encontrava suspensa pelo cinto de segurança no momento do acidente (sobre um apoio
de linha aérea, por exemplo) o socorrista deve executar uma dezena de insuflações boca a boca antes de
iniciar a descida e a meio desta.
b) No momento da reanimação a vítima pode apresentar movimentos convulsivos e tornar a perder o
conhecimento. Nesse caso é necessário retomar a respiração artificial.
c) Não dar qualquer bebida à vítima enquanto estiver inanimada. Depois de reanimada não lhe dar
qualquer bebida alcoolica mesmo que ela o peça.
d) Evitar o arrefecimento da vítima tapando-a com uma manta.
e) Se a vítima além de inanimada não tem pulso, fazer além de respiração artificial massagem cardíaca
externa (2 soorristas) ou 15 compressões do coração seguidas de 4 insuflações de ar (1 socorrista).

3. Se a tensão causadora do choque fôr superior a 500 V e a vítima perdeu o conhecimento deve
proceder-se inicialmente como se disse.
a) Dar-lhe de beber uma solução de 1 colher de café de bicarbonato de sódio em 3 decilitros de água.
b) Transportar a vítima para o hospital mais próximo e tentar recolher as urinas que eventualmente surjam
durante o transporte para posterior análise.

4. Se a vítima apresentar queimaduras, não aplicar quaisquer drogas de ocasião. Desembaraça-las de


eventuais corpos estranhos e protegê-las com gase esterelizada. Acção mais completa deverá ser tomada
por pessoal médico habilitado.Informe o hospital sobre o período de tempo que a vítima esteve em
contacto com a fonte de energia eléctrica..

Exposição ao calor
São mais vulneráveis ao calor, necessitando, por essa razão, de maior atenção:
- As crianças nos primeiros anos de vida
- As pessoas idosas
- Os portadores de doenças crónicas, nomeadamente os que sofrem de afecções cardíacas, respiratórias,
renais, diabetes e doença mental
- As pessoas acamadas
- As pessoas obesas
O que fazer: de uma forma geral, tentar reduzir a temperatura do corpo. Retirar a vítima do local,
humedeçer a cabeça e o tronco com água fria, ofereçer líquidos à vontade.

Ingestão de líquidos
Em condições normais, quando a temperatura ambiente sobe, o corpo, para manter a sua temperatura
dentro de parâmetros compatíveis com um estado saudável, transpira.
Mas se essa transpiração for excessiva, o corpo pode desidratar e dar origem a uma situação grave de
saúde.
Pode também acontecer que o mecanismo da sudação não cause o abaixamento da temperatura corporal e,
nesse caso, uma alta temperatura corporal, a par de um grau excessivo de desidratação, pode provocar
danos irreversíveis no cérebro ou em outros orgãos.
É por isso fundamental aumentar a ingestão de líquidos, de preferência água ou sumos de fruta natural,
ainda que não tenha sede, pois com frequência a sede é inferior às necessidades hídricas do indivíduo.
Esta situação torna-se mais preocupante nas pessoas idosas que, muitas vezes, não sentem sede, apesar de
terem graus diversos de desidratação.
Se, devido a algum problema, estiver a seguir uma dieta com restrição de líquidos deve aconselhar-se
com o seu médico sobre como proceder nestas situações.
Algumas bebidas, como as alcoólicas podem aumentar a desidratação, pelo que são desaconselhadas, o
mesmo acontecendo com as bebidas gaseificadas, com cafeína, ricas em açúcar ou quentes.

Sal e Minerais
Com a sudação perde-se uma quantidade importante de sal e minerais do organismo, podendo essa falta
ser responsável por diversos sintomas como fraqueza, cansaço, dificuldade de concentração, cãibras, entre
outras. É por isso, muito importante que, para além de garantir a hidratação, se reponham os sais minerais
e o sal.
Esta reposição pode ser feita através de sumos de frutas, que contêm sais minerais no seu estado natural,
ou, caso não seja possível, através de substâncias contenham esses minerais.
Com essa finalidade existem produtos vendidos nas farmácias ou em supermercados, como é o caso das
denominadas bebidas dos desportistas.
Se houver indicação médica de dieta hipossalina (com pouco sal), ou se tiver insuficiência renal é
aconselhável consultar o médico sobre a utilização destes suplementos e bebidas.

No domicílio
Se a sua habitação for muito quente e houver possibilidade, é conveniente, em especial nas horas de mais
calor, visitar um local com ar condicionado, por exemplo, museu, biblioteca, centro comercial, cinema.
Nos momentos de calor mais intenso, recomenda-se também, sempre que possível, um duche de água
tépida ou fria.
Reduzir a roupa da cama ao mínimo, sobretudo no caso dos bebés e doentes acamados.
Evitar os esforços físicos.
Baixar as persianas e abrir as janelas para diminuir a temperatura dentro de casa.
O uso de ventoinhas pode ser uma forma de baixar um pouco a temperatura, ao fazer circular o ar.
Em casa, especialmente quando se é portador de determinadas doenças crónicas do foro cardiovascular,
aconselha-se a estar, durante alguns períodos de tempo, com os membros inferiores elevados
Comida
Evitar comer muito às refeições e evitar, também, a comida “pesada” ou picante.Depois de comer,
esperar/descansar um pouco antes de começar com tarefas que exijam esforço físico.

Pessoas em risco
As pessoas em risco, por sofrerem de doença grave ou outra situação que as debilite nas situações de
calor, devem ser vigiadas amiudadamente, para que possam ser socorridas, se for necessário.

Dentro de edifícios
Se precisar de se deslocar a edifícios sem ar condicionado e onde possam existir aglomerados de pessoas,
tente fazê-lo fora das horas de maior calor, idealmente logo de manhã, especialmente se sofrer de doença
cardiovascular ou se for idoso.

O que foi explicado anteriormente diz também respeito, por exemplo, à hora que escolher para ir à missa.
É de todo conveniente que vá logo de manhã, em vez de ir à hora do almoço ou ao fim da tarde, porque a
essas horas, devido ao calor e ao número de pessoas presentes, acontece com alguma frequência
sobretudo aos mais fragilizados, pela doença ou idade, sentirem-se mal ou até desmaiarem.

Exposição ao sol

- Evitar, se possível, a exposição ao sol, ainda que por períodos curtos.


- Não permanecer em viaturas estacionadas ao sol, em especial, nas horas de maior calor e se pertencer ao
grupo das pessoas citadas, no início, como mais vulneráveis.
- Se for necessária a exposição ao sol, usar chapéu, roupa larga, de cores claras e, de preferência, de
tecidos naturais pouco quentes ( por exemplo: algodão ) e pôr protector solar ( com índice de protecção
solar > 15 ). Sempre que possível, procurar locais à sombra, frescos, arejados e descansar ou diminuir o
esforço físico durante um certo período de tempo.
- Também se recomenda que os bebés e as pessoas idosas não devem ir à praia nos dias de grande calor.

Aclimatar
Para as pessoas que se deslocam de um lugar com clima frio ou temperado para um local quente é
importante a aclimatação ao corpo, durante alguns dias, para aumentar a tolerância às altas temperaturas,
antes de se exporem ao sol ou começarem a fazer exercício físico.

Golpe de calor

Esta situação ocorre quando o corpo não consegue controlar a sua própria temperatura. Os mecanismos da
sudação falham e a temperatura sobe rapidamente, podendo, em 10-15 minutos, atingir os 39 graus
Celsius, o que pode causar a morte ou uma deficiência crónica se não for prestado tratamento de forma
célere.

Sinais e sintomas:
- Temperatura corporal alta
- Pele vermelha, quente e seca, sem suor
- Pulso rápido e forte
- Dor de cabeça
- Tonturas
- Náuseas
- Confusão
- Perda de consciência

Perante esta situação é necessário:


- Procurar ajuda médica
- Baixar a temperatura corporal
- Procurar uma sombra ou um lugar fresco e usar os métodos possíveis para baixar a temperatura: banho
de - água fria ou tépida, em banheira, com mangueira ou esponja.
- Se houver contracções corporais involuntárias, não dar líquidos e prevenir que a pessoa se magoe,
colocando algo na boca que a impeça se morder
- Esgotamento devido ao calor
- Situação devida a perda excessiva de líquidos e de sal pela sudação. Torna-se especialmente grave nos
idosos e hipertensos.

Desmaio

A pele pode estar fria e húmida. O pulso fica fraco e rápido. A respiração torna-se rápida e superficial.
Se os sintomas forem graves, ou se a pessoa tiver problemas de coração ou tensão alta, procurar ajuda
médica imediata.
Se os sintomas não forem graves, ou enquanto o médico não chega, deve-se fazer arrefecimento,
hidratação e proporcionar descanso.

Cãibras

Embora menos grave que as anteriores, esta situação pode também necessitar de tratamento médico.
Normalmente afecta as pessoas que suam muito, devido a exercício físico intenso, podendo também
acontecer, apenas, devido ao calor.
As cãibras são especialmente perigosas nas pessoas com problemas cardíacos ou com dietas hipossalinas.
O que fazer:
Parar o exercício
Procurar um local fresco e calmo
Beber sumos ou bebidas com minerais
Procurar o médico se as cãibras não passarem ao fim de uma hora.

Feridas

Ferimentos Leves ou
Superficiais

O que fazer
Faça limpeza do local com soro fisiológico ou água corrente, curativo com mercúrio cromo ou iodo e
cubra o ferimento com gaze ou pano limpo, encaminhando a vítima ao pronto Socorro ou UBS .

Cuidados
Não tente tirar farpas, vidros ou partículas de metal do ferimento.

Ferimentos profundos (caso haja hemorragia, siga as instruções anteriores)

Ferimentos abdominais abertos


Procedimentos: evite mexer em vísceras expostas, cubra com compressa húmida e fixe-a com faixa,
removendo a vítima com cuidado a um pronto-socorro mais próximo.

Ferimentos profundos no tórax


Procedimentos: cubra o ferimento com gaze ou pano limpo, evitando entrada de ar para o interior do
tórax, durante a inspiração. Aperte moderadamente um cinto ou faixa em torno do tórax para não
prejudicar a respiração da vítima.

Ferimentos na cabeça
Procedimentos: afrouxe suas roupas, mantenha a vítima deitada em decúbito dorsal e agasalhada. Faça
compressas para conter hemorragias, removendo-a ao posto de saúde mais próximo.
Não dar de beber ou comer a um ferido. Não será aconselhável se tiver de ser operado. Os alimentos
sólidos podem piorar o seu estado.

Ferimentos Perfurantes
O que são:
Lesões causadas por acidente com vidros e metais, etc.

O que fazer:
Farpas - Prenda-as com uma atadura sobre uma gaze.
Atadura - Nos dedos, mãos, antebraço ou perna, cotovelo ou joelho -
Como fazer. Bandagem - Serve para manter um curativo, uma imobilização de fratura ou conter
provisoriamente uma parte do corpo lesada.

Cuidados:
A região deve estar limpa e os músculos relaxados. Começar das extremidades dos membros lesados para
o centro. Qualquer enfaixamento ou bandagem que provoque dor ou arroxeamento na região deve ser
afrouxado imediatamente.

Ferimentos na Cabeça

O que fazer:
Quando se suspeita que existe comoção cerebral (perda de conhecimento durante 1 hora, indisposição e
vómitos
- Deverá evitar-se todo o esforço corporal.
- Em caso de inconsciência ou de inquietação, deite a vítima de costas e afrouxe suas roupas,
principalmente em volta do pescoço. Agasalhe a vítima.
- Havendo hemorragia em ferimento no couro cabeludo, coloque uma compressa ou um pano limpo sobre
o ferimento. Pressione levemente. Prenda com ataduras.
- Se o sangramento for no nariz, na boca ou num ouvido, vire a cabeça da vítima para o lado que está
sangrando.
- Se escoar pelo ouvido um líquido límpido, incolor, deixe sair naturalmente, virando a cabeça de lado.
- Deverá recorrer a tratamento médico.

No caso de feridas graves:


- Deverá praticar-se uma atadura protectora de uma eventual lesão traumática.
- Se o ferido tiver perdido o conhecimento deverá ser colocado em posição lateral de segurança (PLS)
- Deverá ser transportado ao hospital de preferência em ambulância.
Nunca se deverá tentar tirar lascas de osso.

Ataduras:
Com o objetivo de manter um curativo, uma imobilização de fratura ou conter provisoriamente uma parte
do corpo, empregam-se ataduras. Na falta de ataduras, use tiras limpas de um lençol, de uma saia, um
lenço, um guardanapo ou uma toalha. Na aplicação de uma bandagem tome os seguintes cuidados:
A região deve estar limpa
Os músculos relaxados
Enfaixe no sentido da extremidade para o centro, Ex: nos membros superiores, no sentido da mão para o
braço
Não imprima uma pressão excessiva ao enfaixar. A circulação deve ser mantida
Deixe sempre as extremidades (dedos) livres, para observar arroxeamento e frio na pele local .

Fracturas/ lesões

Em caso de fratura, o primeiro socorro consiste apenas em impedir o deslocamento das partes quebradas,
evitando maiores danos.
Existem 2 tipos de fraturas:

Fechadas: Quando o osso quebrou-se, mas a pele não foi perfurada.


Expostas: Quando o osso está quebrado e a pele rompida.
Deve-se desconfiar de fratura sempre que a parte suspeita não possua aparência ou função normais ou
quando haja dor no local atingido, incapacidade de movimentar o membro, posição anormal do mesmo
ou, ainda, sensação de atrito no local suspeito.

Fracturas fechadas

O que fazer: Coloque o membro acidentado em posição tão natural quanto possível, sem desconforto
para a vítima. Imobilize a fratura, movimentando o menos possível.
Ponha talas sustentando o membro atingido. As talas deverão ter comprimento suficiente para ultrapassar
as juntas acima e abaixo da fratura. Qualquer material rígido pode ser empregado, como: tala, tábua,
estaca, papelão, vareta de metal ou mesmo uma revista grossa ou um jornal grosso e dobrado. Use panos
ou outro material macio para alcochoar as talas, a fim de evitar danos à pele. As talas devem ser
amarradas com ataduras, ou tiras de pano não muito apertadas, em no mínimo, quatro pontos: abaixo da
junta, abaixo da fractura
acima da junta, acimada fractura
Outro recurso no caso de fractura de perna é amarrar a perna quebrada na outra, desde que sã, tendo o
cuidado de colocar entre ambas um lençol ou manta dobrados.

Fracturas expostas

O que fazer:Coloque uma gaze, um lenço ou um pano limpo sobre o ferimento


Fixe firmemente o curativo no lugar, utilizando uma bandagem forte - gravata, tira de roupa, cinto etc.
No caso de hemorragia grave, siga as instruções da página de hemorragia
Mantenha a vítima deitada
Aplique talas, conforme descrito para as fracturas fechadas, sem tentar puxar o membro ou fazê-lo voltar
a sua posição natural
Transporte a vítima somente após imobilizar a parte fraturada
Chame ou leve o paciente a um médico ou a um hospital, de carro ou de ambulância, tão logo a fratura
seja imobilizada.
Não desloque ou arraste a vítima até que a região suspeita de fractura tenha sido imobilizada, a
menos que a vítima se encontre em iminente perigo.

Lesões na coluna vertebral

O que fazer: Ter cuidado no atendimento e no transporte fazendo imobilização correta. Manter a vítima
imóvel e devidamente agasalhada. Verifique a respiração e esteja pronto para iniciar o método boca-a-
boca, se necessário.

Luxações ou deslocamentos das juntas (braço, ombro)

Observe os sinais: Deslocamento de ossos e juntos do lugar.

Entorses e distensões

O que fazer: Trate como se fosse fracturas. Aplique gelo e compressas frias no local.
Cuidados: O calor aumenta a dor e o inchaço, portanto nada de aplicar nada quente sobre a região
afetada.

Hemoragia

A perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sangüíneo - veia ou artéria.


Toda hemorragia deve ser controlada imediatamente.
A hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em minutos. Não perca tempo!
Estanque a hemorragia
- Use uma compressa limpa e seca: de gaze, de pano ou mesmo um lenço limpo elevando a parte do corpo
que sangra.
- Coloque a compressa sobre o ferimento
- Pressione com firmeza
- Use atadura, uma tira de pano, gravata ou outro recurso que tenha a mão para amarrar a compressa e
mantê-la bem firme no lugar
- Caso não disponha de uma compressa, feche a ferida com o dedo ou comprima com a mão evitando uma
hemorragia abundante
- Pontos de pressão - calque fortemente, com o dedo ou com a mão de encontro ao osso, nos pontos onde
a veia ou a artéria são mais fáceis de encontrar. Esses pontos são fáceis de decorar, desde que você os
observe com atenção.
- Se o ferimento for nos braços ou nas pernas, sem fratura, a hemorragia será¡ controlada mais facilmente
levantando-se a parte ferida.
- Se o ferimento for na perna - dobre o joelho. Se o ferimento for no antebraço - dobre o cotovelo. Mas
sempre tendo o cuidado de colocar por dentro da parte dobrada, bem junto da articulação, um chumaço de
pano, algodão ou papel.

Atenção
Os torniquetes são usados essencialmente nos casos de amputação ou esmagamento de membros e só
podem ser colocados no braço ou na coxa.

Como fazer um torniquete


- Use panos resistentes e largos. Nunca use arame, corda, barbante ou outos materiais muito finos ou
estreitos que possam ferir a pele.
- Enrole o pano em volta da parte superior do braço ou da perna, logo acima do ferimento.
- Dê um meio nó
- Coloque um pequeno pedaço de madeira no meio nó
- Dê um nó completo sobre a madeira.
- Torça o pedaço de madeira até parar a hemorragia. Fixe o pedaço de madeira.
- Marque com lápis, batom ou carvão na testa ou em qualquer lugar visível da vítima, as letras "TQ"
(torniquete) e a hora.
- Não cubra o torniquete.
- O torniquete só deve ser usado quando outro método não for eficiente ou se houver somente um
socorrista e a vítima necessitar de outros cuidados importantes.
- Desaperte gradualmente o torniquete a cada 10 ou 15 minutos. Se a hemorragia não voltar, deixe o
torniquete frouxo no lugar, de modo que ele possa ser reapertado em caso de necessidade.

Atenção
A qualquer tempo se o paciente ficar com as extremidades dos dedos frias e arroxeadas, afrouxe um
pouco o torniquete, o suficiente para reestabelecer a circulação, reapertando a seguir caso prossiga a
hemorragia. Ao afroxar o torniquete, comprima o curativo sobre a ferida.

Enquanto estiver controlando a hemorragia, proceda da seguinte forma: Mantenha a vítima agasalhada
com cobertores ou roupas, evitando seu contato com o chão frio.

Intoxicações
Envenenamento

O que é: Intoxicação grave causada por produtos nocivos ao organismo, como drogas, gases, ervas
venenosas, produtos químicos, comidas diferentes, etc.

Observe os sinais e sintomas Hálito característico, observar cor das mucosas, dor abdominal, dor ou
sensação de queimadura na boca e garganta, tonturas, etc. Verifique se há possíveis produtos químicos ou
drogas, nas proximidades da vítima. Ou vestígios de folhas venenosas nas extremidade bucal
Venenos Ingeridos

O que fazer: Provoque o vômito. Dê o Antídoto Universal: duas partes de torradas queimadas, uma parte
de leite de magnésia, uma parte de chá forte. Mantenha a vítima agasalhada. Respiração de Socorro
(método Sylvester). Leve ao médico ou hospital o recipiente com restos do veneno ou o rótulo. Ao ligar
para a assistência médica, tenha todos os dados da ocorrência: hora da ingestão, idade da vítima, como ela
se encontra no momento e se possível o nome do produto ingerido não se esquecer de caneta e um papel
para anotar possíveis condutas imediatas a serem feitas.

Cuidados: Não provoque vômito se a vítima tiver ingerido: soda cáustica, derivados de petróleo, como
querosene, gasolina, líquido de esqueiro, removedores, ou ainda ácidos, água de cal, amônia, alvejantes
de uso doméstico, tira-ferrugem, desodorante de banheiro. Não deixe o indivíduo ingerir álcool, azeite ou
óleo. Evite que ele ande.

Casos particulares
Medicamentos
Dar de beber - provocar o vómito, a não ser que a vítima tenha perdido o conhecimento ou tenha cãibras.
Dar-lhe um preparado à base de carvão vegetal.
Levar ao médico.

Derivados do petróleo, lixívia ou ácidos


Não se deve provocar o vómito.
Dar nata, leite ou gelado à vítima.
Levar ao médico

Venenos Aspirados

Observe os sinais: Palidez de pele, cianose de lábios, falta de ar, perda dos sentidos.

O que fazer: Arejar o ambiente e aplicar respiração pelo método de Sylvester.


Remova imediatamente para um hospital.

Casos particulares
Intoxicação por monóxido de carbono
Pode ser produzido por gás de iluminação ou pelos gases de escape dos motores. É uma asfixia produzida
pela combinação do monóxido de carbono com a hemoglobina, a qual não pode efectuar o seu transporte
normal de oxigénio através do sangue.
O intoxicado deve ser removido para o ar livre e despoluído e deve-se facilitar-lhe a respiração.
Intoxicação por gás
Levar a vítima imediatamente para o ar livre
Fechar a torneira de passagem de gás.
Abrir portas e janelas.
Em caso de paragem respiratoria, praticar respiração boca a boca.
A vítima deverá repousar e ser transportada para o hospital.
Neste caso o socorrista deverá usar, se possível, uma máscara de gás e ter o cuidado de evitar explosões.

Envenenamento através da pele

O que fazer: Lavar abundantemente por 15 minutos em água corrente. Poderá usar sabão.

Contaminação dos olhos

O que fazer: Lavar com água ou soro fisiológico mantendo as pálpebras abertas até chegar ao Hospital.
Em qualquer suspeita de intoxicação deverá:

1 - Ligar (CIAV) Centro de Informação Anti-veneno (21 795 01 43 / 21 795 01 44 / 21 795 01 46 )


A qualquer hora do dia ou da noite será atendido por pessoal médico que lhe indicará as medidas a tomar
em cada caso
2 - Manter a calma e preparar-se para responder às questões que lhe forem colocadas.3 - Procure sempre
saber
Quem? (homem, mulher, criança)
O quê? (qual o produto em causa : medicamento, pesticida, detergente, planta etc.)
Como? (foi ingerido, inalado, atingiu a pele, olhos,...)
Quando? (há quanto tempo aconteceu?)
Quanto? (qual a quantidade?)
Estado do doente? (consciente, sonolento, vómitos, dor, etc.)
3 - Siga rigorosamente as instruções que lhe foram dadas pelo médico.

Mordidas de animais
Mordidas de cobras

Gravidade: Aproximadamente 1% das picadas de cobras venenosas são fatais quando a vítima não é
socorrida a tempo. Mesmo que seja impossível reconhecer a cobra que causou o acidente, é necessário
procurar um médico, enquanto mantém-se a vítima deitada e calma.

O que fazer: Deite a vítima e evite esforços desnecessários, pois o estímulo da circulação sanguínea espalha
pelo corpo o veneno. Aproveite os primeiros 30 minutos para chupar o sangue local e sugar o veneno ou faça
compressões com as mãos no local da mordida. Se não houver sangramento, tente retardar a circulação
sanguínea. Aplicar compressas frias sobre o local da picada e conduzir imediatamente para o médico.

Cuidados: Evite que a vítima caminhe. Após 30


minutos a única solução é o encaminhamento
médico. Arames, cordas ou barbantes não
devem ser utilizados como garrote. Tente levar
a cobra para identificação no hospital.

Diferenças entre venenosas e não venenosas:


Venenosas – possuem fosseta lacrimal, cabeça
triangular, olhos pequenos, cauda afinando
abruptamente, escamas com desenhos
irregulares, 02 presas no maxilar superior. Não
venenosas – têm cabeça arredondada, olhos
grandes, cauda longa e afinando
gradativamente, dentes pequenos e mais ou
menos iguais, não tem fosseta lacrimal.

Mordidas de animais raivosos

Cuidados: Quem for mordido por um animal deve suspeitar de raiva e mantê-lo em observação até prova
em contrário. (10 dias). Mesmo vacinado o animal pode, às vezes, apresentar a doença. Todas as
mordidas de animais devem ser vistas por médico.

O que fazer: Lave a ferida imediatamente com água e sabão. Pincele com mercúrio-cromo ou outro.
Encaminhe a um médico.
Picadas de insectos

Gravidade: Algumas pessoas são muito sensíveis a picadas de insetos e podem correr risco de vida se
não forem imediantamente atendidas. Pessoas alérgicas podem sofrer reações graves.

O que fazer: Retire o "ferrão" do inseto. Pressione o local. Aplique gelo ou lave em água fria. Procure
socorro médico.

Picadas de escorpião, centopeia e aranha

O que fazer: Procure um médico imediatamente. Na ausência ou falta do médico, aplique o soro
específico, se possível dentro da primeira hora da mordida. Coloque compressa de álcool sobre o local da
picada. Aplique também gelo ou compressas frias. Mantenha a vítima em repouso.

Picadas de abelha e vespa

O que fazer: Humedecer a picada com desinfectante.


Se o inchaço fôr muito grande ou se produzirem problemas respiratórios ou cardíacos (caso que sucede
raras vezes) o médico deverá ser chamado.

Picadas de carrapato

O que fazer:Ao picar ele fica preso, pelo que se deve esfregar com petróleo ou azeite até se soltar. Se
nao, "desenrosca-se" em sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.

Queimaduras

O que são: Toda e qualquer lesão decorrente da ação do calor sobre o organismo é uma queimadura.

Gravidade: Uma pessoa com 25% do corpo queimado está sujeita a "choque de queimadura" e pode
morrer se não receber imediatamente os primeiros socorros.

O que pode causar: Corpo em contato com: chama, brasa ou fogo, vapores quentes, líquidos ferventes,
sólidos super-aquecidos ou incandescentes, substâncias químicas, emanações radioativas, radiações infra-
vermelhas e ultra-violetas e eletricidade.

Classificação das queimaduras:


1º Grau – lesões das camadas superficiais da pele. Ex: raios solares.
2º Grau - formação de bolhas na área atingida
3º Grau - atinge tecidos mais profundos até o osso.

Gravidade: O risco de vida está na extensão da superfície atingida devido ao estado de choque e
contaminação da área (infecção bacteriana).

O que fazer: Prevenir o estado de choque. Controlar a dor e evitar contaminação.

Pequenas queimaduras

Atingem menos de 10% do corpo.


O que fazer: Lavar com água em abundância.
Grandes queimaduras (atingem mais de 10% do corpo)

O que fazer:
Colocar um pano bem limpo e humedecido (não fure as bolhas, evite tocar a área queimada).
Prevenir o estado de choque
Levar a hospital.

Queimaduras químicas (Ácidos - soda cáustica, outros produtos químicos)

O que fazer: Pequenas - Lavar o local com água corrente. Extensas - Retirar toda a roupa atingida e lavar
abundantemente com água a região.

Cuidados: Não aplique ungüentos, graxas, bicarbonato de sódio ou outras substâncias em queimaduras.
Não retire corpos estranhos ou graxas das lesões. Não fure as bolhas existentes, nem toque com as mãos a
área afetada.

Queimaduras nos olhos

O que pode causar: Contato dos olhos com substâncias irritantes, como ácidos, álcalis, água quente,
vapor, cinzas quentes, pó explosivo, metal fundido e chama direta.

O que fazer: Lavar os olhos com soro fisiológico. Venda-los com gaze humedecida e levar ao médico
com urgência.

Nota sobre incêndios nas pessoas


O fogo deve ser extinto imediatamente. Se não houver extintor à mão, deve-se usar um cobertor ou algo
semelhante. A água é boa extintora salvo nos incêndios de produtos que contenham óleos ou derivados do
petróleo. Se as roupas contiverem óleos ou derivados devem ser retiradas assim que possível.
Quando se incendeiam as roupas: devem apagar-se rapidamente com água. Quando não houver água à
mão, a vítima deve rebolar-se pelo chão, apagando-lhe o fogo com um cobertor ou algo semelhante. Deve
proteger-se o rosto das chamas. Nunca se deve correr com as roupas a arder

Resfriamentos
Observe os sinais: Limitação dos movimentos dos membros, palidez facial, pele fria, cianose, lábios e
extremidades, dores articulares semiconsciência e vertigens. A vitima começa a tiritar e sente-se cansada,
deixando-se dominar pela apatia, fica tensa, o sono torna-se leve e ofusca-se-lhe o conhecimento. Abaixo
dos 30º , a temperatura do corpo influi na respiração e na actividade do coração e constitui uma ameaça
directa contra a vida.

O que fazer: Deve manter-se a vítima activa tentando aquecer a parte atingida com um banho morno,
roupas quentes, exercícios, etc. O calor do corpo deverá ser recuperado lentamente, por exemplo usando
mantas.
Dar bebidas quentes como chá, café ou leite se a vítima tiver consciente.
Se a vítima perder o conhecimento deverá ser colocada na posição lateral de segurança (PLS).
No caso de paragem respiratória praticar respiração artificial boca a boca imediatamente.
Procurar auxílio médico rapidamente.

Transporte da vitima

Antes de providenciar a remoção da vítima


Controle hemorragias e respiração.
Imobilize todos os pontos suspeitos de fraturas.
Evite e/ou controle o estado de choque.
Providencie uma maca.

Durante a remoção ou transporte


Em caso de ter que levantar o indivíduo, todo o seu corpo deve ser imobilizado e em particular a cabeça.
Para conduzir a um local seguro, puxe a vítima pelos pés, protegendo a cabeça ou pela cabeça.
Ao levantar uma vítima de acidente, proceda com os cuidados adequados, preservando a integridade da
coluna cervical, solicitando sempre a ajuda de uma ou duas pessoas presentes.
No caso de dois ou mais socorristas para o transporte, podem ser utilizados os métodos de apoio, de
cadeirinha, em cadeira, em braço, nas costas, ou pela extremidade, conforme as condições do local.
Poderá usar-se uma manta para servir de maca. Nesse caso, ao levantá-la terá de se manter a cabeça da
vítima em cima e esticar-lhe as articulações das ancas e dos joelhos para lhe manter as costas e os braços
direitos.

Como fazer uma maca: Abotoe duas camisas ou enrole-as sobre duas varas ou bastões resistentes.

Nota: não sendo estritamente necessário não deverá transportar a vítima.

1º SOCORROS DA WIKI

Avaliação da cena ou sinistro

É muito importante salientar que para a abordagem de uma vítima primeiro você deverá
ter idéia do contexto geral da situação, pois apenas com uma pré-avaliação do local é
que se pode conhecer o tipo de vítima com a qual se está lidando. A ocorrência pode ser
classificada como clínica (mal súbito, problemas fisiológicos) ou trauma (mecanismos
de troca de energia). A avaliação da cena também é importante para que se possam
dimensionar os riscos potenciais existentes na cena, prevenindo assim que a pessoa que
tem o intuito de aplicar os primeiros socorros não se torne mais uma vítima da
ocorrência. A Avaliação de Cena é divida em cinco fases: 1)Segurança - verificar se a
cena é segura para ser abordada 2)Cinemática do Trauma - verificar como se deu o
acidente ou sinistro 3)Bioproteção 4)Apoio 5)Triagem/Nr de Vítimas

[editar] Avaliação das condições gerais da vítima

Todo procedimento de primeiros socorros deve começar com a avaliação das condições
da(s) vítima(s).

Devem-se observar sinais (tudo o que se observa ao examinar uma vítima: respiração,
pele fria, palidez, etc.), sintomas (é o que a vítima informa sobre si mesma: náusea, dor,
vertigem, etc.) e sinais vitais (sinais cuja ausência ou alteração indica grave
irregularidade no funcionamento do organismo. São eles: pulso (batimentos cardíacos),
respiração, pressão arterial e temperatura. Existem estudos à luz das evidências
científicas atuais que a dor pode ser considerada o quinto sinal vital, uma vez que
somente os vivos sentem dor.

Desta forma um ponto importante tanto para o socorrista profissional ou leigo será em
primeiro momento avaliar o nivel de consciência de sua vítima usando um parâmetro
muito simples, chamado A.V.D.I.:

 A (ALERTA)
 V (VOZ)
 D (DOR)
 I (INCONSCIÊNCIA)

Em primeiro lugar, abordar a vítima independente do mecanismo sendo traumático ou


clínico: se ao tocar na vítima o socorrista percebe uma reação espontânea, concluímos
que ela está na fase A (ALERTA). Isto é um indício de que existe atividade neurológica:
o cérebro está sendo suprido de oxigênio, pois para isto acontecer ele tem de estar
estimulando o grupo muscular da respiração, como musculatura diafragmática e
intercostal (caixa torácica).

Já a fase V (VOZ) é percebida quando a vítima não responde ao ser chamada pelo
nome. É bom lembrar que a audição é um dos últimos sentidos a serem perdidos antes
de o cérebro entrar em estado de inconsciência.

Não havendo nenhuma resposta à solicitação verbal estimularemos a D (DOR): feche a


mão e com a área da dobra dos dedos friccionar o esterno da vítima, que fica localizado
no meio do tórax, na junção das costelas. Havendo uma resposta muscular da vítima
tanto em tentar inibir o estímulo ou qualquer outra que seja, saberemos que ainda existe
uma atividade neurológica funcional, pois o cérebro ainda recebe oxigênio.

Entretanto, se não houver nenhum tipo de resposta como em não estar em ALERTA,
responsivo à VOZ ou à DOR, a vítima está no estágio de I (INCONSCIÊNCIA), no
qual o cérebro não mais recebe oxigênio e por falta deste não haverá estímulo muscular.
O que preocupa é a possibilidade da necrose, que é a morte de parte dos tecidos dos
cérebro por escassez de oxigênio. Isso pode levar à paralisia, ao coma, e, em casos mais
graves, à morte. Acontece também o que chamamos de relaxamento muscular
generalizado, e o músculo da cavidade bucal, localizado imediatamente abaixo da
língua, pode fazê-la inclinar-se para trás, o que obstrui a passagem de ar.

[editar] Assistência
[editar] Posição lateral de segurança (PLS)

A Posição Lateral de Segurança, pode ser utilizada em várias situações que necessitam
de primeiros socorros, em que a vítima esteja inconsciente, mas a respirar e com um
bom pulso, uma vez que esta posição permite uma melhor ventilação, libertando as vias
aéreas superiores.

Esta não deve ser realizada quando a pessoa:


 Não estiver a respirar;
 Tiver uma lesão na cabeça, pescoço ou coluna;
 Tiver um ferimento grave.

[editar] O que fazer

1. Com a vítima deitada, ajoelhe-se ao seu lado;


2. Vire a cara da vítima para si. Incline a cabeça desta para trás, colocando-a em
hiperextensão, para abrir as vias aéreas e impedir a queda da língua para trás e a
sufocação por sangue. Se a vítima estiver inconsciente, verifique a boca e
remova possíveis materiais que possam estar dentro desta;
3. Coloque o braço da vítima que estiver mais próximo de si ao longo do corpo
dela, prendendo-a debaixo das nádegas desta;
4. Coloque o outro braço da vítima sobre o peito dela;
5. Cruze as pernas da vítima, colocando a perna que estiver mais afastada de si por
cima da canela da outra perna;
6. Dê apoio à cabeça da vítima com uma mão e segure a vítima pela roupa, na
altura das ancas, virando-a para si;
7. Dobre o braço e a perna da vítima que estiverem voltadas para cima até que
formem um certo ângulo em relação ao corpo;
8. Puxe o outro braço da vítima, retirando-o debaixo do corpo dela;
9. Certifique-se que a cabeça se mantém inclinada para trás de forma a manter as
vias aéreas abertas.

[editar] Respiração

A respiração é crítica para a sobrevivência do organismo, e garanti-la é o ponto


fundamental de qualquer procedimento de primeiros socorros. O cérebro tem lesões
irreversíveis (necroses) em no máximo 6 minutos após a interrupção da respiração.
Após 10 minutos, a morte cerebral é quase certa.

Para verificar a respiração, flexione a cabeça da vítima para trás, coloque o seu ouvido
próximo à boca do acidentado, e ao mesmo tempo observe o movimento do tórax. Ouça
e sinta se há ar saindo pela boca e pelas narinas da vítima. Veja se o tórax se eleva,
indicando movimento respiratório.

Se não há movimentos respiratórios, isso indica que houve parada respiratória.

[editar] Abertura das vias respiratórias

O primeiro procedimento é verificar se há obstrução das vias aéreas do paciente. Para


isso, deixe o queixo da vítima levemente erguido para facilitar a respiração. Usando os
dedos, remova da boca objetos que possam dificultar a respiração: próteses, dentaduras,
restos de alimentos, sangue e líquidos. Os movimentos do pescoço devem ser limitados,
e com o máximo cuidado: lesões na medula podem causar danos irreparáveis. Também
é bom ressaltar: nunca aproxime a mão ou os dedos na boca de uma vítima que
esteja sofrendo convulsões ou ataques epilépticos.
[editar] Respiração artificial

É o processo mecânico empregado para restabelecer a respiração que deve ser


ministrado imediatamente, em todos os casos de asfixia, mesmo quando houver parada
cardíaca.

Os pulmões precisam receber oxigênio, caso contrário ocorrerão sérios danos ao


organismo no aspecto circulatório, com grandes implicações para o cérebro.

A respiração artificial pode ser feita de cinco modos:

a) boca-a-boca
b) boca-nariz
c) boca-nariz-boca
d) boca-máscara
e) por aparelhos (entubação)

A máscara de respiração é obrigatória para preservar o socorrista do contágio de


doenças. Sendo utilizado contato direto com o paciente apenas em situações adversas.

[editar] Procedimentos

Os procedimentos são os seguintes:

- deitar a vítima de costas sobre uma superfície lisa e firme;


- retirar da boca da vítima próteses (dentaduras, aparelhos de correção, se
possível) e restos de alimentos, desobstruindo as vias aéreas;
- elevar com delicadeza o queixo da vítima, estabilizando a coluna cervical (é
importante o cuidado com a medula e que a vítima não se movimente, especial
atenção em casos de possível traumatismo);
- tapar as narinas com o polegar e o indicador e abrir a boca da vítima
completamente;
- a partir dai o socorrista deverá respirar fundo, colocar sua boca sobre a boca da
vítima (sem deixar nenhuma abertura) a soprar COM FORÇA por duas vezes
seguidas , até encher os pulmões, que se elevarão;
- afastar-se, tomar novamente ar e repetir a operação em média 12 vezes por
minuto, de maneira uniforme e sem interrupção (ou seja, a cada 5 segundos a
pessoa deve repetir a operação).

É importante dizer que a ausência de pulsação requer o procedimento de compressão


torácica externa (massagem pulmonar) ou reanimação cardíaca.

[editar] Asfixia/sufocação

Dependendo da gravidade da asfixia, os sintomas podem ir de um estado de agitação,


palidez, dilatação das pupilas (olhos), respiração ruidosa e tosse, a um estado de
inconsciência com parada respiratória e cianose (tonalidade azulada) da face e
extremidades (dedos dos pés e mãos).
[editar] O que fazer

 Manobra de Heilmich

Se a asfixia for devido a um corpo estranho, proceda assim (numa criança pequena):

 Se o objeto estiver no nariz, peça à criança para assoar com força, comprimindo
com o dedo a outra narina;
 Se for na garganta, abrir a boca e tentar extrair o objeto, se este ainda estiver
visível, usando o dedo indicador em gancho ou uma pinça, com cuidado para
não empurrar o objeto;
 Colocar a criança de cabeça para baixo, sacudi-la e dar tapas (não violentos, mas
vigorosos) no meio das costas, entre as omoplatas, com a mão aberta.

Quando há algum objeto impedindo a passagem de ar, médicos muitas vezes se vêem
obrigados a perfurar com uma caneta, ou objeto equivalente, a parte frontal inferior do
pescoço, perfurando a pele onde há pequena cavidade (na parte final da laringe, já
próximo da traquéia). Retirada a caneta, a pessoa pode passar a respirar pelo pequeno
orifício. Destacamos contudo que tal procedimento deve ser adotado por pessoas com
conhecimento avançado de anatomia, para que não sejam atingidas artérias, cordas
vocais, etc.

É válido ressaltar que ninguém pode ser condenado criminalmente por tentar salvar a
vida de terceiro, ainda que no socorro acabe provocando lesões como a fratura de uma
costela, fato comum na hipótese de reanimação cardíaca. É que na hipótese se verifica a
excludente de ilicitude denominada Inexigibilidade de conduta diversa.[carece de fontes?]

[editar] Procedimentos que, em hipótese alguma, devem ser praticados

 Abandonar o asfixiado para pedir auxílio


 deixar o asfixiado nervoso

[editar] Crise asmática

A criança/jovem com asma é capaz de responder com uma crise de falta de ar em


situações de exercício intenso (nomeadamente a corrida), conflito, ansiedade, castigos,
etc. Caracteriza-se por uma tosse seca e repetitiva, dificuldade em respirar, respiração
sibilante, audível, ruidosa (pieira e/ou farfalheira), ar aflito, ansioso, respiração rápida e
difícil, pulso rápido, palidez e suores, e Prostração, apatia.

Na fase de agravamento da crise a respiração é muito difícil, lenta e há cianose das


extremidades, isto é, as unhas e os lábios apresentam-se arroxeados.

[editar] O que fazer

 Tranquilizar a situação. É importante ser capaz de conter a angústia e a


ansiedade da criança/jovem, falando-lhe calmamente, e assegurando-lhe rápida
ajuda médica;
 Manter a criança/jovem num local arejado onde não haja pó, odores ou fumaça;
 Colocá-lo numa posição que lhe facilite a respiração;
 Contactar e informar a família;
 Se tiver conhecimento do tratamento aconselhado pelo médico para as crises
pode administrá-lo;
 Se não houver melhoria a criança deve ser transportada para o hospital.

Recomenda-se aos asmáticos "em crise" que deitem diretamente num chão de madeira
ou num colchão fino para deixar a coluna reta.

Em seguida, convém respirar com calma, pegando bastante ar com o nariz, com uso do
diafragma, jogando o ar em direção ao estômago de modo a encher bem os pulmões.
Após isso convém soltar o ar com a boca bem devagar esvaziando o máximo os
pulmões sem pressa. Mantendo a seqüência a pessoa recupera o controle da respiração.

Se alguém estiver junto pode colocar a mão (sem fazer peso) sobre o pulmão do
asmático para acalmá-lo.

É bom cuspir qualquer secreção decorrente do apontado exercício respiratório.

[editar] Convulsão

É muitas vezes conhecida por “ataque” e caracteriza-se por alguns dos seguintes sinais
e/ou sintomas:

 movimentos bruscos e incontrolados da cabeça e/ou extremidades,


 perda de consciência com queda desamparada,
 olhar vago, fixo e/ou “revirar dos olhos”,
 “espumar pela boca”,
 perda de urina e/ou fezes,
 morder a língua e/ou lábios.
 morder a unha ou dedos

[editar] O que fazer

 Afastar todos os objectos onde a pessoa possa se machucar;


 Proteger a vítima contra os traumatismos, amortecendo a cabeça com almofadas
ou casacos ou ainda com as mãos;
 Ter o devido cuidado para não colocar os dedos na boca da vítima durante a
crise.
 Tomar o ambiente calmo afastando os curiosos;
 Anotar a duração da convulsão;
 Acabada fase de movimentos bruscos colocar a pessoa na Posição Lateral de
Segurança;
 Manter a criança/jovem num ambiente tranqüilo e confortável;
 Avisar os pais;
 Enviar ao Hospital sempre que:

 for a primeira convulsão


 durar mais de 8 a 10 minutos
 se repetir
 manter as roupas afroxadas

[editar] Circulação
[editar] Avaliação

A circulação é inicialmente avaliada através do pulso: a onda de pressão que é sentida


quando o coração bombeia o sangue através das artérias, indicando as condições
cardíacas.

É sentida nas artérias carótidas, que se localizam uma a cada lado do pescoço, ao lado
do pomo-de-adão, no sulco entre a traquéia e o músculo do pescoço. Existem diversos
outros pontos onde se pode sentir o pulsar das artérias, entre elas a artéria radial (logo
abaixo da mão). O pulso deve ser sentido com os dedos indicador e médio, que devem
pressionar levemente o local.

Dada a complexidade da avaliação do pulso, em formações para leigos, a medição do


pulso foi eliminada, na medida em que seriam precisos mais que 10 segundo de VOSP
para uma correcta medição do pulso. Dado isto, os sinais de circulação são avaliados
pela existência de tosse, movimentos corporais voluntários (excluir convulsões,
espasmos) e sinais respiratórios.

[editar] Massagem cardíaca

É o procedimento mecânico para reanimação do coração em caso de parada cardíaca.


Deve ser feita da seguinte forma.

1. Posicione-se ao lado da vítima, na altura do tórax; A vítima deverá se achar em


decúbito dorsal (barriga para cima), sobre superfície dura e plana.
2. Encontre o apêndice xifóide e conte dois dedos acima), posicione a mão
dominante com a palma para baixo e intercale os dedos com a segunda mão; (O
lugar preciso para aplicação da pressão também pode ser encontrado a partir do
esterno: localiza-se o final do osso entre as costelas (esterno) e dois/três dedos
acima dele) coloque a palma de sua mão esquerda e sobre o dorso da mesma a
mão direita. Os dedos deverão se achar entrelaçados;
3. Estique os braços e realize a força com o peso do corpo (a compressão deve ter o
vigor necessário para gerar um afundamento de 4 a 5 cm).
4. Realize 30 compressões seguidas (a uma frequência de, no mínimo, 100
compressões por minuto), antes de reavaliar o pulso, se houver parada
respiratória, intercalar 2 ventilações a cada 30 compressões e realizar 5 ciclos:

30 massagens e 2 respirações (x5)

Ao final reavaliar o pulso carotídeo e se não houver sucesso, repetir o procedimento.

A pressão realizada no tórax contra uma superfície rígida provoca uma compreensão do
coração entre o externo e a coluna dorsal e um aumento da pressão intra-torácica,
provocando o esvaziamento ativo e enchimento passivo das cavidades do coração
fazendo o sangue circular por todo o organismo.
[editar] Hemorragias

É o derramamento de sangue para fora dos vasos que devem contê-lo com repercussão
clínica ou laboratorial (exames), por menor que seja.

Sendo utilizado para transportar oxigênio, nutrientes para as células, bem como gás
carbônico e outras excretas para os órgãos de eliminação, o sangue constitui-se como o
meio de inquestionável importância, tanto na respiração, nutrição e excreção, como na
regulação corpórea, transportando hormônios, água e sais minerais para a manutenção
de seu equilíbrio. O volume circulante em um adulto varia em torno de 5 a 6 litros,
levados em conta a relação de 70ml por kg de peso corporal, o que corresponde, por
exemplo, a 4.900ml de sangue em uma pessoa de 70kg.

Havendo uma diminuição brusca do volume circulante, como a que ocorre em uma
grande hemorragia, o coração poderá ter sua ação como bomba comprometida, o que
chegando a determinados níveis, levará a vítima a um colapso circulatório, podendo
resultar e morte.

[editar] Classificação da hemorragia quanto à localização


Hemorragia externa

Sangramento "exterior ao corpo"; normalmente é facilmente visualizada. Pode ser


oriunda de estruturas superficiais, ou mesmo de áreas mais profundas através de
aberturas ou orifícios artificiais (comuns nos traumas). Normalmente pode ser
controlada utilizando-se técnicas de primeiros socorros.

Hemorragia interna

Hemorragia das estruturas mais profundas podendo ser oculta ou exteriorizada, como
ocorre em sangramento no estômago, em que a vítima expele o sangue pela boca. A
hemorragia interna é mais grave devido ao fato de não podermos visualizá-la, o que faz
com que não saibamos a extensão das lesões. O tratamento necessariamente deve ser
realizado em ambiente hospitalar, cabendo ao socorrista apenas algumas manobras que
visam evitar que o estado de choque se instale.

[editar] Classificação da hemorragia quanto ao tipo do vaso rompido


Hemorragia arterial

O sangramento ocorre em jatos intermitentes, no mesmo ritmo das contrações cardíacas.


Sua coloração é um vermelho claro. A pressão arterial torna este tipo de hemorragia
mais grave que um sangramento venoso devido à velocidade da perda sanguínea.

Hemorragia venosa

Sangramento contínuo de coloração vermelho escuro, pobre em oxigênio e rico em gás


carbônico.

Hemorragia capilar
Sangramento contínuo com fluxo lento, como visto em arranhões e cortes superfíciais
da pele. Obs: considerando que as artérias estão localizadas mais profundamente na
estrutura do corpo, as hemorragias venosa e capilar são mais comuns do que a do tipo
arterial.

[editar] Consequências das hemorragias

Uma grande hemorragia não tratada pode conduzir a vítima a um estado de choque e
consequentemente a morte. Já sangramentos lentos e crônicos podem causar anemia
(baixa quantidade de glóbulos vermelhos).

[editar] Sinais e sintomas

Os sinais e sintomas da hemorragia, apresentados por uma vítima, variam de acordo


com a quantidade de sangue perdida e a velocidade deste sangramento.

mais de 50%

 Morte iminente

de 30 a 50%

 Consciência diminuída
 Respiração rápida
 Taquicardia (frequência maior que 120 bpm)
 Pressão baixa
 Estado de choque

de 15 a 30%

 Pulso fraco
 Sudorese
 Sede
 Pele fria
 Ansiedade
 Respiração (maior que 20 resp/min)
 Taquicardia (100 a 120 bpm)
 Enchimento capilar (maior que 2seg)

[editar] O que fazer

 Deitar horizontalmente a vítima (facilita a circulação sanguínea entre o


coração e o cérebro);
 Se for possível calçar luvas descartáveis;
 Aplicar sobre a ferida uma compressa esterilizada ou, na sua falta, um pano
lavado (de modo a limitar o risco de infecção), exercendo uma pressão firme
com uma ou as duas mãos, com um dedo ou ainda com uma ligadura limpa,
conforme o local e a extensão do ferimento;
 Se o penso ficar saturado de sangue, colocar outro por cima, mas sem retirar o
primeiro;
 Fazer durar a compressão até a hemorragia parar (pelo menos 10 minutos). Caso
a hemorragia não parar deve ser comprimida a artéria;
 A pressão manual no local deve ser em seguida substituída com uma ligadura
compressiva;
 Quando a hemorragia parar, deve ser aplicado um penso compressivo.

Durante este procedimento, deve-se:

 Acalmar a vítima, mantendo-a acordada;


 Mantê-la confortavelmente aquecida;
 Não a deixar comer ou beber.

Se se tratar de uma ferida dos membros com hemorragia abundante pode ser necessário
aplicar um garrote ou torniquete. Este pode ser feito com esfignomanômetro (aparelho
de pressão) deve ser aplicado logo acima do ferimento. Este tipo de procedimento não é
indicado a pessoas leigas, pois pode ocorrer a necrose (morte) do membro por falta de
circulação/oxigenação.

[editar] Hemorragia nasal

A hemorragia nasal é causada pela ruptura de vasos sanguíneos da mucosa do nariz.


Caracteriza-se pela saída de sangue pelo nariz, por vezes abundante e persistente, e se a
hemorragia é grande o sangue pode sair também pela boca.

[editar] O que fazer

 sentar a pessoa com o tronco inclinado para a frente para evitar a deglutição do
sangue;
 comprimir com o dedo a narina que sangra;
 aplicar gelo ou compressas frias exteriormente;
 não permitir assoar;
 se a hemorragia não para, introduzir na narina que sangra um tampão coagulante
ou compressa, fazendo pressão para que a cavidade nasal fique bem preenchida.

[editar] O que NÃO fazer

 deitar a vítima;
 colocar água oxigenada ou qualquer desinfectante.

Nota: Se a hemorragia persistir mais de 10 minutos, transportar a vítima para o


Hospital.
[editar] Hemorragia na palma da mão

 O ferido deve fechar fortemente a mão sobre um rolo de compressas


esterilizadas ou, na sua falta, um rolo de pano lavado, de modo a fazer
compressão sobre a ferida;
 Colocar em seguida uma ligadura ou pano dobrado à volta da mão;
 Colocar o braço ao peito com a ajuda de um lenço grande, mantendo a mão
ferida bem levantada.

Nota: O caso de uma hemorragia abundante, é uma situação grave que necessita de
transporte urgente para o hospital. Deve-se portanto, chamar uma ambulância, nunca se
devendo transportar sozinho um ferido para o hospital, uma vez que os solavancos
durante o transporte podem interromper o afluxo do sangue ao coração.

[editar] Ataque cardíaco (Apoplexia)

Um ataque cardíaco acontece quando parte de seu coração não recebe oxigênio em
quantidade suficiente.

O coração é um músculo e como os outros do corpo, precisa de oxigênio, que é


fornecido pelo sangue dos vasos sangüíneos, conhecidos como artérias coronárias. Um
coágulo sangüíneo em uma dessas artérias pode bloquear o fluxo de sangue para o
músculo cardíaco o que acarreta prejuízos ao coração e a depender do tempo de duração
deste bloqueio, uma parte do coração necrosa (morre) fazendo com que pare de
funcionar corretamente.

Ataques cardíacos podem ocorrer caso seu coração passe a precisar subitamente de mais
oxigênio durante exercícios intensos. Tanto homens como mulheres têm ataques
cardíacos, risco este que aumentam com a idade.

Placas de ateroma (fragmentos de colesterol) podem crescer no interior das artérias


diminuindo seu diâmetro. Além disso, coagulos sangüíneos podem então se formar
nesta artéria estreitada e bloqueá-la.

[editar] Sintomas

 Dor no do peito irradiando para o lado esquerdo


 Dor no ombro, braço, barriga ou mandíbula
 Falta de ar
 Suor intenso
 Náuseas
 Fraqueza ou tontura
 Palidez

Ataques cardíacos são possíveis durante descanso ou exercícios, portanto é importante


que mantenha seu médico informado de possíveis riscos.
[editar] Diagnóstico

O médico o examinará e perguntará sobre seu histórico médico. Pode ser necessário a
realização de alguns exames para que se verifique como o seu coração está trabalhando.

[editar] Exames

 ECG (eletrocardiograma)
 Ecocardiograma
 CPK (Fosfoquinase)
 CK-MB (Creatinofosfoquinase e Fração MB da Creatinofosfoquinase
 Troponinas T e I
 Mioglobina

[editar] Tratamento

 Permanecerá no hospital por 2 a 7 dias.


 Receberá oxigênio , por um determinado período, para melhorar a função e
oxigenação do músculo cardíaco.
 Realizará um cateterismo cardíaco ( cineangiocoronariografia e ventriculografia)
para verificar qual artéria do coração ( coronária ) está danificada (bloqueada
totalmente ou parcialmente) e quanto da função cardíaca foi avariada , e assim
realizar uma angioplastia imediatamente ou programar angioplastia ou
revascularização miocárdica ou tratamento clínico.
 Pode ser necessário a realização de uma cirurgia para abrir ou criar um caminho
acessório (bypass) para a artéria bloqueada.
 Poderá receber medicação para dissolver o coágulo.
 Outros medicamentos podem ser administrados.

Todo esse tratamento é a critério médico.

Assim que melhore, o médico criará um programa de cuidados. Quando for para casa,
pode ser necessário que use um pequeno monitor cardíaco nos primeiros dias que
gravará os batimentos cardíacos.

[editar] Cuidados

 Siga o plano de tratamento feito por seu médico.


 Coma alimentos saudáveis, pobres em gordura e sal.
 Perca peso, se necessário. Mantenha-se no seu peso ideal.
 Inicie a realização de exercícios quando seu médico liberar para tal atividade e
aumente a intensidade dos mesmos de acordo com as recomendações.
 Não fume.
 Tenha sempre disponível a sua medicação. A criação de uma lista com os
nomes, as dosagens, e os horários que deve tomar é útil.
 Tente manter seu colesterol normal.
 não esquecer de tomar agua com açúcar ou sal

Consiga informações específicas de seu médico sobre as providências a serem tomadas


ao sentir dor no peito, incluindo:
 Quais medicações deve tomar.
 Quando chamar o médico.
 Quando chamar um serviço de emergência.

Chamar o serviço de emergência no momento apropriado aumenta a chance de


permanecer vivo e também diminui os danos ao coração.

[editar] Prevenção

Existem muitas maneiras de se proteger o coração e diminuir os riscos:

 Não consumir drogas


 Se tem diabetes, tente mantê-lo sob controle.
 Alimente-se bem.
 Controle a sua pressão sanguínea.
 Coma alimentos pobres em gordura e sal.
 Pratique exercícios regularmente.

[editar] Desmaio

É provocado por falta de oxigênio ou açúcar no cérebro, a que o organismo reage de


forma automática, com perda de consciência e queda do corpo. Tem diversas causas:
excesso de calor, fadiga, falta de alimentos, etc, e é caracterizada por palidez, suores
frios, falta de forças e pulso fraco.

[editar] O que fazer


Se nos apercebermos de que a pessoa está prestes a desmaiar devemos

 Sentá-la e colocar-lhe a cabeça entre as pernas, ou deitá-la e levantar-lhe as


pernas
 Molhar-lhe a testa com água fria
 Desapertar-lhe as roupas

Se a pessoa já estiver desmaiada

 Deitá-la com a cabeça de lado (PLS) e mais baixa que as pernas.


 Desapertar-lhe as roupas
 Mantê-la confortavelmente aquecida
 Logo que recupere os sentidos, dar-lhe de beber bebidas açucaradas
 Consultar o médico posteriormente
 Caso não recupere os sentidos, fazer uma papa com muito açúcar e pouca água e
coloca-la debaixo da língua da vitima. O açúcar deve ser “empapado em água”
(não dissolvido, mas sim misturado apenas com algumas gotas de
água);(Acionar de imediato os meios de emergência médica)

[editar] O que não fazer

 Dar-lhe de beber enquanto a vitima não recuperar os sentidos, pois pode


sufocar/afogar-se com os líquidos.
Nota

 Se o desmaio for superior a 2 minutos dirigir-se ao Hospital


 Em caso de dúvida administrar sempre açúcar em papa debaixo da língua, pois
se estiver em hipoglicemia estaremos a contribuir para a melhoria do estado da
vítima, e se estiver em hiperglicemia, pouco irá fazer subir os níveis. Além do
mais é sempre preferível níveis altos do que muito baixos.
 Usar e abusar do açúcar à menor suspeita, pois tomado em exagero de vez em
quando não prejudica, enquanto a falta ou o atraso ataca o cérebro e pode levar
ao coma e à morte.

[editar] Estado de choque

No caso de a vítima de estado de choque estiver de pé é necessário deita-la de costas


com a cabeça baixa de lado, coloca-se também as pernas da vítima a formarem um
ângulo de 45 graus com o solo. Caso a vitima já se encontre deitada, devemos mantê-la
nessa posição. Posteriormente devemos desapertar-lhe a roupa que possa dificultar-lhe a
circulação ou a ventilação, e tentar acalmar a vítima e seus acompanhantes. A
temperatura corporal do indivíduo deve manter-se constante, para tal é necessário tapá-
lo/cobri-lo. Depois chama-se a ambulância para que o sinistrado tenha acompanhamento
médico.

Caso se trate de um estado de choque que provoque a inconsciência da vítima deve-se


colocar o indivíduo em posição lateral (PLS), continuando com os mesmos
procedimentos. Nota importante: nunca administrar líquidos ao sinistrado. São vários os
fatores que ocasionam o estado de choque, considerado reação comum em vítimas de
acidentes com hemorragias internas ou externas, emoções fortes, choques elétricos,
queimaduras, etc..

[editar] Ferimentos
[editar] Picadas

As crianças, devido à sua enorme curiosidade e devido ao facto de lhes agradar as


actividades ao ar livre, estão muitas vezes susceptíveis a picadas de insectos,
nomeadamente de abelhas e vespas e também a picadas de peixes venenosos, ouriços e
alforrecas (medusas, águas-vivas), quando as crianças freqüentam a praia.

[editar] O que fazer

Existem alguns cuidados relativos às picadas. Em relação às picadas de abelhas e vespas


deve:

 Não retire os ferrões com pinças nem os esprema. Raspe o local com lâmina;
 Desinfectar com álcool ou outro anti-séptico (Betadine dérmico);
 Aplicar gelo localmente.

No entanto, por vezes necessita-se de cuidados especiais e de transporte urgente para o


Hospital. É o caso da ocorrência de picadas múltiplas (enxame), picadas a pessoas
alérgicas e picadas na boca e garganta (devido ao risco de asfixia).
Em relação às picadas de peixes venenosos/ouriços/alforrecas, deve:

 Aplicar no local cloreto de etilo ou, na sua falta, álcool, ou gelo, pois estas
picadas provocam, muitas vezes, dores muito intensas.

[editar] Mordeduras

Os tipos de mordeduras mais comuns são as de cães, gatos e de outros animais. Menos
comuns, mas, geralmente, mais perigosas, são as mordeduras de cobras e roedores. Os
problemas de saúde conseqüentes de uma mordedura dependem do tipo de animal e da
gravidade da mordedura, e incluem:

 Raiva: infecção grave, causada por um vírus que ataca o [sistema nervoso
central] e que geralmente, é fatal;
 Veneno;
 Hemorragia;
 Infecção;
 Perda de tecido, em ferimentos desfigurantes;
 Tétano: Doença em que ocorre uma libertação de uma toxina, que causa
endurecimento persistente do maxilar inferior e que pode ser prevenida pela
vacina contra o tétano;
 Reacções alérgicas;

[editar] O que fazer


Mordedura de cão

 Desinfectar o local da mordedura;


 Se a ferida estiver inchada, aplicar gelo embrulhado num pano limpo por 10
minutos;
 Informar-se se o cão está correctamente vacinado;
 Providencie que a vítima receba a vacina do tétano, se não a tiver tomado.

Nota: É uma situação que necessita de transporte para o hospital

Mordedura de gatos/ratos

 Desinfectar o local da mordedura;


 Transportar sempre a vítima para o Hospital.

Mordedura de humanos sem hemorragia importante

 Lavar o ferimento com água e sabão pelo menos durante 5 minutos, mas sem
esfregar com força;
 Desinfectar o local da mordedura;
 Cobrir o ferimento com compressa esterilizada;
 Se estiver inchada colocar gelo.

Se notar qualquer sinal de infecção, como vermelho, pus, febre, deve contactar o
médico.
[editar] Perfurações

É a penetração de um corpo estranho perfurante, sendo ferimentos estreitos causando


rompimento da pele e dos órgãos internos. Podendo ser com ou sem impalamento, ou
seja, podendo ou não o objeto permanecer no local. O impalamento é uma forma de
contenção da hemorragia, deve-se avaliar a retirada ou não do objeto, para melhor
segurança do acidentado. No caso de perfuração do tórax (pneumotórax) deverá ser
realizado um curativo de três pontos, onde será utilizada com um pedaço de sacola que
será tampado três lados, caso a vítima esteja em décubito dorsal, a parte de baixo não
pode ser fechada, pois será por lá que haverá a saída do sangue. Procedimento: é levar a
vítima para o pronto atendimento.

[editar] Queimaduras

Uma queimadura pode ter vários graus de gravidade e esta pode ser considerada grave
quando as suas características fazem com que seja necessária uma consulta médica ou a
hospitalização. A gravidade da queimadura depende de vários fatores: da zona atingida
pela queimadura (localização), extensão da queimadura, profundidade, natureza ou
causa da queimadura e da fragilidade do indivíduo.

A complicação mais imediata de uma queimadura grave é o estado de choque e a


paragem cardiovascular, causados pela dor, pela perda de plasma em correspondência
com a zona queimada e pelas substâncias libertadas pelos tecidos lesionados. As
complicações tardias são de dois tipos: a infecção da queimadura; uma cicatrização
insuficiente que requer um enxerto cutâneo.

É caracterizada, sobretudo, por:

De acordo com a profundidade atingida, as queimaduras classificam-se em 3 graus:

[editar] Queimaduras de 1º grau

São as queimaduras menos graves; apenas a camada externa da pele (epiderme) é


afectada. A pele fica avermelhada e quente e há a sensação de calor e dor (queimadura
simples).

[editar] Queimaduras do 2ºgrau

Às características das queimaduras do 2º grau junta-se a existência de bolhas com


líquido ou flictenas. Esta queimadura já atinge a derme e é bastante dolorosa
(queimadura mais grave).

[editar] Queimaduras do 3º grau

Às características das queimaduras do 1º e do 2º, junta-se a destruição de tecidos. A


queimadura atinge tecidos mais profundos provocando uma lesão grave e a pele fica
carbonizada (queimadura muito grave). A vítima pode entrar em estado de choque.
[editar] Queimaduras de 4ºgrau

Exposição de músculos, tendão, ossos (geralmente por eletricidade)

[editar] Queimaduras de 5º grau

Carbonização do corpo. Acaba resultando em óbito.

[editar] O que se deve fazer

 Se a roupa estiver a arder, envolver a vitima numa toalha molhada ou, na sua
falta, fazê-la rolar pelo chão ou envolvê-la num cobertor (cuidado com os
tecidos sintéticos);
 Se a vitima se queimou com água ou outro líquido a ferver, despi-la
imediatamente.
 Dar água a beber frequentemente;

Se a queimadura for do 1º grau

 Arrefecer a região queimada com soro fisiológico ou, na sua falta, com água fria
corrente, até a dor acalmar;
 Aplicar cremes para queimados.

Se a queimadura for do 2ºgrau

 Arrefecer a região queimada com soro fisiológico ou, na sua falta, com água fria
corrente, até a dor acalmar;
 Lavar cuidadosamente com um anti-séptico (não aplicar álcool);
 Se as bolhas não estiverem rebentadas, não as rebentar; aplicar gaze gorda e
compressa esterilizada;
 Se as bolhas rebentarem, não cortar a pele da bolha esvaziada; tratar como
qualquer outra ferida. O penso deve manter-se 48 horas e só depois expor a zona
queimada ao ar para evitar o risco de infecção/tétano;
 Transportar a vítima para o Hospital.

Se a queimadura for do 3º grau (profunda)

 Arrefecer a região queimada com soro fisiológico ou, na sua falta, com água fria
corrente, até a dor acalmar;
 Lavar cuidadosamente com um anti-séptico (não aplicar álcool);
 Tratar como qualquer outra ferida;
 Se a queimadura for muito extensa, envolver a vitima num lençol lavado e que
não largue pêlos, previamente umedecido com soro fisiológico ou, na sua falta,
com água simples.

Nota: Situação grave que necessita de transporte para o Hospital.

Se a queimadura for de 4º grau

Queimadura por choque elétrico, chamar o serviço de emergência.


[editar] O que NÃO fazer

 Retirar qualquer pedaço de tecido que tenha ficado agarrado à queimadura;


 Rebentar as bolhas ou tentar retirar a pele das bolhas que rebentaram;
 Aplicar sobre a queimadura cubos de gelo;
 Aplicar sobre a queimadura outros produtos para além dos referidos.

Nota: O tratamento final das queimaduras deve ser sempre feito no Hospital.

[editar] Entorses

A entorse é uma lesão nos tecidos moles (cápsula articular e/ou ligamentos) de uma
articulação. Manifesta-se por uma dor na articulação, gradual ou imediata, um
inchamento na articulação lesada e pela incapacidade do lesado para mexer a
articulação.

[editar] Que fazer

 evitar movimentar a articulação lesionada;


 elevar o membro;
 aplicar gelo ou deixar correr água fria sobre a articulação;
 alternar as aplicações frias com a aplicação de uma ligadura elástica a comprimir
o membro;
 consultar o médico posteriormente;
 ir rapidamente para um hospital

[editar] Fraturas

Uma fractura é caracterizada por uma dor intensa no local, inchaço, falta de força, perda
total ou parcial dos movimentos, e encurtamento ou deformação do membro lesionado.

Em caso de fratura ou suspeita de fractura, o osso deve ser imobilizado. Qualquer


movimento provoca dores intensas e deve ser evitado.

[editar] O que fazer

 expor a zona da lesão (desapertar ou se necessário cortar a roupa);


 verificar se existem ferimentos;
 tentar imobilizar as articulações que se encontram antes e depois da fractura
usando talas apropriadas, ou na sua falta, improvisadas;
 dar analgésico (Ben-u-ron) se a criança estiver consciente e com dor e mantê-la
em jejum pela possibilidade de cirurgia;
 em caso de fractura exposta, cobrir o ferimento com gaze ou pano limpo.

Nota: As talas devem ser sempre previamente almofadadas e bastante sólidas.

[editar] O que NÃO fazer

 tentar encaixar as extremidades do osso partido;


 provocar apertos ou compressões que dificultem;
 colocar sal no ferimento;
 procurar, numa fractura exposta meter para dentro as partes dos ossos que
estejam visíveis.

[editar] Choques elétricos


Ver artigo principal: Choque elétrico

A morte causada por eletricidade é também conhecida como eletrocussão e consiste na


passagem de uma corrente eléctrica pelo corpo. A electrocussão pode provocar a morte
instantânea, perda dos sentidos mais ou menos prolongada, convulsões e queimaduras
no ponto de contacto. É necessário tomar cuidado com quem está sujeito ao choque,
tocá-lo pode ser perigoso. O ideal é pegar num objecto constituido por plástico pois
conduzem pouco a eletricidade; afastá-lo do objeto que lhe dá o choque, e verificar os
sinais vitais da vitima. Caso esta se encontre em paragem cardiorrespiratória deve-se
retirar os objectos adjacentes a esta como por exemplo dentaduras, óculos, etc…
desapertar a roupa e expor o tórax, e proceder então à reanimação colocando sobre o
tórax as duas mãos sobrepostas e realizar 30 compressões seguidas de suas insuflações.
Se a vitima estiver inconsciente mas com pulso e a ventilar deve-se coloca-la em PLS e
contactar o 112 para obter transporte ao Hospital mais próximo.

[editar] Envenenamento e intoxicação

O envenenamento é o efeito produzido no organismo por um veneno que seja


introduzido.

[editar] Envenenamento por via digestiva

[editar] Por produtos alimentares

Caracteriza-se por arrepios e transpiração abundante, dores abdominais, náuseas e


vómitos, prostração, desmaio, agitação e delírio.

[editar] O que fazer

 Verificar sinais de vida;


 chamar ajuda, nunca faça um socorro sozinho, somente em último caso;
 se possível, interrogar a vítima no sentido de tentar perceber a origem do
envenenamento;
 manter a vítima confortavelmente aquecida;
 é uma situação grave que necessita de transporte imediato para o hospital feita
por especialistas.

[editar] Por medicamentos

Dependendo do medicamento ingerido, podem observar-se: vómitos, dificuldade


respiratória, perda de consciência, sonolência, confusão, etc.
[editar] O que se deve fazer

 se possível interrogar a vítima no sentido de tentar obter o maior número de


dados possível sobre o envenenamento;
 pedir imediatamente orientações para o Centro de Informação Anti-Venenos (em
Portugal: 808 250 143);
 manter a vítima aquecida;
 é uma situação grave que necessita de transporte imediato para o Hospital.

[editar] Por produtos tóxicos

Alguns dos sintomas incluem: vómitos ou diarreia, espuma na boca, face, lábios e unhas
azuladas, dificuldade respiratória, queimaduras à volta da boca (venenos corrosivos),
delírio e convulsões, e inconsciência. - NUNCA provocar o vómito! Nota: É uma
situação grave que necessita de transporte imediato ao Hospital.

[editar] Insolação

O suor é o nosso ar condicionado natural. À medida que ele se evapora da nossa pele
ocorre o esfriamento do corpo. Porém, esse sistema pode falhar se ocorrer uma
exposição prolongada ao calor, num local fechado e sobreaquecido (por ex:, dentro de
uma viatura fechada, ao sol) ou se ocorrer uma exposição prolongada ao sol.

A insolação é caracterizada por: cefaleias (dores de cabeça), tonturas, vómitos,


excitação, pele fria e pegajosa, boca seca, fadiga e fraqueza, pulso rápido e
inconsciência.

[editar] O que se deve fazer

É importante baixar a temperatura do corpo, para tal:

 Coloque a pessoa num local fresco e à sombra;


 Desaperte-lhe a roupa, ou remova as roupas e envolva a pessoa num lençol
fresco e úmido;
 Coloque compressas frias na cabeça e axilas;
 Eleve a cabeça da vítima;
 Dê a beber água fresca, se a vítima estiver consciente;
 Se estiver inconsciente, coloque-a em PLS (Posição Lateral da Segurança).

Nota: Esta é uma situação grave, principalmente nas crianças, que pode provocar
hemorragia cerebral e como tal, necessita de transporte urgente para o Hospital.

[editar] Transporte de vítimas


QUANDO TRANSPORTAR

1.Quando não for possível prestar o atendimento básico no local; 2.Quando não for
possível esperar ajuda especializada (locais desprovidos de instituições habilitadas a dar
atendimento); 3.Quando o local oferecer risco iminente. Obs.: em caso de risco
iminente, o socorrista deve atentar para sua própria segurança.
COMO TRANSPORTAR

O método de transporte escolhido deve se adequar:

1.ao número de socorristas; 2.à força e habilidade dos socorristas; 3.aos tipos de lesão
da vítima e seu estado de consciência; 4.ao peso da vítima; 5.à proporção de tamanho
entre socorrista e vítima; 6.à proporção de tamanho entre os socorristas que vão
transportar; 7.distância do local e tipo de terreno; 8.material disponível para auxiliar no
transporte.

[editar] Orientações gerais

 Manter a vitima calma;


 Procure socorro;
 Evite mover a vitima;
 sinalizar o local onde ocorreu o acidente;
 ligar para socorro médico

http://pt.wikipedia.org/wiki/Primeiros_socorros 5/4/11

TRANSPORTE DE VÍTIMAS
 Se houver suspeita de fraturas no pescoço e nas costas, evite
mover a pessoa.
 Para puxá-la para um local mais seguro, mova-a de costas, no
sentido do comprimento com o auxílio de um casaco ou cobertor.
 Para erguê-la, você e mais duas ou três pessoas devem apoiar
todo o corpo e colocá-la numa tábua ou maca. Se precisar,
improvise com pedaços de madeira, amarrando cobertores ou
paletós.
 Apóie sempre a cabeça, impedindo-a de cair para trás.
PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIA

O que acontece

Além de apresentar ausência de respiração e pulsação, a vítima


também poderá apresentar inconsciência, pele fria e pálida, lábio e
unhas azulados.

O que não se deve fazer

 NÃO dê nada à vítima para comer, beber ou cheirar, na intenção


de reanimá-la.
 Só aplique os procedimentos que se seguem se tiver certeza de
que o coração não está batendo.

Procedimentos Preliminares

Se o ferido estiver de bruços e houver suspeita de fraturas, mova-


o, rolando o corpo todo de uma só vez, colocando-o de costas no
chão. Faça isso com a ajuda de mais duas ou três pessoas, para
não virar ou dobrar as costas ou pescoço, evitando assim lesionar
a medula quando houver vértebras quebradas. Verifique então se
há alguma coisa no interior da boca que impeça a respiração. Se
positivo, retire-a.

RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO-PULMONAR

 Com a pessoa no chão, coloque uma mao sobre a outra e


localize a extremidade inferior do osso vertical que está no centro
do peito.
 Ao mesmo tempo, uma outra pessoa deve aplicar a respiração
boca-a-boca, firmando a cabeça da pessoa e fechando as narinas
com o indicador e o polegar, mantendo o queixo levantado para
esticar o pescoço.
 Enquanto o ajudante enche os pulmões, soprando
adequadamente para insuflá-los, pressione o peito a intervalos
curtos de tempo, até que o coração volte a bater.
 Esta seqüência deve ser feita da seguinte forma: se você estiver
sozinho, faça dois sopros para cada dez pressões no coração; se
houver alguém ajudando-o, faça um sopro para cada cinco
pressões.
FRATURAS

É a quebra de um osso, causada por uma pancada muito forte,


uma queda ou esmagamento.

Há dois tipos de fraturas: as fechadas, que apesar do choque,


deixam a pele intacta, e as expostas, quando o osso fere e
atravessa a pele. As fraturas expostas exigem cuidados especiais,
portanto, cubra o local com um pano limpo ou gaze e procure
socorro médico imediato.

Fratura Fechada - Sinais Indicadores

 Dor ou grande sensibilidade em um osso ou articulação.


 Incapacidade de movimentar a parte afetada, além do
adormecimento ou formigamento da região.
 Inchaço e pele arroxeada, acompanhado de uma deformação
aparente do membro machucado.

O que não se deve fazer

 Não movimente a vítima até imobilizar o local atingido.


 Não dê qualquer alimento ao ferido, nem mesmo água.

O que fazer

 Solicite assistência médica, enquanto isso, mantenha a pessoa


calma e aquecida.
 Verifique se o ferimento não interrompeu a circulação sangüínea.
 Imobilize o osso ou articulação atingido com uma tala.
 Mantenha o local afetado em nível mais elevado que o resto do
corpo e aplique compressas de gelo para diminuir o inchaço, a dor
e a progressão do hematoma.

SANGRAMENTOS

As Hemorragias

Hemorragia externa: é a perda de sangue devido ao rompimento


de um vaso sangüíneo (veia ou artéria).
Hemorragia interna: é o resultado de um ferimento profundo com
lesão de órgãos internos.

Sangramentos Externos - O que fazer

 Procure manter o local que sangra em plano mais elevado que o


coração.
 Pressione firmemente o local por cerca de 10 minutos,
comprimindo com um pano limpo dobrado ou com uma das mãos.
Se o corte for extenso, aproxime as bordas abertas com os dedos e
as mantenha unidas. Ainda, caso o sangramento cesse, pressione
com mais firmeza por mais 10 minutos.
 Quando parar de sangrar, cubra o ferimento com uma gaze e
prenda-a com uma atadura firme, mas que permita a circulação
sangüínea. Se o sangramento persistir através do curativo, ponha
novas ataduras, sem retirar as anteriores, evitando a remoção de
eventuais coágulos.

Obs: quando houver sangramentos intensos nos membros e a


compressão não for suficiente para estancá-los, comprima a artéria
ou a veia responsável pelo sangramento contra o osso, impedindo
a passagem de sangue para a região afetada.

Sangramentos Internos - Como verificar e como agir

 Os sinais mais evidentes são: pele fria, úmida e pegajosa,


palidez, pulso fraco, lábios azulados e tremores.
 Não dê alimentos à vítima e nem aqueça demais com
cobertores.
 Peça auxílio médico imediato

Sangramentos Nasais - O que fazer

 Incline a cabeça da pessoa para a frente, sentada, evitando que


o sangue vá para a garganta e seja engolido, provocando náuseas.
 Comprima a narina que sangra e aplique compressas frias no
local.
 Depois de alguns minutos, afrouxe a pressão vagarosamente e
não assoe o nariz.
 Se a hemorragia persistir, volte a comprimir a narina e procure
socorro médico.

Torniquetes - Como fazer

O torniquete deve ser aplicado apenas em casos extremos e como


último recurso quando não há a parada do sangramento. Veja
como:

 Amarre um pano limpo ligeiramente acima do ferimento,


enrolando-o firmemente duas vezes. Amarre-o com um nó simples.
 Em seguida, amarre um bastão sobre o nó do tecido. Torça o
bastão até estancar o sangramento. Firme o bastão com as pontas
livres da tira de tecido.
 Marque o horário em que foi aplicado o torniquete.
 Procure socorro médico imediato.
 Desaperte-o gradualmente a cada 10 ou 15 minutos, para
manter a circulação do membro afetado.

http://www1.dnit.gov.br/emergencia.htm 5/4/11

http://www.anvisa.gov.br/reblas/manual_primeiros_socorros.pdf 5/4/11

http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_frame.asp?cod_noticia
=120
Primeiros Socorros: São os cuidados imediatos prestados a uma pessoa cujo
estado físico coloca em perigo a sua vida ou a sua saúde, com o fim de manter as
suas funções vitais e evitar o agravamento de suas condições, até que receba
assistência médica especializada.

Socorrista: Atividade regulamentada pelo Ministério da Saúde, segundo a


portaria n° 824 de 24 de junho de 1999. O socorrista possui um treinamento mais
amplo e detalhado que uma pessoa prestadora de socorro.

Urgência: Estado que necessita de encaminhamento rápido ao hospital. O tempo


gasto entre o momento em que a vítima é encontrada e o seu encaminhamento
deve ser o mais curto possível.

Emergência: Estado grave, que necessita atendimento médico embora não seja
necessariamente urgente.

Acidente: Fato do qual resultam pessoas feridas e/ou mortas que necessitam de
atendimento.

Incidente: Fato ou evento desastroso do qual não resultam pessoas mortas ou


feridas, mas que pode oferecer risco futuro.

Sinal: É a informação obtida a partir da observação da vítima.

Sintoma: É informação a partir de uma relato da vítima.

PROPOSTA DE PARCERIA COM HOSPITAIS PÚBLICOS OU PARTICULARES

Neste projecto contamos com parcerias hospitalares tanto públicas como privadas de
modo a garantir o bom funcionamento do serviço, que juntamente com a aquisição do
nosso equipamento nos propomos a prestar.
Deste modo, com a compra do nosso equipamento que visa monitorizar o bebé durante
a noite ou o dia de acordo com a pretensão do cliente, garantimos um serviço constante
dos sinais vitais medidos com o equipamento que são constantemente vigiados por um
profissional de saúde garantindo uma rápida resposta por parte dos hospitais uma vez
que em cada de algum problema com a criança, destaca um veículo de socorro.
No entanto as despesas que este serviço dá serão em parte sustentadas pelo cliente que
terá que pagar mensalmente cerca de quinze euros para garantir o serviço activo durante
a noite e vinte euros caso queira que o serviço se estenda durante o dia.
Assim sendo 15% do valor pago mensalmente pelo cliente para manter o serviço activo
será para o hospital da região de acordo com a área de residência do cliente.
A nossa sede encontra-se situada na região de Leiria junto ao hospital de Santo André
em Leiria, que nos cedeu um espaço, que conta com a venda deste equipamento entre
outros, com um espaço destinado á formação de primeiros socorros efectuada por
profissionais dessa mesma área podendo ser também efectuada por clientes que não
adquiram o equipamento.

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