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Anemia

Anemia é definida como uma redução no volume das hemácias ou na


concentração de hemoglobina abaixo do nível das pessoas saudáveis. 
• 50% das crianças, 20% dos adolescentes e 20% das grávidas tem
anemia 
• Região norte no Brasil 40% das crianças e 28% das mulheres tem
anemia 
• Mortalidade infantil no RS é de 11,7:1.000 
• Região sul do estado é a mais pobre e tem porcentagem de mulheres e
crianças com anemia mais alta. Estado tem tradição de comer carne,
também tem crianças na classe A com anemia, que são as crianças
que não comem carne 
• Embora a redução na quantidade de hemoglobina circulante diminua a
capacidade sanguínea de transportar O2, poucos distúrbios clínicos
ocorrem até que os níveis de Hb caiam abaixo de 7-8g/dℓ. 
◦ A OMS considera o ponto de corte abaixo de 11g/dℓ (Brasilia et
al) 

Sinais Clínicos 
• Palidez cutâneo mucosa nas conjuntivas, palmas das mãos e pele.  
• O sinal mais importante é a palidez plantar. Mais sensível específico.  
• Pode sofrer desaceleração do crescimento,  
• Fraqueza, taquipnéia, taquicardia, dilatação cardíaca e ICC resultam
de uma anemia severa aguda, independente da sua causa. 
• AIDPI – atenção integrada às doenças prevalentes na infância: 
◦ Vigilância do crescimento e desenvolvimento – são processos
que podem andar juntos mas são distintos. As crianças são os
únicos seres humanos em crescimento e desenvolvimento 
◦ Controle da doença diarreica – terapêutica de reidratação oral  
◦ Incentivo ao aleitamento materno. 
◦ Imunizações  
• Avalia grave – palidez plantar grave 
• Anemia leve – palidez plantar leve 
• Sem anemia – sem palidez plantar  
• Ajustes fisiológicos para anemia incluem aumento do débito cardíaco,
aumento na extração de O2, e um direcionamento do fluxo para órgãos
e tecidos vitais.  
• Na presença de anemia eritropoitina e reticulócitos devem aumentar 
◦ VR Reticulóctios = 1% (contagem 25.000-75.000/mm³) 
• Um número de reticulócitos normal ou baixo com presença de anemia
indica uma falencia relativa da mdula óssea ou eritropoese inefetiva
(anemia megaloblástica, talassemia) 
• Anemia, portanto, não é uma entidade única, mas sim, o resultado de
muitos processos patológicos. 
• As hemácias mudam de tamanho conforme o desenvolvimento,
portanto é importante saber as variações no VCM conforme a idade 
Associação com outras Anormalidades
Hematológicas 
• Trombocitopenia, anormalidades nos números de leucócitos, ou
presença de leucócitos anormais são geralmente indicativas de
falência da medula óssea causada por anemia aplástica, leucemia, or
outra doença maligna de medula. 
• Essas desordens devem ser cuidadosamente diferenciadas por
avaliação hematológica e muita atenção ao histórico médico e exame
físico. 
Associação com Reticulose 
• Em crianças com resposta de reticulócitos adequada a anemia resulta
de sangramento ou hemólise 
• A principal característica disso é a reticulose 
• Na hemólise a característica é reticulose com hiperbilirrubinemia e,
frequentemente, lactato-desidrogenase sérica aumentada 

Associação com Reticulocitopenia 


• Nesse grupo é muito útil a análise do VCM 
  
Presença de células microcíticas 
• A maioria das crianças com reticulocitopenia tem defeitos na produção
da hemoglobina devido a deficiência de ferro 
• Traço talassêmico 
• Intoxicação por chumbo 
• Desordens na hemoglobina E 
• Hemoglobina C 
Células Macrocíticas 
• A anemia vista em crianças com células macrocíticas é
megaloblástica, um resultado do desenvolvimento da síntese de DNA
desemparelhado. A maioria das causas incluem: 
◦ Deficiência de folato; 
◦ Deficiência de vitamina B12; e 
◦ Raros Erros Inatos do Metabolismo. 
◦ Induzida por drogas (como anticonvulsivantes) 
Células Normocíticas 
• Anemia da doença crônica 
• Anemia da insuficiência renal, devida a redução na produção de
eritropoitina 
• Perda sanguínea aguda (muda Ht muito rapidamente) 
• Hiperhidratação (dilui) 

 Causas Comuns de Anemia 


Anemia Ferropriva 
• É causada pela deficiência de ferro para a síntese da hemoglobina 
• É a carência nutricional mais freqüente no mundo (30% da pop.
mundial) 
• Mais frequente doença hematológica na infância 
• Necessidade diária de ferro na infância: 0,8-1mg/dia 
• A absorção é de 10%, portanto uma dieta de 8-10mg de ferro por dia é
necessária 
• É absorvido 2-3x de maneira mais eficaz do leite humano do que do
leite de vaca 
◦ Por isso deve-se suplementar com ferro no desmame – JP et al 
• Idade predominante: 6-24 meses e adolescência. Na adolescência
principalmente o sexo feminino, por causa da menarca e menstruação,
onde ocorre perda importante de sangue. 
• Sinais e sintomas dependem da gravidade do caso e da velocidade de
instalação.  
◦ Pode ocorrer palidez cutânea, alteração de crescimento,
palpitação, taquicardia, fadiga e fraqueza, dificuldade escolar, de
concentração, vertigem e tontura, claudicação e dispnéia
dependendo da gravidade. 
◦ Criança também pode apresentar irritabilidade, inapetência,
retardo de crescimento, curva de crescimento que estacionou ou
criança que perdeu peso e às vezes tem déficit de memória
também.  
◦ Palidez palmar, fraqueza, cansaço fácil, taquicardia nas crianças
mais graves, sopro funcional (quando tem sopro e se desconfia
que a anemia é uma anemia grave) e falência cardíaca – faz
insuficiência cardíaca e morre.  
◦ Pagofagia, o desejo de ingerir substâncias incomuns como terra
e gelo, pode estar presente (essa condição pode levar ao
plumbismo, ao comer tintas de parede que contém chumbo, por
ex) 
• Causas de uma anemia ferropriva: 
◦ Suporte deficitário de ferro ou necessidades aumentadas 
◦ Desmame precoce  
◦ Alimentação com baixo teor de ferro 
◦ Falta de suplementação de ferro nos doentes e profiláticas pra
conservar as reservas entre o sexto mês e segundo ano de vida 
◦ Má absorção intestinal (por diarréia, por exemplo) 
◦ Doença celíaca 
◦ Giárdia que faz síndrome de má absorção 
◦ Cirurgias gástricas 
• Fatores de risco: 
◦ Nível socioeconômico baixo 
◦ Desnutrição materna 
◦ Prematuridade ou baixo peso ao nascer (a anemia materna pode
ser a causa do baixo peso ou da prematuridade) 
◦ Desmame precoce 
◦ Erro alimentar (as crianças comem coisas que não tem nenhum
valor alimentar) 
◦ Falta de suplementação de ferro  
• Achados laboratoriais: 
1. Ferritina Sérica diminuída è
2. Ferro sérico diminuído è
3. Transferrina sérica aumentada è
4. Saturação da transferrina cai abaixo dos níveis normais è
5. Microcitose è
6. Hipocromia è
7. Anisiocitose. 
• Diagnóstico diferencial: 
◦ a- e b-Talassemia (o RDW na anemia ferropriva é ELEVADO) 
• Orientação mais importante é alimentar, LM até os 6 meses exclusivo,
introdução dos alimentos após os 6 meses e  sulfato ferroso
profilático 
• Dependendo do peso de nascimento recebe mais quantidade de ferro
alimentar 
• O mais importante é corrigir a causa básica, se ela tem alguma
verminose ou alguma doença crônica, se está sofrendo alguma
privação, se tem o que comer e come adequadamente 
• Tratamento: ferro VO, 4 a 7mg durante 3 meses – a hb sobe no
primeiro mês, mas nos outros 2 tem que aumentar as reservas.  É
importante avisar a mãe que mancha os dentes mas desaparece
depois, evacuação fica preta, gosto é muito ruim. Ideal para fazer
exame após 30 dias e pedir reticulócitos. 

Anemia Falciforme 
• Doença detectada pelo teste do pezinho 
• É uma doença hemolítica, crômica e hereditária devido a síntese
anormal de uma molécula da hemoglobina levando a alteração da
forma das hemácias.  
• Um único par de bases é modificado (tiamina è adenina) no 6º códon
do gene da b-globina. Esse código expressa uma valina ao invés de
glutamina na 6ª posição da mólécula de b-globina. 
• Um pai e uma mãe com traço falciforme vai ter filhos AA (sem traço),
AS (com traço) ou SS (com anemia falciforme) 
• Mais freqüente na raça negra (lembrar que há muita miscigenação) 
• Diagnóstico: 
◦ História familiar 
◦ Presença de hemácias falcemizadas no sangue periférico 
◦ Eletroforese da hemoglobina 
◦ Hemograma sempre apresenta anemia grave 
◦ Teste do pezinho a sensibilidade seria maior 
• Quem tem traço sem nenhuma clínica vai acabar fazendo diagnóstico
por volta dos 6 meses. Ideal seria fazer o teste na vacina dos 6
meses, pois já se saberia de cara quem é falcêmico e quem tem o
traço. É complicado para os pais lidar com algo que não é doença mas
pode ser.  
• O que se faz quando tem o traço falcêmico? Fazem os testes no pai e
na mãe quando tem o traço para saber se os 2 são falcêmicos. 
• Crise: 
◦ Crises hemolítico-álgicas nas articulações, torácicas, e
abdominais 
◦ AVC e outras manifestações de injúria tecidual crônica no tecido
por hipóxia 
◦ Retinopatia 
◦ Miocardiopatia 
◦ Priapismo 
◦ Uretropatia 
◦ Necrose séptica da cabeça do fêmur 
◦ É uma crise muito dolorosa, paciente chega com queixa de dor
importante e Hb baixa, tem que internar imediatamente.  
• Tratamento da crise: 
◦ Hidratação, sedação, repouso.  
◦ Tratar o fator desencadeante não é um atendimento na rede
básica, pois qualquer infecção que essa criança contrair pode ter
evolução muito grave.  
◦ Tem que ter hematologista acompanhando, em algumas
situações pode precisar tomar ATB profilaticamente.  
◦ Medicação: hidróxiuréia, se bem avaliado algumas crianças
podem usar 
◦ Transplante de medula óssea é capaz de curar 

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