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Arte pré-histórica do Piauí: cerâmica da Capivara ganha o Mundo.

Pedro Gaspar Cêramica Serra da Capivara inspirada no Global Rock Art Cêramica Serra da Capivara
inspirada no Global Rock Art

Criado em 1979, o Parque Nacional Serra da Capivara tinha uma


urgente missão: proteger 130.000 hectares ainda cobertos pela
caatinga virgem, uma valiosa área no Sudeste do semi-árido do Piauí.
O lugar, onde só crescia mandacaru e os únicos habitantes
aparentemente eram mocós e calangos, surpreendeu o mundo por
abrigar uma extraordinária biodiversidade e a maior concentração de
sítios arqueológicos das Américas, um verdadeiro Museu do Louvre
da Arte Rupestre a céu aberto. As figuras pintadas nas pedras, belas
e enigmáticas, hoje inspiram a temática da produção de objetos
cerâmicos que encantam o planeta.

Em 1991, doze anos depois de sua criação, o Parque Nacional da


Serra da Capivara entra na lista de tesouros da UNESCO, órgão das
Nações Unidas para a Cultura, ao tornar-se Patrimônio Cultural da
Humanidade. Mais de 900 pontos ou locais de valor arqueológicos
(sítios) já foram descobertos na Serra da Capivara e a quantidade de
pinturas rupestres catalogadas ultrapassa trinta mil. Diferentes
gerações habitaram a Serra da Capivara e ali desenvolveram
diversificadas tecnologias que domesticaram o fogo, a pedra (líticos)
e a produção de cerâmica. Os povos pré-históricos mais recentes
criaram potes e utensílios de argila, um tipo de barro de elevada
plasticidade quando moldado pelas mãos de hábeis artesãos. A
produção atual da Cerâmica Rupestre da Serra da Capivara começou
assim, no presente do passado.

A invenção da cerâmica foi uma revolução tecnológica que começou


há 6 mil anos, um período da pré-história chamado de Neolítico. A
partir de estão, globalizou-se o uso do barro cozido. Na mesma época
os homens aprenderam a transformar fibras naturais em fios e depois
em tecidos. Depois veio a fundição de metais, o que possibilitou a
produção de instrumentos mais duráveis e resistentes. Nascia uma
das mais antigas profissões, a do homem artesão. A técnica utilitária
tornou-se arte, uma arte pelas mãos femininas porque foi a partir do
Neolítico que homens e mulheres deixaram de ter obrigações
similares. Os artesãos, que trabalhavam com cerâmica, fundição de
metais e a tecelagem, formaram as primeiras categorias de
trabalhadores qualificados, dando início à divisão social do trabalho,
criando novas funções na sociedade. Antigas comunidades de
agricultores tornaram-se vilas e essas em cidades. Assim começou a
Revolução Urbana.

Do Neolítico para o desenvolvimento sustentável, a Cerâmica Serra


da Capivara é uma indústria criada e instalada pela Fundação Museu
do Homem Americano. Seus produtos unem dois mundos: o passado
e o futuro do homem no semi-árido do Piauí. Com tecnologia e
vanguarda no design, a Cerâmica Serra da Capivara traz de volta o
artesão ao mundo contemporâneo da pré-história do Parque: a
maioria dos que trabalham nas oficinas são jovens homens,
resgatados dos verões sem-fim, cujo futuro incerto era o de vigiar o
horizonte azul, pastorando nuvens invisíveis e miragens de chuvas.
Em Coronel José Dias, município da região de São Raimundo Nonato,
a argila é domada pelo fogo. Das estufas ardentes e fumegantes
surgem obras de arte surpreendentes, criadas pelas mãos do
imaginário habilidoso de nossa gente. O Turismo que dá negócios
gera esse trabalho. E é trabalhoso.

Depois de moldada, a peça é seca ao ar. Para tornar-se cerâmica


sofre uma primeira queima entre 800 a 900ºC, por 7 horas. Assim
ganha porosidade e resistência necessária para a etapa seguinte: ser
esmaltada, ganhar cor através de corantes especiais aplicados
criativamente. A Fundação Museu do Homem Americano trouxe
mestres e instrutores ceramistas internacionais à Serra da Capivara.
Até que o ponto de equilíbrio entre as dosagens de esmalte e o efeito
desejado fosse alcançado, foram muitas as fornadas perdidas. Hoje o
branco, o azul, azul petróleo, cinza, bege e o verde estão
domesticados e geram novas combinações que surpreendem.

Após ser esmaltada, a peça é queimada pela segunda vez. A


temperatura chega a 1.265ºC e a duração dessa queima é de 15
horas. Essa etapa funde o esmalte e provoca a vitrificação,
proporcionando uso continuado da peça cerâmica sem alterar a sua
composição química ou ter alguma contra-indicação à saúde. A
cerâmica Serra da Capivara resiste ao calor do micro-ondas, forno a
gás e forno elétrico, mas não deve ser levada a contato direto com
uma chama.
Diversificando seu catálogo de peças, renovando a criatividade pela
reinvenção da forma do uso, a Cerâmica da Serra da Capivara está
em ritmo de Global Rock Art. Para ter uma vitrine destinada a
repercutir seu estilo, abriu lojas e ganhou as galerias dos Shoppings.
No Teresina Shopping, um quiosque expõe à venda canecas, placas
cerâmicas, pratos e outros utilitários, assinados com a marca do
Global Rock Art, o Congresso Internacional de Arte Rupestre
agendado para os dias 30 a 3 de julho de 2009 em São Raimundo
Nonato e região.

Antes de acontecer, o Congresso já está acontecendo. Turisficar a


Serra da Capivara ou outro destino turístico, como desejam o
Governador Wellington Dias e o Secretário de Turismo Sílvio Leite, é
isso: desenvolver produtos, de roteiros a souvenires, gerando
trabalho e renda, com a marca respeitosamente agregada. Marca é
pouco, a Cerâmica Serra da Capivara já é grife internacional do Piauí.
Um detalhe: o fogo tem sua própria alquimia e assim, cada peça
cerâmica, embora originária da mesma forma, é sempre uma peça
única, para sempre original. Assim como é e deve ser o povo do
Piauí.
A Arte pré-histórica na Europa

O Paleolítico

Entende-se por arte pré-histórica a arte das épocas mais recuadas.


Não teremos, porém, nunca possibilidades de atingir as suas fontes,
pois aquilo que se apresenta aos nossos olhos não é o início, mas o
resultado de uma longa evolução cuja duração não pode ser
determinada.
A arte paleolítica conhece no fundo apenas dois motivos, dois pólos à
volta dos quais gravita todo o pensamento desses seres primitivos: a
caça e a mulher. Representavam-nos, um e outro, não pelo prazer de
os reproduzir, ma com fim de os dominar. É preciso ver nas obras-
primas dessa época , representações mágicas engendradas pela idéia
de que a posse da imagem confere um poder o objeto representado,
crença ainda vivaz nos nossos dias entre alguns povos.
No entanto, não se pode classificar a arte paleolítica de materialismo
grosseiros, pois ao realismo, alia-se uma espiritualidade que atinge
um grau de elevação surpreendente.
Em nenhuma das obras que chegaram até nós são respeitadas as
dimensões naturais. Se a maior parte dos indígenas da África não
admitem como representação da realidade uma reprodução a escala
reduzida, os homens da época paleolítica reproduziam motivos a três
dimensões em superfícies bidimensionais.
A idade paleolítica conhece já, na realidade, todas as categorias das
artes plásticas: o alto-relevo, o baixo-relevo, o desenho e a pintura,
mas as teorias da sua sucessão no tempo divergem,escultura, que,
de todas, é a que exige do artista e do observador menor abstração.

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