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conter, dentre outras coisas, a experimentação, por contribuir para a caracterização do método
investigativo da ciência em questão. “A importância na inclusão da experimentação está na
caracterização de seu papel investigativo e de sua função pedagógica em auxiliar o aluno na
compreensão dos fenômenos químicos” (SANTOS e SCHNETZLER, 1996, p. 31).
SANTOS, W. L. P.; SCHNETZLER, R. P. Função social: o que significa ensino de química para
formar o cidadão? Química Nova na Escola pesquisa. n.4, p. 28-34, nov 1996.
Ao se restringir o ensino a uma abordagem estritamente formal, acaba-se por não contemplar as
várias possibilidades para tornar a Química mais “palpável” e perde-se a oportunidade de associá-la
com
avanços tecnológicos que afetam diretamente a sociedade (Chassot, 1993).
Portanto, podemos concordar com Hoering & Pereira (2004) quando afirmaram que, ao observar o objeto
de
seu estudo, o aluno entende melhor o assunto, o que está sendo observado pode ser manipulado, tocado,
permitindo que da observação concreta possa se construir o conceito e não apenas imaginá-lo. Ao
experimentar o concreto, ocorre o desenvolvimento do raciocínio e a compreensão dos conceitos.
HOERNIG, A.M.; PEREIRA A.B. As aulas de Ciências Iniciando pela Prática: O que Pensam os Alunos.
Revista da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, v.4, n.3., set/dez 2004,
p.19-28.
(SANTOS
e SCHNETZLER, 1997). Deve-se considerar ainda que, conforme constatou Santos
(2002), a discussão de aspectos sociocientíficos em sala de aula estabelece um
ambiente propício para a ocorrência de interações discursivas, nas quais há maior
possibilidade de ocorrer argumentação.