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FACULDADES ANHANGUERA DE VALINHOS S/A

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE VALINHOS


CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
Valinhos
2009
3

ALINE DE SOUZA RA: 1801272501


DANIELA ROBLES DE OLIVEIRA RA: 1801247639
JORGE OSCAR FILHO: 1811312310
REBECA CATALANI LUZ RA: 0893029
SILMARA C. MOURA DA SILVA RA: 1801281779
VALDENICE DA SILVA GUETE RA: 1801280059

PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

Trabalho desenvolvido durante o 2º


semestre do Curso de Graduação em
Administração como requisito parcial a
Disciplina de Contabilidade Comercial sob
a orientação da Professora Marlene
Terezinha Vicentini.

Valinhos
4

2009

DEDICATÓRIA

Dedicamos este trabalho aos familiares, pais, filhos,


cônjuges e todos que contribuem para que nossa
dedicação e entusiasmo sejam maiores ao encarar um
curso superior.
5

AGRADECIMENTOS

A todos que contribuíram para a realização deste trabalho, aos colegas que prestaram apoio,
aos professores da FAV, em especial a Marlene Vicentini, professora de Contabilidade
Comercial e coordenadora de estágios, um muito obrigado!
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RESUMO

Este trabalho tem como objetivo apresentar dentre os Princípios Contábeis, o Princípio da
Competência, comentando primeiramente sobre o que é a contabilidade, quais suas funções e
finalidades, até a definição dos Princípios Fundamentais da Contabilidade, explorando as
resoluções que cabem no princípio estudado e exemplificando algumas situações.

Palavras-Chave: Contabilidade, Princípios Contábeis, Princípio da Competência.


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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................07

2 PRINCÍPIOS CONTÁBEIS........................................................................................08

3 PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA.............................................................................09

3.1 EXEMPLOS................................................................................................................14

3.1.1 Ajustes em Contas de Despesas..........................................................................14

3.1.2 Ajustes em Contas de Receitas............................................................................16

4 COMENTÁRIOS..........................................................................................................17

CONCLUSÃO.....................................................................................................................18

REFERÊNCIAS..................................................................................................................19
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1 INTRODUÇÃO

Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio, objetivando


representá-lo graficamente, evidenciando suas variações, estabelecendo normas para sua
interpretação, análise e auditagem e servindo como instrumento básico para a tomada de
decisões de todos os setores direto ou indiretamente envolvidos com a empresa.
A Contabilidade surgiu das necessidades que as pessoas tinham de controlar
aquilo que possuíam, gastavam ou deviam, sempre procurando encontrar uma maneira
simples de aumentar suas posses. Logo com as primeiras administrações, surge a necessidade
de controle, que seria totalmente impossível sem a aplicação dos registros.
As principais funções contábeis são: registrar, organizar, demonstrar,
analisar e acompanhar as modificações do patrimônio em virtude da atividade econômico ou
social que a empresa exerce no contexto econômico.
Suas finalidades fundamentais referem-se á orientação da administração das
empresas no exercício de suas funções. Portanto a Contabilidade é o controle e o
planejamento de todo e qualquer entidade sócio-econônico.
No mundo, a contabilidade estabeleceu regras a serem seguidas na prática
contábil, as quais são denominadas de: Postulados princípios e convenções.
No decorrer deste trabalho, apresentaremos os princípios que regem a
contabilidade, destacando o Princípio da Competência, sua definição, principais funções e
finalidade, e citando algumas situações.
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2 PRINCÍPIOS CONTÁBEIS

O substantivo “Princípio” é definido como uma norma ou lei a ser seguida.


Seguindo este raciocínio, “Princípios Contábeis” nada mais são do que normas a serem
atentadas pelos profissionais durante o exercício de sua profissão.
À medida que a prática e a Ciência Contábil foram sendo organizadas e
estruturadas, pesquisadores procuraram identificar e compilar quais os princípios que as
orientavam, em especial a função de registrar todos os fatos que afetam o patrimônio de uma
entidade. Os “Princípios Contábeis” ou “Contabilísticos” tornaram-se regras que passaram a
ser seguidas e aceitas por todos e hoje constituem a principal teoria que sustenta a
Contabilidade. Também conhecidos como “Princípios Contábeis Geralmente Aceitos”, os
“Princípios Fundamentais da Contabilidade” representam a essência das doutrinas e teorias
relativas à Ciência da Contabilidade, sendo imutáveis no tempo e espaço.
Nos Estados Unidos, país que primeiro procurou compilar os princípios
contábeis (conhecidos pela sigla US-GAAP’s), eles foram vistos durante certo tempo como as
premissas para um Sistema de Cerificação e Avaliação. Posteriormente foram o conjunto de
fatores que separaria a Contabilidade americana em duas vertences: contabilidade financeira
(na qual deveria ser observado os princípios contábeis) e contabilidade gerencial (ramo em
que os princípios poderiam não ser seguidos e que por isso poderia ser melhor traduzida
também como administração contábil).
No Brasil, desde que a lei 6.404/76 o incluiu como matéria legislativa a ser
observada pelos agentes do mercado de capitais, os princípios são objetos de regulamentação
dos órgãos reguladores oficiais. O Conselho Federal de Contabilidade definiu uma primeira
versão em 1981, seguida pela Comissão de Valores Imobiliários (CVM) que emitiu uma
deliberação em 1986, classificando-os em postulados, princípios propriamente ditos e
convenções. Em 1993, (Resolução CFC 750), ambas as entidades acordaram em declarar “Os
princípios fundamentais da Contabilidade”, o que não significa que são mais importantes do
que outros ou que existam somente os 7 (sete) definidos pela norma profissional citada.
A Resolução do CFC nº. 750/93, como já dito, define os Princípios, que
estão revestidos de universalidade e generalidade, elementos que caracteriza o conhecimento
científico, justamente com a certeza, o método e a busca das causas primeiras.
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Os Princípios Fundamentais de Contabilidade são:


1. Entidade
2. Continuidade
3. Oportunidade
4. Registro pelo valor original
5. Atualização monetária
6. Competência
7. Prudência

Os Princípios devem ser obrigatoriamente observados no exercício da


profissão contábil e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de
Contabilidade (NBC). Além disso, em sua aplicação as situações concretas, a essência das
transações deve prevalecer sobre seus aspetos formais.
Analisaremos neste trabalho o significado do princípio da competência,
procurando, também, verificar sua adequação às condições econômicas atuais:

3 PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

O Princípio da Competência é um princípio contábil, que deve ser, na


prática, estendido a qualquer alteração patrimonial, independentemente de sua natureza e
origem.
Em resumo é definido que: “As receitas e despesas devem ser contabilizadas
como tais, no momento de sua ocorrência, independentemente de seu pagamento ou
recebimento”. Este princípio está ligado ao registro de todas as receitas e despesas de acordo
com o fato gerador, no período de competência, independente de terem sido recebidas às
receitas ou pagas as despesas. Assim, é fácil observar que o “Princípio da Competência” não
está relacionado com recebimentos ou pagamentos, mas com o reconhecimento das receitas
auferidas e das despesas incorridas em determinado período.
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A receita é considerada realizada:


1- No momento em que há transferência do bem ou serviço para terceiros,
efetuando estes o pagamento ou assumindo o compromisso firme de
fazê-lo no futuro (exemplo: venda à prazo);
2- Quando ocorrer a extinção de uma exigibilidade sem o aparecimento
concomitante de um bem ou direito (exemplo: perdão de dívidas ou de
juros devidos);
3- Pelo aumento natural dos bens ou direitos (exemplo: juros de aplicações
financeiras);
4- No recebimento efetivo de doações e subvenções.

A despesa é considerada incorrida quando:


1- Ocorrer o consumo de um bem ou direito (exemplo: desgaste de
máquinas);
2- Ocorrer o surgimento de uma obrigação (exigibilidade) sem o
correspondente aumento dos bens ou direitos (exemplo: contingências
trabalhistas);
3- deixar de existir o correspondente valor do bem ou direito pela sua
transferência de propriedade para um terceiro (exemplo: a baixa de
mercadorias do estoque quando da efetivação da venda).

A seguir trecho da Resolução do Conselho Federal de Contabilidade que


tratam sobre o Princípio da Competência:

RESOLUÇÃO CFC Nº 774/94

DE 16 DE DEZEMBRO DE 1994 APROVA O APÊNDICE À RESOLUÇÃO SOBRE OS


PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE.
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2.6. - O Princípio da Competência "Art. 9º - As receitas e as despesas devem ser incluídas na


apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se cor-
relacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. § 1º - O Princípio da
COMPETÊNCIA determina quando as alterações no ativo ou no passivo resultam em
aumento ou diminuição no Patrimônio Líquido, estabelecendo diretrizes para classificação das
mutações patrimoniais, resultantes da observância do Princípio da OPORTUNIDADE. § 2º -
O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando corre- latas, é conseqüência
natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração. § 3º - As receitas consideram-se
realizadas: I - nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou
assumirem compromisso firme de efetivá-lo, quer pela investidura na propriedade de bens
anteriormente pertencentes à Entidade, quer pela fruição de serviços por esta prestados; II -
quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo,sem o
desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior; III - pela geração natural
de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros; IV - no recebimento efetivo
de doações e subvenções. § 4º - Consideram-se incorridas as despesas: I - quando deixar de
existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro; II -
pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo; III - pelo surgimento de um
passivo, sem o correspondente ativo." 2.6.1 - As variações patrimoniais e o Princípio da
COMPETÊNCIA A compreensão do cerne do Princípio da COMPETÊNCIA está diretamente
ligada ao entendimento das variações patrimoniais e sua natureza. Nestas encontramos duas
grandes classes: a daquelas que somente modificam a qualidade ou a natureza dos
componentes patrimoniais, sem repercutirem no montante do Patrimônio Líquido, e a das que
o modificam. As primeiras são denominadas de "qualitativas", ou "permutativas”, enquanto as
segundas são chamadas de "quantitativas", ou "modificativas". Cumpre salientar que estas
últimas sempre implicam a existência de alterações qualitativas no patrimônio, a fim de que
permaneça inalterado o equilíbrio patrimonial. A COMPETÊNCIA é o Princípio que
estabelece quando um determinado componente deixa de integrar o patrimônio, para
transformar-se em elemento modificador do Patrimônio Líquido. Da confrontação entre valor
final dos aumentos do Patrimônio Líquido - usualmente denominados "receitas"- e das suas
diminuições - normalmente chamadas de "despesas"-, emerge o conceito de "resultado do
período": positivo, se as receitas forem maiores do que as despesas; ou negativo, quando
ocorrer o contrário. Observa-se que o Princípio da Competência não está relacionado com
recebimentos ou pagamentos, mas com o reconhecimento das receitas geradas e das despesas
incorridas no período. Mesmo com desvinculação temporal das receitas e despesas,
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respectivamente do recebimento e do desembolso, a longo prazo ocorre a equalização entre os


valores do resultado contábil e o fluxo de caixa derivado das receitas e despesas, em razão dos
princípios referentes à avaliação dos componentes patrimoniais. Quando existem receitas e
despesas pertencentes a um exercício anterior, que nele deixarem de ser consideradas por
qualquer razão, os competentes ajustes devem ser realizados no exercício em que se
evidenciou a omissão. O Princípio da COMPETÊNCIA é aplicado a situações concretas
altamente variadas, pois são muito diferenciadas as transações que ocorrem nas Entidades, em
função dos objetivos destas. Por esta razão é a COMPETÊNCIA o Princípio que tende a
suscitar o maior número de dúvidas na atividade profissional dos contabilistas. Cabe,
entretanto, sublinhar que tal fato não resulta em posição de supremacia hierárquica em relação
aos demais Princípios, pois o status de todos é o mesmo, precisamente pela sua condição
científica. 2.6.2 - Alguns comentários sobre as despesas. As despesas, na maioria das vezes,
representam consumação de ativos, que tanto podem ter sido pagos em períodos passados, no
próprio período, ou ainda virem a ser pagos no futuro. De outra parte, não é necessário que o
desaparecimento do ativo seja integral, pois muitas vezes a consumação é somente parcial,
como no caso das depreciações ou nas perdas de parte do valor de um componente
patrimonial do ativo, por aplicação do Princípio da PRUDÊNCIA à prática, de que nenhum
ativo pode permanecer avaliado por valor superior ao de sua recuperação por alienação ou
utilização nas operações em caráter corrente. Mas a despesa também pode decorrer do
surgimento de uma exigibilidade sem a concomitante geração de um bem ou de um direito,
como acontece, por exemplo, nos juros moratórios e nas multas de qualquer natureza. Entre as
despesas do tipo em referência localizam-se também as que se contrapõem a determinada
receita, como é o caso dos custos diretos com vendas, nos quais se incluem comissões,
impostos e taxas e até "royalties". A aplicação correta da competência exige mesmo que se
provisionem, com base em fundamentação estatística, certas despesas por ocorrer, mas
indiscutivelmente ligadas à venda em análise, como as despesas futuras com garantias
assumidas em relação a produtos. Nos casos de Entidades em períodos pré-operacionais, no
seu todo ou em algum setor, os custos incorridos são ativados, para se transformarem
posteriormente em despesas, quando da geração das receitas, mediante depreciação ou
amortização. Tal circunstância está igualmente presente em projetos de pesquisa e
desenvolvimento de produtos muito freqüentes nas indústrias químicas e farmacêuticas, bem
como naquelas que empregam alta tecnologia - quando a amortização dos custos ativados é
feita segundo a vida mercadológica estimada dos produtos ligados às citadas pesquisas e
projetos. 2.6.3 - Alguns detalhes sobre as receitas e seu reconhecimento A receita é
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considerada realizada no momento em que há a venda de bens e direitos da Entidade -


entendida a palavra "bem" em sentido amplo, incluindo toda sorte de mercadorias, produtos,
serviços, inclusive equipamentos e imóveis-, com a transferência de sua propriedade para
terceiros, efetuando estes o pagamento em dinheiro ou assumindo compromisso firme de
fazê-lo num prazo qualquer. Normalmente, a transação é formalizada mediante a emissão de
nota fiscal ou documento equivalente, em que consta a quantificação e formalização do valor
de venda, pressupostamente o valor de mercado da coisa ou do serviço. Embora esta seja a
forma mais usual de geração de receita, também há uma segunda possibilidade, materializada
na extinção parcial ou total de uma exigibilidade, como no caso do perdão de multa fiscal, da
anistia total ou parcial de uma dívida, da eliminação de passivo pelo desaparecimento do
credor, pelo ganho de causa em ação em que se discutia uma dívida ou o seu montante, já
devidamente provisionado, ou outras circunstâncias semelhantes. Finalmente, há ainda uma
terceira possibilidade: a de geração de novos ativos sem a interveniência de terceiros, como
ocorre correntemente no setor pecuário, quando do nascimento de novos animais. A última
possibilidade está também representada pela geração de receitas por doações recebidas, já
comentadas anteriormente. Mas as diversas fontes de receitas citadas no parágrafo anterior
representam a negativa do reconhecimento da formação destas por valorização dos ativos,
porque, na sua essência, o conceito de receita está indissoluvelmente ligado à existência de
transação com terceiros, exceção feita à situação referida no final do parágrafo anterior, na
qual ela existe, mas de forma indireta. Ademais, aceitar-se, por exemplo, a valorização de
estoques significaria o reconhecimento de aumento do Patrimônio Líquido, quando sequer há
certeza de que a venda a realizar-se e, mais ainda, por valor consentâneo àquele da
reavaliação, configurando-se manifesta afronta ao Princípio da Prudência. Aliás, as
valorizações internas trariam no seu bojo sempre um convite à especulação e,
conseqüentemente, ao desrespeito a esse Princípio. A receita de serviços deve ser reconhecida
de forma proporcional aos serviços efetivamente prestados. Em alguns casos, os princípios
contratados prevêem cláusulas normativas sobre o reconhecimento oficial dos serviços
prestados e da receita correspondente. Exemplos neste sentido oferecem as empresas de
consultoria, nas quais a cobrança dos serviços é feita segundo as horas-homens de serviços
prestados, durante, por exemplo, um mês, embora os trabalhos possam prolongar-se por
muitos meses ou até ser por prazo indeterminado. O importante, nestes casos, é a existência
de unidade homogênea de medição formalizada contratualmente, além, evidentemente, da
medição propriamente dita. As unidades físicas mais comuns estão relacionadas com tempo
principalmente tempo-homem e tempo-máquina - embora possa ser qualquer outra, como
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metros cúbicos por tipo de material escavado, metros lineares de avanço na perfuração de
poços artesianos, e outros. Nas Entidades em que a produção demanda largo espaço de tempo,
deve ocorrer o reconhecimento gradativo da receita, proporcionalmente ao avanço da obra,
quando ocorre a satisfação concomitante dos seguintes requisitos: - o preço do produto é
estabelecido mediante contrato, inclusive quanto à correção dos preços, quando houver; - não
há riscos maiores de descumprimento do contrato, tanto de parte do vendedor, quanto do
comprador; - existe estimativa, tecnicamente sustentada, dos custos a serem incorridos.
Assim, no caso de obras de engenharia, em que usualmente estão presentes os três requisitos
nos contratos de fornecimento, o reconhecimento da receita não deve ser postergado até o
momento da entrega da obra, pois o procedimento redundaria num quadro irreal da formação
do resultado, em termos cronológicos. O caminho correto está na proporcionalização da
receita aos esforços despendidos, usualmente expressos por custos -reais ou estimados - ou
etapas vencidas.

1.1. EXEMPLOS

3.1.1 Ajustes em contas de despesas

a. Despesas incorridas e não pagas


Suponhamos que o aluguel do prédio onde está instalada a empresa
referente ao mês de maio, no valor de R$ 5.000,00, deva ser pago no dia 10 de junho, de
acordo com o contrato de locação.
No dia 31 de maio, será feita a apropriação da referida despesa, através do
seguinte lançamento:
Aluguéis passivos
Aluguéis a pagar
Pela apropriação do aluguel deste mês a ser pago em 10/06........R$ 5.000,00

Através desse lançamento, fica apropriada a despesa do aluguel no mês de


maio, isto é, dentro do mês de sua ocorrência. Como o pagamento somente será efetuado no
dia 10 do mês seguinte, foi creditada a conta Aluguéis a Pagar para registrar a referida
obrigação.
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b. Despesas pagas antecipadamente


As despesas do mês que foram pagas antecipadamente estão registradas em
Contas do Ativo Circulante. A apropriação do último dia do mês é feita debitando-se uma
conta que represente a referida despesa e creditando-se a conta do ativo circulante que
registrou a despesa paga antecipadamente.
Suponhamos que no dia 4 de agosto a empresa tenha efetuado um
pagamento no valor de R$ 36.500,00 para a Companhia Seguradora X, referente a seguro
contra incêndio pelo período de um ano (geralmente, os seguros contra incêndio são feitos
pelo período de um ano, isto é, uma vez paga a despesa de seguro, o patrimônio segurado fica
coberto contra o risco durante 365 dias).
Assim no dia 04/08 a empresa efetuou o seguinte registro No Livro Diário:
Prêmios de seguro a vencer
A caixa (ou bancos ou outra conta)
Paga a companhia Seguradora X, referente à apólice de seguro nº. X,
cobertura contra incêndio pelo período de 1 ano...................R$ 36.500,00

A conta debitada é conta do Ativo Circulante que registra a despesa paga


antecipadamente.
No final de cada mês, a empresa deverá apropriar o valor da despesa de
seguro do referido mês, debitando uma conta que represente a despesa de seguro e creditando
a conta do Ativo Circulante que registrou a despesa paga antecipadamente.
Para se conhecer o valor da despesa de seguro de cada mês, é feito o
seguinte cálculo: divide-se o valor da despesa paga por 365 dias, obtendo-se assim o valor da
despesa de seguro correspondente a 1 dia. A partir daí basta multiplicar o nº de dias do mês
pelo valor da despesa diária para se conhecer o valor a ser apropriado naquele mês.
Se a apropriação for feita somente no final do ano, basta multiplicar o nº de
dias contados a partir do dia do pagamento da despesa (4 de agosto) até o último dia do ano
(31 de dezembro) pelo valor diário do seguro:

R$ 36.500,00 = R$ 100,00 por dia


365 dias
150 dias X R$ 100,00 = R$ 15.000,00
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Esses R$ 15.000,00 serão considerados como despesa desse exercício.

Assim, a contabilização é a seguinte:

Prêmios de seguro
Prêmios de seguro a vencer
Pela apropriação da despesa de seguro referente ao período de 4 de agosto a
31 de dezembro...............................................R$ 15.000,00.
3.1.2 Ajustes em Contas de Receita

a. Receitas realizadas (ganhas) e não recebidas.


Para apropriação das receitas ganhas e ainda não recebidas debita-se uma
conta do Ativo que represente o referido Direito e credita-se uma conta que represente a
receita respectiva.
Suponhamos que a empresa tem um imóvel alugado para o Sr. Rafael, que
conforme consta do contrato de locação, paga o aluguel do mês sempre no dia 10 do mês
seguinte. Assim, o aluguel do mês de dezembro que é de R$ 8.000,00 e deve ser recebido no
dia 10 de janeiro do ano seguinte, será contabilizado no dia 31 de dezembro através do
seguinte lançamento:
Aluguéis a receber
Alugueis ativos
Pela apropriação do aluguel referente ao mês de dezembro, a ser recebido
em 10 de janeiro...................................................R$ 8.000,00

Com esse lançamento, registramos a receita no valor de R$ 8.000,00 no mês


de sua realização (dezembro). Como a respectiva receita será recebida somente no dia 10 do
mês seguinte, foi debitada a conta Aluguéis a Receber, que representa direito da empresa.

b. Receitas recebidas antecipadamente


No dia 19 de dezembro, a empresa recebeu a importância de R$ 15.000,00
de aluguéis referentes ao mês de janeiro do ano seguinte. Neste caso no dia 19 de dezembro
data do recebimento da receita antecipada, fazemos o seguinte:
Caixa
Aluguéis Ativos a Vencer
18

Recebido nesta data referente ao aluguel de janeiro do ano


seguinte....................................................................................R$ 15.000,00

Com esse lançamento, a importância recebida de R$ 15.000,00 fica


devidamente registrada na conta Caixa. A receita sendo creditada na conta Aluguéis Ativos a
Vencer, que representa a receita antecipada não será considerada na apuração do resultado do
ano.

4 COMENTÁRIOS

No decorrer do trabalho concluímos que o Princípio da Competência é o ato


de lançar os registros de receitas e despesas na realização da ocorrência, dando
sustentabilidade as informações do patrimônio real da empresa.
Quando existirem receitas ou despesas pertencentes ao exercício anterior
que neles deixaram de ser lançados por qualquer razão, estes deverão ser realizados no
exercício em que se presenciou a omissão.
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CONCLUSÃO

A importância do trabalho para o grupo foi aprender que se os lançamentos


das receitas e/ou despesas da empresa não forem registrados corretamente, de acordo com a
Resolução CFC Nº 774/94, a empresa ficaria com seu balanço patrimonial comprometido,
acarretando uma possível multa, entre outras coisas.
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REFERÊNCIAS

1 Cola da Web. Princípios Fundamentais da Contabilidade. Disponível em: <


http://www.coladaweb.com/contabilidade/principios.htm>. Acesso em: 12 de março de
2009.

2 Contabiliza. Princípio da Competência. Disponível em:


<http://www.contabilizando.com/Principio%20da%20Competencia.htm>. Acesso em: 10
de março de 2009.

3 Portal Tributário – Planejamento Fiscal e Guia de Impostos. Regime de Competência.


Disponível em: <http://www.portaltributario.com.br/guia/regime_competencia.html>.
Acesso em: 10 de março de 2009.

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