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DISTRITO FEDERAL
V O T O
As preliminares
parecer de fls.
interpretação).
ditadura militar.
A divergência em relação à abrangência da anistia penal de
que se cogita é notória mesmo no seio do Poder Executivo
n. 26, de 1985.
Rejeito-a pois.
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04. Mais, a ADPF seria incabível por estar voltada contra lei
cujos efeitos se esgotaram na data da sua edição. Nada porém
providências cabíveis”.
Isso por que os crimes --- ainda que não anistiados ---
estariam prescritos. Caso viesse a ser julgada procedente, dela
destarte, rejeitada.
militar”.
Por isso o pedido é de “interpretação conforme à Constituição,
de modo a declarar, à luz dos seus preceitos fundamentais,
extensão.
encarregados da repressão.
Ministros, uma breve digressão, que não será vã, eis que
voltarei a ela na parte final deste voto, incisivamente.
11. Se for assim --- e assim de fato é --- todo texto será
obscuro até a sua interpretação, isto é, até a sua
militar.
Brasil.
desigualmente.
codinomes”.
17. Não vejo, de outra parte, como se possa afirmar que a Lei
histórica.
dete nh a.
republicano.
Mais, diz a inicial que a lei foi votada pelo Congresso Nacional
“na época em que os seus membros eram eleitos sob o
inarredável.
O que se pretende é extremamente contraditório: a ab-rogação
que sofreu --- ele mesmo relata --- prisão e sequestro pela
ousadia de não transigir e não calar, empenhado em localizar
desaparecidos, salvar torturados, libertar patriotas vítimas de
do humano.
7 E t hi k , 3 . e di ç ã o , W a lt e r de G r u yt e r & Co . , B e r l in, 1 94 9 , p á g. 5 7 6
linhas adiante.
conexos
pratic ados por motiv aç ão política. São crimes outros que não
políticos; logo, são crimes comuns, porém [i] relac ionados com
os crimes polí ticos ou [ii] pratic ados por motiv aç ão polític a.
8 Vide me u E nsa io e discu rso so bre a inte rpre ta ção /a p lica ção do direito ,
cit ., pá gs. 237-238.
28
de março de 1956.
encarregados da repressão.
Esse significado, de conexão sui generis, é assinalado no voto
Guimarães Pinheiro:
“Em 28 de junho próximo passado, ao tomar conhecimento
Apelação n. 37.808.
novembro de 1955.
6.683, de 28.8.1979”.
nós.
chamamos de leis-medida.
XIX e XX.
Pois o que se impõe deixarmos bem vincado é a inarredável
prisão).
Como deveríamos hoje interpretar esses textos? Tomando-se a
reprimiram?
Vou além nestas minhas indagações, Senhores Ministros.
anistia.
decorrentes”.
repressão.
(...)
É expressivo recordar que, no curso de todo o
desenfreada”.
Ulfrid Neumann:
“... em primeiro lugar, instrumentos normativos
dezembro de 1998’ ”.
Legislativo.
Ao Supremo Tribunal Federal não incumbe alterar textos
U F M G , Bel o H o r i zo n te , 20 0 9, pá g. 3 4 .
19 Ide m, i bide m .
54
a Constituição.
revisão da lei de anistia, deverá contudo ser feito pela lei, vale
dizer, pelo Poder Legislativo. Insisto em que ao Supremo
Tribunal Federal não incumbe legislar sobre a matéria.
de 1973.
Em janeiro de 2007 a Corte Suprema chilena por maioria
seus efeitos.
No Chile, como se vê, a revisão de lei de anistia, se mudanças
Legislativo.
essa revisão.
pela lei, vale dizer, pelo Poder Legislativo, não por nós. Como
ocorreu e deve ocorrer nos Estados de direito. Ao Supremo
ou complementares.
agosto de 1979.
60
19 9 6 , pá g. 19 3 .
22 O b . e lo c. cita do s.
23 O b . cit ., pág. 194.
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Observações finais
Le i n. 6.683/79
di re it o s po l ít i co s s usp e n s o s e ao s se r vi d o re s da Ad mi n i st raç ã o D i re ta e
re pre senta nte s sin dicai s, puni dos co m fu ndame nto em Atos
§ 2 º - E x ce t ua m - se d o s be nef í ci o s d a a n i st ia o s q ue fo r am co n de na do s
pe la pr át ica de cr i me s de t e r ro r i smo , a ss al to , se q üe st ro e at e nt a do
pe ssoa l .
a s e x i gê n ci a s do a rt . 3 º .