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A resposta para essa pergunta é positiva, e nos é dada pela própria Constituição
Federal:
Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime
democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
Como se pode ver, o Ministério Público atua de forma decisiva protegendo o interesse
da população, e isso inclui, obviamente, a democracia, sendo que, inclusive, cabe a este órgão
a fiscalização, entre outras coisas, das eleições.
Nesse sentido, temos a doutrina de Alexandre de Moraes:
(...) a Instituição ocupa lugar cada vez mais destacado na organização do Estado, em
virtude do alargamento de suas funções de proteção aos direitos indisponíveis e de
interesses coletivos, tendo a Constituição Federal dando-lhe relevo de instituição
permanente e essencial à função jurisdicional, mas que ontologicamente sua
natureza permanece executiva, sendo seus membros agentes políticos, e como tal,
atuam com plena e total independência funcional.2
1
AGRA, Walber de Moura. Curso de Direito Constitucional. Rio de Janeiro: Forense.
2010. Pag. 720.
2
MORAES. Direito Constitucional. 18 ed. São Paulo: Atlas, 2000. Pag. 540 a 541.
pressuposto a obediência às leis e o respeito aos direitos do cidadão, atividades que devem ser
seguidas e perseguidas com afinco e dedicação por este importante e indispensável órgão
previsto em nossa constituição.
O doutor Pedro Lenza nos ensina, sobre as funções essenciais do Ministério Público:
(...) zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância
pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas
necessárias a sua garantia.3
REFERÊNCIAS
3
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 13 ed. Ver, atual e ampl. São
Paulo: Saraiva, 2009. Pag. 611.
4
MACHADO, Antonio Alberto. Ministério Público em defesa de qual democracia?
<http://blogs.lemos.net/machado/2011/01/08/ministerio-publico-em-defesa-de-qual-
democracia/>. Acessado em 20/02/2011.
AGRA, Walber de Moura. Curso de Direito Constitucional. Rio de Janeiro: Forense. 2010.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 13 ed. Ver, atual e ampl. São Paulo:
Saraiva, 2009.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 18 ed. São Paulo: Atlas, 2000.