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EPIFANIA DO SENHOR – 2 DE JANEIRO DE 2011
LEITURAS
1ª leitura: Is 60,1-6 = Apareceu sobre ti a glória do Senhor.
Salmo Responsorial: Sl 71 = As nações de toda terra hão de adorar-vos, ó Senhor.
2ª leitura: Ef 3,2-3a.5-6 = Os pagãos são co-herdeiros da promessa.
Evangelho: Mt 2, 1-12 = Viemos do Oriente adorar o Rei
Primeiro olhar
No Natal o Verbo (Palavra) se faz carne e, hoje, se manifesta (Epifania) ao mundo como seu Senhor, convidando cada
criatura a admirar o brilho de sua luz e, mais que isso, fazer desta luz meta de vida, como fizeram os Magos, que foram em
busca do Rei para adorá-lo. Jesus é a luz que se manifesta na História como luz do mundo, luz capaz de dar à existência de
cada pessoa humana um sentido especial para viver.
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CONTEXTO CELEBRATIVO
Esta é a terceira celebração, na qual propomos para o contexto celebrativo a
profecia silenciosa do presépio. Nesta celebração, mais especificamente, a profecia
além de silenciosa é também brilhante e propõe aos celebrantes a necessidade de
peregrinar para encontrar-se com a Palavra, com a luz divina que brilha perto de nós.
Um contexto que é profético, no sentido de, a exemplo dos Magos, acordar os
celebrantes para ir em busca da Palavra.
Oração
Quantas vezes, já pedi tua luz, meu Senhor. Quantas vezes sai em busca de luzes que brilham, sim... brilham
intensamente, mas que se apagam depois. Hoje, Magos de terras distantes — ou apenas distantes de mim — me
acordaram, me anunciaram que a luz está brilhando perto. Como aqueles Magos, deixe que eu me interrogue, que
busque, que pergunte onde encontrar tua luz. Quero ser iluminado pela Verdade de tua Palavra, e pela presença
que dá esperança no meu caminho. Iluminai-me, Senhor, iluminai-me com vossa Palavra, que é luz para os meus
passos, tornando-a meta de minha vida. Amém! (SV)
Siglas
SAL – a letra da canção encontra-se na página – www.liturgia.pro.br
HL = “Hinário Litúrgico da CNBB” (Livro de canções publicado pela CNBB)
CO = “Cantos e Orações” (Livro de canções publicado pela Editora Vozes, 2004)
L = “Louvemos” (Livro de canções publicado pela “Associação do Senhor Jesus”)
CD = CD publicado pela Paulus com cantos do Hinário Litúrgico da CNBB.
Como é possível cantar a luz que resplandece num mundo marcado e sombreado
por nuvens, impedindo que a luz ilumine a vida humana? A celebração da Epifania
responde e testemunha entoando louvores à Luz que resplandece no presépio: Jesus, o
Verbo de Deus.
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3 – CD Liturgia V; fx 13
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4 –“A felicidade tem nome” (SAL 744) (CO 73) http://www.krafta.info/br/search/A-
Felicidade-Tem-Nome/1/mp3
5 – “São três reis que chegam” (SAL 764) http://www.krafta.info/br/search/Ouro-
Incenso-E-Mirra/1/mp3
Imagem ilustrativa
sinalizando a presença
dos Reis Magos no
presépio. A tradição
popular dos Reis Magos,
em algumas
comunidades, também
poderá ser valorizada
em, ao menos, uma
celebração.
Frase de acolhida
Bem-vindo à festa das luzes!
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RITOS INICIAIS
A presença dos Reis Magos, na celebração da Epifania, torna-se ponto de
referência para todo homem e mulher que buscam uma luz autêntica para suas vidas.
É no caminhar e na busca que nós nos endereçamos para a luz onde se encontra o
verdadeiro sentido da existência.
Anotações práticas
Todas as procissões desta celebração serão interpretadas como experiência de quem está a caminho, em busca da Luz, no
encontro com Cristo. A primeira é a procissão de entrada. Por isso, sugerimos que todos os participantes da procissão levem
uma vela na mão e que a mesma seja precedida pela Cruz Processional e pelo Círio Pascal.
Significado: cada um de nós caminha com a sua própria luz ao encontro de uma luz mais resplandecente, que se encontra em
Jesus Cristo.
Anotações práticas
É um ato penitencial mais elaborado, no qual três ministros participam do rito (M1 – M2 – M3). Cada ministro invoca o
perdão divino com uma vela acesa na mão, que será apagada, no momento da acusação do pecado e se ajoelha durante a
intercessão do perdão, por parte do padre.
Os ministros se colocam diante da assembléia e ficam ajoelhados até o final do ato penitencial. As velas voltarão a ser acesas
na procissão do Evangeliário.
M1 - Hoje, celebramos a epifania, a festa das luzes. Os Reis Magos foram guiados
pela estrela e encontraram Jesus no presépio. Hoje, nós devemos ser luz que conduz
irmãos e irmãs ao encontro de Cristo. (Apaga a vela).
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Quando deixamos de viver esta vocação, apagamos a luz de Deus que brilha em
nós. (Ajoelha-se)
P - Pelas vezes que a luz do testemunho não conduziu nossos irmãos e irmãs ao
encontro da luz de Jesus Cristo, Senhor tende piedade de nós.
T – Senhor, tende piedade de nós!
M2 - Somos convidados a reconhecer, na simplicidade da vida, a luz de Deus
brilhando entre nós. Os Reis Magos foram capazes de encontrar na pobreza do
presépio, a luz da Salvação de Deus. (Apaga a vela).
Quando deixamos de encontrar Deus na simplicidade da vida, apagamos a luz de
Deus que brilha em nós. (Ajoelha-se)
P - Pelas vezes que a luz da simplicidade não brilhou em nossas vidas, e nos
impediu de reconhecer a presença de Deus na pobreza, Cristo, tende piedade de nós.
T – Cristo, tende piedade de nós!
M3 - Cada um de nós é convidado a colocar-se em peregrinação para encontrar a
luz divina em Jesus Cristo. Os Reis magos colocaram-se a caminho e encontraram a luz
de Deus na profecia do presépio. (Apaga a vela).
Quando nos acomodamos e não nos colocamos a caminho, apagamos a luz de
Deus que brilha em nós. (Ajoelha-se)
P - Pelas nossas acomodações e pelas vezes que não nos colocamos a caminho
para fazer o bem a quem estava necessitado, Senhor, tende piedade de nós.
T – Senhor, tende piedade de nós!
Padre: Deus, fonte da luz verdadeira, perdoai os pecados que escurecem nossas
vidas e concedei-nos caminhar sempre na direção da luz eterna.
T – Amém!
LITURGIA DA PALAVRA
O caminho em busca da luz passa pela obscuridade e pelas sombras da opção de
crer. Mesmo assim, é preciso buscar, é preciso caminhar, é preciso nunca perder de
vista a atração da luz, especialmente quando essa luz é a Palavra de Deus que ilumina
nossos passos.
Anotações práticas
Se no ato penitencial, as velas foram apagadas significanado impedimentos para que o brilho da luz divina resplandecesse
entre nós; agora, as velas voltam acesas, acompanhando o Evangeliário. Neste sentido, sugerimos um rito processional: os
três ministros que participaram do Ato Penitencial caminham logo após o Evangeliário, com velas acesas. Durante a
proclamação do Evangelho, os três ministros colocam-se próximos da Mesa da Palavra.
No momento da homilia, o padre poderá fazer menção a isso, considerando também a referência aos três Reis Magos.
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Objetivo: destacar o tema da luz como Palavra de Deus e levar os celebrantes a
refletir como somos atraídos para Deus, luz que é meta de nossas vidas.
ORAÇÃO DOS FIÉIS: a Palavra, luz que ilumina a vida humana, ilumina as
intenções das preces que a assembléia eleva ao Deus da Luz que nunca se apaga.
Anotações práticas
A oração dos féis é dirigida por dois ministros (M1 e M2). O primeiro anuncia a passagem de cada uma das leituras e o
segundo faz a invocação. A participação da assembléia poderá acontecer cantando o refrão intercessor.
P – Bendigamos com alegria a nosso Deus, pois nos envia sua Luz para iluminar e
atrair todos os povos da terra, e a ele elevemos nossas preces:
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e vos louvar com nossas súplicas. Bendito sejais, Deus Luz dos povos, que reinais pelos
séculos dos séculos.
T – Amém!
LITURGIA SACRAMENTAL
O mais importante é que o discípulo e discípula do Evangelho se deixe atrair e
guiar pela luz do Evangelho. É nesta luz, que cada discípulo e discípula se tornam
oferentes e reconhecedores da adoração, como fizeram os Reis Magos.
Anotações práticas
A exemplo da procissão de entrada, também a procissão das oferendas poderá ser iluminada. Para isso, convidar alguns
celebrantes que acompanharão a procissão das oferendas com velas acesas. Ao chegar no altar, colocarão as velas numa
caixa de areia, antecipadamente preparado para esta finalidade.
CONVITE PARA A COMUNHÃO: a bondade divina é tão grande que enviou seu
Filho para nos revelar que o Mistério da Salvação atrai e ilumina todos os povos da
terra.
Proposta de convite para a comunhão
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Deus, em sua bondade, revelou-nos o Mistério da Salvação em Cristo Jesus. Eis o Cordeiro de Deus, que
tira o pecado do mundo.
RITOS FINAIS
Deus se revela no Mistério da Epifania, se manifesta como luz na simplicidade da
vida e na pobreza do presépio, na fragilidade de seu Filho Jesus nascendo entre nós.
Anotações práticas
O padre poderá passar o compromisso concreto, valendo-se da homilia e da proposta do contexto celebrativo. Logo depois o
próprio padre ou outro ministro faz o anúncio das datas litúrgicas para 2011, como segue.
Anotações práticas
O padre, o diácono ou outro ministro (leitor ou comentarista), dirige-se à estante do comentarista e, de lá, anuncia as datas
litúrgicas móveis do modo como segue o formulário abaixo.
Irmãos caríssimos, a glória do Senhor manifestou-se e sempre há de manifestar-se no meio de nós, até a sua vinda
no fim dos tempos. Nos ritmos e nas vicissitudes do tempo, recordamos e vivemos os mistérios da salvação.
O centro de todo o Ano Litúrgico é o Tríduo do Senhor crucificado, sepultado e ressuscitado, que culminará no
Domingo de Páscoa, este ano a 24 de abril. Em cada Domingo, Páscoa semanal, a Santa Igreja torna presente
este grande acontecimento, no qual Jesus Cristo venceu o pecado e a morte.
Da celebração da Páscoa do Senhor derivam todas as celebrações do Ano Litúrgico: as cinzas, início da
Quaresma, a 9 de março; a Ascensão do Senhor, a 5 de junho; Pentecostes, a 12 de junho; o primeiro Domingo do
Advento, a 27 de novembro.
Também as festas da Santa Mãe de Deus, dos Apóstolos, dos Santos e a comemoração dos Fiéis Defuntos, a Igreja
peregrina sobre a terra proclama a Páscoa do Senhor. A Cristo, que era, que é e que há de vir, Senhor do tempo e
da história, louvor e glória pelos séculos dos séculos.
T - Amém!
Atenção
No quadro abaixo estamos propondo uma monição geral da Liturgia da Palavra, que poderá ser feita pelo sacerdote ou pelo
comentarista. Esta monição elimina as motivações de cada uma das leituras.
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No caminho que a humanidade de todos os povos e raças, representada pelos Reis Magos, vai em busca da LUZ,
percebe-se a atração divina presente no coração de cada homem e mulher, que se deixa atrair pela luz da Palavra
de Deus. Palavra que é Luz que brilha e dá sentido ao caminho existencial.
2ª LEITURA: EF 3,2-3A.5-6
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO: CF. MT 2,2
Aleluia, aleluia, aleluia.
Vimos sua estrela no Oriente/ e viemos adorar o Senhor.
EVANGELHO: MT 2,1-12
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3 - MAGOS CONHECIAM A PROFECIA DA SALVAÇÃO
O Evangelho dá a entender que os Magos conheciam a profecia da Salvação
universal, que promete a vida plena para todos os povos da terra. Por isso, Mateus
apresenta os Magos como representantes dos povos e raças conhecidos no seu tempo.
Jerusalém é descrita na profecia de Isaías, na 1ª leitura, como “cidade-luz”, que atrai
todos os povos da terra. Quando os Magos chegam à “cidade-luz” a vêem apagada e,
admirados, perguntam onde a luz está acesa, porque sabiam que Jerusalém deveriam
brilhar com uma luz que atrairia todos os povos. Em vez de iluminada, encontram uma
comunidade apagada, em vez de luzes, encontram as pessoas dormindo na indiferença
e no comodismo. A Palavra, mesmo lida todos os dias pelo povo de Jerusalém, não
brilha e nem atrai os olhares para ver a Luz diferente no meio de tantas luzes. Hoje, a
Igreja é a Jerusalém da profecia de Isaías. A Igreja é chamada a ser a “cidade-luz” para
brilhar no meio do povo e para isso, precisa iluminar-se na Palavra de Deus e ler esta
Palavra para atrair todas as gentes à Luz capaz de brilhar com mais esplendor nossas
vidas.
Primeiro olhar
Uma questão que vive no coração de todo batizado é como conhecer melhor Jesus e viver de acordo com seu projeto,
proposto no Evangelho. Para se viver como discípulo e discípula de Jesus desde o Batismo é preciso conhecer a missão do
Mestre e o espírito de servo, com o qual ele acolheu a vontade do Pai.
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ILUMINADOS PELA VIDA
Para a Pastoral Litúrgica, e mais especificamente, na pedagogia litúrgica, a
reflexão que propomos para esta festa ilumina a atividade pública de Jesus e favorece a
compreensão do nosso discipulado como compromisso evangelizador. Na segunda-feira
que segue a esta celebração terá início o Tempo Comum e, a partir do Domingo
seguinte a este, a Liturgia apresentará Jesus como Mestre de vida. A celebração do
Batismo do Senhor, portanto, ao concluir o ciclo do Natal, coloca os celebrantes diante
da Missão de Jesus como convite para participar desta mesma missão recebida do Pai.
Como sabemos, a participação tem início no nosso Batismo e cresce em compromisso
no decorrer da vida, através do discipulado.
Outro elemento que ajuda a aprofundar nossa reflexão é a notificação da
abertura dos céus. Mateus diz que, no momento do Batismo, os céus se abriram. Céus
fechados e céus abertos indicam, para a Bíblia, a impossibilidade (céus fechados) ou a
possibilidade (céus abertos) de manter comunicação com Deus. Quando, no Batismo de
Jesus, os céus se abrem, Deus volta a conversar com a humanidade, cria um meio de
comunicação entre o divino e o humano. Deus torna-se compreensível e nós podemos
assimilar e viver a proposta divina. A Palavra não está mais distante, longe de nós; está
ao nosso alcance (Dt 30,10-16). Tudo isso acontece mediante Jesus Cristo ao se fazer
servo de Deus. Aquele a quem Deus confia a responsabilidade de comunicar seu
projeto de vida ao mundo; aquele que aceita este projeto.
É assim, como servo de Deus, que Jesus realiza sua missão de anunciar o projeto
divino como presença do Reino de Deus entre nós e restabelece a comunicação com
Deus, simbolizado na abertura dos céus e na voz que se ouve, no momento em que é
batizado por João (Evangelho). Com Jesus e em Jesus a humanidade inicia um novo
relacionamento e um novo modo de se relacionar com Deus. Da parte divina, os céus
se abrem e Deus derrama seu Espírito sobre seu povo e em quem se dispõe a acolher
sua Palavra. Quem se dispõe a ouvir Jesus e se tornar discípulo entra nos caminhos de
Deus, torna-se também servo de Deus, alguém em quem Deus pode confiar a mesma
missão de Jesus. Na Teologia batismal definimos isso como “configuração a Cristo”.
Configuração que acontece também em nível de missão, de compromisso
evangelizador e libertador, como fez Jesus.
A conclusão do Tempo Natalino é uma porta que se abre ao compromisso
batismal, ao convite para se tornar discípulo e servo da proposta divina, a exemplo de
Jesus. É o Natal convidando seus celebrantes a serem adultos na fé e na missão.
(Francisco Régis)
CONTEXTO CELEBRATIVO
Conhecendo a missão de Jesus Cristo, nós que fomos batizados no Espírito Santo,
tornamo-nos filhos e filhas amados de Deus, consagrados no Espírito de Deus para
assumir a mesma missão, e com igual atitude, de Jesus neste momento histórico. É
com esta luz de compromisso batismal que sugerimos contextualizar a Festa Litúrgica
do Batismo do Senhor.
Oração
Jesus, vós que sois o Filho amado do Pai, que passastes entre nós fazendo o bem, nós te suplicamos: ajudai-nos a
viver nosso Batismo como filhos e filhas amados do Pai. Ajudai-nos a caminhar nas estradas do mundo, nas
estradas de nossas comunidades fazendo o bem a todos, anunciando vossa Palavra e agindo como vossos servos e
servas. Tornai-nos atentos ao vosso Espírito Santo, que nos destes em nosso Batismo, para sermos vossos servos e
servas, gente a quem podes confiar vossa tarefa evangelizadora. Amém! (SV)
Siglas
SAL – a letra da canção encontra-se na página – www.liturgia.pro.br
HL = “Hinário Litúrgico da CNBB” (Livro de canções publicado pela CNBB)
CO = “Cantos e Orações” (Livro de canções publicado pela Editora Vozes, 2004)
L = “Louvemos” (Livro de canções publicado pela “Associação do Senhor Jesus”)
CD = CD publicado pela Paulus com cantos do Hinário Litúrgico da CNBB.
Anotações práticas
Uma vez que ainda estamos no tempo do Natal, pode-se cantar canções natalinas na celebração. Nós sugerimos outras
canções, não natalinas, que também poderão ser usadas pela sua equipe de celebração.
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Aclamação ao Evangelho: como num eco da antífona de entrada, o salmista
retoma a proclamação para anunciar à assembléia que Jesus Cristo é o Filho amado de
Deus. Razão pela qual todos somos convidados a escutá-lo.
1 – “Aleluia! Pois abriram-se os céus” (SAL 1124) (CD Liturgia V; fx 14)
2 – “Aleluia! A Palavra de Deus” (SAL 1104) (CD Liturgia XII. Fx 13)
3 – “Alê-aleluia; Quem é este que vai nos falar” (SAL 730)
4 – “Vamos ouvir uma Palavra bonita” (SAL 192)
5 – “A vossa Palavra, Senhor” (SAL 216) (CO 668)
http://www.krafta.info/br/search/A-Vossa-Palavra/1/mp3
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O arranjo tem na base uma vasilha com
água que faz brotar o verde e a flor,
simbolizando o bem que os cristãos
batizados são convidados a plantar ao
mundo, a exemplo de Jesus (2L).
As três velas indicam a luz divina que
habita em nós, pelo dom do Espírito
Santo, recebido no Batismo.
O número das velas pode ser variado.
RITOS INICIAIS
Guiados pela Liturgia do Batismo de Jesus Cristo, entramos no Mistério do Pai que
revela a face de nosso Mestre para aprender a construir nossa vida cotidiana como
servos de Deus, a exemplo do próprio Senhor Jesus.
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Modelo de monição inicial
Estamos concluindo, hoje, o Tempo de Natal com a celebração do Mistério do Batismo de Nosso Senhor
Jesus Cristo. Hoje, Jesus nos é apresentado pelo próprio Pai como seu Filho amado, como seu servo e
como aquele que passa entre nós fazendo o bem. Iniciemos nossa celebração intercedendo a graça de
renovar nosso compromisso batismal como filhos e filhas do mesmo Deus que é Pai de Jesus Cristo.
(Pausa silenciosa para que os celebrantes possam rezar e interceder a graça de
renovar o compromisso batismal).
Anotações práticas
O rito da aspersão com a água, como renovação do compromisso batismal encontra-se no Missal Romano, p. 1001. Caso a
assembléia seja pequena, em vez da aspersão da água, todos poderão se dirigir até recipientes com água para tocar na água e
fazer o sinal da cruz sobre si mesmo ou naquela pessoa que se encontrar próxima. Durante o rito, canta-se uma canção, como
indicado nas propostas de músicas.
Realizando o rito de aspersão não se realiza o ato penitencial.
P – Deus criador, que pela água e pelo Espírito criastes o homem e o universo.
T – Purificai e abençoai a vossa Igreja!
P – Ó Cristo, que do lado aberto na Cruz fizestes brotar os sacramentos da nossa
Salvação.
T – Purificai e abençoai a vossa Igreja!
P – Espírito Santo, que no seio batismal da Igreja, nos fizestes renascer como
filhos e filhas do Pai eterno.
T – Purificai e abençoai a vossa Igreja!
P – Ó Deus que reunis vossa Igreja, Corpo Miístico do Senhor, no dia memorial do
seu Batismo, abençoai está água (+) que será aspergida sobre nós para renovar a feliz
lembrança e a graça de nosso Batismo
T – Amém!
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LITURGIA DA PALAVRA
Colocando-se em escuta da Palavra de Deus, os celebrantes perceberem que
Deus revela seu Filho através da gratuidade. É também na gratuidade, e na mais
completa confiança, que Jesus Cristo acolhe a missão divina.
Anotações práticas
O rito acontece no momento da profissão de fé. Para a renovação sua equipe de celebração pode-se servir de uma das
fórmulas da renovação das promessas batismais que se encontra no Ritual do Batismo. A resposta poderia ser cantada com o
refrão: “Creio, Senhor, mas aumentai minha fé”.
Alguns membros da assembléia, de raças e idades diferentes, recebem uma vela e a acendem no Círio Pascal e colocam-se de
frente para a assembléia. Depois todos renovam as promessas batismais. Enquanto os escolhidos acendem as velas, pode-se
cantar um refrão com tema batismal.
P – Você crê em Deus Pai, que criou o céu e a terra, fez o homem e a mulher à
sua imagem e semelhança e nos entregou o mundo para que cuidemos dele e vivamos
na paz?
T – Creio!
P – Você crê em Jesus Cristo, Filho único de Deus, que foi concebido pelo poder
do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, se fez nosso irmão, deu sua vida por nós,
ressuscitou e está junto do Pai?
T – Creio!
P – Você crê no Espírito Santo, que nos reúne na comunhão da Igreja, nos
comunica o perdão dos pecados e nos garante a ressurreição da carne e da vida
eterna?
T – Creio!
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P – Esta é a nossa fé; esta é a fé que recebemos da Igreja e nos gloriamos de
professá-la em Cristo Jesus, Nosso Senhor e nosso Mestre na vida.
T – (cantando) Amém! Amém! Amém!
P – Louvado seja nosso Deus e Senhor, que nos consagrou com seu Espírito no
Batismo e permite que dele nos aproximemos para apresentar nossos pedidos.
LITURGIA SACRAMENTAL
Como batizados e batizadas temos a “permissão” divina de nos aproximar do
altar santo do Senhor, nele depositar nossas ofertas e por ele elevar nossa ação de
graças.
Anotações práticas
A procissão poderá ser realizada de modo simples, com três pessoas levando os dons ao altar. Pode-se também escolher
celebrantes de idades diferentes: criança, adolescente, jovem, adulto e idoso para levar os dons; cada idade representando o
mesmo compromisso, embora em graus diferentes.
PAI NOSSO: iniciar o caminho até a Mesa Eucarística como filhos e filhas de
Deus.
Convite para o Pai nosso
Como filhos e filhas muito amados de Deus, rezemos a oração que Jesus nos ensinou: Pai nosso...
RITOS FINAIS
O testemunho de batizado, mas principalmente sua atividade missionária, é
instrumento de transformação na comunidade e no mundo inteiro. Quanto mais
discípulos e discípulas de Jesus, batizados no Espírito Santo, viverem fazendo o bem,
tanto melhor será o mundo.
Anotações práticas
Pode-se convidar alguém da Pastoral do Batismo para passar o compromisso concreto e, ao mesmo tempo, confirmar a
necessidade daqueles que irão participar de batizados (pais e padrinhos, em particular) no decorrer do ano, de fazerem uma
boa preparação, que renove seu compromisso batismal e favorece uma bela celebração batismal de seus filhos e filhas.
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T – Ele está no meio de nós.
P – Deus, que vos concedeu a graça de celebrar o Batismo de seu Filho Jesus
Cristo, derrame sobre vós a paz e a alegria.
T – Amém!
P – Cristo, que depois do seu Batismo iniciou sua obra evangelizadora, vos
conceda a graça de serem evangelizadores em nossa comunidade.
T – Amém!
P – O Espírito Santo, que ungiu Jesus Cristo no dia do seu Batismo, ilumine vossos
passos e vos faça dignos da filiação divina.
T – Amém!
P – A bênção de Deus Pai todo-poderoso Pai e Filho e Espírito Santo
T – Amém!
A despedida da assembléia poderá ser feita com o envio:
Como batizados e batizadas, deixai o Espírito Santo de Deus conduzir as vossas vidas. Ide em paz, o
Senhor vos acompanhe.
Atenção
No quadro abaixo estamos propondo uma monição geral da Liturgia da Palavra, que poderá ser feita pelo sacerdote ou pelo
comentarista. Esta monição elimina as motivações de cada uma das leituras.
O Batismo de Jesus é a sua consagração, no Espírito Santo, para realizar sua missão na terra. No dia do Batismo,
Jesus torna-se o servo libertador, proclamado por Isaías e, enquanto servo, passa entre nós fazendo o bem.
2ª LEITURA - AT 10,34-38
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO – CF MC 9.6
Aleluia, aleluia, aleluia
Abriram-se os céus/ E fez-se ouvir a voz do Pai:/ Eis meu Filho muito amado;/ Escutai-o,
todos vós!
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o Pai confiou a Jesus: a missão de libertar a humanidade, mas também a missão de nos
convidar, como batizados, a participar da implantação do projeto do Pai no mundo.
3 – JESUS, O SERVO
Jesus torna-se servo de Deus e, deste modo, consegue passar entre nós fazendo
o bem. Servo, na linguagem bíblica, é aquele a quem Deus confia uma
responsabilidade. É aquele que é eleito por Deus e, por isso, tem o Espírito de Deus
nele. Assim dizia a 1ª leitura, referindo-se a Jesus. Desde o Batismo de Jesus, todos os
batizados são consagrações de pessoas a Deus; consagrações porque somos batizados
no Espírito de Deus. Somos consagrados no Batismo e, como consagrados, nos
tornamos filhos e filhas de Deus, mas não só; nos tornamos igualmente “servos”...
“servos de Deus”. Pelo Batismo nos tornamos pessoas a quem Deus pode confiar uma
missão, ou melhor, pode confiar a mesma missão que confiou a Jesus Cristo. A mesma
missão de Jesus, que passou por este mundo fazendo o bem, está em mim, em você,
em todos os batizados e batizadas. Todos somos consagrados no Espírito Santo e,
todos temos a missão de passar por este mundo fazendo o bem. Fazer o bem significa
tornar a vida humana cada vez mais humana, pois este é o caminho que nos aproxima
do divino.
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2° DOMINGO DO TEMPO COMUM – A – 16 DE JANEIRO DE 2011
LEITURAS
1ª leitura: Is 49,3.5-6 = Farei de ti luz das nações, para que sejas minha salvação
Salmo Responsorial: Sl 39 = “Eis que venho, Senhor, para fazer tua vontade”
2ª leitura: 1Cor 1,1-3 = A vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e de Jesus
Evangelho: Jo 1,29-34 = Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo
Primeiro olhar
Jesus é apresentado na assembléia litúrgica deste Domingo como o “Cordeiro de Deus”. O significado histórico e teológico
do “Cordeiro Pascal” remete à libertação e à Salvação do povo. Como “Cordeiro de Deus”, a Liturgia proclama Jesus como
Salvador de todos os homens e mulheres da terra, em todos os tempos históricos.
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sangue) sacrifício para realizar a vontade do Pai (salmo responsorial), nos liberta da
morte, nos salva e nos torna filhos e filhas de Deus.
CONTEXTO CELEBRATIVO
Agradecidos pelo dom da filiação divina, os celebrantes são conscientizados
desta grande graça de terem o Espírito de Deus em suas vidas. Se o Espírito Santo de
Deus vive em nós, isso significa que podemos viver mais divinamente, quer dizer,
envolvidos no amor e com a confiança de quem vive da fé.
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Oração
Aqui estou: envia-me, Senhor! Como servo para glorificar-te com minhas palavras, atitudes, gestos, testemunho.
Abre meus ouvidos, Senhor, para ouvir vossa Palavra, abre minha boca para anunciar a Boa Nova, abre minha
vida para testemunhar-te sinceramente: és aquele que batizas no Espírito Santo; és o Cordeiro de Deus que nos
purifica, és a nossa Salvação. Amém! (SV)
Siglas
SAL – a letra da canção encontra-se na página – www.liturgia.pro.br
HL = “Hinário Litúrgico da CNBB” (Livro de canções publicado pela CNBB)
CO = “Cantos e Orações” (Livro de canções publicado pela Editora Vozes, 2004)
L = “Louvemos” (Livro de canções publicado pela “Associação do Senhor Jesus”)
CD = CD publicado pela Paulus com cantos do Hinário Litúrgico da CNBB.
Cantar a graça de ser filho e filha de Deus, proclamando alegre e confiante que o
Espírito Santo se faz presente na assembléia e na vida de cada celebrante. É com este
clima interior que os celebrantes cantarão a celebração deste Domingo.
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4 – “Aleluia! Salve, ó Senhor, ó Deus da luz” (SAL 1128)
5 – “Vai falar no Evangelho” (SAL 242) (CO 465)
http://www.krafta.info/br/search/Vai-Falar-No-Evangelho/1/mp3
Comunhão: o convite para participar das núpcias do Cordeiro (Ap 19,7-9) ressoa
com alegria na assembléia litúrgica deste Domingo. Ressoa em clima de festa,
proclamando Jesus como Cordeiro de Deus (1 e 4) e desejando que a luz de Deus brilhe
na vida de quem é alimentado com a vida divina (5).
1 – “És Jesus, o Cordeiro de Deus” (SAL 1025 [antífona 2]) (CD Liturgia XI; Fx 5)
2 – “Na comunhão, Jesus se dá pão” (SAL 301) (L 838)
http://www.krafta.info/br/search/Na-Comunhão-Jesus/1/mp3
3 – “É bom estarmos juntos” (SAL 27) (CO 149)
4 – “Cordeiro imaculado, por todos imolado” (SAL 868)
5 – “Sim eu quero que a luz de Deus” (SAL 328)
28
O arranjo da foto é
somente um modelo, para
servir de inspiração.
A proposta enfatiza o texto
da 1L, onde Isaías profetiza
que o servo de Deus, Jesus,
será luz das nações. Como
dito acima, o arranjo
poderá ser colocado
debaixo de um ícone do
Pantocrator, ou um ícone
de Jesus (esquerda) posto
num cavalete de pintor, por
exemplo.
RITOS INICIAIS
Todos os Domingos, a Igreja se reúne como a grande família de Deus ao redor da
Mesa da Palavra e da Mesa Eucarística. É deste modo que os filhos e filhas de Deus
sentam-se ao redor da Mesa e são alimentados pelo Pai, com seu Espírito plenamente
repleto de vida.
Anotações práticas
O rito penitencial está sendo proposto com um ministro entrando com uma cruz pelo corredor central da igreja, fazendo três
paradas para interceder o perdão divino, como proposto no modelo que segue.
Significado: a Cruz é o local onde Jesus se torna verdadeiramente o Cordeiro de Deus, o nosso Cordeiro Pascal, que dá sua
vida para a Salvação do mundo.
O refrão poderá ser cantado com uma melodia simples, a ser composta pelos músicos da comunidade. Outra possibilidade é
cantar o refrão da canção n. 133, que já é conhecido em muitas comunidades, do endereço:
http://www.krafta.info/br/search/Perdão,-Senhor,/1/mp3
Ministro que leva a cruz – Jesus Cristo, Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo, perdoai nossos pecados e tende piedade de nós.
P – Sabemos que Jesus Cristo veio para nos salvar e, mesmo assim, não
caminhamos em seus caminhos.
(breve momento de silêncio)
Ministro que leva a cruz – Jesus Cristo, Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo, perdoai nossos pecados e tende piedade de nós.
30
P – Deus, pleno da bondade misericordiosa, tenha compaixão de nós, perdoai os
pecados de vossos filhos e filhas e concedei-nos a alegria de participar, desde agora,
da vida eterna.
T – Amém!
RITO DE GLORIFICAÇÃO INICIAL: não existe dom maior que ser adotado como
filho e filha de Deus, motivo pelo qual os celebrantes elevam a glorificação ao Pai.
Modelo de motivação para o rito do glória
Todos somos chamados a ser filhos e filhas do Deus altíssimo. Por graça tão grande, nosso louvor e
nossa glorificação.
Oremos: Deus eterno e todo-poderoso, que governais o céu e a terra, escutai com bondade as preces
do vosso povo, que vos implora como vossos filhos e filhas, e daí ao nosso tempo, a vossa paz. PNSJC.
LITURGIA DA PALAVRA
Deus faz de seu servo uma luz para iluminar as nações com a glória divina. Deus
acolhe Jesus, como vítima pascal, o Cordeiro Pascal que tira o pecado do mundo para
que todos os povos e todas as nações conheçam e acolham a Salvação.
P – Demos graças ao Pai, que em Jesus Cristo, o nosso Cordeiro Pascal, nos
adotou como seus filhos e filhas e supliquemos:
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4. A exemplo de João Batista, como cristãos, somos convidados a testemunhar e
mostrar Jesus Cristo como Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
T – Sustentai-nos para jamais deixar de testemunhar o Evangelho de Jesus.
5. Como comunidade de discípulos e discípulas de Jesus Cristo, somos chamados
a ser santos e santas.
T – Santificai-nos, Senhor, todos os dias de nossas vidas.
P – Acolhei nossos pedidos como ação de graças à vossa divina misericórdia, Pai
bondoso, vós que não quisestes nem holocaustos e nem vítimas, por Cristo nosso
Senhor.
T – Amém!
LITURGIA SACRAMENTAL
“Não pedistes nem ofertas nem vítimas... então eu disse: eis que venho” (SR).
Venho para ofertar a vida, venho para colocar-me completamente à disposição da
vontade do Pai, venho para dar graças a Deus com um sacrifício vivo e santo, próprio
de quem é filho e filha de Deus.
PROCISSÃO DAS OFERTAS: aqueles que todos os dias fazem de suas vidas
uma oferenda espiritual agradável ao Pai, a exemplo de Jesus Cristo (SR), são
convidados a entrar na procissão das oferendas e apresentar sua oferta como
expressão da vida pura e santa de filhos de Deus e discípulos de Jesus.
Anotações práticas
Realizar um rito processional simples, próprio de quem faz da vida cotidiana um gesto de oferenda. Escolher celebrantes,
antes da missa, para participar da procissão das oferendas, levando ao altar apenas os dons do pão, vinho e água.
ORATE FRATRES: colocar a própria vida nas oferendas para que estas se
tornem agradáveis ao Pai.
Orate fratres
Orai, irmãos e irmãs, para que transformando nossas vidas em oferendas, estas sejam agradáveis a Deus
Pai todo-poderoso.
RITOS FINAIS
Como naquele tempo, ainda hoje Jesus passa no tempo da vida diária de cada
pessoa, especialmente de quem é capaz de perceber sinais de libertação e de luz em
Cristo, Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, a luz que brilha no mundo.
Anotações práticas
O padre é a pessoa mais indicada para comunicar a proposta do compromisso concreto. Poderá dar ênfase ao convite e
incentivar os celebrantes a pensar no seguimento de Jesus como libertador (Cordeiro de Deus) e como luz (1L).
Atenção
No quadro abaixo estamos propondo uma monição geral da Liturgia da Palavra, que poderá ser feita pelo sacerdote ou pelo
comentarista. Esta monição elimina as motivações de cada uma das leituras.
Deus elegeu seu servo como luz das nações e o tornou Cordeiro sem mancha para tirar o pecado do mundo,
porque se dispôs a fazer com agrado a vontade do Pai. Nós que invocamos o Nome de Jesus como nosso Deus e
como Cordeiro de Deus, nos aproximamos da Mesa da Palavra com o coração em festa, professando que Jesus é o
Filho de Deus.
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PRIMEIRA LEITURA: IS 49,3.5-6
SALMO RESPONSORIAL – SL 39
Eu disse: Eis que venho, Senhor,/ com prazer faço a vossa vontade!
Evangelho: Jo 1,29-34
3 – SANGUE E BATISMO
Todos nós, de fato, desde o nosso Batismo fomos assinalados pelo sangue do
Cordeiro de Deus, pelo sangue de Jesus Cristo. São João, no livro do Apocalipse, diz que
muitos foram lavados no sangue do Cordeiro de Deus e, ainda mais, todos aqueles que
foram lavados no sangue do Cordeiro de Deus ficaram com as vestes purificadas, quer
34
dizer, ficaram com suas vidas purificadas e se tornaram dignos de ficar diante de Deus.
Sangue, na Bíblia, é símbolo da vida. Quando Jesus, o Cordeiro de Deus, morre na Cruz,
de seu lado aberto correu sangue. Com isso São João estava dizendo que do seu lado
aberto corre a vida divina. No Batismo fomos purificados com este sangue, com a vida
divina. É assim que, tendo a vida divina em nossa vida humana, nos tornamos filhos e
filhas de Deus. Não apenas purificados de nossos pecados, embora isso já seja uma
grande graça, mas fomos também adotados como filhos e filhas porque nossas vidas
foram tingidas, marcadas, com o Sangue do Cordeiro de Deus.
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3º DOMINGO DO TEMPO COMUM – A – 23 DE JANEIRO DE 2011
LEITURAS
1ª leitura: Is 8,23b—9,3 = Na Galiléia, o povo viu brilhar uma grande luz
Salmo Responsorial: Sl 26 = O Senhor é minha luz e salvação
2ª leitura: 1Cor 1,10-13.17 = Sede concordes e não admitais divisões entre vós
Evangelho: Mt 4,12-23 = Foi morar em Cafarnaum para se cumprir a profecia
Primeiro olhar
Jesus, presente entre nós, é luz que irradia e comunica a fidelidade divina. Seu caminhar nos acontecimentos diários de
nossas vidas revela a face iluminada do Pai e a realização das promessas divinas em favor do seu povo. A fecundidade da
vida divina, na vida humana, acontece pelo seguimento a Jesus.
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chamado era para toda vida e por toda vida seriam pescadores de homens; não
voltariam mais para suas praias, suas antigas seguranças. A conversão é uma atitude
confiante que se confirma com a vida: “o Senhor é a proteção de minha vida, o Senhor
é minha luz e salvação, a quem temerei? (salmo responsorial).
CONTEXTO CELEBRATIVO
O chamado de Jesus está intimamente ligado à conversão de vida. O chamado
dos discípulos demonstra, de modo evidente, que o cristão não se limita a fazer o
caminho da casa até a igreja, para cumprir uma obrigação religiosa, mas caminha nos
caminhos de Jesus e ilumina seus passos com a luz do Evangelho.
Oração
Ouço teu chamado, Jesus: segue-me; vou fazer de ti pescador de homens. Assim me falas. Vejo em ti a luz, brilho
que afasta as trevas, caminho de vida, meta de chegada. Coloco meus pés na tua estrada, sigo teus passos, deixo-
me orientar por ti, Senhor. És convite de conversão, luz, caminho, meta... És meu Senhor. És meu Mestre; eu te
seguirei. Amém! (SV)
Siglas
SAL – a letra da canção encontra-se na página – www.liturgia.pro.br
HL = “Hinário Litúrgico da CNBB” (Livro de canções publicado pela CNBB)
CO = “Cantos e Orações” (Livro de canções publicado pela Editora Vozes, 2004)
L = “Louvemos” (Livro de canções publicado pela “Associação do Senhor Jesus”)
CD = CD publicado pela Paulus com cantos do Hinário Litúrgico da CNBB.
Anotações práticas
Por motivos práticos, vamos repetir as mesmas canções do último Domingo, com exceção de algumas canções relacionadas
ao contexto próprio da celebração.
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Outras canções de entrada no site: www.liturgia.pro.br
[SAL 22] [SAL 23]
Comunhão: sentar-se à Mesa com o Senhor e com ele fazer refeição (2), pois
quem se senta a Mesa com o Mestre mais dele se aproxima e mais aprofunda a vida na
luz de seu ensinamento. Mais tem a luz divina iluminando a vida humana do discípulo
(6).
1 – “Houve um homem enviado” (SAL 1025) (CD Liturgia VI; Fx 5) (cf. antífona 2)
2 – “Na comunhão, Jesus se dá pão” (SAL 301) (L 838)
http://www.krafta.info/br/search/Na-Comunhão-Jesus/1/mp3
3 – “É bom estarmos juntos” (SAL 27) (CO 149)
4 – “Vejam, eu andei pelas vilas” (SAL 336) (CO 605)
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5 – “Sim eu quero que a luz de Deus” (SAL 328)
http://www.krafta.info/br/search/Sim-Eu-Quero-Que-A-Luz-De/1/mp3
Outras canções de entrada no site: www.liturgia.pro.br
[SAL 57] [SAL 303]
EQUIPE DE ACOLHIDA: acolher com um convite para que a luz divina brilhe na
vida de cada celebrante.
Frase de acolhida
Deixe a luz divina brilhar em você. Bem-vindo!
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AMBIENTAÇÃO: é um contexto celebrativo muito simples e, até certo ponto, de
fácil contextualização. Se nossa proposta de espaço simbólico foi acolhida, pode-se
acenar para a repetição do símbolo e o motivo pelo qual está sendo repetido. Outro
modo é destacar o tema do Reino de Deus, contexto no qual aconteceu o chamado dos
primeiros discípulos, e introduzir os celebrantes com a canção “Balada por um Reino”.
Se a comunidade usar datashow, é possível fazer um pequeno videoclip com imagens
ilustrando a poesia cantada. Para ouvir: http://www.krafta.info/br/search/Balada-Por-
Um-Reino/1/mp3
RITOS INICIAIS
A presença de Jesus entre nós é sempre viva e continuamente convida ao
seguimento, ao discipulado. Um convite que traz implícito a conversão e seu lado
prático: colocar toda a confiança da vida nos caminhos do Evangelho e seguir Jesus.
Anotações práticas
O rito penitencial é cantado e seria interessante cantá-lo como foi gravado, alternando vozes feminina e masculina, com a
participação da assembléia no refrão. Para ouvir a canção, acesse o endereço: http://www.krafta.info/br/search/Pelos-
Pecados/1/mp3
LITURGIA DA PALAVRA
A Palavra de Deus é luz para os nossos passos, diz a Sagrada Escritura. A Palavra
de Deus é conversão para que mudemos de mentalidade, convite para acender outra
luz dentro de nossa vida interior, proposta de caminho novo.
Anotações práticas
Sugerimos realizar a procissão do Evangeliário pelo corredor central da igreja.
Um jovem, vestido com uma túnica branca, acompanhado de dois outros jovens (casal), com velas acesas e algumas pessoas
que seguem atrás do Evangeliário, representando os discípulos e discípulas que seguem Jesus e aceitam a mentalidade do
Evangelho.
Antes da proclamação, o jovem que traz o Evangeliário proclama que o Reino de Deus entrará na assembléia, como segue no
rito proposto.
A sugestão é cantar, como canto de aclamação ao Evangelho, o convite para buscar o Reino de Deus, como indicado nas
canções. Durante a procissão, o jovem poderá mostrar o Evangeliário para os lados e para trás.
Buscai primeiro o Reino dos Céus/ E a sua justiça./ E tudo mais vos será acrescentado/
Aleluia, aleluia
Buscai primeiro o Reino dos Céus/ E a sua justiça./ E tudo mais vos será acrescentado/
Aleluia, aleluia
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Objetivo: propor a conversão e apresentar Jesus como a luz que ilumina a vida.
Convidar os celebrantes a se colocarem no seguimento a Jesus.
ORAÇÃO DOS FIÉIS: que o Senhor Jesus ilumine a vida de cada celebrante, guie
seus passos como Mestre e como razão de suas vidas.
P – Ao Senhor que é nossa luz e nossa salvação elevemos nossas preces e a ele
confiemos nossas vidas, porque ele cuida de nós.
1. Nós cremos que vós, Senhor Jesus, sois a luz que ilumina as trevas do mundo:
T – Iluminai nosso mundo com a luz do alto, Senhor Jesus!
2. Nós confiamos em vós, Senhor Jesus, e pedimos vossa proteção e vossa
segurança:
T – Vós que sois a proteção de nossas vidas, amparai-nos, Senhor Jesus!
3. Enviai vosso Espírito de Unidade, para que as divisões não tomem conta de
nossa comunidade.
T – Vinde, Espírito Santo, e fazei de nós um só corpo e um só espírito!
4. Abri os olhos e os ouvidos de muitos jovens, Senhor Jesus, para que se
disponham a vos seguir e a dedicar suas vidas ao projeto do Reino dos Céus.
T – Enviai, Senhor Jesus, operários para a vossa messe.
5. Libertai nossos corações, Senhor Jesus, para que possamos concretizar nossa
conversão seguindo-vos como discípulos e discípulas.
T – Queremos caminhar nos caminhos do vosso Evangelho, Senhor Jesus.
P – Acendei vossa luz em nossos corações, Senhor Jesus, para que ouvindo vosso
convite à conversão, tenhamos a coragem de deixar nossas seguranças e vos seguir
como nossa luz,como nosso Mestre e como nosso caminho. Vós que sois Deus e viveis
com o Pai e o Espírito Santo, pelos séculos dos séculos.
T – Amém!
LITURGIA SACRAMENTAL
No caminho do seguimento, como discípulo e discípula do Senhor, o cristão colhe
os frutos da luz que ilumina sua vida, que ilumina a vida com quem partilha sua
existência e, em atitude de ação de graças, os coloca no altar do Senhor.
Anotações práticas
A proposta é um rito bem simples, que indique os frutos do seguimento através do discipulado. Seria bom que o ambientador
ou o padre destacasse que o caminhar processional até altar é para colocar os frutos de vida colhidos no seguimento de
Jesus.
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ORATE FRATRES: no caminho da conversão, que se traduz em seguimento a
Jesus, os oferentes depositam alegrias e fadigas da vida diária, onde acontece o
seguimento.
Orate fratres
Orai, irmãos e irmãs, para que levando ao altar as alegrias e as fadigas de cada dia, nos disponhamos a
oferecer um sacrifício agradável a Deus Pai todo-poderoso.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA: o convite divino, feito por Jesus Cristo, é motivo para se
dar graças a Deus porque ilumina a vida humana com a luz divina.
Modelo de monição para a Oração Eucarística
Demos graças ao nosso Deus, que vem ao nosso encontro, na pessoa de Jesus, convidando-nos a
caminhar nos caminhos do Evangelho como discípulos e discípulas de seu Filho.
RITOS FINAIS
A opção pelo discipulado, como aceitação do convite de Jesus e como condição
para entrar no processo de conversão, testemunha que este caminho só se realiza
confiando em Deus, pois Deus não decepciona quem ilumina sua vida em Jesus Cristo.
Anotações práticas
O compromisso poderá ser comunicado por algum agente da Pastoral Vocacional convidando todos a corresponder à
vocação batismal iluminando-se no Evangelho. Outra proposta é incentivar os jovens da comunidade ao seguimento mais
próximo de Jesus pelo sacerdócio ou na vida religiosa. Embora não exclusivo, esse último elemento é pertinente nesta
celebração.
Para a despedida, pode-se insistir uma vez mais com a missão iluminadora.
Convertei-vos, e deixai Jesus iluminar vossas vidas. Ide em paz, o Senhor vos acompanhe.
Atenção
No quadro abaixo estamos propondo uma monição geral da Liturgia da Palavra, que poderá ser feita pelo sacerdote ou pelo
comentarista. Esta monição elimina as motivações de cada uma das leituras.
Uma luz brilha entre nós e nos convida à conversão. Conversão que se concretiza no seguimento a Jesus Cristo,
através do discipulado. Conversão que se torna testemunho de vida comunitária onde se promove a unidade.
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EVANGELHO: MT 4,12-23
46
vida. Alguns de nós passam a vida sentada numa barca consertando a rede da vida;
pescam alguma coisa aqui e ali, mas vivem sentados na barca da vida, consertando e
remendando a vida. Talvez o exemplo de Pedro, André, João e Tiago os ajude a rever
seu modo de viver e seu modo de pensar. A reflexão que estou propondo inclui prestar
atenção ao tipo de pensamento que vive em sua cabeça; os pensamentos iluminam
nossas vidas. Se pensamos negativamente, vamos viver negativamente. É hora de
converter-se, de pensar com a luz do Evangelho, de pensar como pensa Jesus. Se você
tiver medo de deixar suas barcas e suas redes, de deixar as seguranças onde deposita
sua confiança, reze novamente o salmo responsorial que cantamos hoje,
principalmente onde diz: “o Senhor é a minha luz e minha salvação; de quem eu terei
medo. O Senhor é a proteção de minha vida, perante quem eu tremerei?” Amém!
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4º DOMINGO DO TEMPO COMUM – A – 30 DE JANEIRO DE 2011
LEITURAS
1ª leitura: Sf 2,3; 3,12-13 = Deixarei entre vós um punhado de humildes e pobres
Salmo Responsorial: Sl 145 = Felizes os pobres em espírito porque deles é o Reino
2ª leitura: 1Cor 1,26-31 = Deus escolheu o que o mundo considera como fraco
Evangelho: Mt 5,1-12a = Bem aventurados os pobres em espírito
Primeiro olhar
O projeto divino atrai somente quem a ele dirige seu coração. O projeto divino é atraente somente a quem se faz discípulo de
Jesus, alguém disposto a viver a Sabedoria do Evangelho, que é totalmente diferente das expectativas imediatistas da
humanidade.
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agradecemos porque iluminam o mundo com a sabedoria do Reino de Deus. (Francisco
Régis)
CONTEXTO CELEBRATIVO
Ajudar os celebrantes a compreender que são chamados a serem mais que
simples seguidores de uma religião; são chamados a serem discípulos e discípulas de
Jesus. São chamados a se deixarem iluminar pela sabedoria do Evangelho, presente
nas bem-aventuranças que os conduz a confiar plenamente em Deus.
Oração
Senhor, ensinai-nos a amar profundamente, como amas cada um de nós. Fazei que sejamos pacientes e
perseverantes no amor, no chamado a nos colocar a serviço do Reino e a serviço de nossos irmãos e irmãs.
Configurai nossa vida à vossa vida, tornando-nos pobres em espírito e humildes de coração. Ajudai-nos a
proclamar as bem-aventuranças não com palavras, mas na verdade do teu amor para crer e experimentar a
felicidade que só se encontra em vós. Amém! (SV)
Siglas
SAL – a letra da canção encontra-se na página – www.liturgia.pro.br
HL = “Hinário Litúrgico da CNBB” (Livro de canções publicado pela CNBB)
CO = “Cantos e Orações” (Livro de canções publicado pela Editora Vozes, 2004)
L = “Louvemos” (Livro de canções publicado pela “Associação do Senhor Jesus”)
CD = CD publicado pela Paulus com cantos do Hinário Litúrgico da CNBB.
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2 – Cf. “Cantando os salmos e a aclamações”, (Paulus) p. 54
3 – Cf. Cd Liturgia VI (Paulus) fx. 6 – “Felizes os pobres em espírito”
4 – Felizes os pobres em Espírito
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O QUE VALORIZAR NA CELEBRAÇÃO
O espaço da Palavra, neste Domingo, se caracteriza como espaço do
ensinamento, da instrução dos discípulos de Jesus. Um espaço marcado pela
serenidade de quem aprende e acolhe uma proposta de vida.
Canto: Bem-aventurados
1. Bem-aventurados os pobres de espírito/ Porque deles é o reino dos céus/ Bem-
aventurados os que choram/ Porque serão consolados.
2. Bem-aventurados os mansos/ Porque eles herdarão a terra/ Bem-aventurados os
que têm/ Fome e sede de justiça/ Pois serão saciados
3. Exultai e alegrai-vos/ Porque será grande/ A vossa recompensa nos céus/ Pois assim
perseguiram os profetas/ Que existiram antes de vós
4. Bem-aventurados os misericordiosos/ Pois obterão misericórdia/ Bem-aventurados
os puros de coração/ Pois verão a Deus
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5. Bem-aventurados os pacificadores/ Pois serão chamados filhos de Deus/ Bem-
aventurados os perseguidos/ Por razões de justiça Porque deles é o Reino dos céus
6. Bem-aventurados sois vós/ Quando vos injuriarem/ Perseguirem e falsamente por
minha causa/ Vos caluniarem
RITOS INICIAIS
O convite que Jesus nos faz com as bem-aventuranças é de colocar nosso
coração dentro do seu coração, numa intimidade profundamente existencial, que
floresce em confiança, em vida e em paz.
Anotações práticas
Propomos o Sl 25 como rito penitencial. Poderá ser cantado pelo salmista ou poderá ser recitado por dois ministros ou pelo
próprio padre. Neste caso, a primeira parte é recitada e a assembléia participa com a súplica para que suas vidas sejam
purificadas.
Sl 25
Mostra-me, Senhor, os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas. Guiai-me com
tua verdade, pois tu és o meu Deus Salvador e em ti espero o dia todo.
T – Colocai em mim um coração que seja puro, meu Deus. Perdoai as minhas faltas.
Lembra-me, Senhor, da tua compaixão, e do teu amor que existe desde sempre;
não recordes os meus desvios, nem os pecados de minha juventude, lembra-te de mim
conforme o teu amor, por causa de tua bondade, Senhor.
T – Colocai em mim um coração que seja puro, meu Deus. Perdoai as minhas faltas.
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P – Deus bondoso e cheio de misericórdia, tenha compaixão de nós, perdoe os
nossos pecados e, iluminando nossa vida nas bem-aventuranças, nos conduza à vida
eterna.
T – Amém!
Oremos: Concedei-nos, Senhor nosso Deus, adorar-vos de todo coração e dai-nos a graça de viver as
bem-aventuranças como discípulos e discípulas de vosso Filho, para amar as pessoas com verdadeira
caridade. PNSJC.
LITURGIA DA PALAVRA
O discípulo e a discípula que vivem o Evangelho e iluminam suas vidas nos
ensinamentos de Jesus, no cotidiano da vida, passam a participar das bem-
aventuranças sem mesmo se dar conta que isso esteja acontecendo.
Anotações práticas
As intercessões são feitas com dois ministros (M1 e M2). Um que proclama a frase bíblica e outro que faz a prece. O refrão
inspira-se no início do salmo responsorial e poderá ser cantado em dois momentos: um solo canta a primeira parte — Por
causa de vossa fidelidade, Senhor — e a assembléia a segunda parte: “atendei nossa prece, Senhor”.
O ministério de música da comunidade compõe o refrão.
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T – Por causa de vossa fidelidade, atendei nossa prece, Senhor!
M1 – “Entre vós não há muitos sábios de sabedoria humana” (2L)
M2 – Conscientes de nossas limitações, concedei-nos a graça de vossa sabedoria
para tornar nossa sociedade mais humana e mais humanizada.
T – Por causa de vossa fidelidade, atendei nossa prece, Senhor!
M1 – “Os discípulos se aproximaram e Jesus começou a ensiná-los: bem-
aventurados”
M2 – Em meio a tantas propostas de vida, concedei-nos a graça de acolher e
viver as bem-aventuranças com discípulos e discípulas de vosso Filho Jesus.
T – Por causa de vossa fidelidade, atendei nossa prece, Senhor!
M1 – “Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus”
M2 – Sabendo que a construção do Reino acontece no anonimato de tantas vidas,
concedei-nos a graça da vossa alegria e da recompensa que nos prometeis.
T – Por causa de vossa fidelidade, atendei nossa prece, Senhor!
P – É com o coração em festa que apresentamos a vós, ó Pai, as nossas preces,
porque vivendo as bem-aventuranças, participamos de vossa felicidade plena e nos
tornamos construtores do Reino. A vós, nosso louvor e nossa gratidão pelos séculos dos
séculos.
T – Amém!
LITURGIA SACRAMENTAL
Jesus gosta de nos chamar todos os dias para apresentar o caminho que conduz
ao Pai. Agrada perceber que seus discípulos e discípulas se disponham a oferecer
aquilo que faz parte de nossas vidas em reconhecimento pelo dom da felicidade divina
em nossos corações.
Anotações práticas
A inspiração da procissão das oferendas está na 2ª leitura: na pobreza e na simplicidade que forma a maior parte de nossas
comunidades, escolher pessoas pobres e simples para levar as ofertas ao altar do Senhor.
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PREPARAÇÃO PARA A COMUNHÃO
Caminhar e viver iluminados pela sabedoria do Evangelho, deixar que a alegria
divina tome conta de nossas vidas; eis o projeto que alimentamos e nutrimos na
Eucaristia e com a Eucaristia.
RITOS FINAIS
É momento de retornar aos afazeres da vida diária renovados na certeza que
Deus deseja colocar em nossas vidas sua felicidade. Para isso, existe um caminho, um
modo de viver que abre o coração para que a felicidade divina possa entrar: são as
bem-aventuranças.
Anotações práticas
O padre poderá passar o compromisso concreto, servindo-se de um ou dois pensamentos da homilia, incentivando
principalmente que a qualidade do ser um cristão encontra-se no discipulado.
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Rito de bênção, com oração sobre o povo
P – O Senhor esteja convosco.
T – Ele está no meio de nós.
P - Ó Deus, confirmai vossos filhos e filhas na prática das bem-aventuranças,
para que vivendo o que vosso Filho nos ensinou colaboremos na construção do Reino
de Deus entre nós.
T – Amém!
P – Abençoe-vos o Deus todo-poderoso Pai e Filho e Espírito Santo.
T – Amém!
Atenção
No quadro abaixo estamos propondo uma monição geral da Liturgia da Palavra, que poderá ser feita pelo sacerdote ou pelo
comentarista. Esta monição elimina as motivações de cada uma das leituras.
Jesus é o novo Moisés que, na montanha, propõe a seus discípulos e discípulas um novo estilo de vida, nas nove
bem-aventuranças. Quem acolher a proposta de viver as bem-aventuranças, mesmo sendo pobre e simples, estará
construindo o Reino dos Céus e viverá na fidelidade feliz de Deus.
EVANGELHO: MT 5, 1-12A
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