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Resumos do 55º Congresso Brasileiro de Genética • 30 de agosto a 02 de setembro de 2009

Centro de Convenções do Hotel Monte Real Resort • Águas de Lindóia • SP • Brasil


www.sbg.org.br - ISBN 978-85-89109-06-2
55º Congresso Brasileiro de Genética

Evolução do padrão de enraizamento de estacas como


resultado da domesticação da mandioca
Mühlen, GS; Lorenzon, RE; Boldt, RH; Prado, RJ do.
Departamento de Agronomia - Universidade Federal de Rondônia (UNIR).
E-mail: gsmuhlen@gmail.com

Palavras-chave: evolução, domesticação, mandioca, Manihot esculenta, flabellifolia

A mandioca (Manihot esculenta subsp. esculenta - MEE) e sua variante silvestre (Manihot esculenta subsp. flabellifolia
- MEF) diferem significativamente quanto ao seu sistema radicular, o que é de se esperar considerando que muitos
ciclos de seleção foram feitos no sentido de melhorar a produção de raízes. Mas também o caule desta espécie
sofreu alterações no processo de domesticação. A mandioca, manejada como cultura anual, é cultivada a partir de
estacas. Para que a reprodução vegetativa seja viável é necessário que as estacas sejam capazes de brotar e formar
raízes eficientemente. Esta exigência não se aplica à MEF, que se reproduz predominantemente pela via sexuada.
Para examinar esta divergência dos dois táxons foram feitos ensaios comparativos de capacidade de brotamento
e enraizamento de estacas. Foram coletadas plantas inteiras (parte aérea) das duas subespécies. Foram feitos
croquis indicando as ramificações de cada planta. Cada ramo foi rotulado depois de medido. Os ramos maduros
foram plantados inteiros ou apenas cortados ao meio, em caixões com areia, em ambiente sombreado. O plantio
foi feito a aproximadamente 5 cm de profundidade. Os caixões foram regados a cada dois ou três dias para manter
a umidade da areia. Os ramos foram desenterrados para observação de raízes e brotos trinta dias após o plantio.
O comprimento médio dos internódios foi de 2,6 cm para MEE e de 8,2 cm para MEF. O padrão de brotamento
foi semelhante para a mandioca e sua variante silvestre, com a formação de 1 a 2 brotos por estaca plantada: 1
broto a cada 43,3 cm para MEE (4,4% dos nós com broto) e um broto a cada 48,2 cm para MEF (27,2% dos nós com
broto). Já a frequência de formação de raízes a partir dos nós foi significativamente diferente: raízes emitidas a
cada 4,0 cm para MEE (54,7% dos nós com raízes) e raízes emitidas a cada 144,7 cm para MEF (9,9% dos nós com
raízes). Todas as estacas produziram raízes na extremidade inferior, provavelmente a partir do câmbio vascular.
No seu ambiente natural a MEF perde todas as suas folhas e as extremidades dos seus ramos secam no período de
estiagem, que corresponde aos meses de junho até outubro. Com a volta das chuvas, ramos novos se desenvolvem
a partir das gemas imediatamente anteriores às extremidades secas. Assim, o rebrotamento a partir de gemas
axilares é parte do comportamento fenológico dessas plantas. A mandioca manteve este padrão de brotamento,
com brotos igualmente vigorosos. Já a habilidade para emitir raízes a partir das gemas laterais e do câmbio vascular
foi significativamente potencializada pela domesticação, como resposta ao sistema de plantio utilizado.
Apoio Financeiro: PROCEA - UNIR.

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