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Considerações sobre a disciplina de Educação e as tecnologias

(Tecnologias da Informação e da Comunicação)

Elisandra Ribeiro Carvalho


Licenciada em Letras Português/ Espanhol - URCAMP
Psicopedagoga Institucional e Clínica - UCB
Graduanda em Gestão Escolar - IFF

Ao findarmos as aulas de Educação e as tecnologias (Tecnologias da


Informação e da Comunicação), ministradas pela professora Thaís Andrea
Baldissera, com a colaboração do professor Luciano Schons Trevisan
entendemos que a tecnologia é, como bem exemplificou nosso colega Roberto
Costa, uma faca. Com ela podemos cortar um pão descascar uma fruta ou
matar uma pessoa. As tecnologias também podem positivas ou negativas,
depende do uso que fizermos dela.

Ultimamente ouve-se muitas histórias tenebrosas a respeito de situações


geradas pela autoexposição que os jovens vêm fazendo na internet e isto
preocupa muito os pais.

Na vida adulta a internet entra como necessidade de trabalho. Na


adolescente incorpora-se na forma de pesquisas escolares ou de contatos com
amigos e meio de diversão e lazer, o que nos leva a concluir que a internet
vem, a cada dia, fazendo mais e mais parte da vida das pessoas de uma
maneira em geral.

Os jovens procuram os Flogs, o Orkut, Facebook, Myspace etc com o


objetivo de que seus amigos - e os amigos dos seus amigos - o conheçam
melhor. Seriam eles, hoje, versões digitais dos diários, agendas e
questionários, que em nossa época de adolescentes respondíamos e
escrevíamos em cadernos.

Porém existe a questão da superexposição, da qual não podemos


pronunciar um juízo se não levarmos em consideração algumas vertentes que
acredito existirem. Existem, realmente, pessoas que adoram de se exporem...
Mas, a grande maioria das pessoas gosta e quer "olhar".

A interrogação é: se esse adolescente puder sair e encontrar-se com os


amigos "ao vivo", ele continua preferindo a Internet? Caso a resposta seja
"NÃO", não existirá razão para medo nos pais. Enquanto não possuir dano
para a sua vida cotidiana, devemos perceber Orkut, Flogs e programas de
mensagens instantâneas (MSN, entre outros) como um acessório na vida
desses sujeitos pessoas, ou ainda, como novos formatos de compartilhar seu
universo, de se sentir querido, pertencente a algo ou a um grupo, ainda que de
modo virtual.

As tecnologias principiaram e se conservaram apartadas – computador,


celular, Internet, mp3, câmera digital e agora a TV – e agora caminham na
direção da integração, dos equipamentos multifuncionais que agregam valor. O
telefone celular é a tecnologia que hoje em dia mais adita valor: é wireless
(sem fio) e rapidamente incorporou o acesso à Internet, à foto e vídeo digitais,
aos programas de comunicação (voz, TV), ao entretenimento (jogos, música-
mp3) e outros serviços, poréma televisão é a última das grandes mídias a
tornar-se digital. E agora se insere num mundo de tecnologias já digitais, já
mais interativas e integradas e precisa correr atrás para recuperar o espaço
perdido. Com a chegada da TV digital a pressão pela integração tecnológica
será muito maior.

A tecnologia digital baixa custos, a médio e longo prazo. Na educação,


teremos muitos canais e recursos para acessar conteúdos digitais de cursos e
realizar debates com especialistas e entre alunos. Será fácil também a
orientação de pesquisas, de projetos e apontar os frutos. Poderemos produzir
esplêndidas aulas e deixá-las disponíveis para os estudantes acessá-las no
compasso que desejarem e no horário que crerem apropriado, com atributo
melhor do que a recentemente conseguida na Internet. A TV digital oferecerá
maiores oportunidades dos alunos serem produtores de conteúdos multimídia,
ao exemplo do que acontece hoje na Internet com o YouTube: qualquer pessoa
poderá divulgar um vídeo feito com câmera digital ou celular. Problemas que
enfrentamos com as mídias digitais
O problema do Brasil não é tecnológico, mas de desigualdade estrutural.
A interatividade esta relacionada ao poder de compra, com educação de
qualidade, com cultura empreendedora. A grande massa depende do arquétipo
passivo de uma TV que oferece tudo acabado, visivelmente de graça. Esse
arquétipo perpetrou-se com sucesso. A interatividade pressupõe uma maneira
de vida muito mais ativa, investigativa, inovadora. Sem educação de qualidade,
os indivíduos têm menos competência de fazer crítica, de realizarem escolhas
mais abrangentes. E nossa educação ainda é muito precária. A TV pode ser
utilizada de forma muito rica e participativa com a digitalização e integração das
mídias, mas sem uma melhoria efetiva na educação e nas condições
econômicas correspondentes.

O uso de dispositivos móveis no processo de ensino e aprendizagem no


momento caracteriza-se como uma promissora possibilidade. Muitas
investigações devem ser realizadas no sentido de compreender e desenvolver
estratégias de seu uso na Educação.

Verifica-se que o uso de celular como um dispositivo móvel educacional


poderá complementar as ações do professor frente aos novos desafios
educacionais, ou seja, permitirá a abertura e trará maiores possibilidades de
interação, comunicação, participação, troca, colaboração entre os envolvidos,
viabilizando assim, a criação de comunidades de aprendizagem com as
mensagens SMS.

É notório que a introdução destes dispositivos no processo educacional


devem ser acompanhadas de mudanças expressivas nos métodos de ensino.
Observa-se a necessidade de um maior envolvimento e preparação do
professor ao inseri-los em seu contexto de atuação.

Ao trabalhar com a telefonia móvel na educação, é importante descobrir


suas potencialidades e elaborar estratégias inovadoras para introduzi-las no
momento certo de acordo com a necessidade do ambiente e atividades que
serão propostas aos alunos, seja em cursos presenciais ou a distância, pois a
utilização inadequada implicará em barreiras e dificuldades para o
desenvolvimento de uma aprendizagem efetiva.
Este fato vem reforçar a necessidade de se conhecer os recursos e
aplicá-los em situações educacionais, pois apesar dos alunos possuírem
aparelhos móveis, a maioria nunca navegou na Internet com o celular.

Assim, ressaltamos ser proeminente a preparação dos alunos para


explorarem os dispositivos móveis principalmente as mensagens SMS como
mais uma alternativa de acesso para a coleta de informações, bem como para
a realização das atividades propostas no curso, para geração de trocas e
colaboração entre os participantes, suscitando a mediação pedagógica.

Acreditamos que é imperioso o desenvolvimento de estudos para


introduzir os dispositivos móveis na Educação, pois eles colaboram para a
facilidade de acesso ao aprendizado, além de sustentar o contato entre os
participantes, com a instituição e serviços de suporte.

As novas tecnologias de informação e comunicação têm colocado


recursos como o computador, a Internet e todas as suas ferramentas a serviço
da educação. A intenção atual é incorporar tecnologia à educação e, em virtude
desta nova realidade, torna-se cada vez mais necessária a prática de uma
nova cultura docente e discente nas instituições educacionais no Brasil. O
aproveitamento das novas tecnologias na educação provoca numa revolução
tão intensa nos paradigmas educacionais atuais, que poderá arrastar a um
progresso na metodologia da instrução presencial, caracterizando-se, portanto,
num ensejo ímpar para as instituições de ensino e os docentes repensarem o
método de ensino e aprendizagem.

A sugestão pedagógica neste novo espaço de aprendizagem deve ter


como desígnio gerar a autonomia e a reflexão crítica dos educandos. Mas, este
novo educando, responsável pela sua própria educação, ainda não existe e
precisa ser instituído, o que demanda um grande empenho se ponderarmos
que uma grande mutação cultural estará em jogo neste processo. Por esta
razão, é imprescindível dar a atenção adequada aos aspectos das tecnologias
de informação e comunicação consagradas à educação, bem como, o suporte
aos discentes e docentes, tendo sido este o objetivo fundamental desta
disciplina.
Ensinar e aprender utilizando tecnologias exige paciência e preparo dos
alunos e dos docentes. Os objetivos pedagógicos devem estar associados à
uma lista de métodos agregados a atividades presenciais aos possíveis
métodos associados à atividades a distância. A infra-estrutura do curso no
âmbito pedagógico, desenho do curso, apresentação, formas de interação e
ambiente de aprendizagem, associados à qualidade do material didático,
constituem a chave do sucesso para a aprendizagem dos alunos. Por esta
razão é dada muita ênfase à escolha de uma linguagem adequada para a
elaboração do material didático.

Uma vez que aprender se tornará uma atividade a ser prolongada por
toda a vida, é preciso buscar desenvolver um ambiente que permita o
compartilhamento de experiências entre os envolvidos neste processo, a fim de
criar comunidades de aprendizagem, as quais envolvam as teorias do mundo
acadêmico, com a prática do mundo corporativo.

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