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Universidade Federal de Campina Grande

Centro de Humanidades
Unidade acadêmica de História e Geografia
Disciplina: Geografia Regional do Brasil
Prof.: Xisto Jr.
Alunos: Dennise Amálya e José Eudes

Região e Interesses Regionais:


Subsídios para uma Discussão dos Regionalismos Contemporâneos no Brasil

O diálogo proposto no texto vem tratar dos conceitos de região adotados na


atualidade e os que já não são mais utilizados, e tratar também dos embates em torno
à forma de organização do Estado e as mais variadas representações de interesses
nessas regiões. Muitas classes se mostram interessadas em discutir essa questão,
porém a mais que se aproxima do debate é a sociologia pois esclarece porque
determinados grupos sociais constroem identidades e articulam interesses a partir de
um recorte territorial preferindo partir da premissa da cultura e valores existentes
nesse território ao invés de utilizarem o pressuposto da diversidade e complexidade
do espaço social.
O autor fala que existe um conjunto de dificuldades que atravessam o debate, já
que se trata de um reconhecimento de interesses de determinados grupos sociais, e
que as opções políticas e ideológicas chegam até as formulações acadêmicas; para
que o objetivo seja alcançado é preciso olhar para o mundo social de um ponto
neutro, para se aproximar ao máximo da neutralidade científica, para assim ser
possível desvendá-lo, assim estaremos mais próximos de entender e enfrentar os mal-
entendidos instaurados.
O primeiro ponto que o autor cita para um melhor entendimento da discussão
está no conceito de região e interesses regionais. Então vejamos:
Região: É o resultado de um complexo processo histórico de construção social
em que intervém, sincrônica e diacronicamente, relações econômicas, políticas e
simbólicas.
Interesses Regionais: Nem a região tem existência por si própria, nem é
geradora de seus próprios interesses. O interesse regional só tem existência quando é
anunciado e assumido por sujeitos sociais que ocupam determinadas posições no
espaço social e político, pois são estes sujeitos que irão atribuir valor e reconhecer as
identidades e alteridades contidas neste espaço traçando estratégias para gerar
interesses/regionalismos e validação social.
Depois da explicação do que seja região e interesses regionais ele vem explicar
o que são os regionalismos. A origem e explicação dos interesses regionais e sua
manifestações políticas estariam nas chamadas diferenças ou desigualdades regionais,
o objetivismo sugere que considerando essas diferenças econômicas tenhamos base
suficiente para entendermos os que são os regionalismos.
O autor parte assim para o segundo ponto, que poderia ser enunciado da
seguinte maneira: É impossível elaborar uma explicação geral para as manifestações
de regionalismo em diferentes sociedades, como também não adiantaria qualquer
tentativa de entender os regionalismos que emergem numa mesma sociedade em
diferentes regiões e conjunturas.
Daí ele parte para uma análise do regionalismo tradicional e os regionalismos
modernos.
No Regionalismo Tradicional ou Interesses Regionais Clássicos, o autor vai
chamar atenção para o fato de o alvo da pesquisa ser sempre a economia daquelas
sociedades, a desestrutura delas ou até mesmo sua expansão/crescimento econômico.
Já no Regionalismo Moderno as abordagens não serão apenas econômicas, mas
também os pesquisadores vão partir para outros temas como: o social, o cultural,
entre outros. Dessa vez a elaboração dos interesses regionais e dos regionalismos
ficam a cargo dos grupos e coalizões tradicionalmente excluídos dos processos
decisórios.
A Ciências Sociais defrontam-se com o desafio de desvendar os rebatimentos
dos padrões emergentes de produção e circulação do capital sobre a vida social e a
atribuição dos novos significados às múltiplas escalas territoriais, coloca, a tarefa de
identificar e compreender os movimentos e conflitos regionais que estavam
expressando estas transformações.
O autor teve como objetivo neste trabalho mostrar que o diagnóstico de
regionalismo tradicional não permite dar conta dos novos discurso e movimentos que
focalizam o território como elemento da constituição de identidades sociais e projetos
políticos.

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