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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

AC. CLAUDIA GISELI DA SILVA RA:8080470


ENFERMAGEM 1º PERIODO VESPERTINO
PROFª STELLA MARQUES ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES
Vantagens do Aleitamento Materno para o Bebê

• Proporciona uma nutrição superior e um ótimo crescimento;

• Fornece água adequada para hidratação;

• Protege contra infecções e alergias;

• Favorece o vínculo afetivo e o desenvolvimento.

Diferença entre os leites

Leite Materno Leite Animal Leite Artificial

Quantidade adequada e
Proteínas Excesso, difícil de digerir. Parcialmente modificado.
fácil de digerir.

Suficiente em ácidos Deficiente em ácidos Deficiente em ácidos


Lipídeos graxos essenciais, lipase graxos essenciais, não graxos essenciais, não
para digestão. apresenta lipase. apresenta lipase.

Vitaminas Suficiente. Deficiente de A e C. Vitaminas adicionadas.

Minerais Quantidade adequada. Excesso. Parcialmente correto.

Pouca quantidade, boa Pouca quantidade, má


Ferro Adicionado, má absorção.
absorção. absorção.

Água Suficiente. Precisa de mais. Pode precisar de mais.

Propriedades
Presente. Ausente. Ausente.
antiinfecciosas

Fatores de Crescimento Presente. Ausente. Ausente.


Fonte: OMS/CDR/93.6

Variação da composição do leite humano


• Idade gestacional (prematuro e termo);
• Fase da lactação (colostro ou leite maduro);
• Duração da mamada (leite inicial e leite final).
COLOSTRO
Propriedade Importância
Rico em anticorpos Protege contra infecções e alergias.
Muitos leucócitos Protege contra infecções.
Laxante Expulsa o mecônio, ajuda a prevenir a icterícia.
Acelera a maturação intestinal, previne alergia e
Fatores de crescimento
intolerância.
Reduz a gravidade de algumas infecções (como sarampo e
Rico em vitamina A diarréia); previne doenças oculares causadas por
deficiência de vitamina A.
Fonte: OMS/CDR/93.6

Vantagens do aleitamento materno para a mãe


 Protege a saúde da mãe;
 Ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal reduzindo o risco de hemorragia;
 Reduz o risco de câncer de mama e de ovário;
 Ajuda a retardar uma nova gravidez.
Fonte: Aniansson et al, 1994.

Vantagens do aleitamento materno para a família


• Melhor saúde e nutrição, mais bem-estar;
• Vantagem econômica:
- o aleitamento materno custa menos do que a alimentação artificial;
- o aleitamento materno resulta em menos gasto com cuidados médicos.

Vantagens do aleitamento materno para o hospital


• Ambiente emocional mais calmo e tranqüilo;
• Não existe berçário, mais espaço para o hospital;
• Menos infecção neonatal;
• Menos trabalho para a equipe;
• Melhor imagem e maior prestígio;
• Menos crianças abandonadas;
• Mais seguro em emergências

Problemas com a amamentação e manejo

1. Má técnica de amamentação.

2. Saciar a criança com suplementos líquidos, fazendo-a espaçar mais as


mamadas, com conseqüente diminuição da sucção dos mamilos.

3. Uso de chupetas (bico) que podem funcionar como um substituto para as


mamadas freqüentes.

4. Uso de protetores de mamilos, interferindo nos reflexos produzidos pela sucção.

5. Horários fixos de mamadas, dificultando o ajuste da produção do leite à exigência


da criança.

6. Mamadas muito curtas ou num só seio, estimulando pouco os mamilos.

7. Fadiga ou tensão materna, os quais interferem no reflexo de descida do leite.

8. Uso de drogas que interferem na produção do leite (anticoncepcionais orais,


nicotina em excesso, bromocriptina).

Outras situações são bastante comuns

1. Ingurgitamento mamário:
É mais comum em primíparas (mães de primeira viagem) e costuma aparecer no
segundo dia pós-parto. Resulta do aumento da vascularização e congestão vascular das
mamas e da acumulação de leite. Pode atingir apenas a auréola, o corpo da mama ou
ambos.

Quando a auréola está ingurgitada, a criança não consegue uma boa pega, o que
pode ser doloroso para a mãe e frustrante para a criança, pois, nestas condições, há
dificuldade para a saída do leite.

Para o tratamento do ingurgitamento mamário, são úteis as seguintes medidas:

- Manter as mamas elevadas; usar um soutien apertado.

- Compressas frias entre as mamadas para reduzir a vascularização.

- Compressas quentes (ou ducha de água morna) antes das mamadas facilitam a
saída do leite.

- Amamentar com freqüência. Se necessário, extrair o leite manualmente ou com


bomba de sucção.

- Usar analgésico, se necessário.

2. Hipogalactia (diminuição do leite)

Queixa comum durante a amamentação é afirmar que se tem “pouco leite”, ou que
o leite é fraco. Esta está relacionada, freqüentemente, com a insegurança materna quanto
à sua capacidade de nutrir o seu filho, fazendo com que interprete o choro da criança e as
mamadas freqüentes (normal no bebê pequeno) como sinais de fome. A ansiedade que
tal situação gera na mãe e na família pode ser transmitida à criança, que responde com
mais choro. O complemento com leites artificiais muitas vezes alivia a tensão materna e
essa tranqüilidade vai-se repercutir no comportamento da criança, que passa a chorar
menos, reforçando a idéia de que ela realmente estava passando fome.

A suficiência de leite materno é avaliada através do ganho ponderal da criança e o


número de micções por dia (no mínimo 6 a 8). Se a produção do leite parecer insuficiente
para a criança, pelo baixo ganho ponderal na ausência de patologias orgânicas, cabe ao
médico conversar com a mãe e tentar determinar o que está a interferir com a produção
do leite.

Nesse caso, é importante orientar a mãe a complementar a mamada ao invés de


substituí-la pelo leite artificial, mantendo assim o estímulo da sucção, indispensável para a
produção do leite.

Além da sucção dos mamilos, alguns fatores estão relacionados com o aumento
dos níveis séricos de prolactina, tais como o sono e o exercício físico.

3. Traumas nos mamilos


As mães devem ser orientadas a procurar assistência médica quando surgirem
traumas dos mamilos. A amamentação não deve ser dolorosa. Atuação:

- Manter os mamilos sempre secos.

- Após as mamadas, passar algumas gotas de leite sobre os mamilos.

- Secar os mamilos.

- Expressão manual da auréola antes das mamadas.

- Iniciar a amamentação pelo lado menos lesado.

- Variar o posicionamento do bebê nas mamadas, evitando que ele pressione as


áreas traumatizadas.

- O uso de cremes com vitamina A e D ocasionalmente pode ajudar.

- Usar creme com corticóide após as mamadas em casos de fissuras graves.

- Analgésicos, se necessário.

Se o tratamento não surtir efeito e as fissuras forem suficientemente dolorosas a ponto


de pôr em risco a amamentação, recomenda-se a suspensão da amamentação no seio
mais comprometido por 24 a 48 horas, e efetuar o esvaziamento (manual ou com bomba
de sucção) da mama comprometida, após cada mamada no outro seio. Após esse
período, proceder da mesma forma com a outra mama.

4. Mastite

São as fissuras, na maioria das vezes, a porta de entrada para os germes


(especialmente o Staphylococcus aureus) que provocam a mastite. Tal patologia deve ser
precocemente diagnosticada e tratada. A mastite, em geral, compromete o estado geral
da mulher, provocando dor local intensa, febre e mal-estar. A mama apresenta-se com
edema, hiperemia e calor.

O tratamento é conduzido com antibióticos antiestafilocócicos (como, por exemplo,


oxacilina e dicloxacilina) e esvaziamento suave e completo da mama comprometida,
prevenindo, assim, o ingurgitamento e mantendo o suprimento do leite.

A amamentação não deve ser interrompida. Nos casos em que não ocorrer
melhora após 48 horas de tratamento, pode estar a haver a formação de um abscesso,
que pode ser palpado e identificado pela sensação de flutuação. Em tais casos está
indicada a drenagem cirúrgica e, freqüentemente, a interrupção temporária da
amamentação no seio afetado.

A alimentação da mulher que amamenta

Uma mãe saudável, bem nutrida, tem mais possibilidades de amamentar com
sucesso. Calcula-se que para a produção do leite uma mulher necessite ingerir um
acréscimo de, no mínimo, 500 calorias e 15g de proteínas por dia. Isto pode ser
conseguido através de uma dieta variada que forneça todos os nutrientes essenciais.
Estudos demonstram que mulheres sem alimentação adequada, e mesmo desnutridas,
têm nas mesmas condições para amamentar os seus filhos.

Problemas do aleitamento artificial

 Mais diarréia e infecção respiratória;

 Diarréia persistente;

 Desnutrição e deficiência de vitamina A;

 Maior mortalidade;

 Não protege da gravidez;

 Interfere no vínculo;

 Mais alergia e intolerância a leite;

 Maior risco de doenças crônicas;

 Obesidade;

 Menor desempenho em testes de inteligência;

 Maior risco de anemia, câncer de ovário e de mama.

Fonte: WHO/CDR/93.6

Técnica de amamentação
Uma boa técnica de amamentação é indispensável para o seu
sucesso, uma vez que previne o trauma nos mamilos e garante a retirada
efetiva do leite pela criança. efetivamente, assim como de deglutir e
respirar livremente. O bebê deve ser amamentado numa
posição que seja confortável para ele e para a mãe, que não interfira com a sua
capacidade de abocanhar a mama, de retirar o leite A mãe deve estar relaxada e segurar
o bebê completamente voltado para si. Estudos com cinerradiografias e ultra-som
mostram que é importante a criança abocanhar cerca de 2cm do tecido mamário além do
mamilo para que a amamentação seja eficiente. A criança que não abocanha uma porção
adequada da auréola tende a causar trauma nos mamilos e pode não ganhar peso
adequadamente, apesar de permanecer longo tempo no peito. As mamadas ineficazes
dificultam a manutenção da produção adequada de leite, e uma má estimulação do
mamilo pode diminuir o reflexo da saída do leite.

O bebê que pega incorretamente no peito é capaz de obter o chamado leite


anterior, mas tem dificuldade de retirar o leite posterior, mais nutritivo e rico em gorduras.
Os lábios do bebê devem ficar levemente voltados para fora, se os lábios estão apertados
indicam que ele não conseguiu pegar em todo o tecido suficiente. É importante enfatizar
que quando a criança é amamentada numa posição correta e tem uma pega boa, a mãe
não sente dor.

Quando a mama está muito cheia ou ingurgitada, o bebê não consegue abocanhar
adequadamente a auréola. Em tais casos, recomenda-se, antes da mamada, a expressão
manual da auréola ingurgitada.

O papel do Pai na amamentação


Nas famílias modernas surge a necessidade de os pais darem apoio psicológico e
assistência às mães.

Em estudos efetuados provou-se ser o pai uma figura importante para a prática do
aleitamento materno. No entanto, muitos pais não sabem de que maneira podem apoiar
as mães, provavelmente devido à falta de preparação. O profissional de saúde deve dar
atenção ao novo pai e estimulá-lo a participar neste período vital para a família.

Além dos pais, os profissionais de saúde devem tentar envolver as pessoas que
têm uma participação importante no dia-a-dia das mães e das crianças, como avós,
familiares, etc.

Conciliando a amamentação e o trabalho fora de casa

O trabalho materno fora do lar é um obstáculo à amamentação. Apesar disso, as taxas


de aleitamento materno entre as mães que trabalham fora do lar mostram que é possível
conciliar trabalho e amamentação. Conselhos a observar:

1. Praticar o aleitamento materno exclusivo.

2. Avaliar no local de trabalho onde poderá retirar e armazenar o leite.

3. Familiarizar a criança com antecedência (10 a 14 dias) com a pessoa que vai
cuidar dela e o alimento que vai receber na sua ausência.

4. Amamentar o maior número de vezes que puder quando estiver em casa.

5. Amamentar logo antes de sair de casa e assim que chegar.

6. Não alimentar o bebê próximo do horário de chegada da mãe para que o seio seja
esgotado durante a mamada.

7. Evitar ao máximo o uso de biberão no período em que a mãe estiver fora de casa.
Se a criança não for muito pequena, alimentá-la com papas ou sumos, usando uma
colher ou um copinho.

8. Durante as horas do trabalho, esgotar o seio manualmente, ou com bomba, e


guardar o leite no frigorífico no máximo 24-48 horas.

9. Oferecer o leite à criança na ausência da mãe ou congelá-lo (até 6 meses).

10. O leite em estoque nunca deve ser fervido ou colocado no microondas.


Deve-se deixar descongelar naturalmente e aquecer em banho-maria.
Desmame

Desmame é definido como o processo que se inicia com a introdução de alimentos


diferentes do leite materno. Deve ser gradual, com início entre os 4 e 6 meses de idade.
Nas comunidades onde o saneamento é precário, recomenda-se atrasar o desmame,
caso a criança se esteja desenvolvendo adequadamente. Alimentos complementares não
são necessários nem recomendáveis antes dos 4 meses, idade em que a criança
desenvolve o mecanismo de secreção salivar e a capacidade de mastigação, podendo
deglutir alimentos semi-sólidos.

A partir do 6º mês o aleitamento materno exclusivo pode tornar-se inadequado,


uma vez que após essa idade um número crescente de crianças necessita também de
outros nutrientes para manter um crescimento adequado.

A altura para ser retirado completamente o seio depende muito de fatores sociais,
econômicos e culturais.

A Organização Mundial de Saúde preconiza o aleitamento materno exclusivo nos


primeiros 4-6 meses de vida e parcial até aos 2 anos, especialmente nas populações de
baixo rendimento econômico, uma vez que o leite materno pode ser uma importante fonte
de calorias e de proteínas de alto valor biológico no segundo ano de vida.

As razões mais freqüentes para a interrupção precoce do aleitamento materno são:


leite insuficiente, rejeição do seio pela criança, trabalho da mãe fora do lar, “leite fraco”,
hospitalização da criança e problemas com o seio.

Acredita-se que, entre as razões alegadas pelas mães, estão ocultos fatores de
ordem emocional e erros técnicos no aleitamento, principalmente a administração de
biberões intercalados entre as mamadas no seio.

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