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J SET/ 2002
SOLDAGEM
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Soldagem
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
SUMÁRIO
1 OBJETIVO........................................................................................................................................................... 6
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES............................................................................................................... 6
3 DEFINIÇÕES....................................................................................................................................................... 8
4.3.2 INSPETORES..............................................................................................................................12
4.6 CONSUMÍVEL..................................................................................................................................... 15
4.10 INSPEÇÃO........................................................................................................................................ 18
2
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5.9.2 CONSUMÍVEIS............................................................................................................................39
TABELAS
FIGURAS
4
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______________
/OBJETIVO
5
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1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis e as práticas recomendadas para a execução
da soldagem por fusão, empregada em fabricação, montagem, reparo e manutenção de
equipamentos e estruturas.
a) aço-carbono;
b) aço-carbono-manganês;
c) aço-carbono-molibdênio;
d) aço cromo-molibdênio;
e) aço-níquel;
f) aços inoxidáveis austeníticos, martensíticos e ferríticos;
g) níquel e ligas de níquel;
h) cobre e ligas de cobre dos tipos citados no Capítulo 5 desta Norma.
1.3 Esta Norma se aplica à execução da soldagem por fusão empregada em fabricação,
montagem, reparo e manutenção, iniciadas a partir a data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
6
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3 DEFINIÇÕES
4 CONDIÇÕES GERAIS
Esta Norma deve ser empregada em conjunto com a norma de projeto e a norma de
fabricação e montagem do equipamento ou da estrutura, prevalecendo estas últimas no
caso de requisitos conflitantes.
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4.2.1 Os corpos de prova devem ser identificados na peça de teste, antes de sua retirada, e
a sua identificação mantida até a realização dos ensaios.
4.2.3 Os corpos de prova de ensaios mecânicos devem ser submetidos à inspeção visual
dimensional, antes da realização dos ensaios.
0,5 mm
MB ZAC MS ZAC MB
0,2 mm
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0,5 mm
MB ZAC MS ZAC MB
0,5 mm
0,2 mm
4.2.6 Para os aços inoxidáveis e as ligas de níquel, inclusive chapa cladeada desses
materiais, o método de proteção contra respingos, projeções e outras contaminações deve
ser avaliado na qualificação do procedimento de soldagem.
4.2.8 Para chapa cladeada deve ser avaliado e aprovado um método de verificação de
contaminação, durante a qualificação do procedimento de soldagem.
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4.2.13 No caso em que os consumíveis de soldagem não forem certificados pelo Sistema
de Qualificação e Certificação de Consumíveis da FBTS, a mudança da marca comercial do
consumível, mesmo não alterando a sua classificação, implica na requalificação do
procedimento de soldagem. Nos procedimentos cujos consumíveis estão qualificados de
acordo com a norma PETROBRAS N-1859 (Tipo II), não é necessária a requalificação do
procedimento de soldagem.
4.2.14 O método de aplicação e a marca comercial do verniz protetor do chanfro devem ser
avaliados na qualificação do procedimento de soldagem quando não prevista a sua remoção
antes da soldagem.
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4.3.2 Inspetores
4.4.1 A soldagem deve ser executada empregando processos permitidos pela norma de
fabricação e montagem do equipamento ou estrutura.
4.4.2 Porta-eletrodos e cabos devem estar com seu isolamento em boas condições, sem
falhas e sem regiões desprotegidas, e dimensionados corretamente para as condições de
trabalho e segurança pessoal.
4.4.3 Na soldagem oxi-acetilênica e todos os tipos de cortes a gás; todo o sistema deve
estar projetado para atender às condições operacionais e de segurança pessoal conforme
os requisitos da norma regulamentadora NR-18.
4.4.4 As barras de cobre para proteção lateral na soldagem eletrogás devem ter espessura
suficiente para evitar sua fusão durante a soldagem.
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4.4.6 A estufa para armazenagem de eletrodos, varetas e fluxos deve dispor de meio de
aquecimento para manter a temperatura interna 10 °C acima da temperatura ambiente e
estar dotada de termômetro e higrômetro, de modo a atender ao item 4.6.9. Os instrumentos
devem estar calibrados e dentro do prazo de validade.
4.4.7.1 A estufa para secagem de eletrodos revestidos deve ter prateleiras perfuradas, ou
em forma de grade, afastadas das paredes verticais de, no mínimo, 25 mm.
4.4.7.2 A estufa para secagem de fluxo deve ter dispositivo agitador ou bandejas afastadas
das paredes verticais de, no mínimo, 25 mm.
4.4.9 Devem existir, no mínimo, 2 estufas: uma para secagem e outra para manutenção da
secagem.
4.4.10 A estufa portátil para manutenção da secagem dos eletrodos revestidos de baixo
hidrogênio deve dispor de resistências elétricas, para manter a temperatura entre 80 °C e
150 °C, e ter condições de acompanhar cada soldador individualmente.
4.4.11.1 Não é permitido o uso de queimadores de bico único e de meios exotérmicos que
impeçam a medida de temperatura da região aquecida.
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4.5.2 A soldagem deve ser executada de acordo com o documento Instrução de Execução
e Inspeção de Soldagem (IEIS), elaborado de acordo com a norma PETROBRAS N-2301,
com base em procedimentos de soldagem qualificados.
4.5.3 Não deve haver contato de peças de cobre com as áreas aquecidas ou fundidas pela
soldagem, excetuando-se as barras de cobre para proteção lateral da soldagem eletrogás e
cobre-juntas de cobre não consumíveis em qualquer processo.
4.5.4 O arco elétrico de soldagem deve ser aberto no chanfro ou numa chapa-apêndice
utilizada para esse fim.
4.5.5 As juntas a serem soldadas devem estar isentas de óleo, graxa, óxido, tinta, resíduos
do exame por líquido penetrante, areia e fuligem do preaquecimento a gás, numa faixa de
no mínimo 20 mm de cada lado das bordas, interna e externamente.
4.5.5.3 Para soldagens TIG e MIG, a limpeza do chanfro e bordas deve ser ao metal
brilhante, numa faixa de 10 mm, pelos lados interno e externo.
4.5.5.5 A soldagem sem a remoção prévia do verniz protetor do chanfro pode ser executada
desde que atendido o item 4.2.14.
4.5.5.6 Na soldagem de juntas verticais com eletrodo revestido de baixo hidrogênio deve
ser empregada preferencialmente a progressão ascendente, exceto no passe de raiz de
juntas de topo, quando removido totalmente na goivagem.
4.5.6 Na soldagem TIG, deve ser empregada a proteção por meio de gás inerte, pelo lado
interno da peça, quando da deposição da raiz da solda, exceto quando permitido no
Capítulo 5.
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4.5.8 Durante a execução da soldagem, poro, escória e defeitos visíveis devem ser
removidos.
4.5.9 Quando requerido o ensaio com líquido penetrante ou partículas magnéticas, após a
goivagem, a preparação da superfície para o ensaio deve ser, no mínimo, por
esmerilhamento.
4.5.10 O procedimento de soldagem das soldas de encaixe deve ser com processo TIG,
com o mínimo de 2 camadas, com perfil côncavo suave.
4.5.11 Em caso de soldagem com fluido interno, deve ser utilizada a norma
PETROBRAS N-2163.
4.6 Consumível
4.6.1 A Seleção dos consumíveis para os processos de eletrodo revestido e TIG devem ser
conforme requerido no Capítulo 5. Para os demais processos deve ser seguida a
especificação ASME Boiler and Pressure Vessel Code - Section II, Part C, correspondente.
4.6.2 A embalagem deve indicar de modo legível e sem rasuras a marca comercial,
especificação, classificação, diâmetro, número da corrida e data de fabricação.
4.6.3 O eletrodo revestido deve apresentar identificação individual por meio de inscrição
legível. A vareta deve ser identificada, por tipagem, em ambas as extremidades. O arame
em rolo deve ser identificado no carretel.
4.6.5 Eletrodo nu ou vareta com sinais de oxidação devem ser considerados inaceitáveis.
4.6.6 A embalagem de eletrodos revestidos e fluxo não deve apresentar defeitos que
provoquem a contaminação e/ou danos no consumível.
4.6.7 O consumível, por ocasião de seu emprego, deve apresentar as mesmas condições
de recebimento, no que se refere a isenção de defeitos, identificação e estado da
embalagem.
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4.6.9 Os eletrodos, varetas e fluxos em sua embalagem original devem ser armazenados
sobre estrados ou prateleiras, em estufas que atendam às condições citadas no item 4.4.6.
As seguintes condições, no interior da estufa, devem ser observadas:
4.6.13 Para efeito de aplicação dos requisitos de secagem, as embalagens devem ser
consideradas como não estanques.
4.6.15 Nas estufas com bandejas para secagem ou manutenção da secagem, a camada de
fluxo deve ser igual ou inferior a 50 mm.
4.6.17 Os eletrodos revestidos de baixo hidrogênio, quando de sua utilização, devem ser
mantidos em estufas portáteis, em temperatura entre 80 °C e 150 °C. As estufas devem
estar calibradas.
4.6.19 O fluxo que não se fundir durante a soldagem deve ser peneirado e ressecado.
Posteriormente pode ser misturado com fluxo novo na proporção recomendada pelo
fabricante, ou na ausência desta recomendação, no mínimo, na proporção mínima de um
para um.
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4.7.1 A soldagem não deve ser executada quando a superfície da peça, numa faixa de
150 mm, centrada na junta a ser soldada, estiver úmida ou a temperatura inferior a 15 °C.
4.7.2 Para temperatura da peça inferior a 15 °C, a soldagem pode ser executada desde que
a região a ser soldada seja aquecida a, no mínimo, 50 °C.
4.7.3 A umidade das peças deve ser removida por meio de secagem com chama.
4.7.4 A soldagem não deve ser executada sob chuva, vento forte ou poeiras provenientes
de jato abrasivo, a menos que a junta esteja protegida.
4.7.5 Para todos os processos de soldagem, meios de proteção devem ser empregados
para evitar a ação de correntes de ar que possam alterar as condições de soldagem.
Nota: No caso de aquecimento com chama, onde a temperatura só possa ser medida
pelo lado da fonte, o aquecimento deve ser interrompido pelo menos por 1 minuto,
para cada 25 mm de espessura da peça, antes de sua medição.
4.8.3 A temperatura interpasse deve ser medida no metal de solda, do lado em que for
depositado o passe seguinte, quando for utilizado pirômetro de contato. No caso de lápis de
fusão, a medição deve ser feita em uma zona adjacente para evitar contaminação do passe
seguinte.
4.9 Pós-Aquecimento
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4.10 Inspeção
4.10.1 A inspeção das juntas soldadas e a interpretação de seus resultados devem atender
aos requisitos das normas de projeto e de fabricação e montagem do equipamento ou da
estrutura bem como às indicações constantes do Capítulo 5.
4.10.2 Os exames e ensaios aplicáveis para cada junta devem ser indicados no documento
Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem (IEIS), elaborado de acordo com a norma
PETROBRAS N-2301.
4.10.3 A execução dos ensaios com líquido penetrante ou com partículas magnéticas,
quando requerida nesta Norma, deve ser conduzida de acordo com procedimento de
inspeção qualificado conforme as normas PETROBRAS N-1596 ou N-1598,
respectivamente.
4.10.4 A interpretação dos resultados de ensaios realizados após a goivagem deve ser feita
de acordo com os mesmos requisitos aplicáveis às juntas soldadas.
4.11.1 O reparo de defeitos de solda deve ser executado por soldadores ou operadores de
soldagem qualificados, atuando sob orientação de supervisores de soldagem.
4.11.2 O reparo de defeitos de solda deve ser executado de acordo com o documento IEIS
aplicável ao reparo, elaborado de acordo com a norma PETROBRAS N-2301, com base em
procedimento de soldagem qualificado.
4.11.3 Os mesmos requisitos de inspeção requeridos para as juntas soldadas devem ser
aplicados aos seus reparos.
4.11.4 Quando houver requisitos limitando o número de reparos em uma mesma região da
junta soldada, a execução do segundo reparo deve ser registrada. Neste caso, deve ser
emitido o documento Relatório de Registro de Soldagem (RRS) de acordo com a norma
PETROBRAS N-2301.
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4.12.1 O tratamento térmico deve ser aplicado, quando requerido pela norma de projeto ou
de fabricação e montagem do equipamento ou estrutura, e atendendo as condições
prescritas por essas normas.
4.12.2 A zona a ser aquecida à temperatura de tratamento térmico deve abranger as áreas
de soldas provisórias, referentes aos dispositivos auxiliares de montagem, mesmo quando
removidos.
4.12.3 Os termopares devem ser soldados às peças de modo a garantir o contato elétrico
entre os fios do termopar e a superfície aquecida.
4.14.1 A junta soldada deve ser marcada com o número de identificação do soldador ou
operador de soldagem.
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4.14.3 A marcação por meio de puncionamento só deve ser permitida para espessura
nominal, maior que 6,4 mm em aço-carbono, aço-carbono-molibdênio e aço
cromo-molibdênio, a uma distância mínima de 25 mm da margem da solda, desde que esta
marcação não esteja exposta a condições de operação do equipamento, que possam
provocar corrosão sob tensão.
Nota: Para oleodutos e gasodutos não deve ser permitida a marcação por meio de
puncionamento.
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1.2 Consumível
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5.1.2.2 Na soldagem TIG, quando empregado o gás de proteção da raiz da solda, o gás
deve ser argônio ou hélio.
5.1.3.1 No corte com eletrodo de carbono, não é necessário o preaquecimento das peças.
5.1.3.2 Quando requerido ensaio de impacto, a oscilação do eletrodo deve ser tal que a
largura do passe não exceda 3 vezes ao diâmetro da alma do eletrodo revestido.
5.1.3.3 Na soldagem TIG, não é obrigatório o uso de gás para proteção da raiz de solda
pelo lado interno da peça.
5.1.4.1 Para a soldagem com eletrodo de revestimento básico, TIG e arco submerso, as
peças devem ser preaquecidas a temperatura igual ou superior às indicações da TABELA 1.
CE ≤ 0,41 - - (75)
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% Mn % Cr + % Mo + %V % Cu + % Ni
CE = % C + + +
6 5 15
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5.1.4.2 Quando requerido ensaio de impacto, a temperatura interpasse não deve exceder a
250 °C.
5.1.5 Pós-Aquecimento
Não deve ser requerido, exceto para reparo de vasos sujeitos a corrosão sob tensão.
5.1.6 Inspeção
5.2.2 Consumível
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Material Espec.
Eletrodo Revestido
Espec.
Eletrodo Nu e Vareta
Classificação AWS Classificação AWS
AWS AWS
Preferida Alternativa Preferida Alternativa
0,5 % Mo A5.5 E7018-A1 E701X-A1 1) A5.28 ER80S-D2 -
0,5 % Cr - 0,5 % Mo A5.5 E8018-B1 E8016-B1 A5.28 ER80S-B2 ER80S-B2L
1 % Cr - 0,5 % Mo E8016-B2
A5.5 E8018-B2 A5.28 ER80S-B2 ER80S-B2L
1,25 % Cr - 0,5 % Mo E701X-B2L
ER90S-B3 ER90S-B3L
2,25 % Cr - 1,0 % Mo A5.5 E901X-B3 E801X-B3L A5.28
ER80S-B3 ER80S-B3L
5,0 % Cr - 0,5 % Mo 2) A5.5 E801X-B6 E801X-B6L A5.28 ER80S-B6 -
7,0 % Cr - 0,5 % Mo 2) A5.5 E801X-B7 E801X-B7L A5.28 ER80S-B8 -
E801X-B8 ER80S-B8
9,0 % Cr - 1,0 % Mo 2) A5.5 E801X-B8L A5.28 -
E901X-B9 ER90S-B9
Notas: 1) Quando utilizar E7010-A1 e E7011-A1, esses eletrodos não devem ser
empregados na soldagem e peças sujeitas a pressão em soldas cuja dimensão
exceda a 10 mm.
2) Os consumíveis indicados (AWS A5.5) correspondem aos consumíveis antigos
da especificação AWS A5.4.
5.2.2.2 Na soldagem TIG, o gás de proteção da raiz da solda deve ser argônio ou hélio.
5.2.2.3 Caso não haja uma recomendação específica do fabricante, os eletrodos revestidos
de baixo hidrogênio devem ser submetidos à secagem na temperatura de (350 ± 30) °C
durante 1 hora e mantidos na estufa de manutenção da secagem em temperatura de 150 °C
a 180 °C.
5.2.3.1 Quando do emprego de consumíveis de aço inoxidável e ligas de níquel, devem ser
observados os seguintes requisitos:
5.2.3.2 Quando do emprego de consumível de ligas de níquel, a escória deve ser removida
totalmente, durante e após a soldagem.
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5.2.5 Pós-Aquecimento
Nota: Quando for requerido o pós-aquecimento pelos critérios acima descritos, o tempo
de patamar deve ser 1 min/mm de espessura de junta, porém igual ou superior a
15 minutos.
5.2.5.3 Quando não for requerido o pós-aquecimento, a junta soldada deve ser protegida do
resfriamento rápido.
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5.2.6 Inspeção
Na soldagem heterogênea, com metal de adição austenítico, deve ser executado o ensaio
com líquido penetrante, na extensão especificada pela norma do equipamento. Deve ser
executado nos lados interno e externo ao equipamento quando houver acesso. O ensaio
visual deve ser executado em 100 % no passe de raiz.
Aços níquel com teor de níquel até 4 %, que atendam à especificação de material indicada
pela norma de projeto do equipamento.
5.3.2 Consumível
5.3.2.2 Na soldagem TIG, o gás de proteção da raiz da solda deve ser argônio ou hélio.
5.3.2.3 Caso não haja uma recomendação específica do fabricante, os eletrodos revestidos
de baixo hidrogênio devem ser submetidos à secagem na temperatura de (350 ± 30) °C
durante 1 hora e mantidos em estufas de manutenção da secagem em temperatura de
150 °C a 180 °C.
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5.3.3.1 A oscilação do eletrodo deve ser tal que a largura do passe não exceda a 3 vezes o
diâmetro da alma do eletrodo revestido.
5.3.3.2 Quando do emprego de consumíveis de aço inoxidável e ligas de níquel, devem ser
observados os seguintes requisitos:
5.3.3.3 Quando do emprego de consumível de ligas de níquel, a escória deve ser removida
totalmente, durante e após a soldagem.
5.3.5 Pós-Aquecimento
5.3.6 Inspeção
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N-133 REV. J SET / 2002
5.4.2 Consumível
5.4.2.2 Na soldagem TIG, o gás de proteção da raiz da solda pode ser argônio, hélio ou
nitrogênio. [Prática Recomendada]
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5.4.3.1 As ferramentas de remoção de escória, limpeza e corte devem ser utilizadas apenas
para estes materiais e devem atender as seguintes condições:
5.4.3.2 A superfície das peças deve ser protegida contra a aderência de respingos e demais
projeções resultantes da soldagem.
5.4.3.4 Os produtos empregados no ensaio por meio de líquido penetrante devem estar
isentos de contaminantes, de acordo com a norma PETROBRAS N-1596.
5.4.3.6 A oscilação do eletrodo deve ser tal que a largura do passe não exceda a 3 vezes o
diâmetro da alma do eletrodo revestido.
5.4.4.2 A temperatura interpasse deve ser mantida o mais baixo possível, não devendo
exceder a 150 °C.
5.4.5 Pós-Aquecimento
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5.4.6 Inspeção
5.5.2 Consumível
5.5.2.2 Na soldagem TIG, o gás de proteção da raiz da solda deve ser argônio ou hélio.
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5.5.3.1 As ferramentas de remoção de escória, limpeza e corte devem ser utilizadas apenas
para estes materiais e devem atender as seguintes condições:
5.5.3.2 A superfície das peças deve ser protegida contra a aderência de respingos e demais
projeções resultantes da soldagem.
5.5.5 Pós-Aquecimento
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N-133 REV. J SET / 2002
5.5.6 Inspeção
No caso de solda heterogênea com metal de adição austenítico, deve ser executado o
ensaio com líquido penetrante, na extensão especificada na norma do equipamento no lado
interno e externo do equipamento quando houver acesso o ensaio visual deve ser
executado em 100 % no passe da raiz.
Níquel comercialmente puro e ligas de níquel das designações Níquel 200 (N02200),
Níquel 201 (N02201),) Monel1) 400 (N0400), Inconel 600 (N06600), Inconel 625 (N06625),
Incoloy 800 (N08800), Incoloy 800H (N08810), Incoloy 825 (N08825), e “Hastelloy B”
(N10001), que atendam à especificação de material indicada pela norma de projeto do
equipamento.
5.6.2 Consumível
MONEL é o nome comercial do material adequado para fabricação de internos de válvulas e outros
1
componentes de tubulação para maior resistência à corrosão. Esta informação é dada para facilitar aos usuários
na utilização desta Norma e não significa uma recomendação do produto citado por parte da PETROBRAS. É
possível ser utilizado produto equivalente, desde que conduza a resultado igual.
33
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5.6.2.2 Na soldagem TIG, o gás de proteção da raiz da solda deve ser argônio ou hélio.
5.6.3.1 As ferramentas de remoção de escória, limpeza e corte devem ser utilizadas apenas
para estes materiais e devem atender as seguintes condições:
5.6.3.2 A superfície das peças deve ser protegida contra a aderência de respingos e demais
projeções resultantes da soldagem.
5.6.3.4 A escória deve ser removida total e completamente, durante e após a soldagem. As
irregularidades superficiais da solda devem ser removidas por esmerilhamento, a cada
camada depositada.
5.6.3.5 As peças de Ni-Cu devem ser limpas com solvente, numa faixa de 200 mm,
centrada na solda, pelos lados interno e externo e não devem ser contaminadas com
substância que contenha enxofre, chumbo ou zinco.
5.6.3.7 Os produtos empregados no ensaio por meio de líquido penetrante devem estar
isentos de contaminantes, de acordo com a norma PETROBRAS N-1596.
5.6.3.8 As peças e juntas soldadas não devem ser contaminado por resíduos de qualquer
espécie provenientes do trabalho de montagem e soldagem.
5.6.3.9 A oscilação do eletrodo deve ser tal que a largura do passe não exceda a 3 vezes o
diâmetro da alma do eletrodo revestido.
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N-133 REV. J SET / 2002
5.6.5 Pós-Aquecimento
5.6.6 Inspeção
Cobre comercialmente puro ASTM B 111 liga C-10200 e ligas de cobre com a designação
Cu-Ni ASTM B 111 liga C-70600, que atendam à especificação de material indicada pela
norma de projeto do equipamento.
5.7.2 Consumível
5.7.2.2 Na soldagem com TIG, o gás de proteção da raiz da solda deve ser argônio ou
hélio.
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N-133 REV. J SET / 2002
5.7.3.2 A superfície das peças deve ser protegida contra a aderência de respingos e demais
projeções resultantes da soldagem.
5.7.3.4 As peças de Cu-Ni a serem soldadas numa faixa de 200 mm, centrada na solda,
pelos lados interno e externo, devem ser limpas com solvente e não deve haver qualquer
contaminação com substâncias que contenham enxofre, chumbo, zinco e seus compostos.
5.7.3.5 Para peças de Cu-Ni não deve ser permitido o uso de lápis de fusão para o controle
de temperatura.
5.7.3.6 Para peças de Cu-Ni os produtos empregados no ensaio por meio de líquido
penetrante devem estar isentos de contaminantes de acordo com a norma PETROBRAS
N-1596.
5.7.3.7 As peças de Cu-Ni e as juntas soldadas não devem ser contaminadas por resíduos
de qualquer espécie provenientes do trabalho de montagem e soldagem.
5.7.5 Pós-Aquecimento
5.7.6 Inspeção
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N-133 REV. J SET / 2002
5.8.2 Consumível
37
N-133 REV. J SET / 2002
5.8.3.4 Não deve ser permitido o corte com eletrodos de carbono, na soldagem da chapa de
revestimento.
5.8.3.5 A soldagem da chapa de revestimento deve ser feita em, no mínimo, 2 camadas.
5.8.3.6 Quando a chapa de revestimento for de Monel, aplica-se o disposto no item 5.6.3
desta Norma.
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5.8.5 Pós-Aquecimento
5.8.5.2 O pós-aquecimento para a solda da chapa de revestimento não deve ser requerido.
5.8.6 Inspeção
Metais de base dos tipos constantes desta Norma e que atendam às especificações de
material indicadas pela norma de projeto do equipamento.
5.9.2 Consumíveis
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Aço-Carbono Aço
Aço-Carbono- Aço-Cromo Aço Aço
e Carbono- Inoxidável
Molibdênio Molibdênio 2,5 Ni 3,5 Ni
Manganês Austenítico
Aços-Carbono e
Carbono-Manganês
- C C C C 0
Aço-Carbono-Molibdênio C - A - - P
Aço Cromo-Molibdênio C A B - - F
Aço 2,5 Ni C - - - H G
Aço 3,5 Ni C - - H - G
Aço Inoxidável
O F F G G H
Austenítico
HK-40 - P F - - I
Aços Inoxidáveis 405,
E E E - - E
410S e 430
Aço Inoxidável 410 E E E - - E
Níquel 200/201 L L - - - M
Monel N N - - - D
Inconel e Incoloy
D D1 D1 - - D
800/825
Aço 2,5 Ni - - - - - -
Aço 3,5 Ni - - - - -
Aço Inoxidável
I E E M D D
Austenítico
HK-40 - - - - - D
Aços Inoxidáveis 405,
- H J M D2 D2
410S e 430
Aço Inoxidável 410 - J - M D2 D2
Níquel 200/201 - M M - H M
Monel - D2 D2 H - D
Inconel e Incoloy
D D2 D2 M D -
800/825
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Onde:
A - Consumível conforme a indicação para o aço-carbono-molibdênio.
Preaquecimento, temperatura de interpasse e pós-aquecimento conforme
indicação para o aço cromo-molibdênio;
B - Consumível conforme a indicação para o aço cromo-molibdênio de menor
teor de cromo. Preaquecimento, temperatura de interpasse e
pós-aquecimento para o aço cromo-molibdênio de maior teor de cromo;
C - Consumível conforme indicação para o aço-carbono (eletrodo básico).
Preaquecimento, temperatura de interpasse e pós-aquecimento conforme
indicação para o aço liga;
D - Conforme indicação para ligas de níquel, sendo o consumível de
especificação AWS A5.11 ENiCrFe-2, ENiCrFe-3 e AWS A5.14, ERNiCr-3;
D1 - Conforme indicação para solda heterogênea do aço cromo-molibdênio.
Consumível de especificação AWS A5.11 ENiCrFe-2, ENiCrFe-3 e
AWS A5.14, ERNiCr-3;
D2 - Conforme indicação para solda heterogênea do aço inoxidável martensítico
e semiferrítico. Consumível de especificação AWS A5.11 ENiCrFe-2,
ENiCrFe-3 e AWS A5.14, ERNiCr-3;
E - Conforme a indicação para a solda heterogênea do aço inoxidável
martensítico e ferríticos;
F - Conforme a indicação para a solda heterogênea do aço cromo-molibdênio;
G - Conforme indicação para a solda heterogênea do aço níquel;
H - Conforme a indicação para qualquer dos 2 metais-base;
I - Conforme indicação para o aço inoxidável de maior teor de carbono;
J - Conforme indicação para o aço inoxidável 410;
L - Conforme indicação para o Níquel 201;
M - Conforme indicação para o Níquel 200 ou 201, admitindo-se também os
consumíveis de especificações: AWS A5.11, ENiCrFe-2, ENiCrFe-3 e
AWS A5.14, ERNiCr-3;
N - Conforme indicação para o Monel;
O - Consumível conforme indicação para solda heterogênea de aço
cromo-molibdênio. Preaquecimento, temperatura interpasse e
pós-aquecimento conforme indicação para o aço inoxidável;
P - Conforme indicação para solda heterogênea do aço-carbono-molibdênio.
5.9.2.2 Na soldagem TIG, o gás de proteção da raiz da solda deve ser argônio ou hélio.
Devem ser obedecidos os requisitos desta Norma, aplicáveis a cada um dos metais de base
constituinte da junta dissimilar, observando-se as propriedades físico-químicas do material.
5.9.5 Pós-Aquecimento
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5.9.6 Inspeção
Devem ser obedecidos os requisitos desta Norma, aplicáveis a cada um dos metais de base
constituinte da junta dissimilar, observando-se as propriedades físico-químicas do material.
______________
/ANEXO A
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A-1 OBJETIVO
a) inspeção normal;
b) plano de amostragem simples;
c) nível geral de inspeção II;
d) aço-carbono: QL = 6,5 %; risco do consumidor = 10 %;
e) outros consumíveis: QL = 4 %; risco do consumidor = 5 %.
A-2 AMOSTRAGEM
A-2.1 A amostragem deve ser executada de acordo com o estabelecido pelas normas
ABNT NBR 5425, NBR 5426 e NBR 5427.
Risco do Consumidor = 5 %
Tamanho
QL = 2,5 QL = 4,0 QL = 6,5 QL = 10
do Lote
T.A. Ac Re T.A. Ac Re T.A. Ac Re T.A. Ac Re
até 500 125 0 1 80 0 1 50 0 1 50 1 2
501 a 1 200 125 0 1 80 0 1 80 1 2 80 3 4
1 201 a 3 200 125 0 1 125 1 2 125 3 4 125 7 8
3 201 a 10 000 200 1 2 200 3 4 200 7 8 200 12 13
10 001 a 35 000 315 3 4 315 7 8 315 12 13 315 21 22
35 001 a 150 000 500 7 8 500 12 13 500 21 22 315 21 22
Risco do Consumidor = 10 %
Tamanho
QL = 2,5 QL = 4,0 QL = 6,5 QL = 10
do Lote
T.A. Ac Re T.A. Ac Re T.A. Ac Re T.A. Ac Re
até 500 80 0 1 50 0 1 50 1 2 50 2 3
501 a 1 200 80 0 1 80 1 2 80 2 3 80 5 6
1 201 a 3 200 125 1 2 125 2 3 125 5 6 125 8 9
3 201 a 10 000 200 2 3 200 5 6 200 8 9 200 14 15
10 001 a 35 000 315 5 6 315 8 9 315 14 15 200 14 15
35 001 a 150 000 500 8 9 500 14 15 315 14 15 200 14 15
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A-2.5 Efetuar amostragem abrindo pelo menos 1 embalagem para cada 10 recebidas e
retirar a amostra igualmente parcelada entre as embalagens abertas, de forma aleatória.
A-3.1 Determinar o número de eletrodos recebidos no lote (basta estimar por faixa,
conforme TABELA A-1).
A-3.3 Exemplo:
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B, C, D, E, F, G e H
Não existe índice de revisões.
REV. J
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1.2 Revisado
2 Revisado
4 Revisado e Renumerado
5.2.2.1 Revisado
5.2.4.3 Revisado
5.4.2.2 Revisado
5.5.2.1 Revisado
5.8.2.2 Revisado
_____________
IR 1/1