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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

BACHARELADO EM LETRAS/ LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

ATIVIDADE 3

DISCIPLINA:
Aquisição de Língua de Sinais
Professor Ministrante: Profa. Aline Lemos Pizzio

Isaac Gomes

Pólo: INES/RJ
Rio de Janeiro, 2011.1
Atividade 3 (avaliação parcial)

Relatório de observação: Depois de estudar como se dá a aquisição de


vários aspectos das línguas de sinais, é hora de verificarmos na prática como
ocorre. Você já observou na disciplina “Aquisição da Linguagem” a aquisição
da criança (surda ou ouvinte). Agora é hora de observar um adulto ouvinte
adquirindo a Libras como L2 ou um adulto surdo que adquiriu recentemente a
língua de sinais (aquisição tardia).
Você pode fazer a observação em uma sala de aula ou em outro ambiente
(como associações de surdos, por exemplo), onde é possível observar a
comunicação de forma espontânea. A duração da observação deve ser de 30
minutos a 1 hora.
Após a observação, faça um relatório descrevendo o que a pessoa
produziu, como ela se comunicou, verificando os aspectos estudados na
disciplina, como aqueles observados em relação à aquisição de L1 (como a
aquisição da sintaxe, da morfologia verbal, da ordem das palavras, de
interrogativas, de construções topicalizadas, construções com foco). Observe
também aspectos mencionados em relação à aquisição de L2 e aquisição tardia
(como o desenvolvimento do vocabulário, o estabelecimento de referentes no
discurso, o uso de classificadores, os “erros” de CM na produção de um sinal,
etc.).

Foi realizada a observação em uma instituição de ensino de Libras localizada


na Baixada Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. A turma é de Nível
Intermediário, composta de 13 ouvintes adultos, 10 mulheres e 3 homens, na faixa
etária de 24 à 42 anos. O professor da Turma é um surdo fluente em Língua
Brasileira de Sinais e é certificado pelo PROLIBRAS. Esse se utiliza do método
Libras em Contexto em suas aulas. A duração da pesquisa foi de 45 minutos
aproximadamente.
Por ser o professor um surdo fluente em Língua de Sinais, o input linguístico
que estes ouvintes recebiam era de modo natural e constante. Durante a aula o uso
da língua portuguesa era proibido, fazendo com que eles tivessem uma imersão
mais intensa. Era de modo evidente a facilidade entre a sinalização dos alunos de
diferentes idades. Quanto mais elevada era a idade, maior era a dificuldade da
assimilação do conteúdo trabalhado.
Embora o modelo linguístico se utilizasse de diferentes estruturas ao sinalizar,
para os ouvintes a estrutura predominante era a SVO, assim como na Língua
Portuguesa. Constante mente uma palavra em português surgia no meio do discurso
em Libras dos alunos o que caracterizava uma interferência linguística, ou seja, sua
L1 interferia na fala espontânea da sua L2.
Alguns ouvintes conseguiam manter a configuração das mãos exata ao
sinalizar, porém em alguns momentos havia uma troca na orientação das mãos ou,
até mesmo, do movimento. Portanto, os níveis linguísticos, fonologicamente
falando, alternavam-se em alguns momentos, não apenas a CM, mas também outros
parâmetros da constituição do sinal. Em geral, havia uma dificuldade com os verbos
direcionais e os classificadores.
O instrutor Surdo procurava orientar e acertar, no mesmo momento, as
“tentativas de acerto” dos ouvintes que não eram satisfatórias. Mas, alguns sinais
eles acertavam coma observação do instrutor e não com a sua correção.

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