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2 MOTIVAÇÃO
A motivação é um processo biopsicossocial que se inicia com uma necessidade, desejo, impulso ou
vontade - fisiológica, psicológica ou sociológica (biopsicossocial) - que ativa um comportamento
orientado para atingir um objetivo, uma meta, ou receber um determinado incentivo.
Satisfação
Gera bem-estar e (re)equilíbrio biopsicossocial (homeostase).
Insatisfação
Gera frustração, conflito, ansiedade, angústia, depressão e stress.
Os mecanismos pelos quais se dá o enfrentamento da frustração, conflito, ansiedade, angústia,
depressão e stress variam de pessoa para pessoa.
Nas organizações, a não-satisfação de determinadas necessidades gera baixo desempenho ou
desempenhos defensivos e indesejáveis.
Exemplos:
• absenteísmo (ausência física no trabalho).
• agressão (a pessoas, objetos ou organização).
• racionalização (arrumar “desculpas” para erros).
• regressão (comportamento infantil).
• acidentes de trabalho.
• baixa qualidade e produtividade.
ESTIMA
Auto-estima, reconhecimento social
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Pirâmide da hierarquia das necessidades humanas de Abraham Maslow
no contexto do trabalho
Remuneração e benefícios,
FISIOLÓGICAS alimentação, tempo para descanso,
acesso a higiene pessoal, conforto
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Argumentos da teoria de Maslow
2. Cada pessoa nasce com certa bagagem de necessidades fisiológicas, que são as necessidades
inatas ou hereditárias.
De início, seu comportamento é exclusivamente voltado para a satisfação cíclica dessas
necessidades, como fome, sede, sono, sexo (enquanto componente fisiológico), etc.
3. A partir de uma certa idade, a pessoa ingressa numa longa trajetória de aprendizagem de novos
padrões de necessidades.
Surgem as necessidades de segurança, voltadas para a proteção contra o perigo e contra as
ameaças e a privação.
As necessidades fisiológicas e de segurança constituem as necessidades primárias do indivíduo,
voltadas para sua própria conservação e sobrevivência pessoal.
4. À medida que a pessoa passa a controlar suas necessidades primárias, surgem lenta e
gradativamente as necessidades secundárias, em função da aprendizagem.
As necessidades mais elevadas somente surgem quando as necessidades primárias são
satisfeitas e quando passam a predominar sobre os níveis mais baixos de necessidades.
6. Contudo, na medida em que uma necessidade mais baixa não é satisfeita, ela se torna
imperativa e passa a predominar provisoriamente no comportamento até que seja parcial ou
totalmente satisfeita.
A privação de uma necessidade mais baixa faz com que as energias do indivíduo se desviem
pela luta por sua satisfação.
As pessoas procuram primeiro satisfazer as necessidades básicas antes de focalizar seu
comportamento nas necessidades mais elevadas.
7. As necessidades mais baixas requerem um processo motivacional mais rápido (comer, dormir,
etc.), enquanto as mais elevadas requerem um ciclo extremamente mais longo.
8. A teoria de Maslow está construída sobre a premissa de que as pessoas têm necessidades de
crescer e se desenvolver, pressuposto válido para algumas pessoas, mas não para todas elas.
Obs.:
Alguns teóricos relutam em aceitar a hierarquia de Maslow por sua generalidade e padronização.
Apesar de tal crítica, ela representa um importante modelo de compreensão da motivação do
comportamento organizacional que de forma alguma deve ser colocado “de lado”.
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2.4 Teoria dos dois fatores de Herzberg
Para Herzberg, os fatores responsáveis pela satisfação profissional são totalmente desligados dos
fatores responsáveis pela insatisfação.
O oposto da satisfação não é a insatisfação, mas nenhuma satisfação.
O oposto da insatisfação não é a satisfação, mas nenhuma insatisfação.
Fatores Motivacionais
Fatores Higiênicos
Quando excelentes,
São extrínsecos ou
aumentam a satisfação no
ambientais:
trabalho
• Políticas da organização
• Salário
• Benefícios
• Condições de trabalho
• Estilo de liderança
• Relações interpessoais
• Status
• Segurança no trabalho
Fatores Motivacionais
São intrínsecos à pessoa:
• Realização pessoal
• Reconhecimento
Fatores Higiênicos • Responsabilidade
• Trabalho em si
Quando excelentes, • Crescimento pessoal
evitam a insatisfação no • Avanço na carreira
trabalho
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2.5 A Teoria das necessidades humanas de Maslow e a Teoria dos dois fatores de Herzberg
As abordagens de Maslow e Herzberg, embora diferentes, apresentam alguns pontos de
concordância que permitem uma configuração mais rica a respeito da motivação humana para o
trabalho.
MASLOW HERZBERG
O trabalho em si
AUTO-REALIZAÇÃO Responsabilidade
Crescimento pessoal
MOTIVACIONAIS
ou SATISFACIENTES
Realização
ESTIMA Reconhecimento
Status
ou INSATISFACIENTES
Supervisão técnica
SEGURANÇA Segurança no emprego
Políticas da companhia
Salário
FISIOLÓGICAS Benefícios
Condições físicas
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7.6 Teoria dos oito fatores de Richard E. Walton
Formulada nas décadas de 1970 e 1980 por Richard e. Walton.
Walton, um dos teóricos atuais mais importantes no estudo da motivação, considerou oito fatores
que afetam a motivação individual e grupal.
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7.7 Teoria da eqüidade de Adams
Formulada em 1965 por J. S. Adams.
Adams dá sua contribuição à compreensão da motivação humana no trabalho ao afirmar que esta
tem fundamentos na comparação que geralmente as pessoas fazem a respeito de suas contribuições
e de suas recompensas em relação às contribuições e recompensas dos outros.
Essa comparação da relação contribuições-recompensas pode ter três percepções:
• Eqüidade
Minhas contribuições e recompensas = contribuições e recompensas dos outros
Quando ocorre, essa comparação produz a percepção de que essas relações são iguais.
• Ineqüidade negativa
Minhas contribuições e recompensas < contribuições e recompensas dos outros
Quando ocorre, essa percepção produz na pessoa uma tensão negativa que a conduz à
frustração e à necessidade de uma ação corretiva no sentido de eliminar quaisquer injustiças.
• Ineqüidade positiva
Minhas contribuições e recompensas > contribuições e recompensas dos outros
As pessoas tendem a ser mais tolerantes em relação à ineqüidade positiva.
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A eqüidade não diz respeito apenas a salário, mas também à distribuição de outras formas de
recompensas organizacionais.
Quando uma pessoa percebe uma injustiça, espera-se que faça uma dessas seis escolhas:
1. modifique suas contribuições, reduzindo seu esforço no trabalho;
2. modifique suas recompensas, mantendo a quantidade de produção e reduzindo a qualidade do
trabalho;
3. distorça sua auto-imagem, percebendo que trabalha ou mais ou menos do que os outros;
4. distorça a imagem dos outros, percebendo que o trabalho alheio não é tão interessante para uma
comparação;
5. busque outro ponto de referência para obter outra base de equilíbrio, comparando-se com outra
pessoa que ganhe mais ou menos, isto é, procurando meios de fazer a situação parecer melhor;
6. abandone a situação, deixando o emprego ou saindo da organização.
A Teoria da eqüidade sempre enfatizou o papel da justiça distributiva - isto é, a justiça que se
percebe na quantidade e qualidade da alocação das recompensas entre as pessoas - na motivação
para o trabalho.
Recentemente, a Teoria da eqüidade passou a considerar a importância na motivação para o trabalho
da justiça de processo - a justiça percebida no processo utilizado para determinar a distribuição das
recompensas.
As evidências mostram que, para a maioria das pessoas, a justiça distributiva tem uma influência
maior na satisfação das pessoas do que a justiça de processo. No entanto, esta última tende a afetar
o comprometimento das pessoas com a organização, a confiança na chefia e a intenção de
permanecer no trabalho.
O comportamento de cidadania organizacional é fortemente influenciado por essa percepção de
justiça.
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No trabalho, é cada vez mais necessária a correta veiculação de informações referentes à relação
contribuições-recompensas para que essa justiça distributiva seja transparente.
Os critérios de avaliação de desempenho e de remuneração - principalmente numa organização que
adota os sistemas de avaliação de desempenho e remuneração por objetivos ou por competências -
devem ser apresentados de forma muito transparente aos trabalhadores para bem definir “as regras
do jogo”, evitando, assim, percepções de injustiça e, conseqüentemente, a desmotivação no trabalho.
• Valência
- É o valor ou importância focada em uma recompensa específica.
- Cada pessoa tem preferências (valências) para determinados resultados finais.
- Uma valência positiva indica o desejo de alcançar um determinado resultado final.
- Uma valência negativa indica o desejo de fugir de um determinado resultado final.
• Expectativa (expectância)
- É a crença de que o esforço levará ao desempenho desejado.
- Existem objetivos intermediários e gradativos (meios) que conduzem a um resultado final
(fins).
- A motivação é um processo que governa escolha entre comportamentos.
- A pessoa percebe as conseqüências de cada alternativa de comportamento como resultados
representando uma cadeia de relações entre meios e fins.
- Quando uma pessoa procura um resultado intermediário - como, por exemplo, produtividade
elevada - está buscando meios para alcançar um resultado final - como dinheiro,
reconhecimento, aceitação do grupo, etc..
- Os resultados intermediários apresentam valência em função de sua relação percebida com
os resultados finais desejados.
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- Os resultados intermediários não têm valência em si mesmos, mas ganham valência enquanto
estiverem relacionados com o desejo da pessoa de atingir resultados finais por meio deles.
• Instrumentalidade
- É a crença de que o desempenho está relacionado com as recompensas desejadas.
- É a relação causal entre resultado intermediário e resultado final.
Resultado Resultado
intermediário intermediário Resultado
de 1o nível de 2o nível final
• Objetivos individuais
- Relacionado às expectativas.
- É a força do desejo de atingir um ou mais objetivos.
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Os três fatores da motivação para produzir na Teoria da expectativa de Vroom
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Modelo de aplicação da Teoria da expectativa de Vroom
Dinheiro
Benefícios
sociais
Comportamento Produtividade
da elevada Reconhecimento
pessoa do gerente
Promoção
Aceitação
do grupo
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Modelo da expectativa (desempenho-satisfação) de Lawler III e Porter
Para Lawler e Porter, o dinheiro pode ser um poderoso motivador se as pessoas acreditam que há
uma ligação direta ou indireta entre o desempenho e o conseqüente aumento de remuneração.
Segundo esses teóricos, se essa percepção for alcançada e confirmada, as pessoas certamente
terão melhor desempenho no trabalho, tendo em vista o resultado financeiro desejado.
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Alguns autores propõem a modificação do comportamento organizacional, isto é, a utilização dos
princípios de reforço para encorajar o comportamento desejável e desencorajar o comportamento
indesejável no trabalho.
Com base nas “Leis do comportamento operante” (leis de condicionamento do comportamento)
formuladas por Skinner, alguns autores - defensores da Teoria do reforço - propõem para a
modificação do comportamento organizacional a utilização sistemática de princípios do reforço para
incentivar comportamentos desejáveis no trabalho e desencorajar os comportamentos indesejáveis.
7.10.3 Extinção
A extinção é utilizada para eliminar um comportamento indesejável através da remoção de
conseqüências agradáveis à sua ocorrência.
A extinção não encoraja e nem recompensa.
Um exemplo: um gerente constata que um trabalhador faltoso recebe aprovação social de seus
colegas, então, dá-lhes instrução para não mais aprovarem o comportamento de ausência desse
trabalhador a fim de que esse seu determinado comportamento cesse.
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7.10.4 Punição
A punição é utilizada para diminuir a freqüência ou intensidade de um comportamento indesejável
através de dois meios:
• Punição de apresentação: apresentação de um estímulo que é indesejado pela pessoa.
Ex.: Uma advertência verbal por excesso de “brincadeiras” no trabalho.
• Punição de remoção: remoção de um estímulo que é desejado pela pessoa.
Ex.: Não utilização temporária da internet por seu uso indevido.
A punição é, portanto, um procedimento diferente da extinção de comportamento, pois punir uma
ação leva ao seu enfraquecimento ou à sua supressão temporária sem, entretanto, alterar a
motivação para sua ocorrência.
Essas quatro estratégias são alternativas disponíveis para influenciar as pessoas em relação à
melhoria contínua das práticas de trabalho.
Tanto o reforço positivo como o negativo servem para fortalecer o comportamento desejável.
A extinção e a punição, por outro lado, servem para eliminar ou ao menos enfraquecer os
comportamentos indesejáveis.
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Estudo de caso: excertos de uma pesquisa realizada numa empresa metalúrgica de
grande porte da região de Campinas, SP (RAMOS, 2002, 2003).
“Esse “distúrbio” está diretamente relacionado a uma questão crucial para o trabalhador: a
empregabilidade.
Se na década de 70, no “Brasil do Milagre”, havia uma oferta expressiva de emprego, hoje a situação
é totalmente oposta, com um mercado de trabalho altamente restrito. Nesse contexto, as condições
de empregabilidade são geradoras de incertezas quanto ao futuro. (Autor da pesquisa).
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“Há, ainda, um programa que está sendo implantado (Pesquisa de Clima Organizacional) para que os
trabalhadores efetivos avaliem suas condições de trabalho. A Pesquisa de Clima Organizacional é
voltada para os aspectos internos da empresa. Abrange a parte de relacionamento, segurança,
benefícios, salário, treinamento, reconhecimento, integridade. São diversos assuntos em que você
colhe as informações dos trabalhadores, tabula e tenta encontrar soluções para os problemas
apontados.” (Gerente de Recursos Humanos).
“A pressão sobre os trabalhadores da produção é mais física. A nossa, dos trabalhadores do setor
administrativo, de cargos gerenciais, é mais mental.” (Gerente de Recursos Humanos).
“Nós que ocupamos cargos gerenciais, dedicamo-nos muito à empresa. Acaba havendo um
desequilíbrio na vida. Acho que isso ocorre pelo próprio capitalismo, que está muito forte. Com muita
força! O mundo, após a queda do Muro de Berlim, da União Soviética, o capitalismo ficou muito forte,
e eles exigem que você faça parte disso, senão, se você não faz, outros fazem, e você “está fora”.
Está cada vez mais difícil! A gente não tem mais tempo prá lazer, família, estudo. Não! E, aliado a
essa cobrança, temos que dar resultado!
A cobrança é muito, muito forte. Deveria haver um equilíbrio entre trabalho, lazer e família. Isso é
essencial. Eu acho que poucas empresas ainda enxergam isso, o bem-estar dos trabalhadores.”
(Gerente de Recursos Humanos).
“Em relação aos trabalhadores da produção, o sindicato exigiu e surgiu uma legislação que restringiu
muito as horas extras. A hora extra é policiada, não se faz mais à revelia, como se fazia antigamente.
Tem que haver a conivência do empregado. Se ele não quiser, ele não faz. Antes, era quase que
obrigatório fazer. Tinha que fazer e acabou!” (Médico do Trabalho).
“Os operários da produção têm mais amigos que os gerentes, pois os operários vão jogar bola, fazem
seu churrasquinho no final de semana e têm amigos autênticos. Já os gerentes vivem num ambiente
onde “confia-se desconfiando”. A competição entre os gerentes é alta e as amizades muito
dificilmente são autênticas. Eles quase não têm amigos. Muitos passam os finais de semana
trabalhando, até sem ter tempo para a família.” (Médico do Trabalho).
É fundamental dizer que há trabalhadores da produção que sofrem os sérios efeitos do nosso sistema
socioeconômico. A condição de empregado, de receber um salário, não necessariamente livra o
trabalhador desse mal. (Autor da pesquisa).
“Eu tenho pacientes da produção com problemas sociais graves.” (Médico do Trabalho).
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“Mesmo com a filosofia/política e da estrutura dos serviços de saúde da empresa, no dia-a-dia do
trabalho seus profissionais de gestão de pessoas e da saúde se deparam com limitações decorrentes
do sistema socioeconômico do país.” (Autor da pesquisa).
“Aqui, no âmbito da empresa, eu tenho um controle sobre os agentes de risco que nela possam estar
presentes afetando a saúde do trabalhador. E tenho, também, um serviço de saúde muito bom para
cuidar dos trabalhadores. O que eu não tenho é um controle sobre o meio social exterior, onde esse
trabalhador vive. Esse lado socioeconômico não está sob meu controle. Foge toda hora! E a gente
não tem como intervir! E isso é realmente frustrante! Eu tenho alguns exemplos de pacientes que têm
problemas sociais gravíssimos! Então, como esses trabalhadores irão ter saúde !?” (Médico do
Trabalho).
“Por exemplo, uma mulher que morava numa favela e, como começou a ter uma situação econômica
um pouco melhor, a casa dela deixou de ser um barraco para ser uma casa de alvenaria. E o que
aconteceu!? O pessoal da favela não queria que ela morasse mais lá! Porque a casa era de
alvenaria! Na favela não se podia morar numa casa de alvenaria! Aí, começaram as represálias. As
pessoas, os líderes da favela, depredavam a casa dela!
Agora, você pode perceber! Por mais que eu controlasse o meio ambiente na empresa, oferecesse
um sistema de saúde eficaz e ela estivesse com boas condições físicas de saúde prá trabalhar, como
uma pessoa dessas vai ter saúde!?
Então, são problemas que fogem da minha ação, da minha alçada!
Você pode até, enquanto Médico do Trabalho, pesar isso no diagnóstico, na sua conduta para
orientar, tratar, mas eu tenho muito pouco a oferecer em minha intervenção. É muita limitação!”
(Médico do Trabalho).
Bibliografia
CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento Organizacional: a dinâmica do sucesso das organizações. São
Paulo: Pioneira Thomson, 2004.
______. Gerenciando com as pessoas: transformando o executivo em um excelente gestor de pessoas. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2005.
RAMOS, Luís M. A. Atividades de Educação em Saúde para prevenção da AIDS no local de trabalho:
análise crítica de um estudo de caso. 2002. 276 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de
Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
ROBBINS, Stephen, P. Comportamento Organizacional. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
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