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ESCOLA PROFISSIONAL DE TONDELA

Objectivos

Avaliar e proceder ao controlo de riscos, de âmbito geral e


específico, associados às condições de segurança do trabalho.

Formadora: Catarina Mesquita


Conteúdos

 Avaliação e controlo de riscos associados a

− Locais e postos de trabalho


Riscos
Medidas preventivas e de protecção
Legislação aplicável
nas
no Futuro ... nas
Mudanças
que pode Decisões ... Walter de É mais
... que
―Onde estão ser que podem Abreu Cybis seguro
podem ser
os Riscos? duvidoso e não ser as (2003) prevenir
inúmeras e
nos forçar a mais que curar!
nos forçam
mudanças... correctas...‖
a decisões...
Risco

 Consideram-se Risco de Trabalho todas as


situações, reais ou potenciais, susceptíveis de a
curto, médio ou longo prazo, causarem lesões
aos trabalhadores ou à comunidade, em
resultado do trabalho.
Existem fundamentalmente quatro métodos:

- Limitar/eliminar o risco;

- Envolver o risco;

- Afastar o homem;

- Proteger o homem.
 Nos dois primeiros métodos actua-se sobre os processos de
construção. São as designadas medidas de carácter
construtivo.

 Afastar o homem da exposição ao risco é uma medida de


carácter organizativo.

 Protege-se o homem com medidas de protecção individual


- Riscos mecânicos (sucção, enrolamento,
arrastamento, prisão).

- Riscos eléctricos (electrocussão – designação dada


ao acidente eléctrico mortal).

- Riscos físico-químicos (projecção de substâncias


perigosas).
Perigo
 Expressa uma exposição relativa a um risco que
favorece a sua materialização em danos. Se existe
um risco, face às precauções tomadas, o nível de
perigo pode ser baixo ou alto, e ainda, para riscos
iguais pode-se ter diferentes tipos de perigo.
Avaliação do Risco
 A avaliação de riscos do trabalho consiste na análise
da importância dos riscos identificados, no contexto
específico do Sistema de Trabalho em que foram
detectados.
 Os riscos de trabalho deverão ser avaliados com o
objectivo principal de se tomarem decisões quanto às
prioridades das acções de prevenção a desencadear.
CONTROLO DE RISCOS

É o processo de selecionar e implementar medidas


para alterar os níveis de risco, e mantê-los a níveis
aceitáveis ou toleráveis.
ILUMINAÇÃO

RADIAÇÕES
 é um conjunto de conhecimentos e técnicas
para evitar doenças infecciosas, usando
desinfestação, esterilização e
outros métodos de limpeza com o objectivo
conservar e fortificar a saúde.
13
 Higiene e segurança do trabalho
 Conjunto de normas e procedimentos voltado
para a integridade física e mental do trabalhador,
preservando-o dos riscos de saúde inerentes às
tarefas do cargo e ao ambiente físico onde são
executadas

(Chiavenato, 1999).
AMBIENTE DE RECEPTOR
TRABALHO (trabalhador)

TRAJETÓRIA
(propagação)
FONTE
(emissão)
Hierarquia das medidas de controle

 Eliminação do risco (substituição do


processo ou material)
 Controle da fonte (emissão)
 Controle na trajetória
 Controle no Indivíduo
 Manutenção da saúde;

 Eliminação das causas das doenças


profissionais;

 Prevenção do agravamento de doenças e


lesões;

 Aumento da produtividade pelo controle do


ambiente de trabalho
 Serviços adequados

 Exames de admissão;

 Primeiros socorros;

 Registos médicos;

 Controle de áreas insalubres;

 Exames periódicos;

 Atenção às doenças ocupacionais.


 Prevenção de riscos à saúde

 Químicos (intoxicações, dermatoses, alergias,


etc...);

 Físicos (ruídos, temperaturas extremas,


esforços excessivos;

 Biológicos (microrganismos, contaminações,


contágios, etc...)
 Tempo (Horas extras, tipo de trabalho, etc...);

 Ambiente de trabalho (físico e psicológico);

 Sociais (status).
 Iluminação ± suficiente, constante e
uniformemente distribuída

 Ventilação ± circulação de ar, ausência de


gases,

 Temperatura ± humidade, altas e baixas

 Ruídos ± contínuos, intermitentes ou


variáveis. Limite 85 decibéis

 Relacionamentos agradáveis;

 Actividade laboral motivadora;

 Liderança participativa e democrática;

 Eliminação de stress Síndrome de Burn out


 Máquinas e equipamentos adequados;

 Mesas e instalações ajustadas;

 Ferramentas que reduzam o esforço físico.


 Tendo em consideração a imagem seguinte:

◦ identifique perigos, risco(s) associado(s) e medidas


preventivas;

◦ Para aquelas situações em que existe dificuldade na


identificação de perigos, mencione as não
conformidades.

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 Segurança e saúde no trabalho
Circunstâncias e factores que afectam o bem estar de todos os
trabalhadores incluindo os temporários, prestadores de serviços,
visitantes e qualquer outra pessoa que se encontre no local de
trabalho.

 A segurança do trabalho propõe-se combater, dum ponto de


vista não médico, os acidentes de trabalho, quer eliminando as
condições inseguras do ambiente, quer educando os
trabalhadores a utilizarem medidas preventivas.

25
 A Portaria n.º 55/2010, de 21 de Janeiro, que
define o Modelo de Relatório Único, bem como o
seu conteúdo e prazo de apresentação.

 O Relatório Único deverá ser entregue por meio


informático, entre 16 de Março e 15 de Abril
do ano seguinte àquele a que respeita.

http://prezi.com/presentation/catarinafmesquita@gmail.com/qhgxz6f/

• Anexo A – Quadro de pessoal / reportado ao
mês de Outubro;
• Anexo B – Fluxo de entrada ou saída de
trabalhadores;
• Anexo C – Relatório anual da formação
contínua;
• Anexo D – Relatório Anual da actividade do
serviço de segurança e saúde no trabalho;
• Anexo E – Greves;
• Anexo F – Informação sobre prestadores de
serviço.
 A avaliação de riscos constitui um meio para alcançar um fim:
◦ Controlar os riscos de forma a evitar danos para a saúde e
segurança dos trabalhadores.

 Pretende-se:
◦ Identificar os trabalhadores expostos
◦ Identificar as medidas de prevenção e de protecção
adequadas
◦ Priorizar intervenções
◦ Programar actuações
◦ Organizar os meios necessários

28
Equipamentos de trabalho e LayOut’s
 Instrumentos
 Ferramentas
 Máquinas
 Equipamentos
 Veículos
 Vias de circulação
 Instalações eléctricas
Condições de Trabalho:

 Aspectos físicos
 Ruído e Vibrações
 Temperatura e humidade
 Ventilação
 Iluminação
 Radiação

 Aspectos químicos
 Poeiras
 Fumos
 Neblinas
 Aerossóis
 Gases Vapores
Aspectos Biológicos

 Vírus
 Bactérias
 Fungos

Operador

 Dimensões Corporais
 Índices fisiológicos
 Capacidades preceptivas
 Desempenho
 Formação e informação
 Experiência
 Sociais
 Modos operatórios
 Queda de pessoas
 Queda de objectos
 Marcha sobre, choque contra ou pancada por
objectos
 Entaladela num objecto ou entre objectos
 Esforços excessivos ou movimentos em falso
 Exposição a/ou contacto com temperaturas
extremas
 Exposição a/ou contacto com corrente eléctrica
 Exposição a/ou contacto com substâncias
nocivas ou radiações
Agente material

 Máquinas
 Meios de transporte e de manutenção
(aparelhos elevatórios, meios de transporte
por carris, meios de transporte rolantes,...)
 Outros materiais (recipientes ou tubagens
sobre pressão, fornos, fornalhas,
ferramentas, escadas, andaimes,...)
 Explosivos, poeiras, gases, radiações,...
 Ambiente de trabalho
Natureza da lesão
 Fracturas
 Luxações
 Entorses e distensões
 Traumatismos internos (craniano, faciais, torácicos,...)
 Amputações e enucleações
 Contusões e esmagamentos
 Queimaduras
 Intoxicações ou envenenamentos agudos
 Asfixia
 Electrocussão
 Traumatismos superficiais
 Efeitos nocivos das radiações
 Lesões múltiplas de naturezas diferentes
 Efeito das intempéries e outros factores externos
 Outras lesões mal definidas
ELIMINAR OS PERIGOS

FORMAR E INFORMAR
1 – Eliminar os
2 - Avaliar os Riscos
perigos
3 – Combater os 4 – Adaptar o
riscos trabalho
5 – Atender à 6 – Substituir o
evolução perigoso
7 – Planificar a 8 – Priorizar a
prevenção Protecção Colectiva

9 – Formar e Informar
Controlo de Riscos Profissionais
Gestão da Prevenção

Prevenção

Protecção

Reparação

37
Prevenção

n Mediante a eliminação das causas.

n Eliminam-se as causas,desaparece
o risco e não existe agressão potencial
para a Saúde.

Controlo de Riscos Profissionais 38


Protecção

n A agressão ambiental não se elimina


mas evita-se a perda de Saúde ao
impossibilitar o contacto das doses
agressivas.

nPrevenimos o contacto mas não


eliminamos o risco.

Ex . EPIs

Controlo de Riscos Profissionais 39


Reparação

n Não se previne nem o risco


nem o contacto.

n Tão pouco se previne a perda


de Saúde.

n Tenta-se que a perda seja


mínima ou que se restabeleça a
Saúde o rápido possível.

Controlo de Riscos Profissionais 40


◦ Ex Imagem ―A segurança não é comigo‖

Controlo de Riscos Profissionais 41


 A Prevenção nasce connosco;
 Depende da nossa atitude e do
nosso comportamento perante as
situações de risco;
 Compete a cada um de nós velar
pela segurança individual e
colectiva;

Controlo de Riscos Profissionais 42


 O trabalho, sendo um vector fundamental
para o desenvolvimento das sociedades,
não deve influenciar negativamente a
qualidade de vida dos indivíduos.
 Cerca de um terço da vida do Homem é
passada no exercício de uma actividade
profissional, por isso as condições do seu
exercício têm reflexos importantes.

43
 Riscos físicos

 Riscos químicos

 Riscos biológicos

 Riscos ergonómicos

 Riscos mecânicos

 Riscos relacionados com a organização do trabalho

 Riscos de incêndio

44
 Ruído

 Vibrações mecânicas

 Radiações

 Ambiente térmico

 Iluminação

45
 Sólidos Contaminantes em forma
de partículas. Formam o
◦ Poeiras que geralmente é
◦ Fibras designado por
◦ Fumos empoeiramento.

 Líquidos
◦ Nevoeiros ou aerossóis

 Gasosos
◦ Gases
◦ Vapores

46
Prevenção

 Acção de evitar ou diminuir os riscos


profissionais através de um conjunto de
disposições ou medidas que devam ser
tomadas no licenciamento e em todas as
fases de actividade da empresa, do
estabelecimento ou do serviço.
 Mais vale prevenir do que remediar

“Um Homem inteligente resolve os seus problemas, um


Homem sábio evita que eles aconteçam”

Einstein
47
Protecção individual do trabalhador

Protecção contra as fontes de risco


Prevenção na fase de projecto

Eliminação das fontes de risco


48
RISCOS
PROFISSIONAIS

Acidentes de Doenças Envelhecimento


Fadiga Insatisfação
trabalho profissionais precoce

Tarefas repetitivas
Segurança de máquinas Riscos químicos
Ritmos excessivos
Quedas Ruído
Trabalho monótono
Incêndios e explosões Ambiente térmico
Inadaptação ao trabalho
Iluminação

Técnicas de Técnicas de
segurança higiene industrial
Ergonomia Política de RH

Identificação
Avaliação Qualidade de
Controlo Visão vida
tradicional
Visão actual

49
 Risco aceitável
◦ Risco que foi reduzido a um nível que possa ser
aceite pela organização, tomando em atenção as
suas obrigações legais e a sua própria política de
SHST.

 Não conformidade
◦ Qualquer desvio das normas de trabalho, das
práticas, dos procedimentos, dos regulamentos, do
desempenho do sistema de gestão, etc, que
poderia directa ou indirectamente conduzir a lesões
ou doença, a danos para a propriedade, a danos
para o ambiente do local de trabalho, ou a uma
combinação destes.

50
 Incidente

 Eventos relacionados com o trabalho em que ocorreu,


ou poderia ter ocorrido, um ferimento, dano para a
saúde ou uma fatalidade.

 Acidente

 Um acidente é um incidente que originou ferimento,


dano para a saúde ou fatalidade e resulta em redução
da capacidade de trabalho, redução da capacidade de
ganho ou morte. É extensível ao trajecto de e para o
local de trabalho.
 Consiste no processo de identificar, estimar e valorizar os riscos
para a segurança e saúde dos trabalhadores.

 Este processo deve ser dinâmico e cobrir o conjunto das actividades


da empresa, envolvendo todos os sectores e todos os domínios da
actividade produtiva acompanhando os seus momentos
determinantes.

 Depende da avaliação pessoal, num dado momento e circunstâncias,


função de uma série de parâmetros subjectivos. É o que podemos
chamar risco perceptível.
◦ No entanto, há que procurar quantificar o risco de forma
objectiva.
53
 Perigos que não podem ser eliminados transformam-se em riscos
para os trabalhadores

 Identificação e avaliação de riscos

 Base da actividade preventiva nas empresas

 Determinar as acções a desenvolver para o controlo dos riscos

 Valorizar riscos

 Dividir a empresa em secções e estas em postos de trabalho

◦ Identificar cada posto de trabalho e as pessoas que o ocupam


◦ Determinar os riscos de cada posto de trabalho

 Implementação de medidas

54
 Identifica-se o perigo
Análise do
 Estima-se o risco risco

 Valoração do risco – compara-se o valor obtido


na estimação do risco com o valor do risco
aceitável.

 Se se verificar que o risco não é aceitável, então


ter-se-á que controlar o risco.

 O processo conjunto de avaliação e controlo de


riscos denomina-se por gestão do risco.

55
56
57
 O empregador

 Trabalhadores da empresa designados pelo


empresário

 Serviços de prevenção externos

 O empregador deve decidir quem efectua a


avaliação de riscos, no entanto deve consultar os
trabalhadores ou os seus representantes antes de
tomar a decisão.

58
 Características dos locais de trabalho
 Actividades desenvolvidas pelo trabalhador
 Substâncias químicas utilizadas
 Ferramentas
 Máquinas
 Instalações
 Sistemas de transporte utilizados
 Conhecimento sobre os riscos
 Legislação aplicável

59
 A avaliação de riscos constitui um meio para
alcançar um fim:
◦ Controlar os riscos de forma a evitar danos para a
saúde e segurança dos trabalhadores.

 Pretende-se:
◦ Identificar os trabalhadores expostos
◦ Identificar as medidas de prevenção e de protecção
adequadas
◦ Priorizar intervenções
◦ Programar actuações
◦ Organizar os meios necessários

60
61
 Frequente: Nível frequente de ocorrência do risco
(várias vezes ao dia)

 Ocasional: Nível médio de ocorrência do risco (1


vez por dia)

 Remoto: Nível remoto de ocorrência do risco (1


vez por semana)

 Raro: Nível reduzido de ocorrência do risco (1


vez por mês)

 Improvável: Nível nulo de ocorrência do risco (1


vez por ano)

62
 Catastrófico: morte, lesão com incapacidade
permanente, perda do sistema ou danos
ambientais graves.
 Crítico: danos graves, lesões com incapacidade
temporária superior a 3 dias ou permanente mas
de pequena percentagem ou perda parcial do
sistema ou danos ambientais graves;
 Marginal: lesões menores com incapacidade
temporária até 3 dias, danos no sistema ou
ambiente pouco graves;
 Negligenciável: lesões pequenas sem qualquer
tipo de incapacidade, danos no sistema ou
ambiente insignificantes ou desprezáveis;

63
Frequência Severidade Procedimentos e N.º de pessoas
condições de afectadas
segurança
Frequente 1 Catastrófico 1 Não existem 1 > 51 1
Ocasional 2 Crítico 2 Sérias deficiências 2 31 a 50 2
Remoto 3 Marginal 3 Algumas deficiências 3 11 a 30 3
Raro 4 Negligenciável 4 Melhoráveis 4 4 a 10 4
Improvável 5 Negligenciável 5 Muito boas 5 1a3 5

64
Escala Classificação
1 a 124 A Corrigir imediatamente
125 a 249 B Corrigir logo que possível
250 a 374 C Corrigir num espaço de tempo a determinar
375 a 499 D Acção de melhoria
500 a 625 E Nada a corrigir

65
 A identificação de perigos, avaliação e
controlo dos riscos deve ser efectuada de
quanto em quanto tempo?

 É necessário ter em consideração as


alterações que se vão introduzindo.

66
 O processo de identificação de perigos e
avaliação e controlo dos riscos pode ser
dividido em 3 fases distintas:

◦ Identificação dos perigos


◦ Avaliação dos riscos associados a cada perigo
identificado.
◦ Controlo dos riscos

67
 Quem efectua?
 Onde e como deve ser registado?

68
 Avaliação de grandeza do risco

◦ Método utilizado e respectiva explicação

69
 Aceitabilidade do risco
◦ Após a actuação dos diferentes filtros, os riscos são
classificados como aceitáveis ou não aceitáveis.
◦ Em relação aos riscos não aceitáveis, são definidos
níveis de prioridade.
◦ Como exemplo, temos a tabela seguinte:

70
Filtros de aceitabilidade/ nível
Classificação Prioridade
de risco
O risco não cumpre a legislação aplicável
ou não cumpre outros requisitos
I subscritos pela organização ou é de
Grandeza 1 (Muito Elevado)

O risco é alvo de preocupações ou


Risco não
II exigências de partes interessadas ou é de
aceitável Grandeza 2 (Elevado).
Risco de grandeza 3 (Moderado)
III

Risco de grandeza 4 (Baixo)


Risco aceitável IV

71
 Para riscos classificados em ―não aceitável‖
devem ser definidas acções de controlo.

72
 Pessoa (s) responsável pela validação e
aprovação terá que assinar.

 Informação terá que ser difundida pelos


colaboradores.

73
 Aqui os riscos mais frequentes são os

acidentes viários por falta de visibilidade,

electrocussão pelo aparecimento acidental

de corrente eléctrica e os acidentes diversos

envolvendo terceiros por intervenção de

pessoas estranhas no perímetro da obra.


 As medidas de prevenção deverão ser as seguintes, escolher
o tipo, e cor, do material de vedação, estudar os transportes
da obra (tipo de viaturas, frequência, sentido de circulação
etc.), escolher a localização das entradas do estaleiro, colocar
avisos e informação dissuasoras da entrada de pessoas
estranhas em todas as entradas, informar por meio de avisos
o que se deve adoptar e como se devem proteger quando
circulam no interior do estaleiro, as instalações eléctricas
deverão ser afixadas em apoios próprios que garantam um
perfeito isolamento eléctrico.
 Especificamos por riscos mais frequentes os cortes e amputação,
perfurações, quedas de igual nível ou nível superior, esmagamentos,
entalamentos, incêndios, intoxicações e electrocussão.

 Como medidas de prevenção deveremos adoptar as seguintes,


Instalações arejadas mas protegidas do frio, a arrumação e
armazenamento (do material e ferramentas) deverá ser preocupação
constante de quem aí trabalha, colocar junto a carpintaria extintores,
iluminação deverá ser suficiente (no mínimo 500 LUX), munir as
máquinas com protecções.
 Promover formação e informação aos carpinteiros,
constituir para cada maquina um dossier em que esteja
reunida toda a informação sobre o equipamento
nomeadamente características técnicas, modos
operatórios e intervenções de manutenção e reparação.
 Examinar previamente a madeira a ser cortada no sentido
de a limpar de pregos outros elementos metálicos ou nós
soltos que, na zona do corte possam aumentar o risco de
projecções.
 Dado ao elevado ruído de algumas máquinas de corte,
estas deverão ser colocadas o mais longe possível de
outros postos de trabalho.
 Na aplicação de produtos de tratamento de madeiras ler com

atenção o rótulo do produto e agir de acordo com as instruções de

segurança, não permitir o transporte de ferramenta no bolso das

calças, mas sim em cintos e bainhas adequadas ou caixas de

ferramentas, na colocação de aros, janelas ou varandas ter a certeza

que não permanece ninguém desprotegido na prumada da área de

execução,

 sempre que exista risco de queda em altura recorrer ao cinto de

segurança e ancora-lo em elementos resistentes,

 fazer regularmente a manutenção das ferramentas, se estas já não

tiverem reparação substitui-las por novas, a utilização de

ferramentas rotativas tais como berbequins, lixadeiras circulares,

chaves de parafusos eléctrica


 deverá ser feita sem luvas e com vestuário justo
nas mangas para evitar o enrolamento dessas
peças de vestuário nos órgãos desses
equipamentos, ter também em atenção que toda
essa maquinaria deverá possuir fio terra
devidamente montado e a instalação eléctrica
deverá ser compatível com todas as exigências.
 Incluem-se neste tema os trabalhos de
colocação e aplicação em obra de portas,
janelas, rodapés, tectos e, genericamente, os
elementos em madeira destinados a
incorporar o produto final.
- Queda ao mesmo nível;
- Queda de nível superior;
- Queda de materiais;
- Corte e perfuração por ferramentas e
pregos;
- Entalamentos e esmagamentos no
transporte e armazenagem;
- Intoxicações e doenças profissionais;
- Electrocussão
- No acto da encomenda das peças de madeira exigir que os conjuntos sejam
expedidos devidamente cintados ou embalados de modo a facilitar a sua
movimentação em obra.

- Executar a manobra de descarga com cuidado. Preferencialmente utilizar


porta-paletes ou máquina multifunções equipada com "garfos".

- Na elevação com grua utilizar preferencialmente estropos constituídos por


cintas têxteis ou similares. Nunca suspender a carga pelas fitas de amarração da
embalagem já que estas não possuem normalmente resistência suficiente.
 Se as peças forem recepcionadas na obra em elementos
individualizados, ou se as amarrações forem insuficientes para garantir a
estabilidade do conjunto, movimentar mecanicamente peça por peça, ou
proceder a sua amarração eficaz para dar solidez ao conjunto a
movimentar.

- Os monta-cargas de obra que executem transporte de elementos de


carpintaria deverão ter o espaço de carga confinado por rede de malha
apertada, ou outro material que não permita que os elementos a
transportar saiam do perímetro do elevador. Se tal não se verificar,
acondicionar e amarrar os elementos de carpintaria de tal modo que as
oscilações do monta-cargas não provoquem a sua deslocação
 Zona de fabrico de peças em madeira destinadas à
cofragem ou outros elementos auxiliares da construção.
Distingue-se da carpintaria dita de limpos, não só pelas
peças e elementos produzidos, mas também pelo tipo de
máquinas normalmente instaladas.
 Riscos mais frequentes:
- Corte e amputação;
- Queda de igual nível;
- Queda de nível superior;
- Esmagamento;
- Incêndio;
- Intoxicações agudas;
- Pneumoconioses;
- Outras doenças profissionais.
 Medidas de prevenção:
- A área destinada à carpintaria deverá possuir tamanho
adequado, quer em superfície quer em pé direito, ao tipo e
dimensões do trabalho a efectuar
 A instalação deve ser arejada, mas ao mesmo tempo estar suficientemente protegida do frio, já
que as baixas temperaturas, ao retirarem mobilidade e sensibilidade aos membros dos
operadores, aumentam grandemente o risco de erro e acidente.

- O piso deve ser perfeitamente regular e a arrumação deverá ser preocupação constante de
quem aí trabalha.

- À volta das máquinas de corte e das bancadas, demarcar no pavimento uma área de trabalho
exclusivamente destinada aos operadores e mantê-la livre de detritos ou outros materiais.

- Deverá existir contígua à área de fabrico uma dependência vedada destinada ao


armazenamento das ferramentas, lâminas de corte e produtos químicos de uso diário. No
entanto, será feita uma gestão de aprovisionamento tal que permita uma existência mínima de
produtos químicos perigosos e/ou inflamáveis (previsão para um dia de trabalho).

-Todas as operações que envolvam chama aberta ou que de qualquer maneira constituam risco
de incêndio, mesmo que intimamente ligadas com a carpintaria, deverão ser executadas
preferencialmente fora desta. Pela mesma razão deve ser proibido fumar naquelas instalações.
 - Prever na montagem da rede de água do estaleiro a
instalação de uma ou mais bocas S.I. junto à carpintaria,
bocas essas que deverão estar equipadas com mangueira,
agulheta e chave de abertura do hidrante.
- Colocar junto às zonas de saída extintores de incêndios
de pó químico seco tipo ABC e/ou água pulverizada.
- A instalação eléctrica deverá possuir todos os requisitos
de segurança previstos para as oficinas de carpintaria
tendo em atenção que tal medida é particularmente
importante no que concerne aos equipamentos de
iluminação, força motriz e aquecimento.
- A iluminação deverá ser suficiente (pelo menos 400 Lux
no posto de trabalho) e adequada ao tipo de actividade. Se
optar pela utilização de lâmpadas fluorescentes ou
equivalente, corrigir o efeito estroboscópico característico
desse tipo de iluminação.
 Obs:
A correcção do efeito estroboscópico na
carpintaria é indispensável já que, na
ausência da luz solar, esse tipo de efeito
pode criar a ilusão de que, por exemplo, uma
serra circular está parada quando, na
realidade, está a girar.
 - Dotar as máquinas de um sistema de
aspiração equipado com mangas ou silos de
recolha de aparas e serradura.
 Forja
 Engenhos de Furar de coluna e de bancada
 Buchas para engenhos de furar
 Encabadouros cone morse
 Prensas de aperto, para engenho de furar
 Tesoura de alavanca
 Saca bocados
 Guilhotinas 1500
 Quinadeira eléctrica 2000
 Quinadeira manual 1000
 Serrotes de fita e de disco
 Esmeriladoras
 Tornos paralelos articulados n.º 5, para
bancada colectiva
 Botas de segurança com protecção mecânica
  Óculos anti-impacto
  Máscara com filtro Físico
  Protectores Auriculares
  Luvas de protecção mecânica
  Capacete
  Máscara com filtro químico
  Cinto de Segurança

 Exposição ao ruído  Stresse fadiga dores de
 Exposição a emissão cabeça
gasosas  Problemas respiratórios
 Exposição a condições alergias
climáticas adversas  Gripe, constipação,
 Exposição a odores insolação
 Exposição a vibrações  Problemas respiratórios,
 Contacto com resíduos SÍNDROME DE RAYNAUD
alergias desconforto
 Contacto com resíduos
perigosos  Lombalgias.contusões
 Movimentação de cargas  Cortes,perfurações,contami
contentores nações
 Incêndio na viatura  Riscos biológicos
 Contusões, lombalgias
 Queimaduras, inalação de
gases
 Um posto de trabalho de assistente operacional — Recobre e conserta

 superfícies, tais como leitos de estrada, pavimentos de pontes e pistas de aviões,


nelas espalhando asfalto líquido ou massa betuminosa, mediante pulverização ou
uma pá;

 Examina se o piso, depois de empedrado e cilindrado, foi submetido à adequada


lavagem com agulheta; Aquece em caldeiras apropriadas os bidões de betuminoso
com um maçarico ou com lenha, verificando no termómetro a temperatura
adequada;

 Procede a uma regra de colagem com este líquido; servindo -se de uma

 mangueira dotada de pulverizador; Espalha e alisa as massas betuminosas

 até determinados pontos de referência, utilizando uma pá e um rodo;

 Orienta, dando instruções, na manobra da caldeira e sua movimentação:

 Detecta, após esta primeira regra no terreno, possíveis irregularidades,

 procedendo à sua reparação; Aplica uma nova regra de asfalto a esta

 camada de massa, depois de adequada cilindragem; espalha pó de pedra

 (fila) sobre o revestimento utilizado; Por vezes procede à reparação de

 pavimentos realizando as tarefas indicadas;


 O asfalto é um resíduo derivado do refino do
petróleo e contém uma mistura de
hidrocarbonetos alifáticos, parafínicos,
aromáticos, compostos contendo carbono,
hidrogénio, oxigénio e nitrogénio
 Em obras de pavimentação de ruas ou estradas,
ocorre a geração de ―nuvens‖ que são formadas
durante a aplicação do asfalto no piso,
geralmente de cor azulada. Essas ―nuvens‖ são
misturas de fumos de asfalto com vapores de
asfalto. Quando tais produtos são aquecidos,
produzem-se os vapores.
 Quando os vapores esfriam, eles se condensam
na forma de fumos de asfalto. Assim, os
trabalhadores que usam asfalto aquecido estão
expostos a fumos e a vapores de asfalto.
 Também são encontrados nas emissões de
asfalto outros solventes aromáticos, como o
BTX – Benzeno, Tolueno e Xileno. Mas os
agentes químicos que mais se destacam nas
emissões do asfalto são os HAP
Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos
 Botas de segurança com protecção química
impermeáveis
  Semi-máscara com filtro físico
  Máscara com filtro químico
  Capacete
  Cinto de Segurança
  Óculos de protecção mecânica
  Luvas de protecção química
 Os riscos mais frequentes são, a queda
durante a montagem e desmontagem, queda
ou desmoronamento do andaime, queda de
trabalhadores e materiais do andaime por
falta de protecção adequada, por falência dos
apoios ou por sobrecarga.
 Medidas de prevenção a preceder são as seguintes,
 instruir os utilizadores sobre os limites de estabilidade e rotura da
estrutura, o modo correcto da afixação e o exacto manuseamento
deste, utilizar sempre estruturas com dimensões suficientemente
largas que permitam degradar a carga. Rejeitar todos os elementos
que apresentam fissuras, ferrugem e soldaduras, assim como
rejeitar peças de madeira que possuam nós soltos ou que se
apresentam pintadas ou que tenham tratamento com produtos
químicos que possam tornar a madeira escorregadia, não utilizar
madeira que já foi usada para a cofragem. Para garantir a segurança
total do andaime fazer a sua ancoragem a cada 20 m2 de estrutura
montada, executar a sua ancoragem em elementos resistentes e
independentes da estrutura a montar, esta deve garantir a
verticalidade da estrutura e o seu não movimento em todos os
sentidos, utilizar redes ou lonas de protecção, mas verificar e
calcular a resistência da ancoragem tendo em conta a maior
resistência ao vento, ligar o andaime metálica a terra por cabos
condutores de diâmetro superior a 6 mm. Os pisos dos andaimes
devem estar impedidos de detritos que possam provocar o
desequilíbrio e consequentemente a queda, devera ser efectuado a
limpeza com periodicidade evitando que material seja arremessado
para o solo.
 Botas de segurança com protecção
mecânica impermeáveis
 Luvas de protecção mecânica
 Capacete
 Cinto de Segurança
 Arnês
 estão englobados os trabalhos de aplicação de
tintas, vernizes, impermeabilizantes etc.
 Temos como riscos mais frequentes os
seguintes, queda de altura ou de igual nível,
projecções, intoxicações incêndio e explosão,
electrocussão.
 Medidas de prevenção, criar locais de
armazenamento isolados do resto das
instalações com todas as condições necessárias
para a arrumação temporária dos produtos
destinados à pintura, nomeadamente quando as
quantidades são consideráveis e/ou quando
aqueles materiais são inflamáveis,tóxicos ou
corrosivos.
 Ter disponíveis no local um ou mais extintores
de pó químico seco, tratando-se
maioritariamente de produtos ecotóxicos ter o
cuidado de não permitir o despejo de restos e
resíduos nos esgotos da obra, manter os
produtos sempre nas embalagens originais, e
manter os rótulos sempre limpos e legíveis,
quando houver troca de embalagem esta deverá
ser etiquetada com um rótulo idêntico ao
original, sempre que possível optar por produtos
com solventes à base de água.

 Arejar e ventilar os locais onde são efectuados os


trabalhos de pintura, proibir foguear e fumar
nesses locais, as zonas de trabalho de pintura
deverão estar suficientemente demarcadas e
serão colocados avisos sempre que os
trabalhados envolvam riscos para terceiros.
 Botas de segurança com protecção química
impermeáveis
  Semi-máscara com filtro físico
  Máscara com filtro químico
  Capacete
  Cinto de Segurança
  Óculos de protecção mecânica
  Luvas de protecção química
PROFISSIONAL E.I.P. de uso obrigatório E.P.I. de uso temporário

Operador de britagem Capacete de protecção Protectores auriculares


Botas com palmilha e biqueira de aço Colete reflector
Mascara
Fato de trabalho
Operador de manutenção
Capacete de protecção Protectores auriculares
Botas com palmilha e biqueira de aço Colete reflector
Mascara Lâmpada individual (art. nº 162/90)
Fato de trabalho
Luvas adequadas
Torneiro mecânico Capacete de protecção
Botas com palmilha e biqueira de aço Protectores auriculares
Mascara Colete reflector
Fato de trabalho
Luvas adequadas
Óculos protectores
Condutor manobrador Botas com palmilha e biqueira de aço Luvas adequadas
Fato de trabalho Capacete de protecção

Soldador Viseira de soldar Protectores auriculares


Avental de croute Colete reflector
Luvas de croute Capacete de protecção
Plainas Óculos de corte
Botas com palmilha e biqueira de aço
Motorista

Botas com palmilha e biqueira de aço Capacete de protecção


Fato de trabalho Luvas protecção mecânica
Colete reflector
Apontador
Botas com palmilha e biqueira de aço Capacete de protecção
Fato de trabalho Luvas protecção
Colete reflector
Encarregado
Botas com palmilha e biqueira de aço Capacete de protecção
Fato de trabalho Colete reflector
Indiferenciado
Capacete de protecção Protectores auriculares
Projecção de
Pequenos Cortes
Partículas
Projecção de
Amputação
Objectos
Queda de
Lesões Oculares/Faciais
Objectos
Lesões Corporais
Sobre-esforço Entalamento
Esmagamento
Lesões Musculares
Agarramento
das luvas e Lesões nos membros superiores
membros
Pancada Lesões Corporais
Queda Esmagamento
REBARBADO
R
Projecção de
Lesões Oculares
Partículas
Projecção de
Corte e Lesões Corporais
Objectos
Queda de
Esmagamento
Objectos
Pintor
Queda de
Esmagamento
Objectos
Exposição a
Substâncias Inalação de Gases
Nocivas
Sobre-esforço Lesões Musculo-Esqueléticas
Polimento
Projecção de
Lesões Oculares
Partículas
Inalação de
Intoxicação
Poeiras
Queda de
Esmagamento
Objectos
Sobre-esforço Lesões Musculo-Esqueléticas
Ruído Lesões Auditivas
 Sporotricum schenckii - Esporotricose
 Trabalhos executados por trabalhadores
rurais, jardineiros, floristas, mineiros,
marceneiros, carpinteiros, operários de
serração, de construção e outros que
manuseiem madeiras em particular madeiras
velhas, postes, plantas, sobretudo espinhosas,
frutas e terra.
 LEPTOSPIROSE

 Sintomas: febre, dor de cabeça, pescoço enrijecido, pele


avermelhada, presença de sangue na urina e comprometimento
renal.

 Agente Causador: bactéria Leptospira sp. e os vectores são os


roedores, principalmente o rato de esgoto ou ratazana.

 Contágio: contacto ou ingestão de água e alimentos


contaminados com a urina desses animais doentes ou
portadores sadios.

 Precauções: saneamento básico; proteger-se quando trabalhar


com esgotos, arrozais, viveiros e em veterinárias;
acondicionamento, colecta e disposição adequada do lixo;
procurar assistência médica em caso de contacto com roedores.
 Metano (CH4): produzido pela fermentação
de material orgânico (caldeiras contendo
folhas ou água ou esgotos) ou então
libertado por fugas em tubos de gás (adegas
ou trincheiras);

 Ácido Sulfídrico (H2S): produzido por material


orgânico podre (cadáveres de animais ou
excrementos), também pode ser encontrado
como componente de crude e produtos de
óleo (indústria química e petrolífera);
 Monotonia, posturas incorrectas, ritmo de
trabalho intenso, fadiga, preocupação,
trabalhos físicos pesados e repetitivos.
 Ficha /Procedimento de segurança do posto
de trabalho

 Ficha/Procedimento de Segurança de tarefa


Aspectos a considerar:
 Estabilidade estrutural;
 Dimensionamento:
 Pé direito....3,00 m
 Área............1,80 m2/trabalhador
 Cubagem..11,50 m3/trabalhador
 Pavimentos:
 Fixos, estáveis, antiderrapantes, sem inclinações perigosas,
saliências;
 Contínuos de forma a evitar acumulação de lixos nas juntas;
 Lisos, mas não escorregadios;
 Resistentes mecânica e quimicamente;
 Impermeáveis;
 Material com bom isolamento térmico;
 Não inflamáveis;
 Facilmente laváveis;
 Com sinalização –delimitações, passeios, etc.
 Paredes

◦ Lisos, contínuos, de fácil limpeza e revestidas ou


pintadas de cores claras não brilhantes;
◦ Revestidas com materiais impermeáveis até 1,5
m de altura, nomeadamente instalações
sanitárias, balneários, refeitórios, etc.
◦ Incombustíveis e com bom isolamento térmico;
◦ Projectadas de forma a cumprirem requisitos de
segurança, salubridade, protecção à humidade,
temperatura, ruído e vibrações.
 Coberturas
◦ Utilizar materiais resistentes ao vento,
neve, etc.

◦ Prever sistemas de drenagem de águas


pluviais nas coberturas de telhados, de
forma a evitar sobrecarga resultantes
de obstrução ou incapacidade de
escoamento.

◦ Prever a instalação de acessos e zonas


de circulação que garantem a execução
de trabalhos de limpeza e manutenção
(escadas verticais com guarda-corpos,
passadeiras, etc.)

◦ Ter em conta o isolamento térmico,


aberturas para ventilação, iluminação
zenital, clarabóias, etc.)
 Janelas
◦ Sempre que possível prever a existência de janelas para o
exterior de forma a permitir iluminação e ventilação
natural.
◦ Devem poder ser abertas, fechas e ajustadas pelos
trabalhadores.
◦ Serem dotadas de dispositivos de regulação de entrada de
ar.
◦ Serem dotadas de dispositivos de controlo da incidência de
raios solares.
◦ Serem facilmente acessíveis para limpeza e
manutenção segura.
 Estabelece as prescrições
 D.L nº 347/93, de 1 de mínimas de segurança e saúde
Outubro, alterado pela nos locais de trabalho,
Lei 113/99 de 3 de transpondo a Directiva nº
Agosto 89/654/CEE (não se aplica aos
estaleiros de construção,
industria extractiva,
embarcações de pesca, meios
de transporte e terrenos
 Portaria nº 987/93, de agrícolas).
6 de Outubro  Estabelece as normas técnicas
de execução do D.L. nº
347/93.
 Estabelece as normas de
 Lei nº 37/2007, de 14 protecção da exposição
de Agosto involuntária ao fumo do
tabaco.
 Lei n.º 105/2009 de 14 de Setembro - Regulamenta e altera o
Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de
Fevereiro, e procede à primeira alteração da Lei n.º 4/2008, de 7 de
Fevereiro

 Declaração de Rectificação n.º 21/2009 - rectificações

 Lei nº 102/2009, de 10 de Setembro - regulamenta o regime


jurídico da promoção e prevenção da segurança e da saúde no
trabalho, de acordo com o previsto no artigo 284.º do Código do
Trabalho, no que respeita à prevenção.
 Obrigações gerais do empregador:
o Princípios gerais da prevenção
o A prevenção dos riscos deverá ser desenvolvida
em todos os domínios da empresa;
o Após a avaliação de riscos deverão ser
implementadas medidas de prevenção de
segurança;
o Fornecer ao trabalhador a informação e a
formação adequadas à prevenção de riscos de
acidentes de trabalho e doenças profissionais
associadas à respectiva actividade.
 Medidas:
o Combater os riscos na origem;
o Organizar as actividades desenvolvidas
na empresa;
o Substituir o que é perigoso pelo que é
isento de perigo;
o Monitorizar as actividades;
o Dar prioridade a protecção colectiva face
à individual.
 Durante a planificação das acções de
prevenção:
o Assegurar a vigilância da saúde dos
trabalhadores (Fichas de aptidão);
o Assegurar os primeiros socorros;
o Fornecer um sistema de emergência interno;
o Fornecer os equipamentos de segurança
adequados;
o Facultar formação/informação.
 -Direitos e deveres dos Colaboradores:

 Direitos:

o Avaliação de riscos;
o Medidas de Higiene e Segurança no Trabalho;
o Material de protecção;
o Formação/ informação;
o Relatórios dos acidentes
 Decreto Regulamentar  Aprova a Lista das
6/2001, de 5 de Maio, Doenças Profissionais e
alterado pelo Decreto o respectivo índice
Regulamentar nº 76/ codificado
2007, de 17 de Julho
 D.L nº 273/2003, de  Estabelece as prescrições
29 de Outubro mínimas de
planeamento,
organização e
coordenação para
promover a segurança e
saúde do trabalho em
estaleiros temporários ou
móveis da construção,
transpondo a Directiva nº
92/57/CEE.
Conteúdos
 Avaliação e controlo de riscos associados a

− Equipamentos de trabalho:
Riscos
Medidas preventivas e de protecção
Legislação aplicável
 Ficha /Procedimento de Segurança de
Equipamento
 Prevenção integrada
◦ Resistência do material
◦ Estabilidade do material
◦ Reparação/Manutenção
◦ Concepção dos sistema de comando
◦ Elementos móveis
◦ Elementos móveis de transmissão
◦ Elementos rotativos
 Dispositivos de Protecção
◦ Órgãos móveis de transmissão de movimento
◦ Elementos rotativos a grande velocidade
◦ Elementos móveis
◦ Protecção fixas
◦ Protecções amovíveis
 Ergonomia:
◦ Princípios gerais de concepção.
◦ Organização do trabalho.
◦ Sinalização.
◦ Iluminação.
 Dispositivos de aspiração/captação:
◦ Poeiras e partículas.
◦ Gases e vapores.
 Riscos ligados à energia:
◦ Energia eléctrica.
◦ Energia calorífica.
◦ Outras formas de energia.
 Prevenção de incêndio e explosão.
 Instruções de instalação, utilização e manutenção.
 Ao proceder à selecção e aquisição de ―máquinas
novas‖, o empregador deve ter em conta a
existência de (98/37/CE –D.L. 320/2001):
◦ ―Marcação de Segurança‖ CE
◦ Declaração de conformidade CE
◦ Manual de Instruções em português

 Para ―máquinas antigas‖ o empregador deve ter


atenção as prescrições mínimas de segurança de
acordo com a 89/655/CEE e 95/63/CE-Dec. Lei nº
82/99
 ENCLAUSURAMENTO DA ZONA DE PRENSAGEM
(FRESTA QUE PERMITA APENAS O INGRESSO DE MATERIAL E NÃO A MÃO DO OPERADOR)
Sistema de comando fora
da zona perigosa (Art.º
11)
Dispositivo de alerta
EPC Sugestões
Proposta de
Máquina Riscos a Considerar
Melhoria

Queda ao mesmo Colocação de FOTO- Manual em


nível um ralo no CELULAS Português
Risco Eléctrico pavimento Betoneira de Melhorar
emergência as
manual condições
Barreiras de do
resguardo pavimento
RUÍDO
Causas Consequências Medidas de controlo
 Perfuradoras  Perda de audição  Medidas técnicas: utilização de
 Pás carregadoras  Surdez(longo prazo) processos de fabrico menos ruidosos,
 Equipamento circulante  Distúrbios gastrointestinais redução do ruído das máquinas,
 Martelo hidráulico  Afectação do sistema nervoso aplicação de blindagens acústicas;
 Instalação de britagem central  Medidas acústicas: utilização de
 Oficina (rebarbadoras)  Aceleração do pulso materiais absorventes nas paredes,
 Elevação da pulsação utilização de paredes anti-ruído,
 Contracção dos vasos isolamento contra os sons sólidos;
sanguíneos  Medidas organizacionais: separação
 Contracção dos músculos do dos postos de trabalho ruidosos dos
estômago outros, limitar o tempo de exposição
 Alteração do equilíbrio dos trabalhadores ao ruído, utilização
psicológico das máquinas ruidosas fora do horário
de trabalho, avaliações periódicas da
exposição pessoal diária ao ruído;
 Medidas gerais: informar os
trabalhadores, sinalizar as zonas
ruidosas, limitar o acesso às zonas
ruidosas, vigilância médica e
audiométrica dos trabalhadores
sujeitos ao ruído;
 Medidas de protecção individual:
uso de protectores auriculares
apropriados.
 Com este diploma legal passam a estar
definidos três níveis de intervenção:
 Valores de acção inferiores: LEX,8h = 80
dB(A) e LCpico = 135 dB(C);
 Valores de acção superiores: LEX,8h = 85
dB(A) e LCpico = 137 dB(C);
 Valores limite de exposição: LEX,8h = 87
dB(A) e LCpico = 140 dB(C).
 Uma das principais alterações deste novo enquadramento é o
facto de que com a sua entrada em vigor, não é permitida,
em situação alguma, a exposição pessoal diária ou semanal
de trabalhadores a níveis de ruído iguais ou superiores a 87
dB(A) ou a valores de pico iguais ou superiores a 140 dB(C),
sendo estes valores definidos como os Valores Limite de
Exposição (VLE) ao ruído, em cuja determinação se passa a
considerar a atenuação dos protectores auditivos.
 Avaliação dos riscos
 Nas actividades susceptíveis de apresentar riscos de
exposição ao ruído, o empregador deve avaliar e, se
necessário, medir os níveis de ruído a que os trabalhadores
se encontram expostos. Nesta avaliação devem ser tidos em
consideração os seguintes princípios:
1. Avaliar o nível, a natureza e a duração da exposição ao ruído dos trabalhadores,
considerando também a exposição ao ruído de características impulsivas;

2. A avaliação deve ser feita em concordância com os valores de acção inferiores,


superiores e os valores limite de exposição definidos pela regulamentação;

3. A avaliação deve ter particular atenção à possibilidade de haver trabalhadores com


especial sensibilidade aos riscos profissionais a que estão expostos;

4. A avaliação de riscos deve considerar a possibilidade de interacção entre o ruído,


demais vibrações e as substâncias ototóxicas eventualmente presentes nos locais de
trabalho;

5. Considerar as interferências que o ruído pode provoca na percepção adequada de


sinais de aviso, alarme e alerta necessários à redução de riscos de acidente;
6. Garantir que os equipamentos de trabalho de substituição se
encontram de acordo com os princípios gerais de diminuição das
emissões sonoras;

7. Ter em consideração a possibilidade de a exposição ao ruído dos


trabalhadores se prolongar para além da duração máxima de um
período normal de trabalho;

8. Utilizar, a informação resultante da vigilância médica da saúde dos


trabalhadores expostos ao ruído laboral, respeitando as restrições
definidas por legislação específica;

9. Garantir a disponibilidade de equipamentos de protecção auditiva


com características de atenuação adequadas às características do
ruído em questão.
 D.L 50/2005, de 25 de Fevereiro

 Estabelece as prescrições mínimas de


segurança e de saúde para a utilização
pelos trabalhadores de equipamentos de
trabalho, transpondo a directiva
89/655/CEE alterada pela Directiva nº
95/63/CE e pela Directiva nº 2001/45/CE, a
qual regulamenta a utilização de
equipamentos destinados à execução de
trabalhos em altura.
 D.L 349/93 de 1 de Outubro, alterado pela
Lei nº 113/99 de 3 de Agosto

 Portaria nº 989/93, de 6 de Outubro


 D.L 348/93 de 1 de  Estabelece as prescrições
mínimas de segurança e de
Outubro, alterado pela saúde para a utilização pelos
trabalhadores de
Lei nº 113/99 de 3 de equipamentos de protecção
Agosto colectiva, transpondo a
Directiva nº 89/656 / CEE.

Fornece uma lista indicativa


 Portaria nº 988/93, de 
de equipamento de
6 de Outubro protecção individual e de
actividades e sectores de
actividade para os quais ele
pode ser necessário e
estabelece um esquema
indicativo de avaliação de
riscos com vista à escolha
daquele equipamento.
 D.L nº 182/2006, de  Transpõe para a ordem
jurídica interna a Directiva
06 de Setembro nº 2003/10/CE, de 6 de
Fevereiro, relativa às
prescrições mínimas de
segurança e saúde em
matéria de exposição dos
trabalhadores aos riscos
devido ao ruído. Revoga e
substituí o D.L nº 72/92, de
28 de Abril (alterado pela
Lei 113/99, de 3 de Agosto)
e o Decreto Regulamentar
nº 9/92, de 28 de Abril.
 Estabelece as
prescrições mínimas
 D.L nº 46/2006, de 24 de segurança e saúde
de Fevereiro respeitantes à
exposição dos
trabalhadores aos
riscos devidos a
vibrações mecânicas,
transpondo a Directiva
nº 2002/44/CE.
Conteúdos
 Avaliação e controlo de riscos associados a

Armazenagem - utilização e eliminação de


produtos químicos perigosos
Riscos
Medidas preventivas e de protecção
Legislação aplicável
 Os riscos mais frequentes são entalamento, corte, esmagamento,
queda de altura e ao mesmo nível, incêndio.

 Evitar o depósito dos materiais directamente no solo, para que se


evita o mau escoamento de aguas os materiais deverão ser
colocados em cima de estrados dormentes ou barrotes. Se tiver
armazenados tubos ou outros materiais cilíndricos estes devem ser
sempre calçados suficientemente sólidos para garantir a
estabilidade do empilhamento.
 Ter cuidado com elementos salientes para estes não provocarem
quedas, tropeções ou embates.
 Armazenar de modo a evitar desmoronamentos, empilhar de forma
de pirâmide e reduzir a altura da pilha.
 Dado o risco de incêndio proibir fumar ou foguear no seu interior,
colocar extintores junto a porta do armazém assim como nos topos
dos corredores sendo o pó químico seco tipo ABC o agente extintor
de eleição.
 Armazenagem
◦ Instalações concebidas de acordo com a natureza dos produtos a
armazenar e dos equipamentos de trabalhos necessário à sua
movimentação.
◦ Demarcar ou separar as zonas de armazenamento relativamente à
produção ou áreas sociais.
◦ Deve-se respeitar a compatibilidade entre produtos, podendo ser
necessário isolar produtos químicos perigos, tóxicos, inflamáveis de
outros.
◦ Estas zonas deverão ter:
 Ventilação eficiente par impedir acumulação perigosa de gases, ou
vapores perigosos.
 Fechar hermeticamente de forma a impedir inundação de vapores,
gases ou cheiros.
 Dispor de instalação eléctrica blindada
antideflagrante e sistemas de detecção
ou extinção automática de
incêndio, quando os produtos
armazenados forem inflamáveis.
 Os riscos mais frequentes são entalamento, corte,
esmagamento, queda de altura e ao mesmo nível,
incêndio.
 Evitar o depósito dos materiais directamente no
solo, para que se evita o mau escoamento de aguas
os materiais deverão ser colocados em cima de
estrados dormentes ou barrotes. Se tiver
armazenados tubos ou outros materiais cilíndricos
estes devem ser sempre calçados suficientemente
sólidos para garantir a estabilidade do
empilhamento. Ter cuidado com elementos salientes
para estes não provocarem quedas, tropeções ou
embates. Armazenar de modo a evitar
desmoronamentos, empilhar de forma de pirâmide e
reduzir a altura da pilha. Dado o risco de incêndio
proibir fumar ou foguear no seu interior, colocar
extintores junto a porta do armazém assim como
nos topos dos corredores sendo o pó químico seco
tipo ABC o agente extintor de eleição.
 Poeiras minerais, poeiras vegetais, poeiras
alcalinas, fumos metálicos, névoas, neblinas,
gases, vapores e produtos químicos diversos.
 Anestésicos e narcóticos- substâncias que
actuam como depressivos sobre o sistema
nervoso central. Ex.: solventes industriais.

 Cancerígenos- Substâncias que podem gerar


ou potenciar o desenvolvimento desordenado
das células. Ex.: ozono arsénio.
 Alérgicos- Substâncias que requerem uma
predisposição fisiológica, pelo que não
afectando a generalidade dos indivíduos, e
que apenas se manifestam em indivíduos
previamente sensibilizados.
 Asfixiantes- substâncias capazes de impedir
a chegada do oxigénio aos tecidos. Ex.:
monóxido de carbono.
 Produtores de dermatoses- substâncias que
dão origem a alterações na pele.
 Mutagénicos
 Irritantes- substâncias que produzem uma inflamação devido
a uma acção física ou química nas vias aéreas anatómicas
com que entram em contacto, principalmente pele e mucosas
do sistema respiratório. Ex.: cloro, amónia.

 Pneumoconióticos- substâncias sólidas que se depositam e


acumulam nos pulmões produzindo uma pneumopatia
(doença por degeneração fibrótica do tecido pulmonar). Ex.:
sílica.
 Poeiras inertes- Não produzem alterações fisiológicas
significativas, embora possam ficar retidas nos pulmões. Ex.:
carbonatos, celulose.

 Poeiras fibrogénicas- São poeiras susceptíveis de provocar


reacções químicas ao nível dos alvéolos pulmonares, dando
origem a graves doenças (pneumoconioses). Ex.: sílica,
amianto.

 Poeiras alergizantes e irritantes- Podem actuar sobre a pele ou


sobre o aparelho respiratório. Ex.: madeiras tropicais,
cromatos, resinas.

 Poeiras tóxicas- Podem causar lesões em vários órgãos


viscerais. Ex.: chumbo, cádmio, crómio. Podem ainda originar
cancro e alterações do sistema nervoso central.
 Irritantes- têm uma acção corrosiva, produzindo
inflamação dos tecidos com os quais entram em
contacto. Actuam principalmente na pele, mucosas
das vias respiratórias, conjuntiva ocular, etc. Ex.:
amoníaco, Cloro, Ozono.
 Asfixiantes- Podem ser classificados em simples e
químicos. Os simples são os que, sem interferir nas
funções do organismo, podem provocar asfixia por
reduzirem a concentração de oxigénio no ar. Ex.:
acetileno. Os de actuação química interferem no
processo de absorção de oxigénio no sangue. Ex.:
monóxido de carbono, cianetos.
 Narcóticos- Apresentam uma acção
depressiva sobre o sistema nervoso
central, produzindo efeito anestésico,
após terem sido absorvidos pelo sangue.
Ex.: éter etílico, acetona.

 Tóxicos- Os vapores orgânicos são


produtos tóxicos e podem causar lesões
em vários órgãos, tais como o fígado e os
rins. Destaca-se o benzeno que surge
frequentemente como impureza de
solventes para pintura e de combustíveis e
pode provocar leucemia.
 Alguns solventes orgânicos têm mostrado
afectar o sistema auditivo, entre eles:
Benzeno, Tolueno, Xileno, Tricloroetileno,
Dissulfeto de Carbono e Estireno. Estudos
sugerem que a exposição a estes solventes
tem efeito ototóxico, e também afectam o
Sistema Nervoso Central
 Controlos técnicos (de engenharia);
 Controlos ao nível da organização do
trabalho;
 Utilização de EPI´s.
 A substituição de um material tóxico por outro menos nocivo;
 Uma alteração no processo produtivo. Ex.: a substituição da
pintura por projecção por imersão diminuirá a concentração
de contaminantes no ar;
 O isolamento do processo. O encapotamento do processo ou
do equipamento é desejável do ponto de vista de controlo de
riscos ao diminuir o escape de contaminantes para o
ambiente de trabalho, por exemplo, decapagem por jacto
abrasivo em caixa fechada.
 Utilização de métodos húmidos- aplicação de água na fonte
de dispersão da poeira.
 Instalação de um sistema de exaustão do local pode captar o
contaminante do ar próximo da sua fonte; este método é, em
geral, muito mais eficaz do que a ventilação geral
 Conjugar os horários de trabalho com a duração das
exposições de forma a minimizar as exposições;
 Transferência de trabalhadores que atingiram os limites de
exposição aconselhados para um ambiente de trabalho onde
não exista outra exposição nociva;
 Quando os níveis de exposição excederem o limite permitido
para um homem num dia, o trabalho em questão pode ser
atribuído a 2, 3 ou mais trabalhadores (tantos quantos os
necessários para que a duração de exposição individual se
mantenha dentro dos limites);
 Boa conservação e limpeza nos locais onde são manipulados,
armazenados e utilizados agentes químicos
 Utilizar vestuário e equipamento adequado (luvas, óculos);
 Medir as atmosferas inflamáveis;
 Fechar sempre os recipientes;
 Atender à incompatibilidade de certos produtos químicos
com água;
 Conceber vias de acesso adequadas à zona de armazenagem;
 Instalar sinalização de segurança;
 Proibir fumar;
 Instalar duches de emergência e ―lava olhos‖ para minimizar
as consequências de projecções;
 Lavar a cara e as mãos depois da utilização;
 Automatizar o processo para evitar a manipulação directa
 Ficha de Segurança do Fornecedor

 Ficha técnica do produto


 D.L nº 330/93, de 25  directiva 90/269/CEE relativa
de Setembro
as prescrições mínimas de

segurança e de saúde na

movimentação manual de

cargas. Aprova o regime

sancionatório das contra-

ordenações verificadas ao

disposto neste diploma,

fixando coimas e cometendo

ao IDICT competências

fiscalizadoras neste âmbito.


 Regulamento (CE) nº  Estabelece as regras de
classificação, rotulagem e
1272/ 2008, de 16 de embalagem de substâncias e
misturas. Altera e revoga as
Dezembro directivas nº 67/548/CEE e
1999/45/CE transpostas,
respectivamente pelos D.L nº
82/95 e nº 82/2003 e suas
alterações. Entra directamente
em vigor no direito interno. Os
critérios previstos neste novo
regulamento, entram em
aplicação, para as substâncias, a
partir de 1 de Dezembro de
2010 e para as misturas em 1 de
Dezembro de 2015.
Conteúdos
 Avaliação e controlo de riscos associados a

Transporte mecânico de cargas


Riscos
Medidas preventivas e de protecção
Legislação aplicável
 Entende-se por movimentação manual de
cargas qualquer operação de transporte e
sustentação de uma carga por um ou mais
trabalhadores, incluindo levantar, colocar,
empurrar, puxar, transportar e deslocar que,
devido às suas características ou condições
ergonómicas desfavoráveis, comporte riscos
para os mesmos, nomeadamente na região
dorso-lombar.
 O transporte manual, é quase sempre um
trabalho pesado, ainda que a carga a
movimentar, não seja pesada e volumosa,
sobretudo quando há necessidade de
elevação e transporte para plataformas ou de
subir escadas.
 Surgindo a fadiga, com consequências
gravosas, não só porque reduz a eficiência do
trabalho, como pode conduzir a acidentes
que se tornam mais frequentes e aumentam
no final de dia de trabalho
  Queda de objectos sobre os pés;

  Ferimentos causados por marcha sobre, choque


contra, ou pancada por objectos penetrantes

  Contusões provocadas por objectos


penetrantes ou contundentes

  Sobre-esforços ou movimentos incorrectos

  Choques com objectos

  Entalamento

  Lesões dorso-lombares e Músculo-esqueléticas


Pode-se verificar, nas
seguintes situações:

 Trabalhos repetitivos
 Levantamento e
manejo de pesos

 Realização de
 Posturas mantidas
movimentos forçados
por um período
com o tronco
longo(sentado ou de
inclinado ou em
pé).
rotação.

 Exposição a
vibrações (veículos
ou maquinarias).
 Condições
ambientais de
trabalho adversas
(climáticas,
psicológicas
organizacionais.
 Princípios de Segurança:
 Manter o dorso direito,
 Procurar o melhor equilíbrio,
 Aproximar-se da carga o mais possível,
 Posicionamento correcto dos apoios,
 Utilizar a força das pernas.
Princípios de economia de esforço:

 Utilizar os braços estendidos,


 Eixo de impulsão,
 Utilizar a reacção dos objectos,
 Colocar-se rapidamente debaixo da carga,
 Utilizar o peso do corpo,
 Coordenar os seus esforços com um
parceiro
A fotografia mostra a movimentação segura de uma
carga por 2 trabalhadores que têm altura e idade
próxima, sendo a distância entre eles de, pelo menos,
0,75 m. Por favor, repare na necessidade de
coordenar esse trabalho de equipa, e de usar
protectores de ombro nos casos em que a carga é
apoiada no ombro.
 Um carro de transporte ajustável em altura
permite ao trabalhador mover os produtos ao
mesmo nível sem necessidade de se curvar –
a coluna não muda a sua posição natural e a
pressão física é exercida sobre ela de modo
uniforme.
 Aumenta a probabilidade de ocorrência de doenças
de coração e do sistema circulatório e de lesões
musculares (distensões, hérnias,…)

 Sempre que seja necessário levantar qualquer


carga, ela deve ser feita com os músculos das
pernas e nádegas, e partindo sempre com os
joelhos flectidos, mantendo a parte superior do
corpo erecta e tensa
 Por outro lado, o exercício e os movimentos
executados correcta e moderadamente, melhoram
a agilidade física e fortalecem os músculos
locomotores e dorsais
 Medidas de Prevenção
- Mecanização das tarefas de levantamento e
transporte de pesos
- Uso de equipamento – vestuário, calçado, luvas
apropriado
- Selecção do pessoal
- Obediência das leis que limitam os pesos máximos
das cargas
- Treino e formação pessoal sobre técnicas correctas
do esforço muscular- Método cinético
Meios mecânicos de transporte tornam mais fácil mover cargas
manualmente reduzindo o esforço de empurrar/puxar a carga.
O uso de medidas técnicas limita o número de trabalhadores
expostos ao risco de lesões músculo-esqueléticas.
 Redução das cargas
 Utilização de meios mecânicos auxiliares
 Tomar precauções, analisando previamente as
operações de elevação e transporte da carga e
considerando os seguintes aspectos:
- Os locais mais apropriados para a aposição das
mãos
- Verificar se existem partes salientes, arestas
cortantes, superfícies rugosas ou escorregadias
- Limpar todas as superfícies molhadas ou oleadas
- Manter as mãos limpas e desengorduradas
- Peso de carga
 Existem casos em que se torna conveniente a
utilização de acessórios para proceder à
movimentação de materiais:

- Carros de mão
- Rolos, tubos de pequeno diâmetro e patins
- Ventosas
- Pinças e garras
- Íman
- Sifões
 Carga Demasiado Pesada , cujo o seu peso é
superior a 30 Kg em operações ocasionais e
superior a 20 Kg em operações frequentes.

 Movimentação manual de cargas que


comportem riscos, nomeadamente dorso-
lombares, ou cujo peso exceda os 10 kg;-
Grávidas
 Objectos leves, como cubos (pedra da
calçada), podem ser colocados à mão na
posição de joelhos. Nestes casos a utilização
de protectores de joelhos é indispensável.
Uma boa organização do trabalho permitirá
ao trabalhador a mudança da posição do seu
corpo em intervalos regulares, de modo a
activar outros músculos e reduzir a pressão
exercida nas suas articulações, músculos da
perna e coração.
Porta – Paletes Manuais

Materiais e Riscos a Considerar Propostas de Consequências EPI’S


equipament Melhoria
os

-Queda ao Definição Lesões Luvas de


mesmo nível pelas vias de músculo- protecção
-Queda de circulação esqueléticas mecânica
objectos Verifique que o relacionados Calçado de
-Ferimentos peso da carga com o segurança
causados por não ultrapassa trabalho, com
marcha a trás os limites como por protecção
Sobre esforços admissíveis. exemplo
ou movimentos . hérnia discal,
incorrectos rotura de
-Entalamento ligamentos
 Verifique que o peso da carga não ultrapassa
os limites admissíveis.
 Em inclinações pronunciadas, deve amarrar
bem a carga ao porta paletes.
 Não transporte pessoas no porta paletes.
 Não forme pilhas muito altas, pois elas
podem desmoronar-se causando danos
materiais e pessoais.
 Queda de materiais RISCOS
 Queda do condutor
 Tombo do empilhador
 Colisões:
◦ com estruturas
◦ com outros veículos
◦ peões
 Contactos com órgãos
móveis do empilhador
 Exposição ao ruído
 Vibrações do
empilhador
 Incêndios e explosões
 Poluição atmosférica
do ambiente de
trabalho
1. Chassis;
2. Contrapeso;
3. Eixo motriz;
4. Eixo de direcção;
5. Mastro;
6. Porta garfos ou forquilhas;
7. Cilindro hidráulico
elevador;
8. Garfos ou forquilhas;
9. Grade para apoio de
cargas, protectora do
condutor ;
10.Pórtico de segurança
(ROPS e FOPS);
11.Volante com servo
direcção;
 Sinalização luminosa rotativa de presença;
 Sinalização luminosa de marcha à ré;
 Cinto de segurança no assento;
 Botão de paragem de emergência;
 Placas indicadoras de:
 Identificação e dados do fabricante;
 Diagrama de cargas;
 Dados técnicos do equipamento;
 Pressão hidráulica (no caso de equipamentos
accionados hidraulicamente );
 Queda de objectos ou cargas (queda de
materiais)
◦ Organizar e empilhar devidamente os materiais
◦ Evitar o transporte de cargas descentradas e além dos
limites dimensionais do empilhador
◦ Evitar choques contra obstáculos no decurso do trajecto
◦ Boa visibilidade e iluminação
◦ O empilhador deve estar equipado com um pórtico de
protecção
◦ Materiais correctamente armazenados
 Queda do condutor
◦ Deve utilizar sempre o cinto de segurança
◦ Piso da cabina deve ser anti derrapante
 Deve ser formalmente proibido o transporte
de outros trabalhadores.
 Proibir totalmente o transporte de pessoas
sobre os garfos do empilhador.
 Para subir a plataformas superiores devem-se
utilizar plataformas elevatórias.
 Tombo do empilhador
◦ Cumprimento das normas de segurança por parte
do manobrador
◦ Os locais devem estar devidamente delimitados e
sinalizados
◦ Piso deve ser sólido, liso e se possível horizontal
◦ Manutenção periódica do equipamento
◦ Respeitar escrupulosamente as indicações do
diagrama de cargas
20
4
 Colisões ou choques com obstáculos,
veículos, pessoas
◦ Conduzir com prudência
◦ Boa iluminação
◦ Circuitos de circulação isentos de obstáculos
◦ Obstáculos fixos devem estar sinalizados
◦ Pisos limpos, isentos de derrames ou gorduras
◦ Circuitos de circulação sinalizados
◦ Sinalização adequada
◦ Travões afinados
 Contactos com órgãos móveis do empilhador
◦ Todos os órgãos mecânicos em movimento devem
estar protegidos
◦ Reparações e inspecções devem ser efectuadas com
o motor parado
 Vibrações do empilhador
◦ Pisos lisos e regulares
◦ Assento do empilhador deve ser ergonómico
◦ Deve-se utilizar rodas pneumáticas
 Contactos com órgãos móveis do empilhador
◦ Todos os órgãos mecânicos em movimento devem
estar protegidos
◦ Reparações e inspecções devem ser efectuadas com
o motor parado
 Vibrações do empilhador
◦ Pisos lisos e regulares
◦ Assento do empilhador deve ser ergonómico
◦ Deve-se utilizar rodas pneumáticas
 Incêndios
◦ Os empilhadores devem estar equipados com um
extintor
◦ Em locais de risco de incêndio devem ser utilizados
empilhadores eléctricos
◦ Nos empilhadores a gasolina e diesel, o
abastecimento de combustível deve ser feito ao ar
livre ou em locais bem ventilados.
◦ Deve existir a proibição de fumar por parte dos
manobradores.
 Poluição atmosférica dos ambientes de
trabalho

◦ Nos motores de combustão interna deverá


recorrer-se à ventilação natural, forçada ou até à
purificação do ar.

◦ Em locais mal ventilados devem ser utilizados,


preferencialmente, empilhadores eléctricos.
 Formação e autorização para a condução de
empilhadores
◦ Desempenha um papel fundamental
◦ Deverá ser devidamente preparado através de
formação no plano técnico-operacional, mas
principalmente, no plano de segurança
◦ Deve estar apto em termos físicos (boa visão,
audição) e psico-fisiológicos (reflexos). Portanto
deve ser cuidadosamente avaliado pelo médico do
trabalho.
 Inspecção antes do uso do empilhador

 Participação das ocorrências

 Evitar a sobrecarga do empilhador


 a aprendizagem, reciclagem ou especialização dos
operadores na Manobra de Cargas com máquinas
de elevação e transporte.
 o reforço dos aspectos Comportamentais e de
Prevenção de Riscos, essenciais para ambientes de
trabalho seguros e produtivos.
 a demonstração pelas empresas do cumprimento
do Dec.-Lei nº 82/99 de 16 de Março, o qual
expressamente estipula que ―os equipamentos de
trabalho automotores só podem ser conduzidos
por trabalhadores devidamente habilitados...‖. (Artº
34, nº 1).
Conteúdos
 Avaliação e controlo de riscos associados a

− Actividades e operações particularmente


perigosas
Soldadura,
Trasfega de líquidos inflamáveis
Processamento de produtos químicos
Trabalhos em espaços confinados
Trabalhos hiperbaricos
Trabalhos em altura
Exposição a
Lesões Oculares
Radiações
Exposição a
Substâncias Intoxicação
Nocivas
Queimadura Queimadura
Riscos
Electrocussão
Electricos
 Neste documento poderá ter acesso a todas as
informações sobre:

Memória descritiva:

 Objectivo do plano de segurança e saúde


 Comunicação prévia do início dos trabalhos
 Legislação aplicável
 Organograma funcional
 Horário de trabalho
 Seguros de acidentes de trabalho
 Caracterização da obra:

 Características gerais da obra


 Mapa de quantidades de trabalho
 Condicionalismos existentes no local da obra
 Plano de trabalhos
 Cronograma da mão-de-obra
 Lista de trabalhos com riscos especiais para a
segurança e saúde dos trabalhadores
 Lista de materiais com riscos especiais
 Projecto do estaleiro
 Plano de acesso, circulação e sinalização no
estaleiro
 Planos de protecções colectivas
 Planos de protecções individuais
 Controlo de utilização dos equipamentos no
estaleiro
 Registos de monitorização e prevenção
 Plano de saúde dos trabalhadores

 Registos de acidentes e índices de


sinistralidade

 Informação e formação dos trabalhadores

 Plano de visitantes

 Plano de emergência
ESPAÇOS CONFINADOS
O QUE É ESPAÇO CONFINADO?

 ESPAÇO CONFINADO É QUALQUER

ÁREA OU AMBIENTE NÃO PROJETADO


PARA OCUPAÇÃO HUMANA CONTÍNUA;

 POSSUI MEIOS LIMITADOS DE


ENTRADA E SAÍDA;

 A VENTILAÇÃO EXISTENTE É
INSUFICIENTE PARA REMOVER
CONTAMINANTES OU ONDE POSSA
EXISTIR A DEFICIÊNCIA OU
ENRIQUECIMENTO DE OXIGÊNIO

01
TIPOS DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS:

 OBRAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL.

 OPERAÇÕES DE SALVAMENTO E

RESGATE.

 MANUTENÇÃO, REPAROS, LIMPEZA

OU INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS

OU RESERVATÓRIOS.

04
RISCOS QUANDO SE TRABALHA EM ESPAÇOS CONFINADOS:

 FALTA OU EXCESSO DE OXIGÊNIO.

 INCÊNDIO OU EXPLOSÃO, PELA PRESENÇA

DE VAPORES E GASES INFLAMÁVEIS.

 INTOXICAÇÕES POR SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS.

 INFECÇÕES POR AGENTES BIOLÓGICOS.

 AFOGAMENTOS.

 SOTERRAMENTOS.

 QUEDAS.

 CHOQUES ELÉTRICOS.

TODOS ESTES RISCOS PODEM LEVAR A


MORTES OU DOENÇAS.

05
MEDIDAS DE SEGURANÇA - EPI

 OS EQUIPAMENTOS
DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – EPIs
DEVEM SER
FORNECIDOS  O TRABALHADOR
GRATUITAMENTE. DEVE SER
TREINADO
QUANTO AO USO
 DEVEM SER ADEQUADO DO
UTILIZADOS EPIs EPI.
ADEQUADOS PARA
CADA SITUAÇÃO DE
RISCO EXISTENTE.

26
MEDIDAS DE SEGURANÇA - EQUIPAMENTOS ESPECIAIS

 DEVEM SER FORNECIDOS EQUIPAMENTOS ESPECIAIS PARA TRABALHOS


EM ESPAÇOS CONFINADOS COMO:

 DETECTORES DE GASES,
 LANTERNAS.
À PROVA DE EXPLOSÃO.

 RÁDIOS DE COMUNICAÇÃO.

28
MEDIDAS DE EMERGÊNCIA E RESGATE

 O EMPREGADOR DEVE ELABORAR


E IMPLANTAR PROCEDIMENTOS
DE EMERGÊNCIA E RESGATE
ADEQUADOS AO ESPAÇO
CONFINADO.

 O EMPREGADOR DEVE FORNECER


EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS
QUE POSSIBILITEM MEIOS
SEGUROS DE RESGATE.

 OS TRABALHADORES DEVEM SER


TREINADOS PARA SITUAÇÕES DE
 SITUAÇÃO DE TREINAMENTO COM SIMULAÇÃO DE
EMERGÊNCIA E RESGATE.
OPERAÇÃO DE SALVAMENTO E RESGATE.

29
REDE TIPO FORCA
Rede de cobertura horizontal
Guarda Corpos
Sempre que exista risco de queda de
materiais ou ferramentas a partir do plano de
trabalho,
deve prevenir-se esse risco com a instalação
de um rodapé, assente naquele plano e com
altura não inferior a 0,15 m, solidamente
fixado aos montantes do guarda-corpos.
Dos dois elementos horizontais referidos
anteriormente, o mais elevado deve ficar com
a
parte superior situada à altura mínima de
1,00 m acima do plano de trabalho, e o outro
com a
Guarda-corpos/Resguardos
inclinados
Exemplo de utilização de
guarda-corpos numa abertura
de pavimento
As escavações em vala de paredes verticais
ou quase verticais, com uma profundidade
superior a 1,20 m e uma largura igual ou
inferior a dois terços da profundidade,
devem ser
objecto de entivação

Painéis de
entivação
O projecto de um estaleiro deve definir a implantação e
as características da vedação, a qual
deve assegurar a protecção contra intrusão.
Exemplo de corredor de passagem de peões
Em várias situações da construção de estruturas de betão
armado deparamo-nos com o
risco de perfuração que pode ser provocada por varões de
aço em ―espera‖. Para fazer face
a esta situação perigosa deve rolhar-se os referidos
varões com uma protecção
Presença de cabos e condutas no subsolo
Deve ter-se em consideração a transmissão de vibrações,
produzidas por máquinas de
estaleiro e veículos em movimento, pelo que é uma regra
a seguir a manutenção de
distâncias adequadas, devidamente delimitadas, em
relação à frente da escavação
O comportamento dos terrenos face à acção
desencadeada pela infiltração de águas pluviais
não pode ser ignorado. Deve-se drenar todas as
águas existentes na zona da escavação, de
forma a evitar a sua acção como agente
desestabilizador.

Utilização de plástico
para evitar a infiltração
de águas pluviais.
Exemplo de uma entivação contínua de
madeira.
em escavações até 1,20 m de profundidade
pode dispensar-se entivação, qualquer que
seja a natureza do terreno;
• em solos de rocha ou argila dura pode
prescindir-se de entivação;
• em casos de terrenos de fraca coesão se
utilize entivações constituídas por cortinas
de estacas-pranchas com a espessura
mínima de:
0,05m - para profundidades entre
1,20 m e 2,20 m;
0,08m - para profundidades entre
2,21 m e 5,00 m;
• em terrenos de fraca coesão, escavados a
profundidades superiores a 5,00 m, as
estacas-pranchas devem ser metálicas
Utilização de cortinas
de
estacas-prancha
metálicas
Colocação de painéis metálicos de
entivação
Aplicação da técnica de ancoragem no muro
de suporte
Vala com entivação metálica.
Deve ser mantido um espaço livre de
aproximadamente 0,60 m entre o bordo superior
da
vala e os materiais ou produtos da escavação.
Para que o atravessamento das valas
seja realizado em segurança, torna-se
necessário
instalar passadiços metálicos.
Exemplo de uma linha de vida de nylon
Plataforma de um andaime
Acesso entre pisos por escadas com
alçapão.
Exemplo de guarda corpos e rodapé
num andaime.
Plataforma móvel (bailéu).
'ROPS' de uma motoniveladora
FOPS' de uma empilhadora telescópica
Dispositivo anti-queda.
A partir de alturas de queda livre
superiores a 1,50 m é
obrigatório que o equipamento anti-
queda incorpore um
dispositivo anti-quedas retráctil,
destinado a absorver
energia cinética transmitida a todo o
conjunto.
Arnês de segurança

Normalmente, este equipamento é


ligado por
intermédio de um cabo de amarração a
uma ―linha de vida‖ ou a um
dispositivo anti-queda.
Se apresentarem risco de
queda em altura (+ 2m),
devem ser protegidas
com guarda corpos e roda
pés.
Conteúdos
Avaliação e controlo de riscos específicos

− Riscos da electricidade
Técnicas de avaliação de riscos
Medidas preventivas e de protecção
Legislação aplicável
ELECTRIZAÇÃO:
ABRANGE TODOS OS ACIDENTES ELÉCTRICOS
RESULTANTES DE CONTACTOS COM CORRENTE
ELÉCTRICA, QUER ORIGINE OU NÃO ACIDENTES
MORTAIS

ELECTROCUSSÃO:
DESIGNAÇÃO DADA AO ACIDENTE ELÉCTRICO
MORTAL
- Da quantidade de electricidade que
percorre o corpo humano

- Do percurso da corrente através do


corpo

- Do tipo de corrente
Sabia que?
Uma pessoa com as mãos molhadas pode ficar
electrocutada se entrar em contacto com uma
corrente de tensão de 25 volts ou superior?
 A electrocussão, queimaduras e o incêndio são os riscos
mais frequentes.
 Como medidas de prevenção temos, a colocação da cabine
do quadro geral da obra em local acessível, sobrelevado
em relação ao terreno de modo a não deixar entrar agua
das intempéries, ligar todas as partes metálicas entre si,
garantindo assim a equipotencialidade do conjunto da
cabine, manter limpa a área adjacente à cabine,
nomeadamente de substancias combustíveis e/ou
inflamáveis, afixar no exterior da cabine sinais bem
visíveis referindo o risco eléctrico. Manter uma distancia
considerável entre a rede eléctrica e a rede de água, sendo
que os terminais deverão ser colocados a pelo menos
1.90m da canalização de água. As tomadas de corrente
disponíveis em obra deverão ser do tipo ―estanque com
engate‖, os quadros volantes deverão ser construídos em
materiais plásticos semi-flexiveis resistentes ao choque.
 Electrocussão.
 - Incêndio.
 - Queimaduras.
 - Quedas em altura.
 - Corte e esmagamento.
 - Projecção de objectos.
 - Corte de comunicações
 - Usar o equipamento e ferramentas apropriadas para as operações
pretendidas.
 - Utilização de EPI adequado (luvas isoladoras, cintos de segurança,
luvas de protecção mecânica, barras dialécticas), Sinalização.
 - Utilização dos meios adequados de elevação de pessoas e material.
 - Identificação e demarcação da rede, sinalização.
 - Quando em Obra se utilizam produtos inflamáveis voláteis tais como
colas tipo contacto, solventes de gorduras, quer os equipamentos
eléctricos,
 quer a instalação, deverão ser do tipo anti - deflagrante.
 - Manter uma distância considerável entre a rede eléctrica e a rede de
água, sendo que os terminais daquela (tomadas, interruptores) deverão
ser
 colocados a pelo menos 1 ,90 m da canalização de água.
 - Os contratos de adjudicação de trabalhos de sub - empreitada,
deverão fazer mencionar o tipo de tomada, instalada em obra de modo a
que, em
 tempo útil, o sub - empreiteiro adapte as fichas do seu equipamento à
rede de distribuição que vai utilizar. (Sendo que o armazém da obra
deverá
 manter em stock, algumas fichas suplementares para que, em caso de
emergência, o sub - empreiteiro possa recorrer a elas).
 Botas de segurança com protecção mecânica
  Óculos de protecção anti-faíscas
disruptivas
  Luvas de protecção mecânica e
dieléctricas
  Capacete
  Barras dieléctricas de manobra

FACTORES DE RISCO:

• Equipamentos sem ligação à terra


• Defeito de isolamento na instalação eléctrica
(cabos e fios deteriorados)
• Contacto acidental com uma peça ou cabo
condutor sob tensão
• Corte inesperado de energia eléctrica

Para além das causas evidentes de electrização, podem ainda


resultar acidentes de vária ordem, geralmente ocasionados pelo
inesperado corte de energia, causando falta de iluminação
prejudicando a visibilidade dos trabalhadores.
• Afastamento das partes activas,
• Interposição de obstáculos,
• Recobrimento das partes activas da
instalação
• Afastamento das partes activas, consiste em
colocá-las a uma distância tal que seja
impossível, directa ou indirectamente, um
contacto fortuito a partir dos locais onde as
pessoas se encontrem ou circulem
habitualmente, devendo ter-se em conta a
forma e as dimensões dos objectos condutores
que possam ser manipulados na proximidade.
• Ex. Linhas eléctricas
• Interposição de obstáculos, consiste em
impedir em uso normal, todo o contacto
acidental com as partes activas da instalação.
• Ex. Vedação das celas de postos de
transformação por portas de chapa ou rede
• Recobrimento das partes activas da
instalação, consiste no respectivo
recobrimento com materiais apropriados e
capazes de manter as suas propriedades ao
longo do tempo.
• Ex. Isolamento de materiais de uso
doméstico
• Uso de tensão reduzida de segurança,
• Separação dos circuitos
• Utilização de aparelhos de isolamento
• Isolamento dos elementos condutores
estranhos à instalação
PROVIDÊNCIAS IMEDIATAS PARA RETIRAR A VÍTIMA À
ACÇÃO DA CORRENTE:

• Ter em atenção que os riscos de


electrização/electrocussão, ao proceder ao salvamento
da vítima, são maiores se o pavimento ou solo
estiverem molhados ou húmidos, pelo que deverá,
nesse caso, proceder-se com o maior cuidado.

• Retirar a vítima, o mais rapidamente possível, aos


efeitos da corrente eléctrica e afastar as pessoas
desnecessárias, observando o seguinte:
NO CASO DE BAIXA TENSÃO:

• Cortar imediatamente a corrente. Se for demorado o


corte da corrente, afastar imediatamente a vítima dos
condutores, tomando as precauções seguintes:

- Isolar da terra, antes de tocar na vítima, colocando-se


sobre uma superfície isolante, constituída por panos ou
peças de vestuário secas, ou por tapete de borracha ou
qualquer outro meio equivalente (tábuas, barrotes ou
caixas de madeira)

- Afastar a vítima dos condutores, isolando as mãos por


meio de luvas de borracha, panos ou peças de vestuário
secas, ou utilizando varas compridas de madeira bem seca,
cordas bem secas etc.
Medidas de intervenção:
Todas as máquinas, ferramentas, aparelhos e instalações ligadas a
motores eléctricos, devem possuir protecções tais como:

 Ligação directa à terra


 Dispositivos de corte de corrente que dispare
automaticamente no caso de contacto acidental
 Manutenção e limpeza das instalações eléctricas por
pessoal especializado
 Uso de equipamento de protecção individual
nomeadamente calçado adequado ao isolamento
eléctrico.
 Ter em atenção o contacto directo com a água ou do
operário com elementos eléctricos.
 Sinalização dos quadros eléctricos
 Formar e informar os trabalhadores
Conteúdos
Avaliação e controlo de riscos específicos

− Risco de incêndio e explosão


Técnicas de avaliação de riscos
Medidas preventivas e de protecção
Legislação aplicável
Riscos Físicos:
- Incêndio
- Explosão
Riscos:
- Choque eléctrico
- Queimaduras
- Intoxicação
- Paragem respiratória
- ― cardíaca
- Desmaios e paralisias
 Estabelecer, em matéria
de primeiros socorros, de
combate a incêndios e de
evacuação de
trabalhadores, as medidas
que devem ser adoptadas
e a identificação dos
trabalhadores
responsáveis pela sua
aplicação, bem como
assegurar os contactos
necessários com as
entidades exteriores
competentes para realizar
aquelas operações e as de
emergência médica;

283
 D.L. nº 220/2008, de  Aprova o regime jurídico da
segurança contra incêndios
12 de Novembro em edifícios (SCIE).
 Aprova o Regulamento
Técnico de Segurança
 Portaria nº 1532/2008, contra Incêndio em Edifícios
de 29 de Dezembro (SCIE).
 Regime de credenciação das
entidades para a emissão
 Portaria nº 64/2009, de pareceres, realização de
de 22 de Janeiro vistorias e de inspecções
das condições de segurança
em edifícios.
Conteúdos
 Avaliação e controlo de riscos específicos

- Riscos de emissão e dispersão de produtos


tóxicos
Técnicas de avaliação de riscos
Medidas preventivas e de protecção
Legislação e normalização
 Ficha /Procedimento de Segurança do
Produto
 Neoplasia maligna do estômago
 Neoplasia maligna da laringe
 Neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão
 Mesotelioma da pleura
 Mesotelioma do peritônio
 Mesotelioma do pericárdio
 Placas epicárdicas ou pericárdicas
 Asbestose
 Derrame Pleural
 Placas Pleurais
 Bromo
 Cádmio ou seus compostos
 Gás Cloro
 Solventes halogéneos irritantes respiratórios
 Iodo
 Cianeto de hidrogénio
 Amónia
 Rinite Crônica
 • Outras Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas (Inclui ―Asma
Obstrutiva‖,
 ―Bronquite Crônica‖, ―Bronquite Obstrutiva Crônica‖)
 • Bronquite e Pneumonite devida a produtos químicos, gases,
fumaças e vapores
 (―Bronquite Química Aguda‖)
 • Edema Pulmonar Agudo devido a produtos químicos, gases,
fumaças e vapores
 (―Edema Pulmonar Químico‖)
 • Síndrome de Disfunção Reativa das Vias Aéreas (SDVA/RADS)
 • Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso ou
Fibrose Pulmonar Crônica
 • Efeitos Tóxicos Agudos
 Substituição das substâncias perigosas por
outras menos agressivas;
 Limitação ao mínimo do número de
trabalhadores expostos;
 Modificação dos processos de trabalho para
evitar ou minimizar a disseminação dos
agentes biológicos no local;
  Aplicação de medidas de protecção colectiva e
individual;

 Utilização de processos de trabalho que permitam


manipular e transportar sem risco os agentes
biológicos;

 Aplicação de medidas de higiene;

 Elaboração de planos de acção, em casos de


acidentes que envolvam agentes biológicos;

 Utilização de meios de recolha, armazenagem e


evacuação de resíduos, incluindo o uso de recipientes
seguros;

  Dispositivos de admissão e de evacuação de ar do


local de trabalho devem ser munidos de filtros;

 Controlo eficiente de roedores e insectos;


 Armazenagem com segurança;

 Captação do contaminante no ponto da sua


formação (aspiração localizada);

 O material contaminado, incluindo qualquer


animal, deve ser manipulado em câmaras de
segurança;

 Incinerador para carcaças de animais;

 Devem ser previstas instalações de


descontaminação e lavagem destinadas ao
pessoal.
 São várias as vias de exposição pelas quais
o indivíduo pode ser contaminado: via
cutânea, via respiratória ou via digestiva.

 A maioria das substâncias tóxicas, nocivas,


irritantes, cancerígenos ou mutagénicos,
penetram no organismo humano, através
das vias respiratórias. A inalação é de longe
a forma mais importante de uma substância
biológica perigosa interactuar com o
funcionamento do organismo humano,
dado que ao ser arrastada pelo ar respirado
ela atinge os pulmões e pode difundir-se
através do sangue
 Uma importante via de exposição humana a
uma substância biológica é sem dúvida a
epiderme, já que as paredes foliculares e as
glândulas sebáceas possuem elevada
permeabilidade, o que facilita a sua entrada
no organismo
 sola dos pés;
 palma das mãos;
 barriga;
 costas;
 pernas e braços;
 zona genital.
 Intoxicações agudas e crónicas;
 Alergias;
 Dermites;
 Dificuldade respiratória;
 Alterações do sistema nervoso central;...
As pessoas expostas de forma regular a
pesticidas aumentam o seu risco de padecer
desta doença. Vários trabalhos relacionaram
estas substâncias com um aumento do risco de
a desenvolver; o último é da Universidade de
Aberdeen, na Escócia, no qual se demonstrou
que, por exemplo, os agricultores com níveis
altos de exposição a pesticidas têm 43% mais
probabilidades de padecer da doença.
Os especialistas recomendam que os
jardineiros profissionais e os agricultores usem
máscara e vistam roupa protectora adequada.
 No mercado português existem vários herbicidas à venda, um
deles é o paraquato. Este herbicida é comercializado sem
qualquer tipo de controlo. Apesar do seu potencial cancerígeno,
mutagénico e da sua elevada toxicidade, continua a ser um dos
herbicidas mais utilizados a nível mundial, sendo vendido em
mais de 130 países. Contudo, países como a Finlândia, Suécia,
Áustria e Hungria restringiram a sua utilização devido à sua
toxicidade e elevada frequência de envenenamentos. Já países
como Alemanha e EUA restringiram o uso a profissionais
certificados .

 No nosso país, apesar do paraquato ser responsável por


numerosos casos de envenenamentos, quer de pessoas quer de
animais, continua a ser comercializado em qualquer drogaria ou
cooperativa agrícola de qualquer região do país .
MATERIAIS MÁQUINAS MÉTODOS

- Características (Forma, Peso)


- Manutenção - Tarefas, duração e frequência
- Substâncias químicas - Certificação - Formação Profissional
- Fichas de dados de segurança - Dispositivos de Segurança - Instruções de segurança
- Subproduto gerados - Disposição das Máquinas
- Validades de materiais - Planeamento de trabalho
- Idade das Máquinas - Instruções de trabalho
- Protecções - Comunicação
- Legislação

Identificação
dos Riscos
- Local de trabalho
- Características físicas - Instalações
- Experiência - Condições climatéricas
- Horário - Espaço Físico
- Sobrecarga física e mental - Energias envolvidas
- Atitude - Iluminação, ruído, vibrações
- Stress e fadiga - Legislação

TRABALHADOR MEIO EVOLVENTE

30
0
A
a o saber É mais
É mais É mais É mais
ignorância inteligente
imposição estar prevenir
humano seguro económico

aumenta o evita-o.
do que
prevenir prevenir prevenir

ignora-o; curar!
que curar! que curar! que curar!
risco;

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