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Caso – Leia, reúna os fatos, avalie-os, defina o problema, estabeleça alternativas de soluções e prepare plano de ação.

ASSP
Marília era uma funcionária do Departamento de Custos e Orçamentos da ASSP num cargo de coordenação. Vivia uma
época difícil na empresa, com muitas atividades e, por isso, necessitava de uma pessoa para ocupar um cargo de
auxiliar em seu Departamento. Estava à procura de uma profissional que pudesse ocupar tal vaga. Estava complicado
suprir esta vaga visto as verbas na empresa estarem bloqueadas para contratações, devido à nova política salarial. Os
serviços se acumulavam e Marília estava com problemas para resolvê-los. Seu superior imediato, Sr. Humberto,
concordou que uma amiga de Marília, Srta. Ludimira, fosse entrevistada para o cargo. Ludimira era uma pessoa muito
agradável, e cativava as pessoas com seu falar manso. Possuía escolaridade suficiente para o cargo e, como estava
desempregada e precisando urgentemente de uma ocupação, foi admitida para o cargo de Auxiliar Assistente de
Controles de Custo. A contratação aconteceu, mesmo Ludimira não tendo se saído tão bem na entrevista. Mas vale
dizer que a candidata foi entrevistada pelo Sr. Humberto, que não tinha nenhuma experiência em entrevistar pessoas.
Marília visitava a casa de Ludimira sempre que possível, e inclusive elas, por várias vezes, vinham juntas no mesmo
ônibus da empresa que as deixava em um ponto bem próximo de suas residências. Ludimira, que era na intimidade
conhecida como Mirinha, tinha dois filhos e era separada do marido. Lutava com muita dificuldade; muitas vezes, recebia
ajuda do irmão mais velho, Frederico, que tinha um pequeno bar no bairro onde morava, no qual, muitas vezes, rolava
um pagode com um conjunto formado por moradores do bairro. Mirinha, inclusive, ajudava seu irmão nos finais de
semana. Mirinha não tinha hábitos caseiros, e sempre às sextas-feiras freqüentava o Bailão do Agenor, um "forró" que
era muito concorrido no bairro. Embora Mirinha tenha-se formado em Ciências Econômicas em uma faculdade particular,
sua vida sempre fora nesse ambiente. A ASSP como uma entidade moderna, procurava dar aos seus colaboradores,
como benefício, o ressarcimento de uma parcela de suas despesas com material escolar aos filhos que estivessem
freqüentando escola. Os filhos de Mirinha estudavam em escola pública, mas ainda assim as despesas com material
escolar ficavam, de certa forma, caras. Ela tinha o direito, como integrante devidamente registrada no quadro de
funcionários, de receber um certo percentual - cerca de 70% do total - como ajuda. O procedimento para reembolso era
a apresentação da Nota Fiscal junto a seu Superior imediato que, por normas da empresa, deveria "vistar" a Nota Fiscal
como documento comprobatório da despesa. A época era de início de aulas e o Dr. Mendes, o Diretor da Empresa,
chamou Marília até sua sala e disse-lhe, mostrando a Nota Fiscal fechada: Você sabe de quem é isso? Marília, intrigada,
disse-lhe: Não sei do que se trata. O que vem a ser isso? E uma Nota Fiscal de despesas com material escolar e ela
está adulterada, disse o Dr. Mendes. Sim, mas... A senhora não sabe? Não, não é minha, pois minha sobrinha possui
uma papelaria e eu compro todo o material lá, inclusive com descontos e a cor da Nota Fiscal da empresa dela é outra.
Sabe, dona Marília, disse o Dr. Mendes, essa Nota Fiscal é de uma pessoa de sua área, e a senhora, como responsável
por ela, é também responsável pela nota. Mas como? respondeu Marília indignada, eu nem sei do que se trata, Dr.
Mendes. Como não? Por favor, veja se na nota existe minha assinatura, Dr. Mendes! Tudo bem, Dona Marília, farei isso
levando em consideração seus oito anos como nossa funcionária, o fato de nunca ter ocorrido algo que a desabonasse
e também por não ter a sua assinatura na nota. Além disso, como eu confio na senhora, gostaria que fizesse uma
pesquisa para descobrir se houve ou não fraude. E ele abrindo a nota fiscal, quando Marília, pela iluminação da janela
vendo que não tinha nenhuma assinatura, ficou um pouco mais tranqüila, mas mesmo assim preocupada. De quem seria
a tal Nota Fiscal? Seria do Godoberto, o Office-boy, porque qualquer jovem despreparado poderia fazer isso. Mas não,
eu assinei a Nota do Godoberto, pensou Marília em relances. Sabe, Dona Marília, esta Nota Fiscal é da sua amiga, da
Sra. Ludimira. Minha amiga, não, doutor, corrigiu Marília, eu apenas a conheço e a indiquei para a empresa. Ela foi
entrevistada e considerada apta pelo sr. Humberto. Acho até que ele é suficientemente capaz para numa entrevista
técnica identificar se um candidato possui algum desvio. Como amanhã é sábado e a sra. não tem expediente, gostaria
que fosse até a empresa onde foi efetuada a compra e verificasse na terceira via do talonário se o valor estipulado nessa
Nota Fiscal é o mesmo. Maríla concordou, embora tivesse já compromissado com seus familiares um churrasco, no
sábado, em comemoração ao aniversário de seu filho, que transcorrera no meio da semana. A compra fora efetuada em
uma loja que ficava distante, cerca de duas horas de ônibus do local de residência de Marília. Ao chegar na Loja,
prontamente atendida, conseguiu observar que os valores na Nota Fiscal não eram os que foram apresentados por
Mirinha. Havia claros indícios de fraude. Conseguiu com a balconista uma cópia xerográfica da terceira via do talonário
de notas. Marília teve seu dia estragado. A festa de aniversário, com vários de seus parentes vindos de fora, do interior
do Estado, foi para ela uma tortura. Ela só pensava no seu emprego e em sua indicada para o cargo. Algumas perguntas
para Discussão:
Como fazer? Mirinha era uma pessoa que precisava do emprego. Tinha dois filhos, mas não tinha o direito de
fazer o que fez.
Como Marília deveria agir? O fato era evidente, uma vez que a fraude estava comprovada.
Deveria Marília pedir à balconista que adulterasse a Nota Fiscal?
Deveria conversar com o seu superior imediato, Sr. Humberto, e contar o fato, pedindo uma chance à Mirinha?
Deveria simplesmente colocar o fato para o Dr. Mendes e deixar o "barco correr"?
Caso – Leia, reúna os fatos, avalie-os, defina o problema, estabeleça alternativas de soluções e prepare plano de ação.
ASSP
Marília era uma funcionária do Departamento de Custos e Orçamentos da ASSP num cargo de coordenação. Vivia uma
época difícil na empresa, com muitas atividades e, por isso, necessitava de uma pessoa para ocupar um cargo de
auxiliar em seu Departamento. Estava à procura de uma profissional que pudesse ocupar tal vaga. Estava complicado
suprir esta vaga visto as verbas na empresa estarem bloqueadas para contratações, devido à nova política salarial. Os
serviços se acumulavam e Marília estava com problemas para resolvê-los. Seu superior imediato, Sr. Humberto,
concordou que uma amiga de Marília, Srta. Ludimira, fosse entrevistada para o cargo. Ludimira era uma pessoa muito
agradável, e cativava as pessoas com seu falar manso. Possuía escolaridade suficiente para o cargo e, como estava
desempregada e precisando urgentemente de uma ocupação, foi admitida para o cargo de Auxiliar Assistente de
Controles de Custo. A contratação aconteceu, mesmo Ludimira não tendo se saído tão bem na entrevista. Mas vale
dizer que a candidata foi entrevistada pelo Sr. Humberto, que não tinha nenhuma experiência em entrevistar pessoas.
Marília visitava a casa de Ludimira sempre que possível, e inclusive elas, por várias vezes, vinham juntas no mesmo
ônibus da empresa que as deixava em um ponto bem próximo de suas residências. Ludimira, que era na intimidade
conhecida como Mirinha, tinha dois filhos e era separada do marido. Lutava com muita dificuldade; muitas vezes, recebia
ajuda do irmão mais velho, Frederico, que tinha um pequeno bar no bairro onde morava, no qual, muitas vezes, rolava
um pagode com um conjunto formado por moradores do bairro. Mirinha, inclusive, ajudava seu irmão nos finais de
semana. Mirinha não tinha hábitos caseiros, e sempre às sextas-feiras freqüentava o Bailão do Agenor, um "forró" que
era muito concorrido no bairro. Embora Mirinha tenha-se formado em Ciências Econômicas em uma faculdade particular,
sua vida sempre fora nesse ambiente. A ASSP como uma entidade moderna, procurava dar aos seus colaboradores,
como benefício, o ressarcimento de uma parcela de suas despesas com material escolar aos filhos que estivessem
freqüentando escola. Os filhos de Mirinha estudavam em escola pública, mas ainda assim as despesas com material
escolar ficavam, de certa forma, caras. Ela tinha o direito, como integrante devidamente registrada no quadro de
funcionários, de receber um certo percentual - cerca de 70% do total - como ajuda. O procedimento para reembolso era
a apresentação da Nota Fiscal junto a seu Superior imediato que, por normas da empresa, deveria "vistar" a Nota Fiscal
como documento comprobatório da despesa. A época era de início de aulas e o Dr. Mendes, o Diretor da Empresa,
chamou Marília até sua sala e disse-lhe, mostrando a Nota Fiscal fechada: Você sabe de quem é isso? Marília, intrigada,
disse-lhe: Não sei do que se trata. O que vem a ser isso? E uma Nota Fiscal de despesas com material escolar e ela
está adulterada, disse o Dr. Mendes. Sim, mas... A senhora não sabe? Não, não é minha, pois minha sobrinha possui
uma papelaria e eu compro todo o material lá, inclusive com descontos e a cor da Nota Fiscal da empresa dela é outra.
Sabe, dona Marília, disse o Dr. Mendes, essa Nota Fiscal é de uma pessoa de sua área, e a senhora, como responsável
por ela, é também responsável pela nota. Mas como? respondeu Marília indignada, eu nem sei do que se trata, Dr.
Mendes. Como não? Por favor, veja se na nota existe minha assinatura, Dr. Mendes! Tudo bem, Dona Marília, farei isso
levando em consideração seus oito anos como nossa funcionária, o fato de nunca ter ocorrido algo que a desabonasse
e também por não ter a sua assinatura na nota. Além disso, como eu confio na senhora, gostaria que fizesse uma
pesquisa para descobrir se houve ou não fraude. E ele abrindo a nota fiscal, quando Marília, pela iluminação da janela
vendo que não tinha nenhuma assinatura, ficou um pouco mais tranqüila, mas mesmo assim preocupada. De quem seria
a tal Nota Fiscal? Seria do Godoberto, o Office-boy, porque qualquer jovem despreparado poderia fazer isso. Mas não,
eu assinei a Nota do Godoberto, pensou Marília em relances. Sabe, Dona Marília, esta Nota Fiscal é da sua amiga, da
Sra. Ludimira. Minha amiga, não, doutor, corrigiu Marília, eu apenas a conheço e a indiquei para a empresa. Ela foi
entrevistada e considerada apta pelo sr. Humberto. Acho até que ele é suficientemente capaz para numa entrevista
técnica identificar se um candidato possui algum desvio. Como amanhã é sábado e a sra. não tem expediente, gostaria
que fosse até a empresa onde foi efetuada a compra e verificasse na terceira via do talonário se o valor estipulado nessa
Nota Fiscal é o mesmo. Maríla concordou, embora tivesse já compromissado com seus familiares um churrasco, no
sábado, em comemoração ao aniversário de seu filho, que transcorrera no meio da semana. A compra fora efetuada em
uma loja que ficava distante, cerca de duas horas de ônibus do local de residência de Marília. Ao chegar na Loja,
prontamente atendida, conseguiu observar que os valores na Nota Fiscal não eram os que foram apresentados por
Mirinha. Havia claros indícios de fraude. Conseguiu com a balconista uma cópia xerográfica da terceira via do talonário
de notas. Marília teve seu dia estragado. A festa de aniversário, com vários de seus parentes vindos de fora, do interior
do Estado, foi para ela uma tortura. Ela só pensava no seu emprego e em sua indicada para o cargo. Algumas perguntas
para Discussão:
Como fazer? Mirinha era uma pessoa que precisava do emprego. Tinha dois filhos, mas não tinha o direito de
fazer o que fez.
Como Marília deveria agir? O fato era evidente, uma vez que a fraude estava comprovada.
Deveria Marília pedir à balconista que adulterasse a Nota Fiscal?
Deveria conversar com o seu superior imediato, Sr. Humberto, e contar o fato, pedindo uma chance à Mirinha?
Deveria simplesmente colocar o fato para o Dr. Mendes e deixar o "barco correr"?
Caso – Leia, reúna os fatos, avalie-os, defina o problema, estabeleça alternativas de soluções e prepare plano de ação.
ASSP
Marília era uma funcionária do Departamento de Custos e Orçamentos da ASSP num cargo de coordenação. Vivia uma
época difícil na empresa, com muitas atividades e, por isso, necessitava de uma pessoa para ocupar um cargo de
auxiliar em seu Departamento. Estava à procura de uma profissional que pudesse ocupar tal vaga. Estava complicado
suprir esta vaga visto as verbas na empresa estarem bloqueadas para contratações, devido à nova política salarial. Os
serviços se acumulavam e Marília estava com problemas para resolvê-los. Seu superior imediato, Sr. Humberto,
concordou que uma amiga de Marília, Srta. Ludimira, fosse entrevistada para o cargo. Ludimira era uma pessoa muito
agradável, e cativava as pessoas com seu falar manso. Possuía escolaridade suficiente para o cargo e, como estava
desempregada e precisando urgentemente de uma ocupação, foi admitida para o cargo de Auxiliar Assistente de
Controles de Custo. A contratação aconteceu, mesmo Ludimira não tendo se saído tão bem na entrevista. Mas vale
dizer que a candidata foi entrevistada pelo Sr. Humberto, que não tinha nenhuma experiência em entrevistar pessoas.
Marília visitava a casa de Ludimira sempre que possível, e inclusive elas, por várias vezes, vinham juntas no mesmo
ônibus da empresa que as deixava em um ponto bem próximo de suas residências. Ludimira, que era na intimidade
conhecida como Mirinha, tinha dois filhos e era separada do marido. Lutava com muita dificuldade; muitas vezes, recebia
ajuda do irmão mais velho, Frederico, que tinha um pequeno bar no bairro onde morava, no qual, muitas vezes, rolava
um pagode com um conjunto formado por moradores do bairro. Mirinha, inclusive, ajudava seu irmão nos finais de
semana. Mirinha não tinha hábitos caseiros, e sempre às sextas-feiras freqüentava o Bailão do Agenor, um "forró" que
era muito concorrido no bairro. Embora Mirinha tenha-se formado em Ciências Econômicas em uma faculdade particular,
sua vida sempre fora nesse ambiente. A ASSP como uma entidade moderna, procurava dar aos seus colaboradores,
como benefício, o ressarcimento de uma parcela de suas despesas com material escolar aos filhos que estivessem
freqüentando escola. Os filhos de Mirinha estudavam em escola pública, mas ainda assim as despesas com material
escolar ficavam, de certa forma, caras. Ela tinha o direito, como integrante devidamente registrada no quadro de
funcionários, de receber um certo percentual - cerca de 70% do total - como ajuda. O procedimento para reembolso era
a apresentação da Nota Fiscal junto a seu Superior imediato que, por normas da empresa, deveria "vistar" a Nota Fiscal
como documento comprobatório da despesa. A época era de início de aulas e o Dr. Mendes, o Diretor da Empresa,
chamou Marília até sua sala e disse-lhe, mostrando a Nota Fiscal fechada: Você sabe de quem é isso? Marília, intrigada,
disse-lhe: Não sei do que se trata. O que vem a ser isso? E uma Nota Fiscal de despesas com material escolar e ela
está adulterada, disse o Dr. Mendes. Sim, mas... A senhora não sabe? Não, não é minha, pois minha sobrinha possui
uma papelaria e eu compro todo o material lá, inclusive com descontos e a cor da Nota Fiscal da empresa dela é outra.
Sabe, dona Marília, disse o Dr. Mendes, essa Nota Fiscal é de uma pessoa de sua área, e a senhora, como responsável
por ela, é também responsável pela nota. Mas como? respondeu Marília indignada, eu nem sei do que se trata, Dr.
Mendes. Como não? Por favor, veja se na nota existe minha assinatura, Dr. Mendes! Tudo bem, Dona Marília, farei isso
levando em consideração seus oito anos como nossa funcionária, o fato de nunca ter ocorrido algo que a desabonasse
e também por não ter a sua assinatura na nota. Além disso, como eu confio na senhora, gostaria que fizesse uma
pesquisa para descobrir se houve ou não fraude. E ele abrindo a nota fiscal, quando Marília, pela iluminação da janela
vendo que não tinha nenhuma assinatura, ficou um pouco mais tranqüila, mas mesmo assim preocupada. De quem seria
a tal Nota Fiscal? Seria do Godoberto, o Office-boy, porque qualquer jovem despreparado poderia fazer isso. Mas não,
eu assinei a Nota do Godoberto, pensou Marília em relances. Sabe, Dona Marília, esta Nota Fiscal é da sua amiga, da
Sra. Ludimira. Minha amiga, não, doutor, corrigiu Marília, eu apenas a conheço e a indiquei para a empresa. Ela foi
entrevistada e considerada apta pelo sr. Humberto. Acho até que ele é suficientemente capaz para numa entrevista
técnica identificar se um candidato possui algum desvio. Como amanhã é sábado e a sra. não tem expediente, gostaria
que fosse até a empresa onde foi efetuada a compra e verificasse na terceira via do talonário se o valor estipulado nessa
Nota Fiscal é o mesmo. Maríla concordou, embora tivesse já compromissado com seus familiares um churrasco, no
sábado, em comemoração ao aniversário de seu filho, que transcorrera no meio da semana. A compra fora efetuada em
uma loja que ficava distante, cerca de duas horas de ônibus do local de residência de Marília. Ao chegar na Loja,
prontamente atendida, conseguiu observar que os valores na Nota Fiscal não eram os que foram apresentados por
Mirinha. Havia claros indícios de fraude. Conseguiu com a balconista uma cópia xerográfica da terceira via do talonário
de notas. Marília teve seu dia estragado. A festa de aniversário, com vários de seus parentes vindos de fora, do interior
do Estado, foi para ela uma tortura. Ela só pensava no seu emprego e em sua indicada para o cargo. Algumas perguntas
para Discussão:
Como fazer? Mirinha era uma pessoa que precisava do emprego. Tinha dois filhos, mas não tinha o direito de
fazer o que fez.
Como Marília deveria agir? O fato era evidente, uma vez que a fraude estava comprovada.
Deveria Marília pedir à balconista que adulterasse a Nota Fiscal?
Deveria conversar com o seu superior imediato, Sr. Humberto, e contar o fato, pedindo uma chance à Mirinha?
Deveria simplesmente colocar o fato para o Dr. Mendes e deixar o "barco correr"?
Caso – Leia, reúna os fatos, avalie-os, defina o problema, estabeleça alternativas de soluções e prepare plano de ação.
ASSP
Marília era uma funcionária do Departamento de Custos e Orçamentos da ASSP num cargo de coordenação. Vivia uma
época difícil na empresa, com muitas atividades e, por isso, necessitava de uma pessoa para ocupar um cargo de
auxiliar em seu Departamento. Estava à procura de uma profissional que pudesse ocupar tal vaga. Estava complicado
suprir esta vaga visto as verbas na empresa estarem bloqueadas para contratações, devido à nova política salarial. Os
serviços se acumulavam e Marília estava com problemas para resolvê-los. Seu superior imediato, Sr. Humberto,
concordou que uma amiga de Marília, Srta. Ludimira, fosse entrevistada para o cargo. Ludimira era uma pessoa muito
agradável, e cativava as pessoas com seu falar manso. Possuía escolaridade suficiente para o cargo e, como estava
desempregada e precisando urgentemente de uma ocupação, foi admitida para o cargo de Auxiliar Assistente de
Controles de Custo. A contratação aconteceu, mesmo Ludimira não tendo se saído tão bem na entrevista. Mas vale
dizer que a candidata foi entrevistada pelo Sr. Humberto, que não tinha nenhuma experiência em entrevistar pessoas.
Marília visitava a casa de Ludimira sempre que possível, e inclusive elas, por várias vezes, vinham juntas no mesmo
ônibus da empresa que as deixava em um ponto bem próximo de suas residências. Ludimira, que era na intimidade
conhecida como Mirinha, tinha dois filhos e era separada do marido. Lutava com muita dificuldade; muitas vezes, recebia
ajuda do irmão mais velho, Frederico, que tinha um pequeno bar no bairro onde morava, no qual, muitas vezes, rolava
um pagode com um conjunto formado por moradores do bairro. Mirinha, inclusive, ajudava seu irmão nos finais de
semana. Mirinha não tinha hábitos caseiros, e sempre às sextas-feiras freqüentava o Bailão do Agenor, um "forró" que
era muito concorrido no bairro. Embora Mirinha tenha-se formado em Ciências Econômicas em uma faculdade particular,
sua vida sempre fora nesse ambiente. A ASSP como uma entidade moderna, procurava dar aos seus colaboradores,
como benefício, o ressarcimento de uma parcela de suas despesas com material escolar aos filhos que estivessem
freqüentando escola. Os filhos de Mirinha estudavam em escola pública, mas ainda assim as despesas com material
escolar ficavam, de certa forma, caras. Ela tinha o direito, como integrante devidamente registrada no quadro de
funcionários, de receber um certo percentual - cerca de 70% do total - como ajuda. O procedimento para reembolso era
a apresentação da Nota Fiscal junto a seu Superior imediato que, por normas da empresa, deveria "vistar" a Nota Fiscal
como documento comprobatório da despesa. A época era de início de aulas e o Dr. Mendes, o Diretor da Empresa,
chamou Marília até sua sala e disse-lhe, mostrando a Nota Fiscal fechada: Você sabe de quem é isso? Marília, intrigada,
disse-lhe: Não sei do que se trata. O que vem a ser isso? E uma Nota Fiscal de despesas com material escolar e ela
está adulterada, disse o Dr. Mendes. Sim, mas... A senhora não sabe? Não, não é minha, pois minha sobrinha possui
uma papelaria e eu compro todo o material lá, inclusive com descontos e a cor da Nota Fiscal da empresa dela é outra.
Sabe, dona Marília, disse o Dr. Mendes, essa Nota Fiscal é de uma pessoa de sua área, e a senhora, como responsável
por ela, é também responsável pela nota. Mas como? respondeu Marília indignada, eu nem sei do que se trata, Dr.
Mendes. Como não? Por favor, veja se na nota existe minha assinatura, Dr. Mendes! Tudo bem, Dona Marília, farei isso
levando em consideração seus oito anos como nossa funcionária, o fato de nunca ter ocorrido algo que a desabonasse
e também por não ter a sua assinatura na nota. Além disso, como eu confio na senhora, gostaria que fizesse uma
pesquisa para descobrir se houve ou não fraude. E ele abrindo a nota fiscal, quando Marília, pela iluminação da janela
vendo que não tinha nenhuma assinatura, ficou um pouco mais tranqüila, mas mesmo assim preocupada. De quem seria
a tal Nota Fiscal? Seria do Godoberto, o Office-boy, porque qualquer jovem despreparado poderia fazer isso. Mas não,
eu assinei a Nota do Godoberto, pensou Marília em relances. Sabe, Dona Marília, esta Nota Fiscal é da sua amiga, da
Sra. Ludimira. Minha amiga, não, doutor, corrigiu Marília, eu apenas a conheço e a indiquei para a empresa. Ela foi
entrevistada e considerada apta pelo sr. Humberto. Acho até que ele é suficientemente capaz para numa entrevista
técnica identificar se um candidato possui algum desvio. Como amanhã é sábado e a sra. não tem expediente, gostaria
que fosse até a empresa onde foi efetuada a compra e verificasse na terceira via do talonário se o valor estipulado nessa
Nota Fiscal é o mesmo. Maríla concordou, embora tivesse já compromissado com seus familiares um churrasco, no
sábado, em comemoração ao aniversário de seu filho, que transcorrera no meio da semana. A compra fora efetuada em
uma loja que ficava distante, cerca de duas horas de ônibus do local de residência de Marília. Ao chegar na Loja,
prontamente atendida, conseguiu observar que os valores na Nota Fiscal não eram os que foram apresentados por
Mirinha. Havia claros indícios de fraude. Conseguiu com a balconista uma cópia xerográfica da terceira via do talonário
de notas. Marília teve seu dia estragado. A festa de aniversário, com vários de seus parentes vindos de fora, do interior
do Estado, foi para ela uma tortura. Ela só pensava no seu emprego e em sua indicada para o cargo. Algumas perguntas
para Discussão:
Como fazer? Mirinha era uma pessoa que precisava do emprego. Tinha dois filhos, mas não tinha o direito de
fazer o que fez.
Como Marília deveria agir? O fato era evidente, uma vez que a fraude estava comprovada.
Deveria Marília pedir à balconista que adulterasse a Nota Fiscal?
Deveria conversar com o seu superior imediato, Sr. Humberto, e contar o fato, pedindo uma chance à Mirinha?
Deveria simplesmente colocar o fato para o Dr. Mendes e deixar o "barco correr"?
Caso – Leia, reúna os fatos, avalie-os, defina o problema, estabeleça alternativas de soluções e prepare plano de ação.
ASSP
Marília era uma funcionária do Departamento de Custos e Orçamentos da ASSP num cargo de coordenação. Vivia uma
época difícil na empresa, com muitas atividades e, por isso, necessitava de uma pessoa para ocupar um cargo de
auxiliar em seu Departamento. Estava à procura de uma profissional que pudesse ocupar tal vaga. Estava complicado
suprir esta vaga visto as verbas na empresa estarem bloqueadas para contratações, devido à nova política salarial. Os
serviços se acumulavam e Marília estava com problemas para resolvê-los. Seu superior imediato, Sr. Humberto,
concordou que uma amiga de Marília, Srta. Ludimira, fosse entrevistada para o cargo. Ludimira era uma pessoa muito
agradável, e cativava as pessoas com seu falar manso. Possuía escolaridade suficiente para o cargo e, como estava
desempregada e precisando urgentemente de uma ocupação, foi admitida para o cargo de Auxiliar Assistente de
Controles de Custo. A contratação aconteceu, mesmo Ludimira não tendo se saído tão bem na entrevista. Mas vale
dizer que a candidata foi entrevistada pelo Sr. Humberto, que não tinha nenhuma experiência em entrevistar pessoas.
Marília visitava a casa de Ludimira sempre que possível, e inclusive elas, por várias vezes, vinham juntas no mesmo
ônibus da empresa que as deixava em um ponto bem próximo de suas residências. Ludimira, que era na intimidade
conhecida como Mirinha, tinha dois filhos e era separada do marido. Lutava com muita dificuldade; muitas vezes, recebia
ajuda do irmão mais velho, Frederico, que tinha um pequeno bar no bairro onde morava, no qual, muitas vezes, rolava
um pagode com um conjunto formado por moradores do bairro. Mirinha, inclusive, ajudava seu irmão nos finais de
semana. Mirinha não tinha hábitos caseiros, e sempre às sextas-feiras freqüentava o Bailão do Agenor, um "forró" que
era muito concorrido no bairro. Embora Mirinha tenha-se formado em Ciências Econômicas em uma faculdade particular,
sua vida sempre fora nesse ambiente. A ASSP como uma entidade moderna, procurava dar aos seus colaboradores,
como benefício, o ressarcimento de uma parcela de suas despesas com material escolar aos filhos que estivessem
freqüentando escola. Os filhos de Mirinha estudavam em escola pública, mas ainda assim as despesas com material
escolar ficavam, de certa forma, caras. Ela tinha o direito, como integrante devidamente registrada no quadro de
funcionários, de receber um certo percentual - cerca de 70% do total - como ajuda. O procedimento para reembolso era
a apresentação da Nota Fiscal junto a seu Superior imediato que, por normas da empresa, deveria "vistar" a Nota Fiscal
como documento comprobatório da despesa. A época era de início de aulas e o Dr. Mendes, o Diretor da Empresa,
chamou Marília até sua sala e disse-lhe, mostrando a Nota Fiscal fechada: Você sabe de quem é isso? Marília, intrigada,
disse-lhe: Não sei do que se trata. O que vem a ser isso? E uma Nota Fiscal de despesas com material escolar e ela
está adulterada, disse o Dr. Mendes. Sim, mas... A senhora não sabe? Não, não é minha, pois minha sobrinha possui
uma papelaria e eu compro todo o material lá, inclusive com descontos e a cor da Nota Fiscal da empresa dela é outra.
Sabe, dona Marília, disse o Dr. Mendes, essa Nota Fiscal é de uma pessoa de sua área, e a senhora, como responsável
por ela, é também responsável pela nota. Mas como? respondeu Marília indignada, eu nem sei do que se trata, Dr.
Mendes. Como não? Por favor, veja se na nota existe minha assinatura, Dr. Mendes! Tudo bem, Dona Marília, farei isso
levando em consideração seus oito anos como nossa funcionária, o fato de nunca ter ocorrido algo que a desabonasse
e também por não ter a sua assinatura na nota. Além disso, como eu confio na senhora, gostaria que fizesse uma
pesquisa para descobrir se houve ou não fraude. E ele abrindo a nota fiscal, quando Marília, pela iluminação da janela
vendo que não tinha nenhuma assinatura, ficou um pouco mais tranqüila, mas mesmo assim preocupada. De quem seria
a tal Nota Fiscal? Seria do Godoberto, o Office-boy, porque qualquer jovem despreparado poderia fazer isso. Mas não,
eu assinei a Nota do Godoberto, pensou Marília em relances. Sabe, Dona Marília, esta Nota Fiscal é da sua amiga, da
Sra. Ludimira. Minha amiga, não, doutor, corrigiu Marília, eu apenas a conheço e a indiquei para a empresa. Ela foi
entrevistada e considerada apta pelo sr. Humberto. Acho até que ele é suficientemente capaz para numa entrevista
técnica identificar se um candidato possui algum desvio. Como amanhã é sábado e a sra. não tem expediente, gostaria
que fosse até a empresa onde foi efetuada a compra e verificasse na terceira via do talonário se o valor estipulado nessa
Nota Fiscal é o mesmo. Maríla concordou, embora tivesse já compromissado com seus familiares um churrasco, no
sábado, em comemoração ao aniversário de seu filho, que transcorrera no meio da semana. A compra fora efetuada em
uma loja que ficava distante, cerca de duas horas de ônibus do local de residência de Marília. Ao chegar na Loja,
prontamente atendida, conseguiu observar que os valores na Nota Fiscal não eram os que foram apresentados por
Mirinha. Havia claros indícios de fraude. Conseguiu com a balconista uma cópia xerográfica da terceira via do talonário
de notas. Marília teve seu dia estragado. A festa de aniversário, com vários de seus parentes vindos de fora, do interior
do Estado, foi para ela uma tortura. Ela só pensava no seu emprego e em sua indicada para o cargo. Algumas perguntas
para Discussão:
Como fazer? Mirinha era uma pessoa que precisava do emprego. Tinha dois filhos, mas não tinha o direito de
fazer o que fez.
Como Marília deveria agir? O fato era evidente, uma vez que a fraude estava comprovada.
Deveria Marília pedir à balconista que adulterasse a Nota Fiscal?
Deveria conversar com o seu superior imediato, Sr. Humberto, e contar o fato, pedindo uma chance à Mirinha?
Deveria simplesmente colocar o fato para o Dr. Mendes e deixar o "barco correr"?
Caso – Leia, reúna os fatos, avalie-os, defina o problema, estabeleça alternativas de soluções e prepare plano de ação.
ASSP
Marília era uma funcionária do Departamento de Custos e Orçamentos da ASSP num cargo de coordenação. Vivia uma
época difícil na empresa, com muitas atividades e, por isso, necessitava de uma pessoa para ocupar um cargo de
auxiliar em seu Departamento. Estava à procura de uma profissional que pudesse ocupar tal vaga. Estava complicado
suprir esta vaga visto as verbas na empresa estarem bloqueadas para contratações, devido à nova política salarial. Os
serviços se acumulavam e Marília estava com problemas para resolvê-los. Seu superior imediato, Sr. Humberto,
concordou que uma amiga de Marília, Srta. Ludimira, fosse entrevistada para o cargo. Ludimira era uma pessoa muito
agradável, e cativava as pessoas com seu falar manso. Possuía escolaridade suficiente para o cargo e, como estava
desempregada e precisando urgentemente de uma ocupação, foi admitida para o cargo de Auxiliar Assistente de
Controles de Custo. A contratação aconteceu, mesmo Ludimira não tendo se saído tão bem na entrevista. Mas vale
dizer que a candidata foi entrevistada pelo Sr. Humberto, que não tinha nenhuma experiência em entrevistar pessoas.
Marília visitava a casa de Ludimira sempre que possível, e inclusive elas, por várias vezes, vinham juntas no mesmo
ônibus da empresa que as deixava em um ponto bem próximo de suas residências. Ludimira, que era na intimidade
conhecida como Mirinha, tinha dois filhos e era separada do marido. Lutava com muita dificuldade; muitas vezes, recebia
ajuda do irmão mais velho, Frederico, que tinha um pequeno bar no bairro onde morava, no qual, muitas vezes, rolava
um pagode com um conjunto formado por moradores do bairro. Mirinha, inclusive, ajudava seu irmão nos finais de
semana. Mirinha não tinha hábitos caseiros, e sempre às sextas-feiras freqüentava o Bailão do Agenor, um "forró" que
era muito concorrido no bairro. Embora Mirinha tenha-se formado em Ciências Econômicas em uma faculdade particular,
sua vida sempre fora nesse ambiente. A ASSP como uma entidade moderna, procurava dar aos seus colaboradores,
como benefício, o ressarcimento de uma parcela de suas despesas com material escolar aos filhos que estivessem
freqüentando escola. Os filhos de Mirinha estudavam em escola pública, mas ainda assim as despesas com material
escolar ficavam, de certa forma, caras. Ela tinha o direito, como integrante devidamente registrada no quadro de
funcionários, de receber um certo percentual - cerca de 70% do total - como ajuda. O procedimento para reembolso era
a apresentação da Nota Fiscal junto a seu Superior imediato que, por normas da empresa, deveria "vistar" a Nota Fiscal
como documento comprobatório da despesa. A época era de início de aulas e o Dr. Mendes, o Diretor da Empresa,
chamou Marília até sua sala e disse-lhe, mostrando a Nota Fiscal fechada: Você sabe de quem é isso? Marília, intrigada,
disse-lhe: Não sei do que se trata. O que vem a ser isso? E uma Nota Fiscal de despesas com material escolar e ela
está adulterada, disse o Dr. Mendes. Sim, mas... A senhora não sabe? Não, não é minha, pois minha sobrinha possui
uma papelaria e eu compro todo o material lá, inclusive com descontos e a cor da Nota Fiscal da empresa dela é outra.
Sabe, dona Marília, disse o Dr. Mendes, essa Nota Fiscal é de uma pessoa de sua área, e a senhora, como responsável
por ela, é também responsável pela nota. Mas como? respondeu Marília indignada, eu nem sei do que se trata, Dr.
Mendes. Como não? Por favor, veja se na nota existe minha assinatura, Dr. Mendes! Tudo bem, Dona Marília, farei isso
levando em consideração seus oito anos como nossa funcionária, o fato de nunca ter ocorrido algo que a desabonasse
e também por não ter a sua assinatura na nota. Além disso, como eu confio na senhora, gostaria que fizesse uma
pesquisa para descobrir se houve ou não fraude. E ele abrindo a nota fiscal, quando Marília, pela iluminação da janela
vendo que não tinha nenhuma assinatura, ficou um pouco mais tranqüila, mas mesmo assim preocupada. De quem seria
a tal Nota Fiscal? Seria do Godoberto, o Office-boy, porque qualquer jovem despreparado poderia fazer isso. Mas não,
eu assinei a Nota do Godoberto, pensou Marília em relances. Sabe, Dona Marília, esta Nota Fiscal é da sua amiga, da
Sra. Ludimira. Minha amiga, não, doutor, corrigiu Marília, eu apenas a conheço e a indiquei para a empresa. Ela foi
entrevistada e considerada apta pelo sr. Humberto. Acho até que ele é suficientemente capaz para numa entrevista
técnica identificar se um candidato possui algum desvio. Como amanhã é sábado e a sra. não tem expediente, gostaria
que fosse até a empresa onde foi efetuada a compra e verificasse na terceira via do talonário se o valor estipulado nessa
Nota Fiscal é o mesmo. Maríla concordou, embora tivesse já compromissado com seus familiares um churrasco, no
sábado, em comemoração ao aniversário de seu filho, que transcorrera no meio da semana. A compra fora efetuada em
uma loja que ficava distante, cerca de duas horas de ônibus do local de residência de Marília. Ao chegar na Loja,
prontamente atendida, conseguiu observar que os valores na Nota Fiscal não eram os que foram apresentados por
Mirinha. Havia claros indícios de fraude. Conseguiu com a balconista uma cópia xerográfica da terceira via do talonário
de notas. Marília teve seu dia estragado. A festa de aniversário, com vários de seus parentes vindos de fora, do interior
do Estado, foi para ela uma tortura. Ela só pensava no seu emprego e em sua indicada para o cargo. Algumas perguntas
para Discussão:
Como fazer? Mirinha era uma pessoa que precisava do emprego. Tinha dois filhos, mas não tinha o direito de
fazer o que fez.
Como Marília deveria agir? O fato era evidente, uma vez que a fraude estava comprovada.
Deveria Marília pedir à balconista que adulterasse a Nota Fiscal?
Deveria conversar com o seu superior imediato, Sr. Humberto, e contar o fato, pedindo uma chance à Mirinha?
Deveria simplesmente colocar o fato para o Dr. Mendes e deixar o "barco correr"?
Caso – Leia, reúna os fatos, avalie-os, defina o problema, estabeleça alternativas de soluções e prepare plano de ação.
ASSP
Marília era uma funcionária do Departamento de Custos e Orçamentos da ASSP num cargo de coordenação. Vivia uma
época difícil na empresa, com muitas atividades e, por isso, necessitava de uma pessoa para ocupar um cargo de
auxiliar em seu Departamento. Estava à procura de uma profissional que pudesse ocupar tal vaga. Estava complicado
suprir esta vaga visto as verbas na empresa estarem bloqueadas para contratações, devido à nova política salarial. Os
serviços se acumulavam e Marília estava com problemas para resolvê-los. Seu superior imediato, Sr. Humberto,
concordou que uma amiga de Marília, Srta. Ludimira, fosse entrevistada para o cargo. Ludimira era uma pessoa muito
agradável, e cativava as pessoas com seu falar manso. Possuía escolaridade suficiente para o cargo e, como estava
desempregada e precisando urgentemente de uma ocupação, foi admitida para o cargo de Auxiliar Assistente de
Controles de Custo. A contratação aconteceu, mesmo Ludimira não tendo se saído tão bem na entrevista. Mas vale
dizer que a candidata foi entrevistada pelo Sr. Humberto, que não tinha nenhuma experiência em entrevistar pessoas.
Marília visitava a casa de Ludimira sempre que possível, e inclusive elas, por várias vezes, vinham juntas no mesmo
ônibus da empresa que as deixava em um ponto bem próximo de suas residências. Ludimira, que era na intimidade
conhecida como Mirinha, tinha dois filhos e era separada do marido. Lutava com muita dificuldade; muitas vezes, recebia
ajuda do irmão mais velho, Frederico, que tinha um pequeno bar no bairro onde morava, no qual, muitas vezes, rolava
um pagode com um conjunto formado por moradores do bairro. Mirinha, inclusive, ajudava seu irmão nos finais de
semana. Mirinha não tinha hábitos caseiros, e sempre às sextas-feiras freqüentava o Bailão do Agenor, um "forró" que
era muito concorrido no bairro. Embora Mirinha tenha-se formado em Ciências Econômicas em uma faculdade particular,
sua vida sempre fora nesse ambiente. A ASSP como uma entidade moderna, procurava dar aos seus colaboradores,
como benefício, o ressarcimento de uma parcela de suas despesas com material escolar aos filhos que estivessem
freqüentando escola. Os filhos de Mirinha estudavam em escola pública, mas ainda assim as despesas com material
escolar ficavam, de certa forma, caras. Ela tinha o direito, como integrante devidamente registrada no quadro de
funcionários, de receber um certo percentual - cerca de 70% do total - como ajuda. O procedimento para reembolso era
a apresentação da Nota Fiscal junto a seu Superior imediato que, por normas da empresa, deveria "vistar" a Nota Fiscal
como documento comprobatório da despesa. A época era de início de aulas e o Dr. Mendes, o Diretor da Empresa,
chamou Marília até sua sala e disse-lhe, mostrando a Nota Fiscal fechada: Você sabe de quem é isso? Marília, intrigada,
disse-lhe: Não sei do que se trata. O que vem a ser isso? E uma Nota Fiscal de despesas com material escolar e ela
está adulterada, disse o Dr. Mendes. Sim, mas... A senhora não sabe? Não, não é minha, pois minha sobrinha possui
uma papelaria e eu compro todo o material lá, inclusive com descontos e a cor da Nota Fiscal da empresa dela é outra.
Sabe, dona Marília, disse o Dr. Mendes, essa Nota Fiscal é de uma pessoa de sua área, e a senhora, como responsável
por ela, é também responsável pela nota. Mas como? respondeu Marília indignada, eu nem sei do que se trata, Dr.
Mendes. Como não? Por favor, veja se na nota existe minha assinatura, Dr. Mendes! Tudo bem, Dona Marília, farei isso
levando em consideração seus oito anos como nossa funcionária, o fato de nunca ter ocorrido algo que a desabonasse
e também por não ter a sua assinatura na nota. Além disso, como eu confio na senhora, gostaria que fizesse uma
pesquisa para descobrir se houve ou não fraude. E ele abrindo a nota fiscal, quando Marília, pela iluminação da janela
vendo que não tinha nenhuma assinatura, ficou um pouco mais tranqüila, mas mesmo assim preocupada. De quem seria
a tal Nota Fiscal? Seria do Godoberto, o Office-boy, porque qualquer jovem despreparado poderia fazer isso. Mas não,
eu assinei a Nota do Godoberto, pensou Marília em relances. Sabe, Dona Marília, esta Nota Fiscal é da sua amiga, da
Sra. Ludimira. Minha amiga, não, doutor, corrigiu Marília, eu apenas a conheço e a indiquei para a empresa. Ela foi
entrevistada e considerada apta pelo sr. Humberto. Acho até que ele é suficientemente capaz para numa entrevista
técnica identificar se um candidato possui algum desvio. Como amanhã é sábado e a sra. não tem expediente, gostaria
que fosse até a empresa onde foi efetuada a compra e verificasse na terceira via do talonário se o valor estipulado nessa
Nota Fiscal é o mesmo. Maríla concordou, embora tivesse já compromissado com seus familiares um churrasco, no
sábado, em comemoração ao aniversário de seu filho, que transcorrera no meio da semana. A compra fora efetuada em
uma loja que ficava distante, cerca de duas horas de ônibus do local de residência de Marília. Ao chegar na Loja,
prontamente atendida, conseguiu observar que os valores na Nota Fiscal não eram os que foram apresentados por
Mirinha. Havia claros indícios de fraude. Conseguiu com a balconista uma cópia xerográfica da terceira via do talonário
de notas. Marília teve seu dia estragado. A festa de aniversário, com vários de seus parentes vindos de fora, do interior
do Estado, foi para ela uma tortura. Ela só pensava no seu emprego e em sua indicada para o cargo. Algumas perguntas
para Discussão:
Como fazer? Mirinha era uma pessoa que precisava do emprego. Tinha dois filhos, mas não tinha o direito de
fazer o que fez.
Como Marília deveria agir? O fato era evidente, uma vez que a fraude estava comprovada.
Deveria Marília pedir à balconista que adulterasse a Nota Fiscal?
Deveria conversar com o seu superior imediato, Sr. Humberto, e contar o fato, pedindo uma chance à Mirinha?
Deveria simplesmente colocar o fato para o Dr. Mendes e deixar o "barco correr"?
Caso – Leia, reúna os fatos, avalie-os, defina o problema, estabeleça alternativas de soluções e prepare plano de ação.
ASSP
Marília era uma funcionária do Departamento de Custos e Orçamentos da ASSP num cargo de coordenação. Vivia uma
época difícil na empresa, com muitas atividades e, por isso, necessitava de uma pessoa para ocupar um cargo de
auxiliar em seu Departamento. Estava à procura de uma profissional que pudesse ocupar tal vaga. Estava complicado
suprir esta vaga visto as verbas na empresa estarem bloqueadas para contratações, devido à nova política salarial. Os
serviços se acumulavam e Marília estava com problemas para resolvê-los. Seu superior imediato, Sr. Humberto,
concordou que uma amiga de Marília, Srta. Ludimira, fosse entrevistada para o cargo. Ludimira era uma pessoa muito
agradável, e cativava as pessoas com seu falar manso. Possuía escolaridade suficiente para o cargo e, como estava
desempregada e precisando urgentemente de uma ocupação, foi admitida para o cargo de Auxiliar Assistente de
Controles de Custo. A contratação aconteceu, mesmo Ludimira não tendo se saído tão bem na entrevista. Mas vale
dizer que a candidata foi entrevistada pelo Sr. Humberto, que não tinha nenhuma experiência em entrevistar pessoas.
Marília visitava a casa de Ludimira sempre que possível, e inclusive elas, por várias vezes, vinham juntas no mesmo
ônibus da empresa que as deixava em um ponto bem próximo de suas residências. Ludimira, que era na intimidade
conhecida como Mirinha, tinha dois filhos e era separada do marido. Lutava com muita dificuldade; muitas vezes, recebia
ajuda do irmão mais velho, Frederico, que tinha um pequeno bar no bairro onde morava, no qual, muitas vezes, rolava
um pagode com um conjunto formado por moradores do bairro. Mirinha, inclusive, ajudava seu irmão nos finais de
semana. Mirinha não tinha hábitos caseiros, e sempre às sextas-feiras freqüentava o Bailão do Agenor, um "forró" que
era muito concorrido no bairro. Embora Mirinha tenha-se formado em Ciências Econômicas em uma faculdade particular,
sua vida sempre fora nesse ambiente. A ASSP como uma entidade moderna, procurava dar aos seus colaboradores,
como benefício, o ressarcimento de uma parcela de suas despesas com material escolar aos filhos que estivessem
freqüentando escola. Os filhos de Mirinha estudavam em escola pública, mas ainda assim as despesas com material
escolar ficavam, de certa forma, caras. Ela tinha o direito, como integrante devidamente registrada no quadro de
funcionários, de receber um certo percentual - cerca de 70% do total - como ajuda. O procedimento para reembolso era
a apresentação da Nota Fiscal junto a seu Superior imediato que, por normas da empresa, deveria "vistar" a Nota Fiscal
como documento comprobatório da despesa. A época era de início de aulas e o Dr. Mendes, o Diretor da Empresa,
chamou Marília até sua sala e disse-lhe, mostrando a Nota Fiscal fechada: Você sabe de quem é isso? Marília, intrigada,
disse-lhe: Não sei do que se trata. O que vem a ser isso? E uma Nota Fiscal de despesas com material escolar e ela
está adulterada, disse o Dr. Mendes. Sim, mas... A senhora não sabe? Não, não é minha, pois minha sobrinha possui
uma papelaria e eu compro todo o material lá, inclusive com descontos e a cor da Nota Fiscal da empresa dela é outra.
Sabe, dona Marília, disse o Dr. Mendes, essa Nota Fiscal é de uma pessoa de sua área, e a senhora, como responsável
por ela, é também responsável pela nota. Mas como? respondeu Marília indignada, eu nem sei do que se trata, Dr.
Mendes. Como não? Por favor, veja se na nota existe minha assinatura, Dr. Mendes! Tudo bem, Dona Marília, farei isso
levando em consideração seus oito anos como nossa funcionária, o fato de nunca ter ocorrido algo que a desabonasse
e também por não ter a sua assinatura na nota. Além disso, como eu confio na senhora, gostaria que fizesse uma
pesquisa para descobrir se houve ou não fraude. E ele abrindo a nota fiscal, quando Marília, pela iluminação da janela
vendo que não tinha nenhuma assinatura, ficou um pouco mais tranqüila, mas mesmo assim preocupada. De quem seria
a tal Nota Fiscal? Seria do Godoberto, o Office-boy, porque qualquer jovem despreparado poderia fazer isso. Mas não,
eu assinei a Nota do Godoberto, pensou Marília em relances. Sabe, Dona Marília, esta Nota Fiscal é da sua amiga, da
Sra. Ludimira. Minha amiga, não, doutor, corrigiu Marília, eu apenas a conheço e a indiquei para a empresa. Ela foi
entrevistada e considerada apta pelo sr. Humberto. Acho até que ele é suficientemente capaz para numa entrevista
técnica identificar se um candidato possui algum desvio. Como amanhã é sábado e a sra. não tem expediente, gostaria
que fosse até a empresa onde foi efetuada a compra e verificasse na terceira via do talonário se o valor estipulado nessa
Nota Fiscal é o mesmo. Maríla concordou, embora tivesse já compromissado com seus familiares um churrasco, no
sábado, em comemoração ao aniversário de seu filho, que transcorrera no meio da semana. A compra fora efetuada em
uma loja que ficava distante, cerca de duas horas de ônibus do local de residência de Marília. Ao chegar na Loja,
prontamente atendida, conseguiu observar que os valores na Nota Fiscal não eram os que foram apresentados por
Mirinha. Havia claros indícios de fraude. Conseguiu com a balconista uma cópia xerográfica da terceira via do talonário
de notas. Marília teve seu dia estragado. A festa de aniversário, com vários de seus parentes vindos de fora, do interior
do Estado, foi para ela uma tortura. Ela só pensava no seu emprego e em sua indicada para o cargo. Algumas perguntas
para Discussão:
Como fazer? Mirinha era uma pessoa que precisava do emprego. Tinha dois filhos, mas não tinha o direito de
fazer o que fez.
Como Marília deveria agir? O fato era evidente, uma vez que a fraude estava comprovada.
Deveria Marília pedir à balconista que adulterasse a Nota Fiscal?
Deveria conversar com o seu superior imediato, Sr. Humberto, e contar o fato, pedindo uma chance à Mirinha?
Deveria simplesmente colocar o fato para o Dr. Mendes e deixar o "barco correr"?
Caso – Leia, reúna os fatos, avalie-os, defina o problema, estabeleça alternativas de soluções e prepare plano de ação.
ASSP
Marília era uma funcionária do Departamento de Custos e Orçamentos da ASSP num cargo de coordenação. Vivia uma
época difícil na empresa, com muitas atividades e, por isso, necessitava de uma pessoa para ocupar um cargo de
auxiliar em seu Departamento. Estava à procura de uma profissional que pudesse ocupar tal vaga. Estava complicado
suprir esta vaga visto as verbas na empresa estarem bloqueadas para contratações, devido à nova política salarial. Os
serviços se acumulavam e Marília estava com problemas para resolvê-los. Seu superior imediato, Sr. Humberto,
concordou que uma amiga de Marília, Srta. Ludimira, fosse entrevistada para o cargo. Ludimira era uma pessoa muito
agradável, e cativava as pessoas com seu falar manso. Possuía escolaridade suficiente para o cargo e, como estava
desempregada e precisando urgentemente de uma ocupação, foi admitida para o cargo de Auxiliar Assistente de
Controles de Custo. A contratação aconteceu, mesmo Ludimira não tendo se saído tão bem na entrevista. Mas vale
dizer que a candidata foi entrevistada pelo Sr. Humberto, que não tinha nenhuma experiência em entrevistar pessoas.
Marília visitava a casa de Ludimira sempre que possível, e inclusive elas, por várias vezes, vinham juntas no mesmo
ônibus da empresa que as deixava em um ponto bem próximo de suas residências. Ludimira, que era na intimidade
conhecida como Mirinha, tinha dois filhos e era separada do marido. Lutava com muita dificuldade; muitas vezes, recebia
ajuda do irmão mais velho, Frederico, que tinha um pequeno bar no bairro onde morava, no qual, muitas vezes, rolava
um pagode com um conjunto formado por moradores do bairro. Mirinha, inclusive, ajudava seu irmão nos finais de
semana. Mirinha não tinha hábitos caseiros, e sempre às sextas-feiras freqüentava o Bailão do Agenor, um "forró" que
era muito concorrido no bairro. Embora Mirinha tenha-se formado em Ciências Econômicas em uma faculdade particular,
sua vida sempre fora nesse ambiente. A ASSP como uma entidade moderna, procurava dar aos seus colaboradores,
como benefício, o ressarcimento de uma parcela de suas despesas com material escolar aos filhos que estivessem
freqüentando escola. Os filhos de Mirinha estudavam em escola pública, mas ainda assim as despesas com material
escolar ficavam, de certa forma, caras. Ela tinha o direito, como integrante devidamente registrada no quadro de
funcionários, de receber um certo percentual - cerca de 70% do total - como ajuda. O procedimento para reembolso era
a apresentação da Nota Fiscal junto a seu Superior imediato que, por normas da empresa, deveria "vistar" a Nota Fiscal
como documento comprobatório da despesa. A época era de início de aulas e o Dr. Mendes, o Diretor da Empresa,
chamou Marília até sua sala e disse-lhe, mostrando a Nota Fiscal fechada: Você sabe de quem é isso? Marília, intrigada,
disse-lhe: Não sei do que se trata. O que vem a ser isso? E uma Nota Fiscal de despesas com material escolar e ela
está adulterada, disse o Dr. Mendes. Sim, mas... A senhora não sabe? Não, não é minha, pois minha sobrinha possui
uma papelaria e eu compro todo o material lá, inclusive com descontos e a cor da Nota Fiscal da empresa dela é outra.
Sabe, dona Marília, disse o Dr. Mendes, essa Nota Fiscal é de uma pessoa de sua área, e a senhora, como responsável
por ela, é também responsável pela nota. Mas como? respondeu Marília indignada, eu nem sei do que se trata, Dr.
Mendes. Como não? Por favor, veja se na nota existe minha assinatura, Dr. Mendes! Tudo bem, Dona Marília, farei isso
levando em consideração seus oito anos como nossa funcionária, o fato de nunca ter ocorrido algo que a desabonasse
e também por não ter a sua assinatura na nota. Além disso, como eu confio na senhora, gostaria que fizesse uma
pesquisa para descobrir se houve ou não fraude. E ele abrindo a nota fiscal, quando Marília, pela iluminação da janela
vendo que não tinha nenhuma assinatura, ficou um pouco mais tranqüila, mas mesmo assim preocupada. De quem seria
a tal Nota Fiscal? Seria do Godoberto, o Office-boy, porque qualquer jovem despreparado poderia fazer isso. Mas não,
eu assinei a Nota do Godoberto, pensou Marília em relances. Sabe, Dona Marília, esta Nota Fiscal é da sua amiga, da
Sra. Ludimira. Minha amiga, não, doutor, corrigiu Marília, eu apenas a conheço e a indiquei para a empresa. Ela foi
entrevistada e considerada apta pelo sr. Humberto. Acho até que ele é suficientemente capaz para numa entrevista
técnica identificar se um candidato possui algum desvio. Como amanhã é sábado e a sra. não tem expediente, gostaria
que fosse até a empresa onde foi efetuada a compra e verificasse na terceira via do talonário se o valor estipulado nessa
Nota Fiscal é o mesmo. Maríla concordou, embora tivesse já compromissado com seus familiares um churrasco, no
sábado, em comemoração ao aniversário de seu filho, que transcorrera no meio da semana. A compra fora efetuada em
uma loja que ficava distante, cerca de duas horas de ônibus do local de residência de Marília. Ao chegar na Loja,
prontamente atendida, conseguiu observar que os valores na Nota Fiscal não eram os que foram apresentados por
Mirinha. Havia claros indícios de fraude. Conseguiu com a balconista uma cópia xerográfica da terceira via do talonário
de notas. Marília teve seu dia estragado. A festa de aniversário, com vários de seus parentes vindos de fora, do interior
do Estado, foi para ela uma tortura. Ela só pensava no seu emprego e em sua indicada para o cargo. Algumas perguntas
para Discussão:
Como fazer? Mirinha era uma pessoa que precisava do emprego. Tinha dois filhos, mas não tinha o direito de
fazer o que fez.
Como Marília deveria agir? O fato era evidente, uma vez que a fraude estava comprovada.
Deveria Marília pedir à balconista que adulterasse a Nota Fiscal?
Deveria conversar com o seu superior imediato, Sr. Humberto, e contar o fato, pedindo uma chance à Mirinha?
Deveria simplesmente colocar o fato para o Dr. Mendes e deixar o "barco correr"?
Caso – Leia, reúna os fatos, avalie-os, defina o problema, estabeleça alternativas de soluções e prepare plano de ação.
ASSP
Marília era uma funcionária do Departamento de Custos e Orçamentos da ASSP num cargo de coordenação. Vivia uma
época difícil na empresa, com muitas atividades e, por isso, necessitava de uma pessoa para ocupar um cargo de
auxiliar em seu Departamento. Estava à procura de uma profissional que pudesse ocupar tal vaga. Estava complicado
suprir esta vaga visto as verbas na empresa estarem bloqueadas para contratações, devido à nova política salarial. Os
serviços se acumulavam e Marília estava com problemas para resolvê-los. Seu superior imediato, Sr. Humberto,
concordou que uma amiga de Marília, Srta. Ludimira, fosse entrevistada para o cargo. Ludimira era uma pessoa muito
agradável, e cativava as pessoas com seu falar manso. Possuía escolaridade suficiente para o cargo e, como estava
desempregada e precisando urgentemente de uma ocupação, foi admitida para o cargo de Auxiliar Assistente de
Controles de Custo. A contratação aconteceu, mesmo Ludimira não tendo se saído tão bem na entrevista. Mas vale
dizer que a candidata foi entrevistada pelo Sr. Humberto, que não tinha nenhuma experiência em entrevistar pessoas.
Marília visitava a casa de Ludimira sempre que possível, e inclusive elas, por várias vezes, vinham juntas no mesmo
ônibus da empresa que as deixava em um ponto bem próximo de suas residências. Ludimira, que era na intimidade
conhecida como Mirinha, tinha dois filhos e era separada do marido. Lutava com muita dificuldade; muitas vezes, recebia
ajuda do irmão mais velho, Frederico, que tinha um pequeno bar no bairro onde morava, no qual, muitas vezes, rolava
um pagode com um conjunto formado por moradores do bairro. Mirinha, inclusive, ajudava seu irmão nos finais de
semana. Mirinha não tinha hábitos caseiros, e sempre às sextas-feiras freqüentava o Bailão do Agenor, um "forró" que
era muito concorrido no bairro. Embora Mirinha tenha-se formado em Ciências Econômicas em uma faculdade particular,
sua vida sempre fora nesse ambiente. A ASSP como uma entidade moderna, procurava dar aos seus colaboradores,
como benefício, o ressarcimento de uma parcela de suas despesas com material escolar aos filhos que estivessem
freqüentando escola. Os filhos de Mirinha estudavam em escola pública, mas ainda assim as despesas com material
escolar ficavam, de certa forma, caras. Ela tinha o direito, como integrante devidamente registrada no quadro de
funcionários, de receber um certo percentual - cerca de 70% do total - como ajuda. O procedimento para reembolso era
a apresentação da Nota Fiscal junto a seu Superior imediato que, por normas da empresa, deveria "vistar" a Nota Fiscal
como documento comprobatório da despesa. A época era de início de aulas e o Dr. Mendes, o Diretor da Empresa,
chamou Marília até sua sala e disse-lhe, mostrando a Nota Fiscal fechada: Você sabe de quem é isso? Marília, intrigada,
disse-lhe: Não sei do que se trata. O que vem a ser isso? E uma Nota Fiscal de despesas com material escolar e ela
está adulterada, disse o Dr. Mendes. Sim, mas... A senhora não sabe? Não, não é minha, pois minha sobrinha possui
uma papelaria e eu compro todo o material lá, inclusive com descontos e a cor da Nota Fiscal da empresa dela é outra.
Sabe, dona Marília, disse o Dr. Mendes, essa Nota Fiscal é de uma pessoa de sua área, e a senhora, como responsável
por ela, é também responsável pela nota. Mas como? respondeu Marília indignada, eu nem sei do que se trata, Dr.
Mendes. Como não? Por favor, veja se na nota existe minha assinatura, Dr. Mendes! Tudo bem, Dona Marília, farei isso
levando em consideração seus oito anos como nossa funcionária, o fato de nunca ter ocorrido algo que a desabonasse
e também por não ter a sua assinatura na nota. Além disso, como eu confio na senhora, gostaria que fizesse uma
pesquisa para descobrir se houve ou não fraude. E ele abrindo a nota fiscal, quando Marília, pela iluminação da janela
vendo que não tinha nenhuma assinatura, ficou um pouco mais tranqüila, mas mesmo assim preocupada. De quem seria
a tal Nota Fiscal? Seria do Godoberto, o Office-boy, porque qualquer jovem despreparado poderia fazer isso. Mas não,
eu assinei a Nota do Godoberto, pensou Marília em relances. Sabe, Dona Marília, esta Nota Fiscal é da sua amiga, da
Sra. Ludimira. Minha amiga, não, doutor, corrigiu Marília, eu apenas a conheço e a indiquei para a empresa. Ela foi
entrevistada e considerada apta pelo sr. Humberto. Acho até que ele é suficientemente capaz para numa entrevista
técnica identificar se um candidato possui algum desvio. Como amanhã é sábado e a sra. não tem expediente, gostaria
que fosse até a empresa onde foi efetuada a compra e verificasse na terceira via do talonário se o valor estipulado nessa
Nota Fiscal é o mesmo. Maríla concordou, embora tivesse já compromissado com seus familiares um churrasco, no
sábado, em comemoração ao aniversário de seu filho, que transcorrera no meio da semana. A compra fora efetuada em
uma loja que ficava distante, cerca de duas horas de ônibus do local de residência de Marília. Ao chegar na Loja,
prontamente atendida, conseguiu observar que os valores na Nota Fiscal não eram os que foram apresentados por
Mirinha. Havia claros indícios de fraude. Conseguiu com a balconista uma cópia xerográfica da terceira via do talonário
de notas. Marília teve seu dia estragado. A festa de aniversário, com vários de seus parentes vindos de fora, do interior
do Estado, foi para ela uma tortura. Ela só pensava no seu emprego e em sua indicada para o cargo. Algumas perguntas
para Discussão:
Como fazer? Mirinha era uma pessoa que precisava do emprego. Tinha dois filhos, mas não tinha o direito de
fazer o que fez.
Como Marília deveria agir? O fato era evidente, uma vez que a fraude estava comprovada.
Deveria Marília pedir à balconista que adulterasse a Nota Fiscal?
Deveria conversar com o seu superior imediato, Sr. Humberto, e contar o fato, pedindo uma chance à Mirinha?
Deveria simplesmente colocar o fato para o Dr. Mendes e deixar o "barco correr"?
Caso – Leia, reúna os fatos, avalie-os, defina o problema, estabeleça alternativas de soluções e prepare plano de ação.
ASSP
Marília era uma funcionária do Departamento de Custos e Orçamentos da ASSP num cargo de coordenação. Vivia uma
época difícil na empresa, com muitas atividades e, por isso, necessitava de uma pessoa para ocupar um cargo de
auxiliar em seu Departamento. Estava à procura de uma profissional que pudesse ocupar tal vaga. Estava complicado
suprir esta vaga visto as verbas na empresa estarem bloqueadas para contratações, devido à nova política salarial. Os
serviços se acumulavam e Marília estava com problemas para resolvê-los. Seu superior imediato, Sr. Humberto,
concordou que uma amiga de Marília, Srta. Ludimira, fosse entrevistada para o cargo. Ludimira era uma pessoa muito
agradável, e cativava as pessoas com seu falar manso. Possuía escolaridade suficiente para o cargo e, como estava
desempregada e precisando urgentemente de uma ocupação, foi admitida para o cargo de Auxiliar Assistente de
Controles de Custo. A contratação aconteceu, mesmo Ludimira não tendo se saído tão bem na entrevista. Mas vale
dizer que a candidata foi entrevistada pelo Sr. Humberto, que não tinha nenhuma experiência em entrevistar pessoas.
Marília visitava a casa de Ludimira sempre que possível, e inclusive elas, por várias vezes, vinham juntas no mesmo
ônibus da empresa que as deixava em um ponto bem próximo de suas residências. Ludimira, que era na intimidade
conhecida como Mirinha, tinha dois filhos e era separada do marido. Lutava com muita dificuldade; muitas vezes, recebia
ajuda do irmão mais velho, Frederico, que tinha um pequeno bar no bairro onde morava, no qual, muitas vezes, rolava
um pagode com um conjunto formado por moradores do bairro. Mirinha, inclusive, ajudava seu irmão nos finais de
semana. Mirinha não tinha hábitos caseiros, e sempre às sextas-feiras freqüentava o Bailão do Agenor, um "forró" que
era muito concorrido no bairro. Embora Mirinha tenha-se formado em Ciências Econômicas em uma faculdade particular,
sua vida sempre fora nesse ambiente. A ASSP como uma entidade moderna, procurava dar aos seus colaboradores,
como benefício, o ressarcimento de uma parcela de suas despesas com material escolar aos filhos que estivessem
freqüentando escola. Os filhos de Mirinha estudavam em escola pública, mas ainda assim as despesas com material
escolar ficavam, de certa forma, caras. Ela tinha o direito, como integrante devidamente registrada no quadro de
funcionários, de receber um certo percentual - cerca de 70% do total - como ajuda. O procedimento para reembolso era
a apresentação da Nota Fiscal junto a seu Superior imediato que, por normas da empresa, deveria "vistar" a Nota Fiscal
como documento comprobatório da despesa. A época era de início de aulas e o Dr. Mendes, o Diretor da Empresa,
chamou Marília até sua sala e disse-lhe, mostrando a Nota Fiscal fechada: Você sabe de quem é isso? Marília, intrigada,
disse-lhe: Não sei do que se trata. O que vem a ser isso? E uma Nota Fiscal de despesas com material escolar e ela
está adulterada, disse o Dr. Mendes. Sim, mas... A senhora não sabe? Não, não é minha, pois minha sobrinha possui
uma papelaria e eu compro todo o material lá, inclusive com descontos e a cor da Nota Fiscal da empresa dela é outra.
Sabe, dona Marília, disse o Dr. Mendes, essa Nota Fiscal é de uma pessoa de sua área, e a senhora, como responsável
por ela, é também responsável pela nota. Mas como? respondeu Marília indignada, eu nem sei do que se trata, Dr.
Mendes. Como não? Por favor, veja se na nota existe minha assinatura, Dr. Mendes! Tudo bem, Dona Marília, farei isso
levando em consideração seus oito anos como nossa funcionária, o fato de nunca ter ocorrido algo que a desabonasse
e também por não ter a sua assinatura na nota. Além disso, como eu confio na senhora, gostaria que fizesse uma
pesquisa para descobrir se houve ou não fraude. E ele abrindo a nota fiscal, quando Marília, pela iluminação da janela
vendo que não tinha nenhuma assinatura, ficou um pouco mais tranqüila, mas mesmo assim preocupada. De quem seria
a tal Nota Fiscal? Seria do Godoberto, o Office-boy, porque qualquer jovem despreparado poderia fazer isso. Mas não,
eu assinei a Nota do Godoberto, pensou Marília em relances. Sabe, Dona Marília, esta Nota Fiscal é da sua amiga, da
Sra. Ludimira. Minha amiga, não, doutor, corrigiu Marília, eu apenas a conheço e a indiquei para a empresa. Ela foi
entrevistada e considerada apta pelo sr. Humberto. Acho até que ele é suficientemente capaz para numa entrevista
técnica identificar se um candidato possui algum desvio. Como amanhã é sábado e a sra. não tem expediente, gostaria
que fosse até a empresa onde foi efetuada a compra e verificasse na terceira via do talonário se o valor estipulado nessa
Nota Fiscal é o mesmo. Maríla concordou, embora tivesse já compromissado com seus familiares um churrasco, no
sábado, em comemoração ao aniversário de seu filho, que transcorrera no meio da semana. A compra fora efetuada em
uma loja que ficava distante, cerca de duas horas de ônibus do local de residência de Marília. Ao chegar na Loja,
prontamente atendida, conseguiu observar que os valores na Nota Fiscal não eram os que foram apresentados por
Mirinha. Havia claros indícios de fraude. Conseguiu com a balconista uma cópia xerográfica da terceira via do talonário
de notas. Marília teve seu dia estragado. A festa de aniversário, com vários de seus parentes vindos de fora, do interior
do Estado, foi para ela uma tortura. Ela só pensava no seu emprego e em sua indicada para o cargo. Algumas perguntas
para Discussão:
Como fazer? Mirinha era uma pessoa que precisava do emprego. Tinha dois filhos, mas não tinha o direito de
fazer o que fez.
Como Marília deveria agir? O fato era evidente, uma vez que a fraude estava comprovada.
Deveria Marília pedir à balconista que adulterasse a Nota Fiscal?
Deveria conversar com o seu superior imediato, Sr. Humberto, e contar o fato, pedindo uma chance à Mirinha?
Deveria simplesmente colocar o fato para o Dr. Mendes e deixar o "barco correr"?
Caso – Leia, reúna os fatos, avalie-os, defina o problema, estabeleça alternativas de soluções e prepare plano de ação.
ASSP
Marília era uma funcionária do Departamento de Custos e Orçamentos da ASSP num cargo de coordenação. Vivia uma
época difícil na empresa, com muitas atividades e, por isso, necessitava de uma pessoa para ocupar um cargo de
auxiliar em seu Departamento. Estava à procura de uma profissional que pudesse ocupar tal vaga. Estava complicado
suprir esta vaga visto as verbas na empresa estarem bloqueadas para contratações, devido à nova política salarial. Os
serviços se acumulavam e Marília estava com problemas para resolvê-los. Seu superior imediato, Sr. Humberto,
concordou que uma amiga de Marília, Srta. Ludimira, fosse entrevistada para o cargo. Ludimira era uma pessoa muito
agradável, e cativava as pessoas com seu falar manso. Possuía escolaridade suficiente para o cargo e, como estava
desempregada e precisando urgentemente de uma ocupação, foi admitida para o cargo de Auxiliar Assistente de
Controles de Custo. A contratação aconteceu, mesmo Ludimira não tendo se saído tão bem na entrevista. Mas vale
dizer que a candidata foi entrevistada pelo Sr. Humberto, que não tinha nenhuma experiência em entrevistar pessoas.
Marília visitava a casa de Ludimira sempre que possível, e inclusive elas, por várias vezes, vinham juntas no mesmo
ônibus da empresa que as deixava em um ponto bem próximo de suas residências. Ludimira, que era na intimidade
conhecida como Mirinha, tinha dois filhos e era separada do marido. Lutava com muita dificuldade; muitas vezes, recebia
ajuda do irmão mais velho, Frederico, que tinha um pequeno bar no bairro onde morava, no qual, muitas vezes, rolava
um pagode com um conjunto formado por moradores do bairro. Mirinha, inclusive, ajudava seu irmão nos finais de
semana. Mirinha não tinha hábitos caseiros, e sempre às sextas-feiras freqüentava o Bailão do Agenor, um "forró" que
era muito concorrido no bairro. Embora Mirinha tenha-se formado em Ciências Econômicas em uma faculdade particular,
sua vida sempre fora nesse ambiente. A ASSP como uma entidade moderna, procurava dar aos seus colaboradores,
como benefício, o ressarcimento de uma parcela de suas despesas com material escolar aos filhos que estivessem
freqüentando escola. Os filhos de Mirinha estudavam em escola pública, mas ainda assim as despesas com material
escolar ficavam, de certa forma, caras. Ela tinha o direito, como integrante devidamente registrada no quadro de
funcionários, de receber um certo percentual - cerca de 70% do total - como ajuda. O procedimento para reembolso era
a apresentação da Nota Fiscal junto a seu Superior imediato que, por normas da empresa, deveria "vistar" a Nota Fiscal
como documento comprobatório da despesa. A época era de início de aulas e o Dr. Mendes, o Diretor da Empresa,
chamou Marília até sua sala e disse-lhe, mostrando a Nota Fiscal fechada: Você sabe de quem é isso? Marília, intrigada,
disse-lhe: Não sei do que se trata. O que vem a ser isso? E uma Nota Fiscal de despesas com material escolar e ela
está adulterada, disse o Dr. Mendes. Sim, mas... A senhora não sabe? Não, não é minha, pois minha sobrinha possui
uma papelaria e eu compro todo o material lá, inclusive com descontos e a cor da Nota Fiscal da empresa dela é outra.
Sabe, dona Marília, disse o Dr. Mendes, essa Nota Fiscal é de uma pessoa de sua área, e a senhora, como responsável
por ela, é também responsável pela nota. Mas como? respondeu Marília indignada, eu nem sei do que se trata, Dr.
Mendes. Como não? Por favor, veja se na nota existe minha assinatura, Dr. Mendes! Tudo bem, Dona Marília, farei isso
levando em consideração seus oito anos como nossa funcionária, o fato de nunca ter ocorrido algo que a desabonasse
e também por não ter a sua assinatura na nota. Além disso, como eu confio na senhora, gostaria que fizesse uma
pesquisa para descobrir se houve ou não fraude. E ele abrindo a nota fiscal, quando Marília, pela iluminação da janela
vendo que não tinha nenhuma assinatura, ficou um pouco mais tranqüila, mas mesmo assim preocupada. De quem seria
a tal Nota Fiscal? Seria do Godoberto, o Office-boy, porque qualquer jovem despreparado poderia fazer isso. Mas não,
eu assinei a Nota do Godoberto, pensou Marília em relances. Sabe, Dona Marília, esta Nota Fiscal é da sua amiga, da
Sra. Ludimira. Minha amiga, não, doutor, corrigiu Marília, eu apenas a conheço e a indiquei para a empresa. Ela foi
entrevistada e considerada apta pelo sr. Humberto. Acho até que ele é suficientemente capaz para numa entrevista
técnica identificar se um candidato possui algum desvio. Como amanhã é sábado e a sra. não tem expediente, gostaria
que fosse até a empresa onde foi efetuada a compra e verificasse na terceira via do talonário se o valor estipulado nessa
Nota Fiscal é o mesmo. Maríla concordou, embora tivesse já compromissado com seus familiares um churrasco, no
sábado, em comemoração ao aniversário de seu filho, que transcorrera no meio da semana. A compra fora efetuada em
uma loja que ficava distante, cerca de duas horas de ônibus do local de residência de Marília. Ao chegar na Loja,
prontamente atendida, conseguiu observar que os valores na Nota Fiscal não eram os que foram apresentados por
Mirinha. Havia claros indícios de fraude. Conseguiu com a balconista uma cópia xerográfica da terceira via do talonário
de notas. Marília teve seu dia estragado. A festa de aniversário, com vários de seus parentes vindos de fora, do interior
do Estado, foi para ela uma tortura. Ela só pensava no seu emprego e em sua indicada para o cargo. Algumas perguntas
para Discussão:
Como fazer? Mirinha era uma pessoa que precisava do emprego. Tinha dois filhos, mas não tinha o direito de
fazer o que fez.
Como Marília deveria agir? O fato era evidente, uma vez que a fraude estava comprovada.
Deveria Marília pedir à balconista que adulterasse a Nota Fiscal?
Deveria conversar com o seu superior imediato, Sr. Humberto, e contar o fato, pedindo uma chance à Mirinha?
Deveria simplesmente colocar o fato para o Dr. Mendes e deixar o "barco correr"?

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