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Bruxas e Demónios

Certos estudos
Antropológicos defendem que
a bruxa foi em tempos
encarada como um ser
sobrenatural, uma espécie de
vampiro ou mais
concretamente um
«succubus» que á noite
invadia o lar das pessoas,
fosse na forma de um gato
negro, ou de uma traça, ou
de neblina, para ter relações
sexuais com um ou mais dos
humanos daquela casa,
extraindo assim as forças
vitais desses humanos para
seu próprio alimento.

A bruxa, enquanto ser


espiritualmente infernal e
vampiresco, muita das vezes
poderia actuar para beber o
sangue ou extrair o esperma
das suas vitimas, ou noutros
casos, apenas alimentar-se
da sua energia vital, o que
causava um estado de grande
debilidade, falta de forças e
fraqueza generalizada das
suas vitimas.
È desse tipo de lenda que nasceram
diversas superstições que ainda hoje
perduram, como superstições
relativamente a gatos negros ou a
traças.

Julgava-se na Idade Media, que o gato


negro era na verdade uma bruxa que
tinha assumido a forma daquele animal,
e julgava-se que ao aparecer a uma
pessoa, a bruxa na forma de gato negro
estava anunciando que essa pessoa
havia sido embruxada. Dai que nos dias
de hoje, se julgue que á má sorte ver ou
cruzar com um gato negro.

Com as traças passa-se o mesmo. Em


muitos locais, ainda se diz que ver uma
traça dentro de casa é sinónimo de
bruxaria. Tal superstição advêm das
crenças medievais, nas quais se dizia
que a bruxa entrava nas casas das suas
vitimas sob a forma dessa insecto, para
depois atacar as pessoas dessa casa
enquanto elas dormiam.

Colocar uma vassoura ao


contrário atrás de uma porta,
ainda em certos locais é uma
superstição que
supostamente afasta pessoas
indesejáveis de entrar
naquela casa. Tambem essa
superstição tem raízes na
bruxa, pois acreditava-se que
as bruxas tinham a
capacidade de usar vassouras
para se deslocarem até á
casa da pessoa que iam
atacar. Ao inverter uma
vassoura junto da porta,
estava-se no fundo querer
influenciar o voo do ser
nocturno, ( a bruxa),
invertendo-o a afastando o
voo daquela residência.

De qualquer das formas, na


antiguidade o bruxo era tido
não como apenas um mero
ser humano, mas sim um ser
humano possuído por um
espírito demoníaco, o que
conferia a essa pessoa
poderes sobre - naturais.

O Papa Eugénio IV, em 1437, escreveu uma missiva na qual descrevia a bruxaria.

Na carta são referidos:

1
Sacrifícios e/ou adoração aos demónios

2
O conceito de «pacto demoníaco», por via do qual são
concedidos grandes poderes para praticar malefícios

3
O uso de imagens de cera para praticar feitiçarias

4
A inversão ou reversão de símbolos cristãos, assim como a
perversão da liturgia cristã – a missa negra -

5
O contacto carnal com demónios, ( «incubi» ou «sucubi»), por
via do qual a luxúria com os demónios é porta aberta á
celebração de pactos infernais com entidades das trevas que
possuem aquela que se ofereceu como consorte de um
demónio, o que consequente configura um meio de obtenção
de poderes maléficos

Uns acreditavam assim que a bruxa era invadida


pelo demónio através de um pacto infernal, que
era geralmente consumado através de união
sexual entre a bruxa e o diabo.

Segundo tais versões, as bruxas na Mitologia


Crista e segundo a visão dos manuais de
Inquisição na Idade Media, eram conhecidas por
manter relações sexuais com o demónio, e por
essa via obterem os poderes do diabo para
poderem praticar todo o tipo de acções
sobrenaturais ou acções magicas.
Estas noções são na verdade herdadas das mais
ancestrais tradições místicas hebraicas. Já no I
Livro de Henoc é possível observar que a Bruxaria
é praticada pela primeira vez quando Satã, Azazel
e outros 198 anjos descem á terra.
Na verdade, o I Livro de Enoch descreve como
200 anjos caíram, ou seja, abandonaram a esfera
celeste e habitaram neste mundo. E assim
continua o apócrifo Enochiano:

Eles, tal como os seus chefes, tomaram


as mulheres para si. Escolhiam quem
queriam.

Penetram-nas e desonraram-nas.
Ensinaram-lhes bruxaria, fórmulas
magicas e como cortar raízes e ervas

para usarem nos seus conjuros (….)

começaram [ os anjos caídos] a revelar


segredos mágicos ás suas mulheres

I Livro Enoch

Segundo o I Livro de Enoch, no inicio da


humanidade, ( após a expulsão de Adão e
Eva do paraíso), alguns anjos
estavam encarregues de vigiar o ser
humano na terra , chamando-se esses os
«vigilantes».

Entre eles, encontrava-se Satã, Azâzêl,


Samîazâz, Arâkîba, Râmêêl, Kôkabîêl,
Tâmîêl, Râmîêl, Dânêl, Êzêqêêl, Barâqîjâl,
Armârôs, Batârêl, Anânêl, Zaqîêl,
Samsâpêêl, Satarêl, Tûrêl, Jômjâêl
e Sariêl.

Os anjos vigilantes, desejaram as filhas


dos homens, as mulheres.

Em conjunto, decidiram abandonar o céu


para se unirem carnalmente ás mulheres.

Assim o fizeram, e 200 anjos


abandonaram o céu e uniram-se
carnalmente ás mulheres, escolhendo
dentre elas todas as que quiseram. Os
anjos penetraram-nas e amaram-nas e
com elas casaram.

Foi nesse momento que os anjos rebeldes


ensinaram ás suas mulheres os segredos
das artes da magia negra em troca do
sexo que com elas tinham, e assim nasceu
a magia negra.

Não só nasceu a magia negra, como da


união sexual entre os anjos caídos e as
mulheres, nasceram filhos: os neffilins.

Deus desaprovou tanto a fuga dos anjos,


como a união entre esses e as mulheres,
e gerou o dilúvio que tudo destruiu á face
da terra.

Ao faze-lo, lançou uma maldição:

I
as mulheres dos anjos seriam mortas,
bem como os seus filhos;
II
não só perderiam para sempre as suas
mulheres e filhos, como próprios anjos
caídos seriam para sempre espíritos sem
descanso nem paz aprisionados num dos
cantos do reino dos mortos;
III
os espíritos dos filhos que nasceram do
amor entre os anjos e as mulheres,
( entretanto mortos no dilúvio), passariam
a ser espíritos terrenais, espíritos
impuros, espíritos maus.
Assim sendo:

Segundo Enoch, é neste momento que


nascem os demónios, ou seja:

eles são tanto os 200 anjos caídos que


amaram as mulheres, como os seus filhos,
( ou os espíritos dos seus filhos),
condenados a vaguear eternamente na
terra.

Sobre demónios
leia : demonologia e dicionário de
demónios.

Rezam as crenças Enochianas, que os


anjos caídos e os seus filhos continuam
vagueando neste mundo, amando as
mulheres, desejando a carnalidade com
elas, e concedendo-lhes o seu poder e
sabedoria. A essas mulheres, chamam-se
bruxas, e aos homens que por causa
dessas mulheres possuem uma aliança
com esses espíritos chamam-se bruxos.

Os demónios facultam ás bruxas:

I
Conhecimento sobre o passado, o presente e o
futuro
II
Saber sobre as propriedades secretas tanto de
ervas como de pedras que servem de base ao
fabrico de pós ou essências místicas.

III
A alteração de certos eventos, ( tanto a nível de
fenómenos naturais, como na vida das
pessoas), através da sua acção ou influencia
sobrenatural sobre esses mesmos, a pedido da
bruxa e com a finalidade de causar a
concretização de certa finalidade.

Os espíritos terrenais, (ver: dicionário de


demónios), manifestam-se nas bruxas
através de incorporação, ( incorporação
sucede quando um espírito desencarnado
habita momentaneamente no corpo de um
humano, ao mesmo tempo que a alma
desse mesmo humano), que é permitida
através do processo de possessão
voluntária, sendo que essa é angariada
através da carnalidade.

Sobre tal tipo de processos místicos entre


bruxas e demónios, recomenda-se leitura
do Malleus Maleficarum e sobre
o Sabbath.

Ora, verifica-se assim que a mais


ancestral teologia hebraica revela que a
bruxaria foi oferecida ás mulheres em
troca do acto sexual com os anjos caídos,
e assim nasce a arte da bruxaria tal como
ela é conhecida.

Tanto as visões teológicas


medievais, como as revelações místicas e
apócrifas, são unânimes em encarar as
bruxas como «consortes» do Diabo,
muitas das vezes apelidando as bruxas de
«prostitutas do Diabo», ou «amantes do
Demonio», etc....

Mais que uma vez a bruxaria é nas


escrituras relacionada com a sexualidade
impura, com a relação e os pactos que se
estabelecem entre bruxas e demónios
através da carnalidade. Senão vejamos:

Celebram ritos onde (…) realizam mistérios ocultos, ou fazem


banquetes orgiásticos com rituais estranhos

Sabedoria 14,23

Como pode estar tudo bem, se continuam as prostituições de tua


mãe Jezebel e as suas inúmeras magias?

II Reis 9,22
quem recorrer aos necromantes e adivinhos para se prostituir com
eles (….)

Levítico 20,6

Filhos de feitiçaria (….) não sois vos que procurais a ardência do


sexo? (…) que tiravas partidos dos teus amantes, com os quais
gostavas de ter relações; e (….) multiplicavas as tuas prostituições

Isaías 57,3-5

Este tipo de sabedoria [ a bruxaria] não vem do alto, é sabedoria (…)


animal, demoníaca

Tg 3,15
As obras dos instintos (…) são bem conhecidas: fornicação, (….)
libertinagem, idolatria, feitiçaria

Gl 5,19-21
A bruxaria é tida como uma «prostituição com os
seres do oculto», sendo que se trata de uma
«prostituição aos demónios», um meio esotérico
por via da qual se obtêm poderes ou favores dos
«filhos das trevas» (Tl 5,5).

Pois devido á forma essencialmente sexual por via


da qual alegadamente as bruxas e bruxos
compactuariam com o Diabo para obter os seus
poderes, as perseguições da Santa Inquisição
Católica incidiram fundamentalmente numa
violenta perseguição ás mulheres, ( especialmente
as mais atraentes, pois essas eram consideradas
uma verdadeira tentação do demonio), e aos
homossexuais, sendo que tanto uns como outros
eram considerados potenciais parceiros sexuais do
Diabo, pois seriam alegadamente espiritualmente
mais passivos de serem mais fácil e fortemente
seduzidos pelo demónio através da grande
tentação dos prazeres carnais.

A sedução satânica era considerada uma sedução


realizada pelo Diabo ou pelos dos seus demónios,
numa tentativa desses se infiltrarem nos corpos
dos que se lhe oferecessem, assim possuindo-os. O
que essas pessoas ganhariam em troca de serem
possuidas atraves do sexo com os demónios,
seriam poderes sobrenaturais, poderes ocultos cuja
a fonte reside no poder satânico do próprio Diabo.

Satã é um anjo caído, e sendo anjo é um espírito.


Pois sendo um espírito, Satã não tem corpo nem
sexo. No entanto, Satã foi considerado ou
convencionado pela teologia religiosa como sendo
um ser de essência masculina.

Por isso mesmo, consideravam os manuais inquisitórios que o Diabo ou Satã:


I
procurava ter relações sexuais essencialmente com mulheres
bonitas e com maior apetite sexual, tal como Eva teve relações
com Lúcifer, ou outras mulheres tiveram relações com Satã e
Azazel, em troca das quais receberam sabedoria e poder. Tal
como aconteceu no passado histórico descrito na Bíblia e nos
escritos de Enoch, essas lindas, desejáveis e lascivas
mulheres eram o «alvo» preferido do demónio, ao passo que
as mais permeáveis á tentação da carne, sendo essas
as bruxas;
II
ou então que o diabo procurava também homens que
aceitassem servi-lo. E os homens poderia faze-lo submetendo-
se ao poder do Diabo. Por via dessa submissão, renunciavam a
Deus e oferendavam as suas belas mulheres o demónio, tal
como Adão aceitou mansamente que Eva fosse amante de
Lúcifer ,( dessa relação nasceu Caim), ou da mesma forma
como os descendentes da tribo de Caim aceitaram que Satã,
Azazel e os restantes 198 anjos caídos fossem amantes das
suas esposas em troca de grande poder, saber e prosperidade;
assim, acreditava-se que o homem que em troca de poder
sobrenatural, compactuasse e participasse como o demónio na
sua luxúria, tornar-se-ia seu servo e sacerdote, sendo esses
os bruxos.
Para mais informação histórica, consulte: Malleus Maleficarum

São Agostinho, o mais elevado dos filósofos e teólogos do catolicismo, escreveu


diversos tratados retratando a magia, a bruxaria e o fenómeno mágico. Sobre tais
noções, por favor consulte São Agostinho e a Magia.
Dizia-se que dessas relações carnais,( a
génese do pecado original que desgraçou
Adão e Eva, assim como gerou a causa do
dilúvio – ver Dicionário de
Demónios), nascia o pacto satânico que
facultava os poderes sobrenaturais que as
bruxas e bruxos possuíam, que eram na
verdade os poderes das trevas, ou o «dom
das trevas». Acreditava-se também que
eram nas missas negras e nos Sabbath,
que o pacto demoníaco era não só selado,
como ciclicamente celebrado e repetido
para agrado dos prazeres demoníacos.
( Ver Sabbath e Missas Negras )
Segundo tais versões mitológicas, uma
bruxa seria sempre o resultado de um
fenómeno de possessão consentida, ou
seja, um espírito de bruxaria possuía a
bruxa ou o bruxo, não contra a sua
vontade, mas sim através de um acto de
entrega voluntária por parte desses
Na verdade, havia mesmo quem
defendesse que essas bruxas e bruxos
não possuíam poderes «em si» e «por
si», mas antes eram consortes ou
amantes do Diabo e que por isso,
podiam invocar os favores de Satã ou
da sua corte de anjos caídos, para
realizarem as suas obras magicas neste
mundo.

As teses que professavam que a Bruxa


nascia de um Pacto com o Diabo
assinado em sangue ,( sangue da
própria bruxa), e celebrado através de
sexo, ( com o próprio corpo da bruxa
que assim se prostituía ao demónio),
alegavam igualmente que uma das
características identificativas das
bruxas, ( de acordo com os manuais
inquisitórios), é a «marca da bruxa».

Essa marca corporal confirmava que a


bruxa era na verdade uma bruxa. A
marca não pode ser um sinal de
nascença, mas sim algo adquirido no
momento em que o Diabo assume
poder sobre essa pessoa, ou que o
demónio escolheu essa pessoa para ser
seu servo, aliado e sacerdote.

A «marca do Diabo» é um sinal deixado


pelo demónio no corpo da bruxa como
forma de assinalar a obediência dessa
pessoa para com o Diabo.

Tradicionalmente, acreditava-se que a


«Marca do Diabo» era criada de
diversas formas:

ou pelas garras do Diabo ao passar pela


carne do seu servo, ou pela língua do
Diabo que tocando o individuo, lhe
deixa a marca demoníaca.

Professava-se por isso que a «marca»


podia-se manifestar em diversas
formas:

Uma verruga, uma cicatriz, um sinal, e


especialmente um pedaço de pele
totalmente insensível.

Nas teses ocultistas de magia negra, a


«marca da bruxa», ou o «sinal do
Diabo», possui o nome de: a «marca de
Caim».
Hoje em dia muitos ocultistas acreditam
que a «marca do diabo» não é na realidade
uma marca física que é impressa pelo
demónio no corpo da bruxa, ( tal como um
selo é marcado com ferro em brasa na
carne de um animal), mas antes trata-se
de uma marca espiritual que fica impressa
na alma da bruxa, ou seja: o seu «nome
espiritual», ou o seu «nome demoníaco»,
por oposição ao seu nome de baptismo
cristão .

Alegam essas teses ocultistas, que quando


um pacto é realizado, o demónio que
apadrinhou uma bruxa concede-lhe um
«nome espiritual», que é um «sinal» que
ficará marcado para sempre no espírito de
quem vendeu a alma ao Diabo.

È com esse nome que a bruxa passará a


viver, a trabalhar nas artes da bruxaria, e
mesmo será recebida no mundo dos
espíritos depois da sua morte neste
mundo.

Por esse motivo, todos os grandes bruxos adoptaram nomes esotéricos diferentes
dos seus nomes de baptismo cristão:
Papus, cujo o nome de baptismo era Gerard Encausse;
Eliphas Levi, cujo o nome de baptismo era Alphonse
Constant;
Aleister Crowley, cujo o nome de baptismo era Edward
Alexander
etc

Se os «nomes de baptismo» cristão identificam uma alma


perante Deus, o «nome espiritual» que provem de um
Pacto é o «sinal» que identifica um bruxo diante do
demónio.
Sendo a bruxa o resultado de um Pacto por via do qual lhe
é concedida uma nova e eterna vida ao serviço do Diabo,
então no momento do Pacto a bruxa é «baptizada» com o
sinal, ( «nome»), que para sempre a identificará perante o
Demónio.

§§§§

Outras crenças porem, apontavam


para a natureza demoníaca da
bruxa, defendendo que a bruxa já
nascia bruxa tal como uma cabra já
nasce cabra, ou seja, a bruxa já
nascia com um com um espírito de
bruxaria dentro de si, pois tinha sido
fruto de uma união sexual impura
entre um humano e o demónio.

Segundo essas teses defendidas em


alguns manuais inquisitórios, a
bruxa era um ser condenado, pois a
alma humana da bruxa, ao conviver
intimamente ,(desde a nascença),
com o espírito demoníaco que habita
no corpo dela, era uma alma impura,
uma alma contaminada pelo espírito
de feitiçaria, uma alma contagiada
pelo espírito das trevas que habita
no corpo da bruxa, uma alma
condenada a não ingressar no céu e
a permanecer eternamente
aprisionada nesta terra.
Dizia-se por isso que alma da bruxa
nunca descansaria em paz após a
morte, vagueando neste mundo,
procurando prazeres carnais,
procurando instigar a actos de
bruxaria, apadrinhando outros
bruxos, atacando vitimas inocentes,
etc.
Prova dessa mesma noção, encontramos no
antigo Livro de São Cipriano, (Cap. V –
Poderes ocultos – Secção 11, p. 183), onde o
santo depois de ter renegado a bruxaria e se
ter convertido á fé em Deus, ainda foi
atormentado por fantasmas que eram os
espiritos de bruxas mortas, vagueando sem
descanso por este mundo.
Por isso mesmo a bruxa era queimada, pois
julgava-se que pelo fogo era possível expulsar
o espírito demoníaco daquele corpo, ao
mesmo tempo que enviando a alma
condenada da bruxa aos infernos de forma a
que ela não pudesse regressar a este mundo
para atormentar os fieis de Deus. Outra forma
de evitar que o espírito da bruxa regressasse
a esta mundo e vagueasse pela terra
atacando vitimas inocentes, era amarrar o
corpo da bruxa a uma pesada pedra e atirar a
bruxa a um rio, ou a um poço, ou a um lago,
acreditando-se que assim a alma da bruxa
permaneceria enclausurada no corpo, não
podendo abandona-lo para regressar a esta
mundo e «vampirizar» os filhos de Deus.

Tais versões teológicas existentes na


idade media, defendiam por isso um
certo tipo de praticas medievais de
combate á bruxa, ( para mais
informações consultar: Malleus
Maleficarum), um certo tipo de
forma de eliminação do espírito
demoníaco da bruxa, da mesma
forma que se defendia que um
vampiro apenas poderia ser morto
trespassando o seu coração com
uma estaca e cortando a sua cabeça,
ou que um lobisomem apenas
poderia ser eliminado através do uso
de prata e da sua degolação, ou que
um demónio apenas poderia ser
expulso deste mundo através do
ritual de exorcismo e água benta, ou
que o Diabo apenas respeitava o
poder da cruz de Cristo.

Bruxas, vampiros, lobisomens,


demónios e o próprio diabo, eram
rotuladas criaturas da noite, todas
elas vistas por uns como seres
condenados e a eliminar , e por
outros como forma de produzir
algum tipo de resultado na sua
vida.
Seja como for que fosse encarada a
origem da bruxa, acreditava-se que
ao encomendar um trabalho a uma
bruxa, estava-se encomendando o
trabalho ao demónio que habitava
na bruxa, e em ultima instancia, ao
próprio diabo, pois a bruxa era um
representante do diabo na terra, tal
como os padres eram representantes
de Deus na terra.

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